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Walter Menezes

A matéria a seguir foi postada por mim neste mesmo canal em 2013 e, relendo postagens antigas, verifiquei como esta continua atual, a ponto de eu solicitar ao redator, a reedição da mesma. Ei-la!

 

O município de Ribeirão das Neves vem passando por uma transformação nos últimos anos, que podem ser notadas com um simples olhar.

Toda esta transformação vem acontecendo em diversas áreas e reflete resultados positivos, tais como na economia local, no aumento do número de vagas de empregos, na geração de rendas, contribuindo também para a redução da miséria, entre outras.

Tudo isso, a princípio, sugere que o município está no caminho efetivo do crescimento e que as políticas utilizadas até então são assertivas e nos conduzirão para um futuro de desenvolvimento econômico extremamente promissor.

Há, porém, um grande equívoco se pensarmos assim. Esta transformação vista por aqui é apenas reflexo do que está acontecendo em todo o Brasil. Nos quatro cantos do país, todos estão com esta mesma sensação.

Esta transformação vista em Ribeirão das Neves em particular, vem ocorrendo por iniciativa solitária do setor privado, que através de estudos de viabilidade e levantamentos estatísticos, se veem informados do grande potencial polo consumidor existente no município, que agrega uma população acima de 300 mil habitantes, com “Mãos-de-obra” abundantes e baratas devido à baixa escolaridade, falta de qualificação profissional da grande maioria dos munícipes, e uma posição geográfica muito privilegiada e interessante.
Outro grande e relevante fator levantado pelo setor privado é a indisposição do consumidor em se deslocar para efetivar suas compras em outras localidades, devido a grande dificuldade de deslocamento, proporcionado pelo constante congestionamento no transito, (sobretudo, local) e baixa qualidade dos serviços de transportes coletivos oferecidos. Este mesmo fator emprega-se ao trabalhador, que quer evitar de todas as formas o ir e vir para outras localidades para prestar seus serviços, devido a grande morosidade deste processo. Daí a predominância do comércio, sobretudo nos seguimentos da higiene pessoal, alimentícios e medicamentos.

Enfim, um ambiente extremamente favorável e promissor para os investidores destes ramos de negócios.

Todo este cenário que estamos presenciando, poderia estar muito mais evidente, se houvesse um plano de governo, capaz de acompanhar, assessorar e contribuir para esta transformação. Faltou foco para esta oportunidade impar, e apesar do que já podemos ver, ser impactante e de grande relevância, asseguro com certeza que há um percentual muito maior de investidores evadindo para outras localidades, por não terem encontrado dentro dos setores pertinentes da prefeitura, um ambiente favorável, que pudessem conduzi-los para a viabilidade do seu negócio em nosso local.

Faltou um trabalho conjunto por parte do poder público, para um levantamento dos “facilitadores e dificultadores” e através deste, elaborar um planejamento estratégico para receber e conduzir estes investidores, utilizando as ferramentas existentes, de maneira mais efetiva e eficaz, e direcionando os recursos das medidas compensatórias e de contrapartida, em favor de melhorias para a população.

Toda esta transformação que presenciamos, se deu, sem que houvesse nenhuma preocupação em conhecer a característica de cada empresa aqui instalada, saber qual a necessidade e o tipo de mão de obras, para então oferecer qualificação profissional e preparar o trabalhador de Ribeirão das Neves conforme as oportunidades. Esta desatenção, implicou em fazer com que algumas empresas precisassem importar mão de obras, apesar do grande número de desempregados em nosso próprio local.

Enfim, o grande desafio encontrado pelos investidores evadidos, iniciou-se exatamente por não terem encontrado dentro do poder público, o respaldo e apoio necessários, onde os gestores não se viram preparados para esta transformação, agindo com ações centralizadoras, excesso de exigências, e oferecendo pouca ou nenhuma alternativa para reter um número mais significativo de empreendimentos, que contribuiriam sobremaneira com o desenvolvimento local, mas que se viram desestimulados e partiram.

Os que aqui se estabeleceram a gente vê, os que partiram foge do conhecimento do cidadão.

De positivo, é que o nosso futuro continua promissor. Por estar situado em posição geográfica de raro privilégio, e pela estagnação de espaços disponíveis nos municípios circunvizinhos, e pelo já dito acima, Ribeirão das Neves continuará sendo foco dos investidores. O elevado número de eleitores também chama a atenção de políticos de “além-fronteiras” que não perderão oportunidades de explorarem este potencial e participarem de projetos para o município.

Resta agora ao setor público, se alertar para esta realidade, e se preparar para ela.

Não adianta esperar resultados diferentes, fazendo as mesmas coisas.

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Nesta oportunidade estarei abordando um tema onde não tenho elementos estatísticos para me respaldar, já que não fiz nenhuma pesquisa antes de expressar minha humilde opinião, como também não sou estudioso da área.

O que direi aqui, estará respaldado apenas pelo acompanhamento diário que vejo no comportamento das pessoas do hoje, e cruzando as informações com a minha experiência de vida, que está por meses para completar 6 décadas.

Não estarei aqui, contestando, até mesmo porque sou bem receptivo às mudanças. O que tentarei, tem o objetivo único de expor meus pensamentos. Afinal, opinião é opinião, não necessariamente verdade absoluta. Cada um a absorve da maneira entende.

Tenho reparado que estamos hoje diante de uma geração muito triste. Inconscientemente, as famílias têm gerado uma espécie de "trabalho escravo infantil", com o agravante de ser legalizado. Utiliza-se o tempo das crianças com tudo. Música, línguas, esporte, computador, balé, isso e aquilo. Há tempo para tudo, menos para deixa-las exercerem o direito de serem crianças, de brincar. No meu entendimento está havendo um extermínio coletivo da infância. Estamos asfixiando o diálogo.

A modernidade tem levado a sociedade a se tornar um manicômio global, um grande hospital psiquiátrico.

Nota-se em nossas convivências diárias, e até através dos noticiários, que metade das crianças nunca trocou diálogo com os pais sobre quem elas são, quais seus conflitos, se há a angústia do bullyng. É raro hoje, o pai se dar conta que seu filho se sente diminuído entre seus pares. Vejo que é notório o sintoma da insegurança e uma elevação da baixa estima. Vivem mais de pesadelos do que de sonhos.

Tem de haver uma revolução sócio familiar. Os pais precisam aprender a falar de suas lágrimas, para quando ouvirem, seus filhos possam chorar as deles. É uma forma de ensiná-los a ter resiliência, palavra hoje na moda, mas de muita pertinência.

Se os pais não repassam, não transferem sua biografia para seu filho, tem grande chance de estar gerando um jovem frágil, dependente e de pouco iniciativa.

Hoje estamos trocando alguns valores. Estamos presenteando demais e viciando o córtex cerebral dos filhos, e isso os leva a precisar muito mais para sentir migalhas de prazer. É preciso aprender a ensinar a sonhar, a valorizar aquilo que o dinheiro não pode comprar. Excesso de estímulos, de presentes, fazem com que o cidadão, seja criança, adolescente e até adulto, volte-se para fora e não para dentro de si mesmo. Com isto têm grandes dificuldades de se interiorizar, trabalhar perdas e frustrações e pensar antes de agir.

Entendo que é preciso mudar a "era da informação" (com toda sua importância) para era do "EU" como gestor da mente humana. Temos que destruir esta era do bombardeamento do córtex cerebral para era do desenvolvimento das habilidades sócio emocionais. É preciso ensinar as crianças a terem sonhos, não desejos. Desejos são intenções superficiais, sonhos são projetos de vida.

Este tema nos remete a demoradas reflexões, portanto, deixarei de expor muitas coisas que gostaria de compartilhar, e finalizo dizendo que será necessário aprendermos a organizar a vida, priorizando o que realmente é importante e palpável. Somos rápidos em responder, mas não questionamos nossas convicções antes de falar. Entendo que definir o que é importante nos traz benefícios tanto no presente como para o futuro.

A exigência, a paranoia pelo sucesso a qualquer custo e a compulsão de ser o número um, tem destruído as relações e transformando as pessoas em escravos do triunfo.

Quem está inserido neste contexto, tem muito mais dificuldades para lidar com as perdas, administrar as decepções, refletir sobre suas falhas. É preciso ter a consciência de que a vida é cíclica, não há sucesso que dura para sempre, e nem fracasso que seja eterno.

Ser diferente, é saber acreditar, duvidar, criticar, ouvir e determinar.

Só assim será possível gerenciar a ansiedade, tornando sua qualidade de vida saudável diante das intempéries da vida.

Então; tentemos resgatar estes valores ora esquecidos!

 

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Sempre que utilizo este valioso espaço para externar minhas opiniões, o faço na expectativa de reforçar o pensamento das pessoas, de que se queremos mudanças, precisamos primeiro mudar nossos comportamentos, nossas atitudes. Neste particular, não estou falando de forma regionalizada, pois me refiro aos acontecimentos de todo o país, e que tem a cada dia nos mostrado que, quando o PODER infiltra no cérebro das pessoas, as transformam de tal forma, a deixa-las cegas, capaz de enfrentar quantos "Golias" forem necessários para se manterem donos do poder e do povo.

Já disse algumas vezes, que no meu entendimento, o que leva e deixou o país na situação de calamidade em que se encontra em todas as esferas, é a relação de “amizade e proximidade” entre os poderes. Esta amizade e proximidade, possibilitam nas caladas da noite, estes acordos que vimos e ouvimos a todo o momento nos noticiários. Os poderes que tem a função de fiscalizar, na verdade não julgam mais os fatos, mas sim AS PESSOAS. Um mesmo crime cometido, recebe tratamento e punições (ou não) dependendo de quem for o autor. O crime é irrelevante, o que interessa, é quem o cometeu.

Isto ficou evidente no episódio Renan Calheiros. Ficou claro a influência exercida por ele frente ao Superior Tribunal Federal. Ministros complacentes tiraram-no da "AREIA MOVEDIÇA", impedindo que o mesmo se afundasse. Um desserviço à nação.

Foi um atropelo, um deboche, uma demonstração de forças sem precedentes que ridicularizou o País e a constituição.

Como bem expressou a revista ISTOÉ em uma de suas páginas, "O CONGRESSO FICOU NA CONDIÇÃO DE PICADEIRO, E O POVO BRASILEIRO DE PALHAÇO NA PLATÉIA A ANIMAR O ESPETÁCULO".

Mas este episódio reforçou o que o povo brasileiro já compreendeu, e deu um certo aviso nas eleições municipais, através das urnas. A mudança decididamente não está nos políticos. A mudança está nas mãos do povo. Grande parcela já reagiu, já se manifestou nas ruas, mas temos de atingir e massagear o sentimento de um maior número de pessoas possível, tal e qual aconteceu nas manifestações da "DIRETAS JÁ".

Temos de deixar claro que nenhum destes políticos eternizados no poder, e que hoje se esforçam para nos destruir como cidadãos e corroem nossas dignidades, não nos representam mais. Se eles não abrem as mãos do poder, tiremos-os nós! E a ferramenta que temos para exterminá-los, é não os eleger mais. Chega de "FULANO PAI, FULANO FILHO, FULANO NETO". Chega de viciados no poder.

Não reeleja nem parente, nem irmão. Talvez seja esta a única esperança. Talvez seja este o caminho da mudança.

 

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Em dois de janeiro próximo, estaremos sob a ótica de nova gestão. Como nos pleitos anteriores, os Nevenses estarão com grande expectativa e muita esperança de dias melhores.

A equipe do executivo que assumirá o desafio de reverter a situação em que o município se encontra em todos setores, será de muitas dificuldades.

Não bastasse nossos problemas, o país também passa por um terrível momento de instabilidade política e financeira, que contribuirá negativamente para o processo.

Há uma preocupação em âmbito nacional com os rumos que nossa economia vem tomando nos últimos tempos, que abrange tanto os trabalhadores como os empresários. Esta preocupação vem fazendo que empresários adiem seus investimentos de expansão, como também os novos empreendedores estão preferindo esperar por momentos menos incertos para dar início a seus projetos.

Baseado neste quadro atual, nosso município terá de se reinventar, para conseguir capitar novos investidores que possam vir a se instalar por aqui e contribuir para o processo de geração de Trabalho Emprego e Renda, e com isso amenizar o caos financeiro que sabidamente se encontra nosso município.

Entendo que chegamos no ponto em chegamos, por total falta de planejamento estratégico de longo e médio prazos para as questões financeiras. A gestão passou seu mandato com estratégia de "REAÇÃO AOS FATOS" uma verdadeira operação "TAPA BURACOS" onde medidas emergenciais tiveram de ser tomadas e adotadas o tempo todo para resolução de problemas que seriam facilmente resolvidos se houvesse um planejamento macro.

Uma mistura de submissão e omissão dos órgãos fiscalizadores que se mostraram inoperantes neste particular, junto a falta de credibilidade política instalada, contribuíram para a desestruturação da máquina pública, que por consequência prejudicou todos os setores essenciais à sociedade, como a educação, saúde pública, segurança e obviamente, a economia.

Sem medidas duras e coordenadas, a situação econômica do nosso município tende a se agravar, e em meio a um quadro recessivo de maiores proporções, corremos inclusive o risco de sermos levados para caminhos, que nos levarão rumo a consequências trágicas.

Que a nossa situação é caótica, e nossa economia vai mal, todo mundo sabe, mas a pergunta é: De que forma podemos nos preparar para enfrentar e vencer o desafio de levar nosso município rumo ao desenvolvimento e consequente crescimento? No que diz respeito ao empreendedorismo local, como se preparar e estar pronto para uma eventual retomada do crescimento?

Como disse acima, teremos de reinventar. Vamos aguardar!

 

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Estava pesquisando o que realmente poderia ter levado nosso país à situação em que se encontra. Na minha visão, com certeza os fatores preponderantes são "os políticos e as politicagens".

Durante anos, decisões catastróficas vêm sendo tomada de formas desvencilhadas, e a cada ano, pessoas vem se enriquecendo de forma incomum, enquanto assistimos o empobrecimento do país.

Fizeram-nos mais pobres em todas as esferas: educação, saúde, cultura, lazer, segurança, transporte etc., mas a nossa maior pobreza, acredito, ainda está na conscientização política. Ainda não aprendemos a votar pelo bem coletivo, a grande maioria ainda vota por interesses pessoais, por afinidade ou proximidade com os candidatos, quando na verdade deveríamos analisar as propostas e a coerência destas com a realidade local, e finalmente verificar se estes pretendentes têm realmente capacidade e competência em torna-las realizadas.

Atribuem à Dilma, Lula e a cúpula do Partido dos Trabalhadores como únicos responsáveis por toda esta debandada de desvio de condutas. Sim, são realmente os principais, mas não podemos esquecer que o Congresso Nacional, o Senado, o Ministério Público são órgãos fiscalizadores, e que estiveram omissos e coniventes diante de todo o contexto. O agora presidente da República, Michael Temer, compartilhou e foi aliado deste governo, desde o princípio, é também tão culpado quanto. Agiram até então por conveniência, de acordo com interesses. Acredito até, que o impedimento da presidente Dilma só se concretizou, devido à grande pressão exercida pelo povo e principalmente pela imprensa, e muito mais ainda por ter sido votação em aberto, e estarmos em ano eleitoral. Para mim, todos estes atores são corresponsáveis por toda a corrupção que se noticiou.

De acordo com levantamentos da pesquisa, "os brasileiros enfrentam uma crise econômica e o governo um rombo de R$ 90 bilhões no orçamento do ano que vem. Enquanto isso, a Câmara dos Deputados em Brasília gastou em média em cada sessão noturna do plenário, R$ 1 milhão só em horas extras de servidores.

Dos 4.667 servidores que trabalham na casa, contando os que são concursados e os de cargos especiais, em média, 2,6 mil batem o ponto para ganhar horas extras. Porém, segundo o estudo realizado pela secretária da Casa, só 500 trabalharam até o fim da sessão.

Cada funcionário recebe em uma sessão noturna R$ 400 de hora extra. Se ele trabalhar mais de duas horas extras, ele tem direito a folga depois, devido ao banco de horas. Cada sessão, portanto, custou para a Câmara mais de R$ 1 milhão só no pagamento de horas extras.

Levando-se em conta estes valores divulgados pela Câmara, somente com horas extras pagas aos servidores, as horas seguidas de sessões que decidiram o impeachment de Dilma Rousseff, custarão mais de R$ 30 milhões aos cofres públicos. Se contados outros gastos e adicionais aos deputados, os custos passarão de R$ 50 milhões".

Não podemos fechar os olhos e assistir estes indivíduos que estão inseridos nestes órgãos e entidades, repassarem responsabilidades, como se não tivessem nada a ver com tudo isto.

A responsabilidade do ato, é realmente de quem o cometeu, mas isto não exime quem é muito bem remunerado para fiscalizar, de coibir, proibir se necessário, e até punir como o fizeram. Mas não com interesses políticos, como ficou evidenciado, mas em nome e em favor do sofrido povo brasileiro.

Agora estamos diante de outro governo, que decididamente não representa a vontade do povo. Resta-nos então ficar de olho, não só no governo Temer, mas principalmente na conivência do congresso e demais órgãos que tem a obrigação de acompanhar e fiscalizar os atos do governo, mas de forma preventiva, não punitiva como o fizeram, "depois que a vaca já tinha morrido atolada".

 

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Causa-me estranheza ao ver nas pessoas a expressão de espanto e surpresa ao verem e ouvirem nomes de políticos e de pessoas influentes, renomadas ou não, em mazelas com as grandes empresas e indústrias, como tem-se noticiado freneticamente nos últimos anos.

Do Sr. “Zé das Couves” até a mais alta autoridade têm ciência e sempre souberam destas negociatas. Basta ver a perpetuação no poder destes políticos, e a eternização destas empresas e indústrias como parceiras dos poderes públicos.

Porque uma empresa ou indústria destinaria milhões de reais para uma campanha política, quando poderia aplicá-lo na expansão de seus negócios? É tudo muito claro, é tudo muito óbvio.

Qualquer empreendedor, ao investir qualquer quantia, o faz para garantir lucros.

O único empreendedor, que aplica 5 milhões em seis meses de campanha, para receber 2 milhões de salários em 4 anos, é só o político. Será por quê?!

Partindo do menor município do país, até chegar no Palácio do Planalto, esta prática é antiga e corriqueira, e sempre foi do conhecimento da imprensa e de todos os poderes. Mas a predominância do corporativismo, da relação de proximidade entre os poderes, da influência  de poderosos “chefões” contribuiu e contribui para a perpetuação e fortalecimento destas relações de interesses, indecentes e onerosos aos bolsos e às vidas dos contribuintes.

Não me causou estranheza nem fiquei surpreso com a divulgação de envolvimento de nenhum dos nomes até agora declaradamente envolvidos. Surpreso estou é com a preservação de muitos outros.

Abordei este assunto para lembrar que teremos eleições municipais em outubro, onde o cenário é de descrédito total em relação à classe política. Sabemos que por mais “cordeirinho” que o candidato se apresentar, temos a certeza que antes do interesse social, antes dos interesses pelo município, estarão seus interesses, do partido político e de seus seguidores. O interesse político estará sempre acima dos interesses sociais.  Nosso município já fora demasiadamente explorado. A cada mandado se torna mais pobre do que era. Pobre e descapitalizado, sem dinheiro e sem crédito.

Quando falo em pobreza, me refiro à falta de perspectivas, um futuro vazio, desanimador, onde olhamos para os lados, e não enxergamos diante do que nos é apresentado, nada que possa nos motivar, fazer acreditar em “arregaçar as mangas” e caminhar juntos. Temos de nos atentar que precisamos de pessoas que se ofereçam como candidatos para representar o anseio do povo. Não queremos candidatos que queiram apenas ocupar o cargo do executivo municipal, que é “glamoroso” e que estejam apenas à busca de poder. Precisamos de pessoas, que não concordem com coisas malfeitas, que tenham PERTENCIMENTO com o município, que não se sinta vitoriosa em se eleger, mas com a responsabilidade aumentada, a partir da confiança depositada nas urnas.

A realidade hoje é uma Ribeirão das Neves doente, sem saúde, sem educação, sem segurança, sem acesso, sem representatividade, sem perspectivas. Para que este cenário possa mudar, tem-se que mudar primeiro o comportamento das pessoas. Temos de aprender a avaliar em cada candidato que se apresenta o que realmente ele tem para oferecer. Não com discursos, com palavras bem elaboradas para agradar quem os ouve. Mas estudando qual era o comprometimento dele(a) antes de se tornar opção para o eleitor. Qual a relação destas pessoas com o município, qual o real pertencimento com as causas do povo. Precisamos saber o que os candidatos querem PARA Ribeirão das Neves, ou o que eles querem DE Ribeirão das Neves.

Cara eleitora, caro eleitor, sua responsabilidade é tão grande quanto a do candidato que for eleito. Não vote pensando em sua particularidade, vote pensando sistemicamente, pense no município e todos os seus problemas. A mudança está em nossas mãos, juntos somos fortes, lutemos pelas nossas convicções, pelos nossos anseios. Vamos avaliar bem antes de depositar nossa esperança, nossa confiança.
Não precisamos na prefeitura, de pessoas para serem FAMOSAS. Precisamos de pessoas para serem IMPORTANTES para o município.

É neste perfil que devemos apostar!

 

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Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do RibeiraoDasNeves.net.

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