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Walter Menezes

Nesta oportunidade estarei abordando um tema onde não tenho elementos estatísticos para me respaldar, já que não fiz nenhuma pesquisa antes de expressar minha humilde opinião, como também não sou estudioso da área.

O que direi aqui, estará respaldado apenas pelo acompanhamento diário que vejo no comportamento das pessoas do hoje, e cruzando as informações com a minha experiência de vida, que está por meses para completar 6 décadas.

Não estarei aqui, contestando, até mesmo porque sou bem receptivo às mudanças. O que tentarei, tem o objetivo único de expor meus pensamentos. Afinal, opinião é opinião, não necessariamente verdade absoluta. Cada um a absorve da maneira entende.

Tenho reparado que estamos hoje diante de uma geração muito triste. Inconscientemente, as famílias têm gerado uma espécie de "trabalho escravo infantil", com o agravante de ser legalizado. Utiliza-se o tempo das crianças com tudo. Música, línguas, esporte, computador, balé, isso e aquilo. Há tempo para tudo, menos para deixa-las exercerem o direito de serem crianças, de brincar. No meu entendimento está havendo um extermínio coletivo da infância. Estamos asfixiando o diálogo.

A modernidade tem levado a sociedade a se tornar um manicômio global, um grande hospital psiquiátrico.

Nota-se em nossas convivências diárias, e até através dos noticiários, que metade das crianças nunca trocou diálogo com os pais sobre quem elas são, quais seus conflitos, se há a angústia do bullyng. É raro hoje, o pai se dar conta que seu filho se sente diminuído entre seus pares. Vejo que é notório o sintoma da insegurança e uma elevação da baixa estima. Vivem mais de pesadelos do que de sonhos.

Tem de haver uma revolução sócio familiar. Os pais precisam aprender a falar de suas lágrimas, para quando ouvirem, seus filhos possam chorar as deles. É uma forma de ensiná-los a ter resiliência, palavra hoje na moda, mas de muita pertinência.

Se os pais não repassam, não transferem sua biografia para seu filho, tem grande chance de estar gerando um jovem frágil, dependente e de pouco iniciativa.

Hoje estamos trocando alguns valores. Estamos presenteando demais e viciando o córtex cerebral dos filhos, e isso os leva a precisar muito mais para sentir migalhas de prazer. É preciso aprender a ensinar a sonhar, a valorizar aquilo que o dinheiro não pode comprar. Excesso de estímulos, de presentes, fazem com que o cidadão, seja criança, adolescente e até adulto, volte-se para fora e não para dentro de si mesmo. Com isto têm grandes dificuldades de se interiorizar, trabalhar perdas e frustrações e pensar antes de agir.

Entendo que é preciso mudar a "era da informação" (com toda sua importância) para era do "EU" como gestor da mente humana. Temos que destruir esta era do bombardeamento do córtex cerebral para era do desenvolvimento das habilidades sócio emocionais. É preciso ensinar as crianças a terem sonhos, não desejos. Desejos são intenções superficiais, sonhos são projetos de vida.

Este tema nos remete a demoradas reflexões, portanto, deixarei de expor muitas coisas que gostaria de compartilhar, e finalizo dizendo que será necessário aprendermos a organizar a vida, priorizando o que realmente é importante e palpável. Somos rápidos em responder, mas não questionamos nossas convicções antes de falar. Entendo que definir o que é importante nos traz benefícios tanto no presente como para o futuro.

A exigência, a paranoia pelo sucesso a qualquer custo e a compulsão de ser o número um, tem destruído as relações e transformando as pessoas em escravos do triunfo.

Quem está inserido neste contexto, tem muito mais dificuldades para lidar com as perdas, administrar as decepções, refletir sobre suas falhas. É preciso ter a consciência de que a vida é cíclica, não há sucesso que dura para sempre, e nem fracasso que seja eterno.

Ser diferente, é saber acreditar, duvidar, criticar, ouvir e determinar.

Só assim será possível gerenciar a ansiedade, tornando sua qualidade de vida saudável diante das intempéries da vida.

Então; tentemos resgatar estes valores ora esquecidos!

 

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Walter Menezes

Causa-me estranheza ao ver nas pessoas a expressão de espanto e surpresa ao verem e ouvirem

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Está havendo um movimento que tem reunido pessoas preocupadas e comprometidas com as causas do nosso município. Com encontros dois dias consecutivos a cada mês, discutem, levantam demandas e buscam dentro da nossa realidade oferecer alternativas que venham a mudar o cenário do município, em todas as esferas.

Denominado "Líderes Ribeirão das Neves", está dividido em grupos, em que cada um ficou responsável por estudar a situação atual e descobrir possibilidades de mudanças em cada seguimento existente na esfera da administração pública.

Tive a honra de ser convidado para proferir uma palestra que pudesse levar informações que agregasse valor referente ao desenvolvimento econômico local. Me senti extremamente entusiasmado ao me deparar com a qualidade, interesse, entusiasmo e comprometimento do grupo. Isto me fez sentir mais responsável com a causa, que não deverá ser só do grupo, mas de cada morador do município.

Sinto-me à vontade para falar de Desenvolvimento Local. Ao longo de minha trajetória visitei vários estados que possuem municípios com características parecidas com a nossa visando conhecer as ferramentas utilizadas para que o desenvolvimento econômico viesse efetivamente acontecer no local.

Desenvolvimento local exige diálogo e articulação. Essa premissa muitas vezes é esquecida quando não aparece resultados no curto prazo. Nesse momento, muitos clamam por uma interferência de fora do município, algo que venha de cima para baixo.
É quando uma política (de saúde, educação, transporte, etc) não está avançando no município, pede-se então que o governo federal edite uma lei que pressione a administração local a agir, dessa forma, cria-se um círculo vicioso, no qual o poder local só age por meio de coação e não pelo convencimento. É o que assistimos ininterruptamente em nosso município.

A forma menos onerosa mais inteligente e eficaz para se alcançar o desenvolvimento, passa pelo convencimento, porém mais difícil do que defender a criação de mais leis que os obriguem a agir nesses dois sentidos sem qualquer garantia de que sejam respeitadas.
Quando a mudança de atitude ocorre por meio do convencimento, ela torna-se muito mais perene e sustentável, pois nesse caso houve necessariamente o entendimento e apropriação de uma nova visão de mundo. Quando uma mudança é forçada, não há entendimento. Nesse contexto, é muito provável que o alcance de novas conquistas seja limitado e protocolar.

É importante entender, que o brasil é estado federativo, onde os municípios têm autonomia e liberdade para atuarem de acordo com suas particularidades locais. Então, todas as vezes que nos submetemos ou clamamos por novas leis que imponham regras iguais para todos, perdemos força e enfraquecemos o protagonismo local.

É muito comum achar que a implementação de determinada ação fracassa quando não há apoio do prefeito. Temos que aprender a comer pelas beiradas, atuando com outras lideranças empresariais e da sociedade, como tem feito o Líderes Ribeirão das Neves. Quando o gestor não se interessa, resta-nos esta saída.

Se pretendemos que o desenvolvimento local seja realmente sustentável, é preciso que o processo passe por meio de mecanismos municipais. É preciso buscar sempre a vontade e o conhecimento persuasivo dos atores da comunidade. A imposição pode gerar conquistas pontuais, mas só o convencimento traz mudanças permanentes.

Quem trabalha pelo desenvolvimento territorial tem que ter em mente que precisará antes de tudo de persistência, pois é um trabalho que envolve várias redes de interesses e que as transformações não virão do dia para noite, é preciso valorizar e se motivar por cada pequena conquista.

Finalizando, vou parafrasear o que sempre destaca o economista Ludwig Von mises. "O caminho de grandes realizações sempre passa pela execução de  pequenas tarefas. Uma catedral é algo mais que um monte de pedras colocadas juntas. Mas a única maneira de construir uma catedral é colocar pedra sobre pedra. Para o arquiteto, (político) o projeto global é o principal. Para o pedreiro, (comunidade) é a simples parede, é a pedra em si".

 

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Passados já alguns dias depois de divulgado o resultado das últimas eleições, e analisando o cenário nacional, finalmente podemos chegar a algumas conclusões.

Este fator, juntamente com compromissos assumidos pela candidata eleita a Presidência da República, em várias visitas em nossa região, destacando sempre a necessidade de dispensar atenção especial para Ribeirão das Neves em todos os seguimentos, (até porque,  ela estudiosa como é, compreendeu que a nossa população em sua maioria esmagadora, enquadra no perfil de seus programas de governo, e que esta tese foi muito bem reforçada com os resultados obtidos nas urnas), nos faz aumentar as expectativas e nos deixa extremamente esperançosos.

É obvio que em política as coisas não são tão simples assim. Mas com as três esferas, Federal, Estadual e Municipal tendo a gestão de um mesmo partido, nos leva a crer que as coisas serão na pior das hipóteses, menos complicadas.

Como cidadão nevense, estou muito empolgado e com muita esperança de ver uma Ribeirão das Neves modificada, evoluída e renovada em todos seus conceitos.

Estamos diante de uma oportunidade única de tirar do pensamento das pessoas, que somos um dos municípios mais pobre do país.

Podemos transformar este "mito" da pobreza tão explorado, principalmente pelos políticos, em uma ampla e promissora ferramenta em busca do desenvolvimento.

Mas para isso, temos de aprender a transformar  "Limitações em Ousadias", "Medo em Coragem",  "Sonhos em Ações", " Lágrimas em Sorriso", "Ódio em Amor" e "Dificuldades em Oportunidades".

Temos mais de 300 mil habitantes, onde se pode encontrar milhares de " talentos" encolhidos dentro de seus próprios casulos, por falta de oportunidades.

Jovens qualificados e capacitados a oferecerem mãos de obras, mas com uma logística de deslocamento verdadeiramente desumana, pela má qualidade dos transportes coletivos, somados à distância e um trânsito caótico.

Como se vê, as mudanças passam necessariamente pela mudança de comportamento do poder público. Não se pode mais administrar para atender as necessidades dos partidos. Enquanto gestor tem-se que administrar em favor do povo, do contribuinte, do patrão.

Partindo para as particularidades de Ribeirão das Neves, a própria característica do município já induz a algumas medidas urgentes a serem tomadas.

Precisamos de empregabilidade, precisamos de empreendedores geradores de emprego e renda. Mas para que possamos atraí-los, temos de criar um "ambiente favorável" e como o de maior relevância cito o acesso. O empreendedor precisa receber a matéria prima, como também necessita escoar sua produção. O acesso do CIRIN (Centro Industrial de Ribeirão das Neves) até a BR 040  tem de ser prioridade para esta gestão, como deveria ter sido da gestão anterior. Neves hoje é uma "ilha" em termos de acessibilidade.

Concomitante à necessidade de se gerar empregos, precisamos também preparar nossa população para ocuparem estas supostas vagas.

O poder público local terá de priorizar a implantação de escolas técnicas, como SENAI e SENAC, que através de seus laboratórios, tem a capacidade de repassar conhecimentos, e qualificar e capacitar de forma mais efetiva para o mercado de trabalho. Com mais de 300 mil habitantes, é incompreensível a inexistência destas modalidades de ensino em nosso município.

O PRONATEC tem sua função social sim. Motiva, inclui, e repassa as competências básicas para o trabalho. Mas estatisticamente, a absorção pelo mercado de trabalho para alunos oriundos destes cursos é extremamente tímida, e tem função apenas paliativa.

Enfim, a população de Ribeirão das Neves tem de aprender a não esperar mudanças só do poder público. O local só muda, quando se consegue mudar o "comportamento das Pessoas".

É preciso ensinar a ter "dignidade, não dependência" é  reciso ensinar a "conquistar, não ganhar", é preciso ensinar a *sonhar, não esperar" é preciso ensinar a "agir, não reclamar".

Uma criança não aprende a andar porque emprestamos nossas pernas. Na verdade o que fazemos é encorajá-la e oferecê-la nosso apoio. Com estas ferramentas ela se DESENVOLVE e passa a caminhar sozinha. Torna-se independente.

Assim se desenvolve um local. O poder público com suas ferramentas, oferecendo acesso, oportunidades, conscientizando que conquistas são mais dignas do que simplesmente "ganhos", e que, quem consegue conquistar algo, não para nunca mais.

É preciso conscientizar, que sonhar sem agir, não chega a lugar nenhum. É preciso seguir uma trajetória, atender a processos, enfrentar desafios. Só assim se prepara para as oportunidades.

Com esta eventual força política conquistada nas urnas,  com a participação efetiva da população nas tomadas de decisões da câmara municipal, (que por muitas das vezes decidem em favor dos interesses pessoais em detrimento dos interesses sociais), e exigindo do executivo abertura de diálogo para que este possa se nortear do real interesse do povo, não tenho dúvidas que os ventos soprarão em nosso favor.

Mas reclamar pelos cantos, sem participar efetivamente do processo, nem com todos esses  facilitadores, se chegará a lugar algum.

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Estamos nos aproximando de mais um pleito eleitoral, onde o eleitor se encontra mais uma vez diante de um desafio: escolher entre os que se apresentam como candidatos, aquele(a) ou aqueles(as) que melhor compatibilidade tem com sua expectativa, através das propostas apresentadas.

Ribeirão das Neves desta feita apresenta para seus eleitores dezenas de candidatos do local, pleiteando uma vaga seja no legislativo estadual ou federal. Isto nos remete a algumas reflexões... Este fator é positivo ou negativo?

A princípio nos leva a crer que é um fator positivo, afinal teremos uma gama de possibilidades de escolhas, e que o município afinal acordou para importância em se ter um representante local em uma destas esferas.

Mas fazendo uma análise mais técnica, este número elevado de candidatos apresentados aos eleitores nevenses na verdade nos remete à outra reflexão.

"O município carece de liderança!"

Temos comandantes, mas não temos líderes. Temos pessoas que por estarem por hora no "poder", usam essa ferramenta para comandar os rumos da história do município, e por omissão, ou por desconhecimento ou até por vaidade e interesse próprio, pessoas se apresentam para candidatarem, não como seguidores de uma ideologia partidária ou interesse social, mas como uma oportunidade de se ingressarem neste ostentador mundo político.

Os votos serão dispersos, e novamente Ribeirão das Neves, com aproximadamente 200 mil eleitores, corre o risco de não eleger um candidato local. E mesmo que por uma particularidade qualquer, algum dos nomes apresentados se eleger, ele terá dificuldades no Congresso ou na Assembleia por não ser oriundo de uma vontade popular, mas por uma imposição do comando. Será um Tiririca, com uma centena de milhares de votos, mas sem voz, calado, isolado.

Se o município quer mudanças, primeiro tem que mudar o comportamento das pessoas. Nenhum município muda se seu povo não mudar. Precisamos de criar um movimento a busca de novos talentos no município, que esta recheado de jovens cheios de energia e ideias, mas que por representarem alto risco de eliminar a proliferação e a perpetuação de quem já está no poder, estes são convidados a se manterem à distância. Afinal, quem está no poder quer pessoas que se candidatem para serem "cabos eleitorais", não pessoas com possibilidades de se elegerem. Dai o alto número de candidatos.

Mas nada disto pode nos tirar a responsabilidade de tentar fazer a escolha mais acertada possível. Não podemos mais votar por proximidade, pelo sorriso aberto, pelo alto poder da oratória pertinente a muitos candidatos, temos que analisar o que estas pessoas que se apresentaram e se dispuseram nos representar, já fizerem e efetivamente podem fazer se eleitos.

Nosso município vive hoje em total descrédito político. Tudo acontece e é decido por grupos fechados, em locais desconhecidos e sem clareza dos interesses que representam.

Temos que tomar cuidado para não nos deixar levar pela força da imagem, da propaganda bem elaborada, pelas promessas incompatíveis com as possibilidades reais, pelo sorriso maroto. Tentemos analisar o potencial dos(as) candidatos(as), através de suas condutas do passado, do presente e principalmente o seu preparo para este tão relevante desafio.

"O maior patrimônio do político, é a ignorância do povo."

 

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Presenciei recentemente um episódio, em que muitas pessoas deveriam se espelhar, sobre tudo autoridades que militam nas causas trabalhistas, onde apesar da importância de grande relevância na proteção do trabalhador, muitas vezes puni de forma injusta os empregadores por entenderem às vezes, ser estes a parte mais privilegiada, pelo menos no quesito financeiro.

Estas decisões protecionistas são sempre bem amparadas por advogados que conhecem bem os atalhos que levam os juízes a crerem nos depoimentos dos trabalhadores e de testemunhas (quase sempre sem nenhuma ligação e/ou conhecimento da rotina diária do réu), mas orientadas a mentirem (às vezes) para conseguirem o deferimento do juiz em favor do trabalhador, com contas quase sempre sem lógica matemática. Estes procedimentos servem apenas para melhorar o "cachê" do advogado, e fechar as portas para o trabalhador que fica com a imagem manchada no mercado, mas a partir dai sem nenhuma proteção do advogado que o ajudou na causa trabalhista, e que só estará disponível novamente, somente em caso de nova demissão.

Quero que entendam que estou falando de casos esporádicos, e que as causas trabalhistas têm e devem ter o amparo do Ministério do Trabalho, não para beneficiar um ou outro, mas para levar a um desfecho justo para as partes, pois, há empregadores inúmeros que também agem de má fé.

Então vamos ao que presenciei de uma mãe, que demonstrou com sabedoria diante de um Juiz, que nem sempre suas decisões são as mais justas nem as mais acertadas.

Esta mãe havia recorrido a um empregador do setor automotivo (que me permitiu publicar), para que este desse uma oportunidade do primeiro emprego para seu filho, já que ele estava muito próximo de alcançar a maior idade, e ela temia que a ociosidade pudesse levá-lo para caminhos escusos.

Inadvertidamente, este empregador ofertou ao jovem uma vaga como auxiliar de serviços gerais.
Comenta o empregador, que desde o inicio da abertura do negócio, jamais havia recebido a visita de profissionais da área trabalhista.

Porém, com uma semana de trabalho do jovem em sua empresa, o pessoal do Ministério do Trabalho bateu à sua porta.
Ao verificarem a presença do jovem recém-contratado, deram uma carta de advertência ao empregador, e mandaram-no rescindir o vinculo com o jovem, pois por ser menor, ele só poderia desenvolver tarefas na área administrativa, pois as demais tarefas do setor eram incompatíveis para o trabalhador menor.

Tomadas as providencias da demissão, os acertos se deram no ministério do trabalho. Por ser menor, o jovem teve de ser acompanhado da mãe, que nos remeteu nesta oportunidade, a repensar muitas das nossas atitudes.

Foi determinado que o empregador devesse pagar pela semana de trabalho do jovem, o referente a um mês de trabalho, recolhimento do Fundo de Garantia, INSS e Férias proporcionais.

Dado a sentença, a mãe do jovem se reportou ao Juiz com a seguinte pergunta... "Meritíssimo, o que vocês estão fazendo com este moço é justo? Afinal fui eu quem o procurou pedindo emprego para meu filho, até porque ele esta a uma semana para fazer dezoito anos".

Como resposta o Juiz disse... "não posso fazer nada minha senhora, apenas sigo o que determina a lei".

E o pagamento devido, foi feito no local.

Após o pagamento, a mãe novamente se reportou ao Juiz, e perguntou. "Meritíssimo, o moço agora esta quite com a lei?", onde o Juiz respondeu positivamente.

"Já que o Senhor não pode fazer nada, eu posso"! "Este dinheiro não nos pertence, e eu vou devolvê-lo ao seu verdadeiro dono, que já acertou a semana trabalhada com meu filho". E devolveu em frente ao Juiz, a quantia recebida ao empregador.

E o Juiz sem reação, apenas assistiu o desfecho calado, e encerrou o caso.

Hoje, o jovem já maior, voltou a trabalhar no local, e sua mãe com muita sabedoria nos deixa esta lição, e com certeza evitou que seu filho seguisse o caminho da delinquência.

Parabéns mãe! Obrigado pela lição.

 

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Gostaria de viver em uma Ribeirão das Neves em que não fossemos dirigidos pelo capricho de alguns, mas, num movimento estabelecido pela soma de todos.

Mas para que tudo isso ocorra, o município precisa de POVO.

Mas, notadamente, Neves carece de POVO, pois o que há são MORADORES que aqui se estabeleceram, mas não trouxeram consigo o que mais importa para se fazer com que uma sociedade se torne desenvolvida com qualidade e igualdade.

O sentimento de pertencimento.

Sem este sentimento, parece que nada ao nosso redor nos diz respeito. Uma vez que as necessidades básicas são mais prementes, cada um cuida da sua individualidade, omisso aos caprichos da minoria, que têm alto conhecimento dessa realidade e com isto vão se fortalecendo e nos conduzindo de forma a nos ENCANTAR com suas falas e encartes, mas nem sempre de nos CONVENCER com suas atitudes.

Sofro em viver e conviver em uma comunidade, que como eu, cega, e marcada pela impossibilidade de enxergar em seu entorno. Uma sociedade em que o sofrimento nos impossibilita de participar da verdadeira existência de uma cidade que almeja o progresso, o desenvolvimento, a qualidade de vida.

Sou repetitivo em dizer que nenhuma cidade ou local se desenvolve sem antes investir no desenvolvimento das pessoas.

Acredito na mobilidade e na flexibilidade como forma de nos aproximar e nos amarrar em nossos anseios. Como acredito também estar nos jovens, que acompanho com muita alegria se figurando nas redes sociais, como transformadores de ideias e atitudes, a chance da verdadeira mudança.

A Ribeirão das Neves antiga só poderá se transformar em uma cidade jovem e para os jovens quando puder ser transformada, transferida para situações do seu interesse.

O adulto está esgotado, mas tem algo muito importante, a experiência.

Já o jovem possui a vivacidade, a força transformadora como elemento mobilizador da vida. O jovem precisa do mais velho para muitas vertentes, não para simplesmente repetí-lo, mas para ultrapassá-lo, para romper. Só assim o passado será útil.

Esses jovens que acompanho com muito interesse nas redes sociais precisam cuidar para não reeditarem simplesmente o passado. Precisam se reinventar.

Este sonho de ver o nosso município desenvolvido em sua plenitude, abrangendo política, cultura, lazer, saúde, educação, mobilidade urbana, esporte, transparência, etc., independe do lugar onde vivemos e da posição desse lugar numa classificação financeira. A luta terá de ser movida pela força do sonho, força que nos amarra, nos aproxima, nos enlaça e nos torna iguais. Não deverá haver distancia entre os precursores e os seguidores, neste caso todos somos um só. Não há NÓS sem EUs.

 

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Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do RibeiraoDasNeves.net.

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