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Walter Menezes

Não podemos desconsiderar nunca, que nossa evolução pessoal depende de estarmos sempre antenados nas experiências que assistimos ou vivenciamos.
Claro que cada um de nós temos nossas próprias habilidades, utilizamos de recursos diferentes para trilhar nossos caminhos, mas quase tudo que geralmente executamos, nos baseamos em alguém ou algo que já tenha acontecido antes.
Não é exagero dizer que a gente não inventa, na verdade, aperfeiçoa ou modifica.
E é exatamente se baseando nesta tese, que gostaria de externar aqui para os leitores, uma experiência vivida em Petróplolis - RJ, junto a minha esposa, e que trouxe comigo em meus pensamentos, de como implantar esta experiência em nosso local.
Transitando nas ruas de Petrópolis, entrei de forma equivocada em uma bifurcação, me direcionando para a contramão.
Quando me dei conta, parei, mas fiquei meio sem condições de me movimentar, já que não poderia seguir em frente, e atrás já havia formado uma fila de veículos, uma vez que a rua é bastante movimentada.
Assim começa a história ou experiência;
Ao tomarem conhecimento do fato, vieram 2 Agentes de Trânsitos em motocicletas para fazerem a abordagem.
A primeira pergunta feita; “vocês não são daqui, correto?”
Foi quando respondi que não era, e que entrei de forma equivocada na bifurcação, e fiquei ilhado e sem condições de agir.
Veio a segunda pergunta. “Vocês estão querendo chegar onde?”
Estamos indo em direção a Pousada Orquideas da Serra, respondi.
“Não me lembro desta Pousada", disse educadamente o Sargento Aquino. “Você tem o endereço?”
Então passei o endereço pra ele.
De posse do endereço, o Sargento Aquino me informou que iria controlar o trânsito para que eu pudesse executar a manobra de ré, e que ele e seu companheiro iriam nos escoltar até o endereço da pousada.
E foi exatamente o que aconteceu. Nos escoltaram até a pousada, de forma a garantir a nossa segurança e das outras pessoas.
Fiquei tão maravilhado e agradecido com as atitudes dos agentes de trânsito, Sargento Aquino e Sargento Machado que não pestanejei em abordá-los sobre a ação benevolente deles, quando o comum, é sermos abordados, chamados a atenção e infalivelmente, multados!
Foi quando nos passaram a informação do forte trabalho do poder público, em especial da Secretaria de Turismo local, para a conscientização da população de Petrópolis, em cuidar e proteger os turistas em suas dificuldades, diante da importância destes para a movimentação econômica da cidade.
Agradecemos mais uma vez aos Sargentos pela magnificência, e pedimos permissão para externar este relato, no que fomos prontamente autorizados.
Como sou servidor público, não me contive, e resolvi visitar a Secretaria de Turismo de Petrópolis, para apurar um pouco mais de como este trabalho de conscientização foi elaborado, e como é conduzido.
Mais uma vez muito bem recepcionado pela liderança da Secretaria de Turismo.
Eis o sucinto relato...
“Claro que o primeiro passo foi levar a ideia ao chefe do executivo, para que ele permitisse ao setor ter autonomia para agir”.
“Com esta autonomia, passamos a buscar nos principais atores que militam e vivem do turismo, parceria presencial e financeira para levar a todos que direta ou indiretamente estão envolvidos no processo, e passamos a executar pequenos cursos gratuitos de conscientização da importância do turismo na vida de cada um, e da importância em fazer com que os turistas se sintam seguros, informados, protegidos e felizes em vir a Petrópolis, e com isto contribuírem financeiramente nas vidas de cada um”.
E com estes depoimentos, e com esta experiência vivida, voltamos pra casa com uma visão completamente positiva em relação a Petrópolis, mas com um sentimento de que se quisermos, podemos copiar sim, e utilizarmos os recursos para sermos melhores nas vidas das pessoas.


Vivendo e aprendendo!

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Em Outubro estaremos novamente frente à frente diante das urnas para mais uma vez decidirmos o destino do País.

Será um dos pleitos eleitorais mais difíceis e desafiadores de todos os tempos.

Sem a sinalização de uma terceira via, proporcionado pela Imunização Cognitiva coletiva, assistiremos prevalecer o Lulismo ou o Bolsonarismo.

Dotados da incapacidade ou vontade de pensar, o destino do País será decidido por SIMPATIZANTES e/ou SEGUIDORES que, mesmo diante do esvaziamento de propostas de ambos, aprovarão um deles.

Bolsonaro e Lula são dois personagens distintos, diferentes entre si, mas ambos se completam como o que temos de mais abominável enquanto gestores públicos.

Estamos vivendo uma herança já deixada pelos dois, das mais onerosas e maléficas que possam existir. Mas a dimensão desta herança será infinitamente maior, mais desastrosa e monstruosamente mais nociva para a população brasileira, tendo um dos dois eleito presidente.

Essa herança já nos colocou hoje, diante de um APAGÃO. Apagão social. Apagão cultural. Apagão profissional. Apagão intelectual, etc.

As cotas, os benefícios, o paternalismo, junto a qualquer outro tipo de programa social que pudesse levar o cidadão para a “zona de conforto” foi imensamente explorado pelos dois.

Com isso há claramente uma estagnação no desenvolvimento das pessoas, e um aumento imensurável da dependência.

As pessoas perderam a capacidade de pensar. Já não conseguem enxergar além do próprio dia e nem a uma distância além do próprio nariz. Sem contar que dignidade tornou-se algo descartável.

Com isto o fortalecimento da minoria será evidente. A escravização será ainda mais notória.

E por não termos nos preparados para as oportunidades, exatamente por estarmos na “zona de conforto” para onde fomos levados e que nos fez desaprender a sonhar (e terei de me incluir neste contexto, já que prevalece a maioria), assistiremos o aumento da marginalidade, da criminalidade, do analfabetismo, do desencontro familiar entre outros.

Essa desconexão com o direito de sonhar fará com que muito mais famílias seja ainda mais desestruturadas, e influenciadores digitais serão cada vez mais potentes, ocupando os espaços dos gestores dos lares e dos educadores.

Sem a pretensão de ser profeta, mas me baseando no que já vivenciamos até aqui, vejo com muita preocupação o pós-eleição.

Quem tiver o mínimo de discernimento, que se prepare, não se descapitalize e se resguarde, pois caminharemos para uma recessão sem dimensão, temperada de uma insatisfação popular difícil de ser controlada.

Assim como já estamos assistindo hoje, cidadãos favoráveis e contrários irão se confrontar radicalmente, bem parecido com as atitudes advindas de torcidas organizadas.

E o que nos restará, é nos acolhermos ou encolhermos em nossos lares, para evitar nos tornarmos vítimas.

 

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Capacitação tem sido a palavra da vez no mercado de trabalho atual. São vários os fatores que leva a este caminho.

Os grandes desafios hora vivido pelo país, a crise financeira que assola grande parte do mundo são alguns motivadores que sugerem um maior preparo.

Mas para que esta fase seja perene, tem-se que capacitar e até mudar alguns conceitos, inclusive e extremamente necessário e fundamental, na educação, já que a conclusão do ensino médio é apenas o primeiro passo.

Ribeirão das Neves vem sinalizando preocupação através de sua administração, em se preparar para ser competitivo no mercado, no que tange a atração de novos investidores, fator fundamental para o desenvolvimento econômico e para geração de novos postos de trabalho. Portanto, seus munícipes devem caminhar juntos, e se prepararem para as oportunidades. 

Há pouco tempo atrás, os jovens entravam ainda novos nas companhias como office boys, criavam vínculos e fazia carreira. 

Já essa geração Y, nascida após 1990, acha que tem mais conhecimento do que quem tem mais tempo em exercício. Não estão mais preocupados em fazer carreira, estão mais de olho no salário e satisfação pessoal, e muda de emprego com facilidade.

Enquanto organização, estas apostam e querem investir nas pessoas. Mais do que saberem prestar serviços, as empresas querem colaboradores que queiram investir na carreira, e que possam agregar valor e elevar o nome da empresa quanto mais cedo melhor.

É importante salientar, que não é produtivo para o jovem pular de emprego em emprego. E que em cada lugar por onde passar, tem que deixar as portas abertas.

Capacitar não é simplesmente participar de cursos. É assimilar competências com tarefas a serem executadas. 

Por isso, ao escolher um curso de capacitação, tem que atentar para qual seguimento servirá esta capacitação, e se ela está de acordo com sua competência, e onde ela poderá ser aplicada. Ao escolher entre os cursos disponíveis, é preciso também estudar o mercado local e regional, e as oportunidades oferecidas, para não correr o risco de apenas acumular mais um certificado.

Enfim; ao entrar no mercado de trabalho, procure conhecer bem a empresa que o acolher, tente entender sua missão na organização, e procure dar o melhor de si, pois embora as empresas estejam mais exigentes quando se trata de qualificação (conhecimento) elas não dispensam como também se esforçam para reter talentos, que comprovadamente é mais produtivo do que a rotatividade de colaboradores.

Voltando ao inicio do texto, é preciso mudar alguns conceitos, adaptar-se às particularidades do momento, e ter cuidado com o comportamento. 

O mercado está lotado de oportunidades. Esteja preparado para elas.

Com perseverança e paciência, você alcançará seus objetivos.

Boa sorte a todos!

 

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A Prefeitura de Ribeirão das Neves criou recentemente, um novo espação reservado ao atendimento aos empresários com a denominação Centro de Desenvolvimento Econômico.

Nota-se em quase todas as regiões do Brasil que a maioria das prefeituras, o setor privado e a sociedade civil estão à procura de melhores formas de alcançar o desenvolvimento econômico local, pedra fundamental para o desenvolvimento sustentável e das pessoas.

Isso se deve muito ao fato que os governos locais estão lidando com reformas democráticas cada vez mais frequentes e maior descentralização, levando para a governança local a maiores responsabilidades, ao mesmo tempo em que transformações em grande escala acontecem na economia global, resultantes de vários fatores, tipo a liberalização do comércio, privatização e avanços nas telecomunicações. O significado dessas mudanças é que os cidadãos e os governos locais agora lidam com desafios formidáveis, onde surgem mais oportunidades, mas também maiores responsabilidades para trabalharem juntos com o objetivo de abordar a saúde econômica dos municípios e o sustento de seus cidadãos locais, onde muitos dos quais podem estar sub ou desempregados e vivendo na pobreza.

O propósito do Centro de Desenvolvimento Econômico, que já tem em sua estrutura a Sala do Empreendedor, em relação ao Desenvolvimento Econômico Local (DEL) é responder a essa demanda e ajudar o executivo e seus parceiros nos setores privado, público e comunitário a lidar com essas questões. Alcançar um crescimento econômico e manter-se competitivo já é por si só, um desafio sério. Garantir que os benefícios do crescimento se propaguem amplamente a fim de que o desenvolvimento seja inclusivo e que produza impacto na qualidade de vida de todos os cidadãos representa um desafio ainda maior.

A questão, portanto, e agora falo por mim, é não só como tornar o crescimento econômico uma realidade em nosso local e comunidades, mas como garantir que o crescimento beneficie os marginalizados e os pobres. Isso requer que o Desenvolvimento Econômico Local (DEL) seja estabelecido com firmeza em uma estrutura mais ampla de desenvolvimento local sustentável. Por sua vez, isso demanda uma abordagem estratégica do DEL, que implica uma consideração cuidadosa das diversas relações custo beneficio, além de implicar escolhas difíceis. Também requer o aproveitamento e a mobilização de capitais locais humano, social e financeiro em direção à visão, objetivos e metas comuns que a comunidade aspira alcançar.

Isso é possível somente quando os vários interessados e atores unem forças para fazer uma diferença na qualidade de vida de suas cidades e assentamentos. Este engajamento sobre Desenvolvimento Econômico Local deverá ser desenvolvida e construída em torno desses princípios.

Enquanto há muitas ferramentas e melhores práticas no campo do desenvolvimento econômico local, estabelecê-los em uma estrutura institucional local de governo e de agenda de desenvolvimento permanece como desafio principal.

Estas séries de ações avançará consideravelmente para diminuir esse descompasso, e aumentar o papel das autoridades locais, oficiais eleitos e seus agentes, guiar e estimular o desenvolvimento econômico local para benefício de seus cidadãos.

O processo de desenvolvimento passa por muito treinamento e repousa sobre a filosofia básica acima exposta de compartilhamento de conhecimento. Tem de haver uma ampla variedade de profissionais do desenvolvimento econômico local oferecendo suas ideias e experiências para tornar este documento final rico em conteúdo, robusto em métodos e amplamente aplicável.

A sabedoria e pragmatismo devem permear os documentos desta série.

Os participantes desta demanda deverão apontar com precisão questões-chave no DEL. A começar pela indicação dos líderes, há de se atentar para o ambientes facilitadores; crianças, juventude e gênero; qualidade de emprego; sociedade e meio ambiente; governança e democracia; cultura; capacidade intelectual; redução da pobreza e globalização, para citar apenas algumas. Não há como pensar o Desenvolvimento, sem a inclusão destes tópicos.

Os participantes dessa Mesa Redonda, tem de ter a compreensão que para que o DEL seja bem sucedido, os líderes locais e os profissionais do desenvolvimento econômico precisam ter acesso a uma variedade de ferramentas, ideias e experiências que lhes permitam abordar estrategicamente suas questões mais complexas em nível local. Desafios locais requerem soluções locais.

Acreditamos que o planejamento estratégico para o DEL seja uma ferramenta pragmática e poderosa que ajude significativamente a resolver questões locais. Esta ferramenta oferece, no mínimo, uma maneira de aperfeiçoar a interação necessária entre os variados setores da gestão, empresas, trabalho e os pobres através do engajamento no planejamento estratégico para o DEL.

Se bem feito, o planejamento oferece uma maneira de esclarecer as vantagens competitivas, identificar as oportunidades cooperativas, elaborar opções inovadoras, e gerar as estratégias mais adequadas para as prioridades locais.

O sucesso primordial e a realização desses resultados, no entanto, dependem da criatividade dos estabelecimentos locais e dos atores autoridades, instituições de treinamento, operadores do setor informal, empresas e organizações da sociedade civil para adaptação das ferramentas às realidades locais, e do uso desta série de experiências acumuladas como documento vivo, enriquecendo as informações para novas compreensões, conhecimento e experiências para nossos sucessores.

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Novamente vêm à tona noticiários referentes às tragédias causadas pelas represas minerárias da Vale, que já fez aniversário sem resolução.

Mais uma vez fica evidenciado o quanto a especulação financeira está para estes empreendedores, muito acima do valor e da importância das vidas das pessoas.

A Vale tem ido estrategicamente através do seu competente corpo jurídico, negociar diretamente com as famílias atingidas, uma forma de indenizá-las. Obviamente aproveitando do despreparo destas em calcular perda e danos, do desamparo dos órgãos competentes em defendê-los, da dificuldade de se reinserirem no mercado de trabalho, e da grande dependência financeira.

Diante do fato descrito, várias famílias, já debilitadas do seu quadro psicológico vêm aceitando estas ofertas. Uma tremenda covardia.

E o que dizem os órgãos fiscalizadores?...

É importante ressaltar que estas famílias tiveram suas vidas totalmente modificadas, reviradas, mas não foi por escolha. Aconteceu uma tragédia construída pela Vale, e permitida pela omissão dos órgãos fiscalizadores e pelo desrespeito para com as pessoas. 

A Vale é a principal responsável por todo o ocorrido. Mas não podemos esquecer que, juntos, há vários outros responsáveis.

Ministério Público, Secretaria do Meio Ambiente, Defesa Civil, Setor de Posturas, entre outros. São órgãos fiscalizadores, (MUITO BEM REMUNERADOS), que não cumpriram a função principal, que é o da FISCALIZAÇÃO PREVENTIVA. E isto parece passar despercebido, já que pouco se fala.

É muito fácil depois da tragédia, promotores, fiscais, aparecerem diante das câmeras para estabelecerem altos valores de multas, e fazerem seus comerciais, quando deveriam na verdade estar sempre atentos para fazerem o que são pagos para fazer, que é a inspeção preventiva, e exigir que fossem tomadas as medidas necessárias como forma de evitar o ocorrido.

Mas parece que estes órgãos são ESTIMULADOS a "não enxergar, não ouvir, não falar". Não tem outra explicação.
Enquanto isso, vamos continuando na mesma toada, já que aqueles que deveriam fiscalizar, beijam na boca daqueles que deveriam ser fiscalizados.

E as vítimas que se danem.

 

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Mais uma vez utilizando este espaço para falar de um tema que entendo ser o de maior prioridade para o nosso município, que é a geração de trabalho, emprego e renda. 

Como dito em outras oportunidades, para que isto seja possível, será preciso focar incansavelmente no desenvolvimento econômico e das pessoas. "Para desenvolver um local é preciso, antes, desenvolver as pessoas".

Nota-se em quase todas as regiões do Brasil que as prefeituras, o setor privado e a sociedade civil estão à procura de melhores formas de alcançar o desenvolvimento econômico local, pedra fundamental para o desenvolvimento sustentável.

Isso se deve ao fato que os governos locais lidam com uma maior descentralização das decisões públicas, ao mesmo tempo em que transformações em grande escala acontecem na economia global, resultantes de uma liberalização do comércio, privatizações e melhores telecomunicações. O significado dessas mudanças é que os cidadãos e os governos locais agora lidam com desafios formidáveis, mais oportunidades, e maiores responsabilidades para trabalharem juntos com o objetivo de abordar a saúde econômica dos municípios e o sustento de seus cidadãos locais, onde muitos dos quais podem estar desempregados ou em subempregos e vivendo na pobreza.

O propósito da Sala do Empreendedor, em relação ao Desenvolvimento Econômico Local (DEL) é responder a essa demanda e ajudar o executivo e seus parceiros nos setores privado, público e comunitário a lidar com essas questões. Alcançar um crescimento econômico e manter-se competitivo já é, por si só, um desafio sério. Garantir que os benefícios do crescimento se propaguem amplamente a fim de que o desenvolvimento seja inclusivo e que produza impacto na qualidade de vida de todos os cidadãos representa um desafio ainda maior. A questão, portanto, é não só como tornar o crescimento econômico uma realidade em nosso local e comunidades, mas como garantir que o crescimento beneficie os marginalizados e os pobres. Isso requer que o DEL seja estabelecido com firmeza em uma estrutura mais ampla de desenvolvimento local sustentável. Por sua vez, isso demanda uma abordagem estratégica do DEL, que implica uma consideração cuidadosa das diversas relações custo beneficio, além de implicar escolhas difíceis. Também requer o aproveitamento e a mobilização de capitais locais humano, social e financeiro em direção a visão, objetivos e metas comuns que a comunidade aspira alcançar. Isso é possível somente quando os vários interessados e atores unem forças para fazer uma diferença na qualidade de vida de suas cidades e assentamentos. Esta abordagem sobre Desenvolvimento Econômico Local deverá ser construída em torno desses princípios. Enquanto há muitas ferramentas e melhores práticas no campo do desenvolvimento econômico local, estabelecê-los em uma estrutura institucional local de governo e de agenda de desenvolvimento permanece como desafio principal.

Será preciso avançar consideravelmente para diminuir esse descompasso e aumentar o papel das autoridades locais, oficiais eleitos e seus agentes, guiar e estimular o desenvolvimento econômico local para benefício de seus cidadãos.

O processo de desenvolvimento repousa sobre a filosofia básica acima exposta de compartilhamento de conhecimento. Teremos de agrupar uma ampla variedade de profissionais do desenvolvimento econômico local que possam oferecer suas ideias e experiências para tornar o planejamento final rico em conteúdo, robusto em métodos e amplamente aplicável.

Finalizando, apontamos questões-chave no DEL, tais como a liderança, ambientes facilitadores, crianças e juventude, gênero e orientação sexual, qualidade de emprego, sociedade e meio ambiente, governança e democracia, cultura, capacidade, redução da pobreza e globalização, para citar apenas algumas. Sem conhecer estas realidades, certamente, seremos menos assertivos.

Para que o DEL seja bem sucedido, os líderes locais e os profissionais do desenvolvimento econômico precisam ter acesso a uma variedade de ferramentas, ideias e experiências que lhes permitam abordar estrategicamente suas questões mais complexas em nível local. Desafios locais requerem soluções locais.

Acreditamos que o planejamento estratégico para o DEL seja uma ferramenta pragmática e poderosa que ajuda significativamente a resolver questões locais. Essa ferramenta oferece, no mínimo, uma maneira de aperfeiçoar a interação necessária entre os variados setores do governo, empresas, trabalho e os pobres através do engajamento no planejamento estratégico para o DEL.

Se bem feito, oferece uma maneira de esclarecer as vantagens competitivas, identificar as oportunidades cooperativas, elaborar opções inovadoras, e gerar as estratégias mais adequadas para as prioridades locais.

O sucesso primordial e a realização desses resultados, no entanto, dependem da criatividade dos estabelecimentos e autoridades locais, instituições de treinamento, operadores do setor informal, empresas e organizações da sociedade civil para adaptação das ferramentas às realidades locais, e do uso desta série de experiências acumuladas como documento vivo, enriquecendo as informações para novas compreensões, conhecimento e experiências de nossos sucessores.

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Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do RibeiraoDasNeves.net.

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