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Walter Menezes

Neste texto, vamos falar sobre o nosso entendimento do porquê dos políticos conseguirem chegar ao ponto que chegaram, com esta corrupção desenfreada, onde só se fala em milhões e milhões de desvios de dinheiro do poder público, portanto, meu, seu, nosso dinheiro.

Em primeiro lugar, eles agradecem a nós eleitores. Pois mesmo conhecendo todo o regresso sujo destes delinquentes, nós insistimos em reelegê-los. E sabem o que temos conseguido reelegendo esta facção política, apenas viciá-los no poder. Quanto mais tempo eles permanecem, mais se qualificam na forma de corromper, mais familiarizados ficam com os órgãos que deveriam fiscalizá-los.

A nossa parcela de culpa está exatamente em perpetuá-los no poder. Quanto ao ato da corrupção, é reponsabilidade deles, mas ainda assim, somos corresponsáveis. Não podemos reeleger nem irmão, se quisermos mudar este cenário.

E você que inadvertidamente, acompanha o político, em troca de cargos, mesmo sabendo da existência de todas estas falcatruas, às vezes até compactuando, saiba... você é tão corrupto quanto ele. Em troca deste malefício particular, você corrompe seus familiares, dá mal exemplo para seus filhos, e contribui negativamente com o coletivo. Geralmente ocupa cargos, quase sempre sem nenhuma qualificação para tal, fazendo com pessoas de grande conhecimento e experiência da área, sejam sujeitos a receber instruções e ordens de quem não tem o mínimo domínio, e recebendo salários muito maiores. Com isso acontece a desmotivação natural do servidor de carreira, que desestimulado, deixa de prestar um atendimento de qualidade. Estes servidores sofrem isso a cada troca de mandato. Quando finalmente parece haver uma harmonia entre as partes, e o servidor de carreira começa a trabalhar em paz, é porque este indicado passará a não se fazer presente em seu setor, pois estará a serviço de nova campanha para reeleição do seu padrinho político, com o agravante de estar sendo pago com o dinheiro do povo. Este fato é corriqueiro no país.

Podemos afirmar, que do dinheiro arrecadado para os cofres públicos, aproximadamente 40% são gastos para manter estes correligionários.

É só você verificar as pastas ocupadas nos órgãos governamentais, que você verá... Secretarias ocupadas por um ex-prefeito não eleito de algum município. Secretarias ocupadas por ex-deputados não eleitos de algum estado. Secretarias e tantos outros cargos, ocupados por um parente ou alguém próximo de algum prefeito ou deputado eleito de algum município.

Com certeza, no município de quem me lê, tem exemplos de alguns políticos, que perderam seus cargos eletivos, e estão ocupando pastas em alguma secretaria até hoje, não só eles, como também pessoas próximas e parentes.

Por isso não temos saúde, por isso não temos educação, por isso não temos transportes, por isso não temos segurança, por isso não se faz estradas.

Nenhum equipamento público, funciona a contento, (exceção para os setores de arrecadação) estes sim, são afinadíssimos.

Por isso querem culpar a previdência, pelo desastre financeiro em que estamos passando. Para o político, somos nós quem oneramos as contas públicas. Nos discursos “deles”, a dívida é nossa, nós é que teremos de pagar.

Mas em nosso entendimento, não está em tudo que dissemos até agora, o maior problema da corrupção. Entendemos que, o que culmina em todas estas roubalheiras, está na relação de amor entre os poderes. Os órgãos fiscalizadores e os órgãos fiscalizados, se beijam na boca. São íntimos.

Os órgãos fiscalizadores, que são as Câmaras Municipais, Estaduais, Congresso Nacional, Senado, Promotorias, Tribunal de contas, apesar dos altos salários e dos infindáveis benefícios, são agraciados pelos fiscalizados(?) para não verem, para não enxergarem.

Em seus encontros festivos e particulares, em festas sempre regadas a whiskies, vinhos caríssimos e tantas outras guloseimas que estão longe do alcance dos normais, participam pessoas de todos os seguimentos acima descritos. (Haja dinheiro).

São exatamente nestes encontros, que tudo é articulado. Estes convidados são minuciosamente estudados e escolhidos, e vêm de todos seguimentos. A mídia noticia a todo momento, o envolvimento de delegados, coronéis, Juízes, promotores, pessoas ligadas ao Tribunal de contas entre outros, e claro, a cúpula política. São nestes encontros que nós eleitores somos taxados de "MANÉS". É assim que eles nos enxergam.

É obvio que se não houvesse conivência destes órgãos fiscalizadores, que repito, obtêm altos salários e infindáveis benefícios para o exercício da função, não haveria a abertura para se chegar onde se chegou o tamanho dos desvios a todo momento noticiado nas mídias. É claro que se fiscalizassem, conforme se deveria, impediria com certeza todas estas “maracutaias”. E o que mais nos deixa boquiabertos, é as contas terem sido sempre aprovadas nos respectivos Tribunais de Contas, mesmo diante destas constatações. É demonstração nítida do corporativismo existente.

Está bem claro, que a maior culpa de tanta corrupção, está principalmente nos órgãos que DEVERIAM FISCALIZAR, E NÃO FISCALIZAM, como também compactuam com toda esta parafernália da corrupção.

Portanto, nosso papel na próxima eleição é exatamente o de enfraquecer este cartel. Não deveremos e não podemos reeleger nenhum candidato.

Com isto, esta relação de amor entre os poderes se enfraquecerá, o vício político diminuirá, e o coronelismo do mal vai aos poucos sendo extinto.

Se nossa ferramenta é o voto, então vamos usá-lo. Vamos tentar a renovação. Aposte no novo, NÃO REELEJA.

D I C A - VOTOS VÁLIDOS

Atualmente, vigora no pleito eleitoral o princípio da maioria absoluta de votos válidos, conforme a Constituição Federal e a Lei das Eleições. Este princípio considera apenas os votos válidos, que são os votos nominais e os de legenda, para os cálculos eleitorais, desconsiderando os votos em branco e os nulos.

A contagem dos votos de uma eleição está prevista na Constituição Federal de 1988 que diz: "é eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos, excluídos os brancos e os nulos". Ou seja, os votos em branco e os nulos simplesmente não são contados.

Por isso, apesar do mito, mesmo quando mais da metade dos votos forem nulos, não é possível cancelar uma eleição. MAS DARÁ O RECADO!

Caso na lista de candidatos, não haja ninguém a altura para representá-lo. Digite 00 depois CONFIRMA. ANULE SEM DÓ!

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Sempre que utilizo este valioso espaço para externar minhas opiniões, o faço na expectativa de reforçar o pensamento das pessoas, de que se queremos mudanças, precisamos primeiro mudar nossos comportamentos, nossas atitudes. Neste particular, não estou falando de forma regionalizada, pois me refiro aos acontecimentos de todo o país, e que tem a cada dia nos mostrado que, quando o PODER infiltra no cérebro das pessoas, as transformam de tal forma, a deixa-las cegas, capaz de enfrentar quantos "Golias" forem necessários para se manterem donos do poder e do povo.

Já disse algumas vezes, que no meu entendimento, o que leva e deixou o país na situação de calamidade em que se encontra em todas as esferas, é a relação de “amizade e proximidade” entre os poderes. Esta amizade e proximidade, possibilitam nas caladas da noite, estes acordos que vimos e ouvimos a todo o momento nos noticiários. Os poderes que tem a função de fiscalizar, na verdade não julgam mais os fatos, mas sim AS PESSOAS. Um mesmo crime cometido, recebe tratamento e punições (ou não) dependendo de quem for o autor. O crime é irrelevante, o que interessa, é quem o cometeu.

Isto ficou evidente no episódio Renan Calheiros. Ficou claro a influência exercida por ele frente ao Superior Tribunal Federal. Ministros complacentes tiraram-no da "AREIA MOVEDIÇA", impedindo que o mesmo se afundasse. Um desserviço à nação.

Foi um atropelo, um deboche, uma demonstração de forças sem precedentes que ridicularizou o País e a constituição.

Como bem expressou a revista ISTOÉ em uma de suas páginas, "O CONGRESSO FICOU NA CONDIÇÃO DE PICADEIRO, E O POVO BRASILEIRO DE PALHAÇO NA PLATÉIA A ANIMAR O ESPETÁCULO".

Mas este episódio reforçou o que o povo brasileiro já compreendeu, e deu um certo aviso nas eleições municipais, através das urnas. A mudança decididamente não está nos políticos. A mudança está nas mãos do povo. Grande parcela já reagiu, já se manifestou nas ruas, mas temos de atingir e massagear o sentimento de um maior número de pessoas possível, tal e qual aconteceu nas manifestações da "DIRETAS JÁ".

Temos de deixar claro que nenhum destes políticos eternizados no poder, e que hoje se esforçam para nos destruir como cidadãos e corroem nossas dignidades, não nos representam mais. Se eles não abrem as mãos do poder, tiremos-os nós! E a ferramenta que temos para exterminá-los, é não os eleger mais. Chega de "FULANO PAI, FULANO FILHO, FULANO NETO". Chega de viciados no poder.

Não reeleja nem parente, nem irmão. Talvez seja esta a única esperança. Talvez seja este o caminho da mudança.

 

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Em dois de janeiro próximo, estaremos sob a ótica de nova gestão. Como nos pleitos anteriores, os Nevenses estarão com grande expectativa e muita esperança de dias melhores.

A equipe do executivo que assumirá o desafio de reverter a situação em que o município se encontra em todos setores, será de muitas dificuldades.

Não bastasse nossos problemas, o país também passa por um terrível momento de instabilidade política e financeira, que contribuirá negativamente para o processo.

Há uma preocupação em âmbito nacional com os rumos que nossa economia vem tomando nos últimos tempos, que abrange tanto os trabalhadores como os empresários. Esta preocupação vem fazendo que empresários adiem seus investimentos de expansão, como também os novos empreendedores estão preferindo esperar por momentos menos incertos para dar início a seus projetos.

Baseado neste quadro atual, nosso município terá de se reinventar, para conseguir capitar novos investidores que possam vir a se instalar por aqui e contribuir para o processo de geração de Trabalho Emprego e Renda, e com isso amenizar o caos financeiro que sabidamente se encontra nosso município.

Entendo que chegamos no ponto em chegamos, por total falta de planejamento estratégico de longo e médio prazos para as questões financeiras. A gestão passou seu mandato com estratégia de "REAÇÃO AOS FATOS" uma verdadeira operação "TAPA BURACOS" onde medidas emergenciais tiveram de ser tomadas e adotadas o tempo todo para resolução de problemas que seriam facilmente resolvidos se houvesse um planejamento macro.

Uma mistura de submissão e omissão dos órgãos fiscalizadores que se mostraram inoperantes neste particular, junto a falta de credibilidade política instalada, contribuíram para a desestruturação da máquina pública, que por consequência prejudicou todos os setores essenciais à sociedade, como a educação, saúde pública, segurança e obviamente, a economia.

Sem medidas duras e coordenadas, a situação econômica do nosso município tende a se agravar, e em meio a um quadro recessivo de maiores proporções, corremos inclusive o risco de sermos levados para caminhos, que nos levarão rumo a consequências trágicas.

Que a nossa situação é caótica, e nossa economia vai mal, todo mundo sabe, mas a pergunta é: De que forma podemos nos preparar para enfrentar e vencer o desafio de levar nosso município rumo ao desenvolvimento e consequente crescimento? No que diz respeito ao empreendedorismo local, como se preparar e estar pronto para uma eventual retomada do crescimento?

Como disse acima, teremos de reinventar. Vamos aguardar!

 

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Estava pesquisando o que realmente poderia ter levado nosso país à situação em que se encontra. Na minha visão, com certeza os fatores preponderantes são "os políticos e as politicagens".

Durante anos, decisões catastróficas vêm sendo tomada de formas desvencilhadas, e a cada ano, pessoas vem se enriquecendo de forma incomum, enquanto assistimos o empobrecimento do país.

Fizeram-nos mais pobres em todas as esferas: educação, saúde, cultura, lazer, segurança, transporte etc., mas a nossa maior pobreza, acredito, ainda está na conscientização política. Ainda não aprendemos a votar pelo bem coletivo, a grande maioria ainda vota por interesses pessoais, por afinidade ou proximidade com os candidatos, quando na verdade deveríamos analisar as propostas e a coerência destas com a realidade local, e finalmente verificar se estes pretendentes têm realmente capacidade e competência em torna-las realizadas.

Atribuem à Dilma, Lula e a cúpula do Partido dos Trabalhadores como únicos responsáveis por toda esta debandada de desvio de condutas. Sim, são realmente os principais, mas não podemos esquecer que o Congresso Nacional, o Senado, o Ministério Público são órgãos fiscalizadores, e que estiveram omissos e coniventes diante de todo o contexto. O agora presidente da República, Michael Temer, compartilhou e foi aliado deste governo, desde o princípio, é também tão culpado quanto. Agiram até então por conveniência, de acordo com interesses. Acredito até, que o impedimento da presidente Dilma só se concretizou, devido à grande pressão exercida pelo povo e principalmente pela imprensa, e muito mais ainda por ter sido votação em aberto, e estarmos em ano eleitoral. Para mim, todos estes atores são corresponsáveis por toda a corrupção que se noticiou.

De acordo com levantamentos da pesquisa, "os brasileiros enfrentam uma crise econômica e o governo um rombo de R$ 90 bilhões no orçamento do ano que vem. Enquanto isso, a Câmara dos Deputados em Brasília gastou em média em cada sessão noturna do plenário, R$ 1 milhão só em horas extras de servidores.

Dos 4.667 servidores que trabalham na casa, contando os que são concursados e os de cargos especiais, em média, 2,6 mil batem o ponto para ganhar horas extras. Porém, segundo o estudo realizado pela secretária da Casa, só 500 trabalharam até o fim da sessão.

Cada funcionário recebe em uma sessão noturna R$ 400 de hora extra. Se ele trabalhar mais de duas horas extras, ele tem direito a folga depois, devido ao banco de horas. Cada sessão, portanto, custou para a Câmara mais de R$ 1 milhão só no pagamento de horas extras.

Levando-se em conta estes valores divulgados pela Câmara, somente com horas extras pagas aos servidores, as horas seguidas de sessões que decidiram o impeachment de Dilma Rousseff, custarão mais de R$ 30 milhões aos cofres públicos. Se contados outros gastos e adicionais aos deputados, os custos passarão de R$ 50 milhões".

Não podemos fechar os olhos e assistir estes indivíduos que estão inseridos nestes órgãos e entidades, repassarem responsabilidades, como se não tivessem nada a ver com tudo isto.

A responsabilidade do ato, é realmente de quem o cometeu, mas isto não exime quem é muito bem remunerado para fiscalizar, de coibir, proibir se necessário, e até punir como o fizeram. Mas não com interesses políticos, como ficou evidenciado, mas em nome e em favor do sofrido povo brasileiro.

Agora estamos diante de outro governo, que decididamente não representa a vontade do povo. Resta-nos então ficar de olho, não só no governo Temer, mas principalmente na conivência do congresso e demais órgãos que tem a obrigação de acompanhar e fiscalizar os atos do governo, mas de forma preventiva, não punitiva como o fizeram, "depois que a vaca já tinha morrido atolada".

 

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Causa-me estranheza ao ver nas pessoas a expressão de espanto e surpresa ao verem e ouvirem nomes de políticos e de pessoas influentes, renomadas ou não, em mazelas com as grandes empresas e indústrias, como tem-se noticiado freneticamente nos últimos anos.

Do Sr. “Zé das Couves” até a mais alta autoridade têm ciência e sempre souberam destas negociatas. Basta ver a perpetuação no poder destes políticos, e a eternização destas empresas e indústrias como parceiras dos poderes públicos.

Porque uma empresa ou indústria destinaria milhões de reais para uma campanha política, quando poderia aplicá-lo na expansão de seus negócios? É tudo muito claro, é tudo muito óbvio.

Qualquer empreendedor, ao investir qualquer quantia, o faz para garantir lucros.

O único empreendedor, que aplica 5 milhões em seis meses de campanha, para receber 2 milhões de salários em 4 anos, é só o político. Será por quê?!

Partindo do menor município do país, até chegar no Palácio do Planalto, esta prática é antiga e corriqueira, e sempre foi do conhecimento da imprensa e de todos os poderes. Mas a predominância do corporativismo, da relação de proximidade entre os poderes, da influência  de poderosos “chefões” contribuiu e contribui para a perpetuação e fortalecimento destas relações de interesses, indecentes e onerosos aos bolsos e às vidas dos contribuintes.

Não me causou estranheza nem fiquei surpreso com a divulgação de envolvimento de nenhum dos nomes até agora declaradamente envolvidos. Surpreso estou é com a preservação de muitos outros.

Abordei este assunto para lembrar que teremos eleições municipais em outubro, onde o cenário é de descrédito total em relação à classe política. Sabemos que por mais “cordeirinho” que o candidato se apresentar, temos a certeza que antes do interesse social, antes dos interesses pelo município, estarão seus interesses, do partido político e de seus seguidores. O interesse político estará sempre acima dos interesses sociais.  Nosso município já fora demasiadamente explorado. A cada mandado se torna mais pobre do que era. Pobre e descapitalizado, sem dinheiro e sem crédito.

Quando falo em pobreza, me refiro à falta de perspectivas, um futuro vazio, desanimador, onde olhamos para os lados, e não enxergamos diante do que nos é apresentado, nada que possa nos motivar, fazer acreditar em “arregaçar as mangas” e caminhar juntos. Temos de nos atentar que precisamos de pessoas que se ofereçam como candidatos para representar o anseio do povo. Não queremos candidatos que queiram apenas ocupar o cargo do executivo municipal, que é “glamoroso” e que estejam apenas à busca de poder. Precisamos de pessoas, que não concordem com coisas malfeitas, que tenham PERTENCIMENTO com o município, que não se sinta vitoriosa em se eleger, mas com a responsabilidade aumentada, a partir da confiança depositada nas urnas.

A realidade hoje é uma Ribeirão das Neves doente, sem saúde, sem educação, sem segurança, sem acesso, sem representatividade, sem perspectivas. Para que este cenário possa mudar, tem-se que mudar primeiro o comportamento das pessoas. Temos de aprender a avaliar em cada candidato que se apresenta o que realmente ele tem para oferecer. Não com discursos, com palavras bem elaboradas para agradar quem os ouve. Mas estudando qual era o comprometimento dele(a) antes de se tornar opção para o eleitor. Qual a relação destas pessoas com o município, qual o real pertencimento com as causas do povo. Precisamos saber o que os candidatos querem PARA Ribeirão das Neves, ou o que eles querem DE Ribeirão das Neves.

Cara eleitora, caro eleitor, sua responsabilidade é tão grande quanto a do candidato que for eleito. Não vote pensando em sua particularidade, vote pensando sistemicamente, pense no município e todos os seus problemas. A mudança está em nossas mãos, juntos somos fortes, lutemos pelas nossas convicções, pelos nossos anseios. Vamos avaliar bem antes de depositar nossa esperança, nossa confiança.
Não precisamos na prefeitura, de pessoas para serem FAMOSAS. Precisamos de pessoas para serem IMPORTANTES para o município.

É neste perfil que devemos apostar!

 

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Está havendo um movimento que tem reunido pessoas preocupadas e comprometidas com as causas do nosso município. Com encontros dois dias consecutivos a cada mês, discutem, levantam demandas e buscam dentro da nossa realidade oferecer alternativas que venham a mudar o cenário do município, em todas as esferas.

Denominado "Líderes Ribeirão das Neves", está dividido em grupos, em que cada um ficou responsável por estudar a situação atual e descobrir possibilidades de mudanças em cada seguimento existente na esfera da administração pública.

Tive a honra de ser convidado para proferir uma palestra que pudesse levar informações que agregasse valor referente ao desenvolvimento econômico local. Me senti extremamente entusiasmado ao me deparar com a qualidade, interesse, entusiasmo e comprometimento do grupo. Isto me fez sentir mais responsável com a causa, que não deverá ser só do grupo, mas de cada morador do município.

Sinto-me à vontade para falar de Desenvolvimento Local. Ao longo de minha trajetória visitei vários estados que possuem municípios com características parecidas com a nossa visando conhecer as ferramentas utilizadas para que o desenvolvimento econômico viesse efetivamente acontecer no local.

Desenvolvimento local exige diálogo e articulação. Essa premissa muitas vezes é esquecida quando não aparece resultados no curto prazo. Nesse momento, muitos clamam por uma interferência de fora do município, algo que venha de cima para baixo.
É quando uma política (de saúde, educação, transporte, etc) não está avançando no município, pede-se então que o governo federal edite uma lei que pressione a administração local a agir, dessa forma, cria-se um círculo vicioso, no qual o poder local só age por meio de coação e não pelo convencimento. É o que assistimos ininterruptamente em nosso município.

A forma menos onerosa mais inteligente e eficaz para se alcançar o desenvolvimento, passa pelo convencimento, porém mais difícil do que defender a criação de mais leis que os obriguem a agir nesses dois sentidos sem qualquer garantia de que sejam respeitadas.
Quando a mudança de atitude ocorre por meio do convencimento, ela torna-se muito mais perene e sustentável, pois nesse caso houve necessariamente o entendimento e apropriação de uma nova visão de mundo. Quando uma mudança é forçada, não há entendimento. Nesse contexto, é muito provável que o alcance de novas conquistas seja limitado e protocolar.

É importante entender, que o brasil é estado federativo, onde os municípios têm autonomia e liberdade para atuarem de acordo com suas particularidades locais. Então, todas as vezes que nos submetemos ou clamamos por novas leis que imponham regras iguais para todos, perdemos força e enfraquecemos o protagonismo local.

É muito comum achar que a implementação de determinada ação fracassa quando não há apoio do prefeito. Temos que aprender a comer pelas beiradas, atuando com outras lideranças empresariais e da sociedade, como tem feito o Líderes Ribeirão das Neves. Quando o gestor não se interessa, resta-nos esta saída.

Se pretendemos que o desenvolvimento local seja realmente sustentável, é preciso que o processo passe por meio de mecanismos municipais. É preciso buscar sempre a vontade e o conhecimento persuasivo dos atores da comunidade. A imposição pode gerar conquistas pontuais, mas só o convencimento traz mudanças permanentes.

Quem trabalha pelo desenvolvimento territorial tem que ter em mente que precisará antes de tudo de persistência, pois é um trabalho que envolve várias redes de interesses e que as transformações não virão do dia para noite, é preciso valorizar e se motivar por cada pequena conquista.

Finalizando, vou parafrasear o que sempre destaca o economista Ludwig Von mises. "O caminho de grandes realizações sempre passa pela execução de  pequenas tarefas. Uma catedral é algo mais que um monte de pedras colocadas juntas. Mas a única maneira de construir uma catedral é colocar pedra sobre pedra. Para o arquiteto, (político) o projeto global é o principal. Para o pedreiro, (comunidade) é a simples parede, é a pedra em si".

 

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