O governo de Minas publicou, no Diário Oficial do Estado, o reajuste do Transporte Coletivo Metropolitano da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O aumento será de 8,93% e entrará em vigor a partir do dia 9 de janeiro. A passagem dos ônibus com mais linhas, que atendem Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Contagem, Ibirité, entre outras cidades.
O aumento será aplicado a todas as 636 linhas em operação no sistema. Segundo a Seinfra, a atualização ocorre anualmente, conforme previsto nos contratos de concessão do sistema.
A resolução também estabelece que o troco máximo permitido aos passageiros será de até R$ 50 durante a vigência da norma.
“Ficam atualizados os preços das passagens para o Transporte Coletivo Metropolitano de Passageiros por Ônibus da Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH, em 8,93% (oito vírgula noventa e três por cento) e nos termos constantes do Anexo Único desta Resolução”, informa resolução assinada pelo secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Bruno Barros de Souza.
No segundo semestre deste ano, o Sesc em Minas, integrado ao Sistema Fecomércio MG, realizou uma iniciativa inédita no estado voltada ao fortalecimento da alimentação de crianças em situação de vulnerabilidade. A instituição beneficiada foi o Centro Cantinho Amigo, cadastrada no Programa Sesc Mesa Brasil, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O Projeto, idealizado pelo Departamento Nacional do Sesc e executado pelo Sesc em Minas em parceria com a The Global Foodbank Network (GFN), beneficiou diretamente 41 crianças com idades entre 2 e 4 anos, atendidas pelo Cantinho Amigo. Durante esse período, foi garantida a oferta diária de café da manhã reforçado, composto por alimentos variados, fontes de proteínas, vitaminas, minerais e fibras.
Paralelamente, as famílias das crianças atendidas passaram a receber mensalmente uma cesta básica, ampliando o acesso à alimentação de qualidade também em casa.
Ações desenvolvidas
Além do apoio alimentar, a iniciativa contemplou um conjunto de ações integradas:
Ações educativas voltadas às crianças, às professoras e às famílias, com foco na formação e na manutenção de hábitos alimentares saudáveis;
Acompanhamento antropométrico da turma, com avaliação de risco de sobrepeso e eutrofia (peso e altura adequados para a idade), permitindo mensurar a evolução ao longo do semestre e direcionar as ações promovidas pelo Sesc Mesa Brasil na instituição;
Aquisição de utensílios de cozinha para o Centro Cantinho Amigo, incentivando preparações mais diversas e com menor uso de alimentos ultraprocessados, além da realização de ações educativas, como oficinas culinárias voltadas para crianças e pessoas adultas;
Entrega de jogos lúdicos e materiais pedagógicos, voltados ao estímulo cognitivo na primeira infância, fase fundamental do desenvolvimento infantil.
O encerramento das atividades foi realizado na própria instituição social, com a presença das crianças atendidas e familiares.
“Foi uma alegria muito grande realizar este projeto. Durante os últimos meses, oferecemos uma alimentação mais completa e nutritiva para as crianças e pudemos perceber a evolução dessa mudança de hábitos na saúde delas. Além disso, esperamos que os conhecimentos adquiridos por meio das ações educativas e os novos utensílios possibilitem à creche Cantinho Amigo dar sequência a esse trabalho, oferecendo refeições mais saudáveis para as crianças”, destacou a Diretora de Programas Sociais do Sesc em Minas, Jacqueline Corrêa Lustosa.
Ao longo do ano de 2025, a Biblioteca Semifusa consolidou-se como um espaço estratégico para o debate sobre igualdade e justiça social em Ribeirão das Neves. Sob a coordenação da professora e escritora Andréia Antônia, o projeto "Estudos Antirracistas" promoveu uma série de encontros que uniram literatura, arte e diálogo intergeracional para enfrentar um dos maiores desafios da sociedade brasileira: o reconhecimento e o combate ao racismo estrutural.
A iniciativa focou na construção coletiva do conhecimento através de metodologias dinâmicas, com atividades realizadas individualmente e em grupos. O público, composto majoritariamente por estudantes da rede regular de ensino — abrangendo desde crianças e adolescentes até adultos —, encontrou nos encontros um ambiente seguro para a reflexão crítica.
Literatura como base e o nascimento de um Mangá:
Um dos grandes destaques do ciclo de 2025 foi a introdução de obras fundamentais para a formação de uma consciência antirracista. Foram introduzidas leituras coletivas de obras de autores como Laurentino Gomes (Escravidão), Frantz Fanon (Pele Negra, Máscaras Brancas) e bell hooks (Tudo Sobre o Amor). As discussões e análises dessas leituras estão em andamento e serão concluídas no próximo ano.
Como resultado prático do projeto de estudos antirracistas, surge um fruto literário inédito - um mangá em fase de criação. A obra está sendo desenvolvida por um dos participantes do projeto, a partir da sugestão e sob a orientação da professora Andreia Antônia. Em linguagem visual e narrativa, o mangá traduz parte dos debates desenvolvidos ao longo dos encontros, constituindo-se como uma ferramenta de comunicação potente para sensibilizar outros jovens e educadores sobre o racismo estrutural e estimular atitudes que visam ao seu enfrentamento, promovendo uma postura antirracista em sociedade.
Compromisso renovado para 2026 - o encerramento das atividades de 2025 não marcou um fim, mas sim um novo ponto de partida. Diante da relevância da pauta e do engajamento dos alunos, já foram firmados compromissos para a continuidade da iniciativa em 2026.
Para a professora Andréia Antônia e os organizadores da Biblioteca Semifusa, a manutenção do projeto é essencial para fortalecer práticas educativas que promovam a equidade e a formação de cidadãos mais críticos e preparados para atuar na desconstrução de preconceitos no cotidiano da cidade.
O estado de Minas Gerais encerrará o ano de 2025 com uma dívida pública superior a R$ 201 bilhões. O saldo devedor – composto por valores devidos à União e a instituições financeiras – é 75,3% superior ao registrado em janeiro de 2019, quando o governador Romeu Zema (Novo) assumiu o primeiro mandato como chefe do Executivo estadual. Naquele ano, o débito era de R$ 114,7 bilhões.
O mais recente boletim da dívida de Minas, divulgado pela Secretaria de Estado de Fazenda com dados de novembro de 2025, aponta que 88,2% do débito (R$ 177,4 bilhões) é formado pelo montante que o estado deve à União. Outros R$ 16,39 bilhões dizem respeito a contratos com outras instituições financeiras, enquanto cerca de R$ 7,21 bilhões são descritos como ‘outras dívidas’.
Se considerados apenas os últimos 12 meses, a dívida pública estadual registrou alta de 6,74%. O montante passou de R$ 188,4 bilhões em novembro de 2024 para R$ 201,1 bilhões no mesmo período deste ano. Os números revelam que o estoque da dívida cresceu R$ 12,7 bilhões no último ano, apesar de o governo ter desembolsado R$ 5,05 bilhões em 2025 para amortizar o débito com a União. Procurado, o governo de Minas não havia se manifestado até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto.
A dívida pública de Minas se tornou um dos assuntos mais espinhosos da gestão Zema. O atual governo chegou a passar um longo período sem pagar os serviços da dívida com a União graças a liminares concedidas pelo Supremo Tribunal Federal durante o governo Fernando Pimentel (PT), entre 2018 e 2019, e prorrogadas no decorrer da atual administração. O cenário foi combustível para elevar o tom de críticas da oposição, que acusou o atual governo de ser o responsável por fazer o saldo da dívida explodir nos últimos anos. O estado só voltou a pagar as parcelas em outubro de 2024, ainda sob as condições do Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
Moradores de um condomínio residencial em Ribeirão das Neves vivem dias de apreensão devido à presença massiva de capivaras nas áreas comuns das moradias. O que inicialmente era visto como um contacto esporádico e harmonioso com a fauna local transformou-se numa "invasão" que levanta sérios questionamentos sobre segurança, higiene e, principalmente, saúde pública.
A maior preocupação relatada pelos residentes é o risco iminente de transmissão da febre maculosa. As capivaras são as principais hospedeiras do carrapato-estrela, vetor da doença. Como os animais circulam livremente por jardins e áreas de lazer onde crianças costumam brincar, o medo de picadas e infecções tornou-se constante. De acordo com a reportagem do Balanço Geral MG, a proximidade com os animais já não é mais vista como um privilégio da natureza, mas como um perigo sanitário.
Além das questões de saúde, o comportamento dos animais tem gerado incidentes. Embora sejam geralmente pacíficos, há registos de comportamentos agressivos quando os grupos possuem filhotes ou quando se sentem acuados por animais domésticos, como cães de estimação.
A segurança rodoviária também é um ponto crítico: a travessia frequente das capivaras pelas vias internas do condomínio e estradas de acesso tem aumentado drasticamente o risco de atropelamentos e colisões, colocando em perigo tanto os condutores quanto a fauna. No aspecto patrimonial, o prejuízo é visível na destruição de projetos de paisagismo e no acúmulo de dejectos em áreas de circulação.
Enquanto os moradores solicitam medidas de manejo urgentes — como o cercamento eficaz das reservas ou a realocação dos grupos —, órgãos ambientais pregam a cautela. As autoridades recomendam a coexistência e o monitoramento, ressaltando que qualquer intervenção direta exige licenças rigorosas e estudos de impacto ambiental. A orientação oficial permanece a mesma: não alimentar e manter distância segura dos animais.
A Prefeitura de Ribeirão das Neves informou que os moradores devem acionar Instituto Estadual de Florestas que é o órgão responsável pelo manejo e controle populacional das capivaras. A Prefeitura disse também que não há registro de casos de febre maculosa no município.
A manhã do último domingo (28) foi marcada por uma tragédia que interrompeu o sonho de uma família de Ribeirão das Neves. Quatro pessoas, incluindo duas crianças/adolescentes, morreram após uma colisão frontal violenta no km 502 da rodovia BR-135, em Buenópolis, no Norte de Minas Gerais. As vítimas eram moradoras do bairro Kátia e seguiam em viagem quando o acidente aconteceu.
Segundo o relatório da Eco135, concessionária que administra a via, a colisão ocorreu por volta das primeiras horas da manhã. Por razões que ainda estão a ser investigadas pela perícia técnica, um dos veículos invadiu a pista contrária, resultando num choque frontal.
Equipes de resgate do Corpo de Bombeiros e da própria concessionária foram deslocadas imediatamente para o local. No entanto, o cenário encontrado era de destruição total de um dos carros.
Um dos momentos mais angustiantes do atendimento foi a tentativa de salvar Maria Fernanda Souza Ribeiro, de apenas 13 anos. Ao contrário dos outros três familiares, que faleceram no instante do impacto, a jovem foi resgatada pelas equipas de emergência com sinais vitais.
Os bombeiros realizaram manobras de reanimação cardiopulmonar de forma ininterrupta durante 35 minutos. Apesar do esforço exaustivo dos profissionais e do uso de equipamentos de suporte avançado, a gravidade dos ferimentos internos impediu a recuperação da adolescente, cujo óbito foi confirmado ainda na rodovia.
Identificação das Vítimas
As vítimas foram identificadas como:
José Narcisio Ferreira de Souza (56 anos): Condutor e patriarca.
Maria Eliza Fernandes (51 anos): Matriarca.
Maria Fernanda Souza Ribeiro (13 anos): Filha/Adolescente.
Bernard Vitor Fernandes (11 anos): Criança.
No outro veículo envolvido, viajava apenas o condutor, que teve a sorte de sofrer apenas ferimentos leves. Ele foi encaminhado para o Hospital de Bocaiuva e apresenta quadro de saúde estável, sem risco de morte.
Investigação e Luto Local
A Polícia Civil de Minas Gerais realizou a perícia no local para recolher provas que ajudem a determinar as causas do acidente (se houve falha mecânica, excesso de velocidade ou ultrapassagem indevida). Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) da região antes de serem libertados para a família.
Em Ribeirão das Neves, o clima é de profunda consternação. Vizinhos descrevem a família como tranquila e muito querida na comunidade. A família foi sepultada no Cemitério Porto Seguro nesta segunda-feira, 29 de dezembro.
Vítima foi encontrada ferida e ensanguentada dentro de casa; crime teria sido motivado por ciúmes, segundo a PM
Um homem de 40 anos foi preso em flagrante na noite da sexta-feira (26/12) suspeito de tentar matar a companheira dentro de uma casa no bairro Vale das Acácias, em Ribeirão das Neves. O caso foi registrado pela Polícia Militar como tentativa de feminicídio.
De acordo com o boletim de ocorrência, militares faziam patrulhamento quando ouviram gritos vindos do imóvel. No local, os policiais encontraram a vítima, uma mulher de 28 anos, com sangramento na cabeça, corte profundo no braço esquerdo e o corpo sujo de sangue. Ela segurava uma faca de cozinha.
Ainda conforme o registro, a mulher relatou que o companheiro tentou matá-la e fugiu para os fundos do lote ao perceber a chegada da viatura. A vítima afirmou repetidamente que o homem tentou tirar sua vida. Diante da gravidade da situação, outras equipes foram acionadas.
A mulher foi socorrida e levada para o Pronto-Socorro Municipal São Judas Tadeu, onde permaneceu sob cuidados médicos. Durante rastreamento na região, o suspeito foi localizado e preso em outra via do bairro. O homem optou por permanecer em silêncio.
Comportamento violento
Uma testemunha, mãe da vítima, contou à polícia que teme o suspeito por causa de seu histórico de comportamento violento. Segundo ela, o casal havia passado o dia em um sítio em Justinópolis, onde ocorreram desentendimentos motivados por ciúmes.
Após o retorno para casa, as discussões se intensificaram e evoluíram para agressões físicas. Na casa, os militares encontraram objetos quebrados, uma porta de vidro danificada e manchas de sangue espalhadas pelo chão.
A Polícia Militar apreendeu a faca utilizada no crime. A ocorrência foi encaminhada à Polícia Civil, que dará sequência às investigações. O caso foi registrado como tentativa de feminicídio e violência doméstica, com base na Lei Maria da Penha.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anunciou na tarde da sexta-feira (19/12) a autorização para a realização de um novo concurso público para o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).
Ao todo, serão abertas 342 vagas para reforçar o efetivo da corporação no estado. A distribuição das oportunidades será feita da seguinte forma:
- 321 vagas para novos soldados;
- 21 vagas para oficiais.
O comunicado foi feito por meio das redes sociais do governador. Na publicação, Zema destacou que a medida tem o objetivo de “honrar o compromisso com a proteção dos mineiros”. Ele ressaltou ainda que o reforço no efetivo é essencial para garantir que a corporação continue atuando com “excelência e agilidade” no atendimento à população.
Oposição menciona as recentes privatizações da Enem e da Sabesp, em São Paulo, como exemplos ruins
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nesta quarta-feira (17), o Projeto de Lei (PL) 4.380/2025 que permite o governador Romeu Zema (Novo) privatizar a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). O texto, que precisava do apoio de ao menos 48 deputados estaduais, recebeu o voto favorável de 53 deputados estaduais, contra 19 dos críticos a proposta. Todos os oito destaques apresentados pela oposição foram rejeitados pelos parlamentares.
Agora, o PL segue para sanção do governador do Estado. O público presente na galeria da Casa se manifestou contrário ao resultado aos gritos de “vergonha”.
O governo mineiro afirma que boa parte dos recursos provenientes da venda serão usados exclusivamente para a amortização da dívida que o Estado possui com a União, que atualmente está em quase R$ 180 bilhões, na adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).
A oposição, que obstruiu a votação da pauta , criticou a privatização da Copasa e relembraram os casos recentes de privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e da concessão da energia para a Enel, que vem enfrentando dificuldades em fornecer energia para São Paulo, que está há quase uma semana com problemas de luz.
A deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) lamentou a ausência de prefeitos e prefeitas da discussão e afirmou que os municípios serão os principais afetados pela privatização.
“Nós votaremos a favor do povo mineiro. Votaremos a favor de uma Copasa estatal que deveria ser fortalecida, protegida. Foi por isso que fomos eleitos e foi por isso que juramos proteger a Constituição estadual”, afirmou a parlamentar.
A votação no Legislativo mineiro acontece dois meses depois após a ALMG aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2023 que retirou a obrigatoriedade de realização de referendo popular para que a Copasa fosse privatizada. No site da Assembleia, o projeto recebeu mais de 10 mil votos contrários e apenas 188 favoráveis, em um espaço destinado a manifestação popular.


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