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Walter Menezes

Apesar de todo pessimismo que as mídias convenientemente alardeiam em relação ao Brasil, a verdade é que estamos vivendo um momento fantástico para quem quer ver mudanças positivas. Há sinal muito forte, e em breve será mais do que isso. Digo pela evidência clara da aceleração do crescimento que já se avista.

Nossa crise não é financeira. Haja vista o alto volume de dinheiro desviado, a forma e os valores a todo momento noticiado pelos veículos de comunicação. Dinheiro tem! Nossa crise é política, e criada pelos políticos, que para resolução, nos envolve a todos, sobre tudo e principalmente, para o pagamento das despesas geradas pela crise produzida. E o custo para se manterem no poder, é imensamente maior do que os desvios já detectados.

Não haverá aumento nos preços de combustíveis e de outros produtos que conseguirá atender a demanda financeira, que necessitam estes atuais provedores do direito de nos governar, para se manterem no poder. Até porque, aqueles que podem compactuar para se perpetuarem, são tão corruptos quanto, e cobram muito caro para isto. Portanto, nos resta apenas, eliminá-los. 

Fiz este paralelo, para um melhor entendimento da evidencia do crescimento. Como podemos acreditar em crescimento, diante de todo este imbróglio político em que está passando nosso país? Diante de tanta confusão, o setor produtivo e de serviços, a partir do início do processo de impedimento contra a então presidente Dilma Vana Rousseff, retraiu e passou a aguardar o desfecho deste processo, para então ter a certeza de qual caminho seguir.

Passado o processo de impedimento, novos acontecimentos vieram à tona, e foi chegado a conclusão, que se trata de algo "infinito e eterno" e que ficar parados os levariam à estagnação financeira. Daí... A necessidade do recomeço!

Está aí a grande evidência. Está aí a grande oportunidade de nos prepararmos, enquanto gestores públicos municipais, e sairmos na frente para a busca destes investidores, que já começaram a manifestarem interesse em expandir seus negócios. 

Ribeirão das Neves nos últimos anos, tem priorizado até aqui, investimentos nas áreas habitacionais e de comércio, que são negócios de investidores que se instalam nos locais, para explorarem o potencial consumidor, e que apesar de gerar empregos, não geram riquezas. Trazem mercadorias, deixam os problemas e levam o dinheiro para outras localidades.

É preciso reinventar a forma de ocupação territorial do município. Áreas nobres não podem mais dar lugar para especulação imobiliária. É preciso ocupá-las com investimentos do setor
produtivo industrial, que produzirá aqui, mandará os produtos para fora, e trará o dinheiro das outras localidades para nossos cofres, fortalecendo a geração de trabalho emprego e geração de rendas. 

"Temos de aprender a gerar riquezas. Temos de parar de gerar pobrezas". Insistimos em repetir os vários fatores que favorecem a negociação com estes investidores, para que os mesmos se instalem aqui em Ribeirão das Neves. Ainda temos grandes extensões territoriais disponíveis, com uma topografia favorável, e com preços ainda bem competitivos, situadas em privilegiada posição geográfica, muito próximo do aeroporto internacional, e cortado pela BR-040. Temos ainda um grande contingente de mão de obras sendo exportado para os nossos
circunvizinhos, por falta de oportunidades no local. O que precisamos é de uma metodologia (que neste particular, quer dizer... "estudo detalhado e exato de toda ação que deverá ser desenvolvida para se chegar a um determinado fim"), que nos possibilite o reconhecimento aprofundado de nossas potencialidades, quais os incentivos fiscais existentes, quais as áreas institucionais disponíveis, qual a vocação de cada localidade, etc. 

Não podemos esquecer, que apesar de todos os fatores favoráveis apresentados, Minas Gerais conta com outros 852 municípios a busca destes mesmos investidores. Então, teremos de convencê-los do porquê de se estabelecerem aqui e não em outra localidade. Teremos de vender a “belezura” do nosso município. Este, é o papel do executivo municipal.

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Em dois de janeiro próximo, estaremos sob a ótica de nova gestão. Como nos pleitos anteriores, os Nevenses estarão com grande expectativa e muita esperança de dias melhores.

A equipe do executivo que assumirá o desafio de reverter a situação em que o município se encontra em todos setores, será de muitas dificuldades.

Não bastasse nossos problemas, o país também passa por um terrível momento de instabilidade política e financeira, que contribuirá negativamente para o processo.

Há uma preocupação em âmbito nacional com os rumos que nossa economia vem tomando nos últimos tempos, que abrange tanto os trabalhadores como os empresários. Esta preocupação vem fazendo que empresários adiem seus investimentos de expansão, como também os novos empreendedores estão preferindo esperar por momentos menos incertos para dar início a seus projetos.

Baseado neste quadro atual, nosso município terá de se reinventar, para conseguir capitar novos investidores que possam vir a se instalar por aqui e contribuir para o processo de geração de Trabalho Emprego e Renda, e com isso amenizar o caos financeiro que sabidamente se encontra nosso município.

Entendo que chegamos no ponto em chegamos, por total falta de planejamento estratégico de longo e médio prazos para as questões financeiras. A gestão passou seu mandato com estratégia de "REAÇÃO AOS FATOS" uma verdadeira operação "TAPA BURACOS" onde medidas emergenciais tiveram de ser tomadas e adotadas o tempo todo para resolução de problemas que seriam facilmente resolvidos se houvesse um planejamento macro.

Uma mistura de submissão e omissão dos órgãos fiscalizadores que se mostraram inoperantes neste particular, junto a falta de credibilidade política instalada, contribuíram para a desestruturação da máquina pública, que por consequência prejudicou todos os setores essenciais à sociedade, como a educação, saúde pública, segurança e obviamente, a economia.

Sem medidas duras e coordenadas, a situação econômica do nosso município tende a se agravar, e em meio a um quadro recessivo de maiores proporções, corremos inclusive o risco de sermos levados para caminhos, que nos levarão rumo a consequências trágicas.

Que a nossa situação é caótica, e nossa economia vai mal, todo mundo sabe, mas a pergunta é: De que forma podemos nos preparar para enfrentar e vencer o desafio de levar nosso município rumo ao desenvolvimento e consequente crescimento? No que diz respeito ao empreendedorismo local, como se preparar e estar pronto para uma eventual retomada do crescimento?

Como disse acima, teremos de reinventar. Vamos aguardar!

 

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Estava pesquisando o que realmente poderia ter levado nosso país à situação em que se encontra. Na minha visão, com certeza os fatores preponderantes são "os políticos e as politicagens".

Durante anos, decisões catastróficas vêm sendo tomada de formas desvencilhadas, e a cada ano, pessoas vem se enriquecendo de forma incomum, enquanto assistimos o empobrecimento do país.

Fizeram-nos mais pobres em todas as esferas: educação, saúde, cultura, lazer, segurança, transporte etc., mas a nossa maior pobreza, acredito, ainda está na conscientização política. Ainda não aprendemos a votar pelo bem coletivo, a grande maioria ainda vota por interesses pessoais, por afinidade ou proximidade com os candidatos, quando na verdade deveríamos analisar as propostas e a coerência destas com a realidade local, e finalmente verificar se estes pretendentes têm realmente capacidade e competência em torna-las realizadas.

Atribuem à Dilma, Lula e a cúpula do Partido dos Trabalhadores como únicos responsáveis por toda esta debandada de desvio de condutas. Sim, são realmente os principais, mas não podemos esquecer que o Congresso Nacional, o Senado, o Ministério Público são órgãos fiscalizadores, e que estiveram omissos e coniventes diante de todo o contexto. O agora presidente da República, Michael Temer, compartilhou e foi aliado deste governo, desde o princípio, é também tão culpado quanto. Agiram até então por conveniência, de acordo com interesses. Acredito até, que o impedimento da presidente Dilma só se concretizou, devido à grande pressão exercida pelo povo e principalmente pela imprensa, e muito mais ainda por ter sido votação em aberto, e estarmos em ano eleitoral. Para mim, todos estes atores são corresponsáveis por toda a corrupção que se noticiou.

De acordo com levantamentos da pesquisa, "os brasileiros enfrentam uma crise econômica e o governo um rombo de R$ 90 bilhões no orçamento do ano que vem. Enquanto isso, a Câmara dos Deputados em Brasília gastou em média em cada sessão noturna do plenário, R$ 1 milhão só em horas extras de servidores.

Dos 4.667 servidores que trabalham na casa, contando os que são concursados e os de cargos especiais, em média, 2,6 mil batem o ponto para ganhar horas extras. Porém, segundo o estudo realizado pela secretária da Casa, só 500 trabalharam até o fim da sessão.

Cada funcionário recebe em uma sessão noturna R$ 400 de hora extra. Se ele trabalhar mais de duas horas extras, ele tem direito a folga depois, devido ao banco de horas. Cada sessão, portanto, custou para a Câmara mais de R$ 1 milhão só no pagamento de horas extras.

Levando-se em conta estes valores divulgados pela Câmara, somente com horas extras pagas aos servidores, as horas seguidas de sessões que decidiram o impeachment de Dilma Rousseff, custarão mais de R$ 30 milhões aos cofres públicos. Se contados outros gastos e adicionais aos deputados, os custos passarão de R$ 50 milhões".

Não podemos fechar os olhos e assistir estes indivíduos que estão inseridos nestes órgãos e entidades, repassarem responsabilidades, como se não tivessem nada a ver com tudo isto.

A responsabilidade do ato, é realmente de quem o cometeu, mas isto não exime quem é muito bem remunerado para fiscalizar, de coibir, proibir se necessário, e até punir como o fizeram. Mas não com interesses políticos, como ficou evidenciado, mas em nome e em favor do sofrido povo brasileiro.

Agora estamos diante de outro governo, que decididamente não representa a vontade do povo. Resta-nos então ficar de olho, não só no governo Temer, mas principalmente na conivência do congresso e demais órgãos que tem a obrigação de acompanhar e fiscalizar os atos do governo, mas de forma preventiva, não punitiva como o fizeram, "depois que a vaca já tinha morrido atolada".

 

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Causa-me estranheza ao ver nas pessoas a expressão de espanto e surpresa ao verem e ouvirem nomes de políticos e de pessoas influentes, renomadas ou não, em mazelas com as grandes empresas e indústrias, como tem-se noticiado freneticamente nos últimos anos.

Do Sr. “Zé das Couves” até a mais alta autoridade têm ciência e sempre souberam destas negociatas. Basta ver a perpetuação no poder destes políticos, e a eternização destas empresas e indústrias como parceiras dos poderes públicos.

Porque uma empresa ou indústria destinaria milhões de reais para uma campanha política, quando poderia aplicá-lo na expansão de seus negócios? É tudo muito claro, é tudo muito óbvio.

Qualquer empreendedor, ao investir qualquer quantia, o faz para garantir lucros.

O único empreendedor, que aplica 5 milhões em seis meses de campanha, para receber 2 milhões de salários em 4 anos, é só o político. Será por quê?!

Partindo do menor município do país, até chegar no Palácio do Planalto, esta prática é antiga e corriqueira, e sempre foi do conhecimento da imprensa e de todos os poderes. Mas a predominância do corporativismo, da relação de proximidade entre os poderes, da influência  de poderosos “chefões” contribuiu e contribui para a perpetuação e fortalecimento destas relações de interesses, indecentes e onerosos aos bolsos e às vidas dos contribuintes.

Não me causou estranheza nem fiquei surpreso com a divulgação de envolvimento de nenhum dos nomes até agora declaradamente envolvidos. Surpreso estou é com a preservação de muitos outros.

Abordei este assunto para lembrar que teremos eleições municipais em outubro, onde o cenário é de descrédito total em relação à classe política. Sabemos que por mais “cordeirinho” que o candidato se apresentar, temos a certeza que antes do interesse social, antes dos interesses pelo município, estarão seus interesses, do partido político e de seus seguidores. O interesse político estará sempre acima dos interesses sociais.  Nosso município já fora demasiadamente explorado. A cada mandado se torna mais pobre do que era. Pobre e descapitalizado, sem dinheiro e sem crédito.

Quando falo em pobreza, me refiro à falta de perspectivas, um futuro vazio, desanimador, onde olhamos para os lados, e não enxergamos diante do que nos é apresentado, nada que possa nos motivar, fazer acreditar em “arregaçar as mangas” e caminhar juntos. Temos de nos atentar que precisamos de pessoas que se ofereçam como candidatos para representar o anseio do povo. Não queremos candidatos que queiram apenas ocupar o cargo do executivo municipal, que é “glamoroso” e que estejam apenas à busca de poder. Precisamos de pessoas, que não concordem com coisas malfeitas, que tenham PERTENCIMENTO com o município, que não se sinta vitoriosa em se eleger, mas com a responsabilidade aumentada, a partir da confiança depositada nas urnas.

A realidade hoje é uma Ribeirão das Neves doente, sem saúde, sem educação, sem segurança, sem acesso, sem representatividade, sem perspectivas. Para que este cenário possa mudar, tem-se que mudar primeiro o comportamento das pessoas. Temos de aprender a avaliar em cada candidato que se apresenta o que realmente ele tem para oferecer. Não com discursos, com palavras bem elaboradas para agradar quem os ouve. Mas estudando qual era o comprometimento dele(a) antes de se tornar opção para o eleitor. Qual a relação destas pessoas com o município, qual o real pertencimento com as causas do povo. Precisamos saber o que os candidatos querem PARA Ribeirão das Neves, ou o que eles querem DE Ribeirão das Neves.

Cara eleitora, caro eleitor, sua responsabilidade é tão grande quanto a do candidato que for eleito. Não vote pensando em sua particularidade, vote pensando sistemicamente, pense no município e todos os seus problemas. A mudança está em nossas mãos, juntos somos fortes, lutemos pelas nossas convicções, pelos nossos anseios. Vamos avaliar bem antes de depositar nossa esperança, nossa confiança.
Não precisamos na prefeitura, de pessoas para serem FAMOSAS. Precisamos de pessoas para serem IMPORTANTES para o município.

É neste perfil que devemos apostar!

 

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Está havendo um movimento que tem reunido pessoas preocupadas e comprometidas com as causas do nosso município. Com encontros dois dias consecutivos a cada mês, discutem, levantam demandas e buscam dentro da nossa realidade oferecer alternativas que venham a mudar o cenário do município, em todas as esferas.

Denominado "Líderes Ribeirão das Neves", está dividido em grupos, em que cada um ficou responsável por estudar a situação atual e descobrir possibilidades de mudanças em cada seguimento existente na esfera da administração pública.

Tive a honra de ser convidado para proferir uma palestra que pudesse levar informações que agregasse valor referente ao desenvolvimento econômico local. Me senti extremamente entusiasmado ao me deparar com a qualidade, interesse, entusiasmo e comprometimento do grupo. Isto me fez sentir mais responsável com a causa, que não deverá ser só do grupo, mas de cada morador do município.

Sinto-me à vontade para falar de Desenvolvimento Local. Ao longo de minha trajetória visitei vários estados que possuem municípios com características parecidas com a nossa visando conhecer as ferramentas utilizadas para que o desenvolvimento econômico viesse efetivamente acontecer no local.

Desenvolvimento local exige diálogo e articulação. Essa premissa muitas vezes é esquecida quando não aparece resultados no curto prazo. Nesse momento, muitos clamam por uma interferência de fora do município, algo que venha de cima para baixo.
É quando uma política (de saúde, educação, transporte, etc) não está avançando no município, pede-se então que o governo federal edite uma lei que pressione a administração local a agir, dessa forma, cria-se um círculo vicioso, no qual o poder local só age por meio de coação e não pelo convencimento. É o que assistimos ininterruptamente em nosso município.

A forma menos onerosa mais inteligente e eficaz para se alcançar o desenvolvimento, passa pelo convencimento, porém mais difícil do que defender a criação de mais leis que os obriguem a agir nesses dois sentidos sem qualquer garantia de que sejam respeitadas.
Quando a mudança de atitude ocorre por meio do convencimento, ela torna-se muito mais perene e sustentável, pois nesse caso houve necessariamente o entendimento e apropriação de uma nova visão de mundo. Quando uma mudança é forçada, não há entendimento. Nesse contexto, é muito provável que o alcance de novas conquistas seja limitado e protocolar.

É importante entender, que o brasil é estado federativo, onde os municípios têm autonomia e liberdade para atuarem de acordo com suas particularidades locais. Então, todas as vezes que nos submetemos ou clamamos por novas leis que imponham regras iguais para todos, perdemos força e enfraquecemos o protagonismo local.

É muito comum achar que a implementação de determinada ação fracassa quando não há apoio do prefeito. Temos que aprender a comer pelas beiradas, atuando com outras lideranças empresariais e da sociedade, como tem feito o Líderes Ribeirão das Neves. Quando o gestor não se interessa, resta-nos esta saída.

Se pretendemos que o desenvolvimento local seja realmente sustentável, é preciso que o processo passe por meio de mecanismos municipais. É preciso buscar sempre a vontade e o conhecimento persuasivo dos atores da comunidade. A imposição pode gerar conquistas pontuais, mas só o convencimento traz mudanças permanentes.

Quem trabalha pelo desenvolvimento territorial tem que ter em mente que precisará antes de tudo de persistência, pois é um trabalho que envolve várias redes de interesses e que as transformações não virão do dia para noite, é preciso valorizar e se motivar por cada pequena conquista.

Finalizando, vou parafrasear o que sempre destaca o economista Ludwig Von mises. "O caminho de grandes realizações sempre passa pela execução de  pequenas tarefas. Uma catedral é algo mais que um monte de pedras colocadas juntas. Mas a única maneira de construir uma catedral é colocar pedra sobre pedra. Para o arquiteto, (político) o projeto global é o principal. Para o pedreiro, (comunidade) é a simples parede, é a pedra em si".

 

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Passados já alguns dias depois de divulgado o resultado das últimas eleições, e analisando o cenário nacional, finalmente podemos chegar a algumas conclusões.

Este fator, juntamente com compromissos assumidos pela candidata eleita a Presidência da República, em várias visitas em nossa região, destacando sempre a necessidade de dispensar atenção especial para Ribeirão das Neves em todos os seguimentos, (até porque,  ela estudiosa como é, compreendeu que a nossa população em sua maioria esmagadora, enquadra no perfil de seus programas de governo, e que esta tese foi muito bem reforçada com os resultados obtidos nas urnas), nos faz aumentar as expectativas e nos deixa extremamente esperançosos.

É obvio que em política as coisas não são tão simples assim. Mas com as três esferas, Federal, Estadual e Municipal tendo a gestão de um mesmo partido, nos leva a crer que as coisas serão na pior das hipóteses, menos complicadas.

Como cidadão nevense, estou muito empolgado e com muita esperança de ver uma Ribeirão das Neves modificada, evoluída e renovada em todos seus conceitos.

Estamos diante de uma oportunidade única de tirar do pensamento das pessoas, que somos um dos municípios mais pobre do país.

Podemos transformar este "mito" da pobreza tão explorado, principalmente pelos políticos, em uma ampla e promissora ferramenta em busca do desenvolvimento.

Mas para isso, temos de aprender a transformar  "Limitações em Ousadias", "Medo em Coragem",  "Sonhos em Ações", " Lágrimas em Sorriso", "Ódio em Amor" e "Dificuldades em Oportunidades".

Temos mais de 300 mil habitantes, onde se pode encontrar milhares de " talentos" encolhidos dentro de seus próprios casulos, por falta de oportunidades.

Jovens qualificados e capacitados a oferecerem mãos de obras, mas com uma logística de deslocamento verdadeiramente desumana, pela má qualidade dos transportes coletivos, somados à distância e um trânsito caótico.

Como se vê, as mudanças passam necessariamente pela mudança de comportamento do poder público. Não se pode mais administrar para atender as necessidades dos partidos. Enquanto gestor tem-se que administrar em favor do povo, do contribuinte, do patrão.

Partindo para as particularidades de Ribeirão das Neves, a própria característica do município já induz a algumas medidas urgentes a serem tomadas.

Precisamos de empregabilidade, precisamos de empreendedores geradores de emprego e renda. Mas para que possamos atraí-los, temos de criar um "ambiente favorável" e como o de maior relevância cito o acesso. O empreendedor precisa receber a matéria prima, como também necessita escoar sua produção. O acesso do CIRIN (Centro Industrial de Ribeirão das Neves) até a BR 040  tem de ser prioridade para esta gestão, como deveria ter sido da gestão anterior. Neves hoje é uma "ilha" em termos de acessibilidade.

Concomitante à necessidade de se gerar empregos, precisamos também preparar nossa população para ocuparem estas supostas vagas.

O poder público local terá de priorizar a implantação de escolas técnicas, como SENAI e SENAC, que através de seus laboratórios, tem a capacidade de repassar conhecimentos, e qualificar e capacitar de forma mais efetiva para o mercado de trabalho. Com mais de 300 mil habitantes, é incompreensível a inexistência destas modalidades de ensino em nosso município.

O PRONATEC tem sua função social sim. Motiva, inclui, e repassa as competências básicas para o trabalho. Mas estatisticamente, a absorção pelo mercado de trabalho para alunos oriundos destes cursos é extremamente tímida, e tem função apenas paliativa.

Enfim, a população de Ribeirão das Neves tem de aprender a não esperar mudanças só do poder público. O local só muda, quando se consegue mudar o "comportamento das Pessoas".

É preciso ensinar a ter "dignidade, não dependência" é  reciso ensinar a "conquistar, não ganhar", é preciso ensinar a *sonhar, não esperar" é preciso ensinar a "agir, não reclamar".

Uma criança não aprende a andar porque emprestamos nossas pernas. Na verdade o que fazemos é encorajá-la e oferecê-la nosso apoio. Com estas ferramentas ela se DESENVOLVE e passa a caminhar sozinha. Torna-se independente.

Assim se desenvolve um local. O poder público com suas ferramentas, oferecendo acesso, oportunidades, conscientizando que conquistas são mais dignas do que simplesmente "ganhos", e que, quem consegue conquistar algo, não para nunca mais.

É preciso conscientizar, que sonhar sem agir, não chega a lugar nenhum. É preciso seguir uma trajetória, atender a processos, enfrentar desafios. Só assim se prepara para as oportunidades.

Com esta eventual força política conquistada nas urnas,  com a participação efetiva da população nas tomadas de decisões da câmara municipal, (que por muitas das vezes decidem em favor dos interesses pessoais em detrimento dos interesses sociais), e exigindo do executivo abertura de diálogo para que este possa se nortear do real interesse do povo, não tenho dúvidas que os ventos soprarão em nosso favor.

Mas reclamar pelos cantos, sem participar efetivamente do processo, nem com todos esses  facilitadores, se chegará a lugar algum.

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