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Eleição 2022

Em Outubro estaremos novamente frente à frente diante das urnas para mais uma vez decidirmos o destino do País.

Será um dos pleitos eleitorais mais difíceis e desafiadores de todos os tempos.

Sem a sinalização de uma terceira via, proporcionado pela Imunização Cognitiva coletiva, assistiremos prevalecer o Lulismo ou o Bolsonarismo.

Dotados da incapacidade ou vontade de pensar, o destino do País será decidido por SIMPATIZANTES e/ou SEGUIDORES que, mesmo diante do esvaziamento de propostas de ambos, aprovarão um deles.

Bolsonaro e Lula são dois personagens distintos, diferentes entre si, mas ambos se completam como o que temos de mais abominável enquanto gestores públicos.

Estamos vivendo uma herança já deixada pelos dois, das mais onerosas e maléficas que possam existir. Mas a dimensão desta herança será infinitamente maior, mais desastrosa e monstruosamente mais nociva para a população brasileira, tendo um dos dois eleito presidente.

Essa herança já nos colocou hoje, diante de um APAGÃO. Apagão social. Apagão cultural. Apagão profissional. Apagão intelectual, etc.

As cotas, os benefícios, o paternalismo, junto a qualquer outro tipo de programa social que pudesse levar o cidadão para a “zona de conforto” foi imensamente explorado pelos dois.

Com isso há claramente uma estagnação no desenvolvimento das pessoas, e um aumento imensurável da dependência.

As pessoas perderam a capacidade de pensar. Já não conseguem enxergar além do próprio dia e nem a uma distância além do próprio nariz. Sem contar que dignidade tornou-se algo descartável.

Com isto o fortalecimento da minoria será evidente. A escravização será ainda mais notória.

E por não termos nos preparados para as oportunidades, exatamente por estarmos na “zona de conforto” para onde fomos levados e que nos fez desaprender a sonhar (e terei de me incluir neste contexto, já que prevalece a maioria), assistiremos o aumento da marginalidade, da criminalidade, do analfabetismo, do desencontro familiar entre outros.

Essa desconexão com o direito de sonhar fará com que muito mais famílias seja ainda mais desestruturadas, e influenciadores digitais serão cada vez mais potentes, ocupando os espaços dos gestores dos lares e dos educadores.

Sem a pretensão de ser profeta, mas me baseando no que já vivenciamos até aqui, vejo com muita preocupação o pós-eleição.

Quem tiver o mínimo de discernimento, que se prepare, não se descapitalize e se resguarde, pois caminharemos para uma recessão sem dimensão, temperada de uma insatisfação popular difícil de ser controlada.

Assim como já estamos assistindo hoje, cidadãos favoráveis e contrários irão se confrontar radicalmente, bem parecido com as atitudes advindas de torcidas organizadas.

E o que nos restará, é nos acolhermos ou encolhermos em nossos lares, para evitar nos tornarmos vítimas.

 

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