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Walter Menezes


Porque a violência nos grandes centros urbanos, está cada vez mais evidente?
Claro que estarei externando minha opinião muito mais pelo que a gente visualiza no dia a dia, reforçado pelas publicações que ouvimos e assistimos a todo momento nos veículos de comunicação, do que pelo respaldo estatístico. Mas a primeira sensação que temos ao transitar nesses locais, é a ausência de efetivos da Polícia Militar como ação preventiva. Apesar dos milhares de agentes da PM espalhados pelos quarteis de todas as localidades, a gente anda pra lá e pra cá, e raramente se depara com um. A ação presencial tem sido substituída pelas câmeras, onde os servidores da PM, deixaram de estar presencialmente nos locais de forma preventiva, para monitorarem as câmeras de dentro de alguma sala de TI. Com isto, a presença da PM nas ruas tem sido praticamente depois do delito ocorrido, com ações punitivas, e pouco preventivas. Os ladrões por sua vez, antenados neste nicho de oportunidade, usam seus capacetes, máscaras, gorros ou qualquer outro tipo de subterfúgio que possa esconder, e dificultar suas identificações através das imagens das famigeradas câmeras. Outro tipo de incentivo para se perpetuar na bandidagem, cometendo seus furtos, roubos ou até levando vítimas a óbitos ou ferimentos graves, tem sido a impunidade. Inexplicavelmente quando finalmente os caras são detidos e presos, mesmo com a ficha extensa de entradas e saídas das prisões, são liberados e livres para continuarem a cometer seus roubos e humilhar as vítimas, quando o fechamento não é mais trágico. Em Belo Horizonte, centenas de comerciantes abaixando as portas e encerrando suas atividades, por não suportarem mais a insegurança, os prejuízos e a vulnerabilidade com as quais estão submetidos o tempo todo, com as portas abertas. Quero até usar o município de Ribeirão das Neves como exemplo da importância da ação preventiva. Desde que foi colocado uma viatura na praça central Nossa Senhora das Neves, praticamente zerou as brigas de gangues, furtos, roubos e outras ocorrências no seu entorno e adjacências. Isto corrobora com nosso pensamento de que a presença efetiva de agentes da PM, nos locais de grandes movimentações de pessoas, como ação preventiva, praticamente elimina as ações dos delinquentes, minimiza a sensação de insegurança dos transeuntes, culminando em menores embates diretos e quase sempre catastróficos dos policiais contra os bandidos. Diante deste cenário de insegurança em que vive, a população produtiva, que se desdobra para abastecer os cofres públicos, e ter como retorno, neste particular, segurança no ir e vir, padece de um olhar mais contundente das autoridades responsáveis por este segmento, incluindo aí, o Governo e a Câmara Estadual. Nós cidadãos, temos de aprender a dar menos atenção para os discursos, quase sempre defensivistas, e passar a cobrar ações verdadeiramente efetivas, e que possam ser sentidas no dia a dia, sem a necessidade de publicações nas redes sociais como forma de comprovação de que algo tem sido feito. Quero encerrar, ressaltando a importância da Polícia Militar, que sempre nos representou muito bem. O que vem acontecendo todos os dias, aumentando a sensação de insegurança nos cidadãos, é questão de estratégias e logística pouco eficazes, mas sempre comandadas e vindas de autoridades maiores, e vindas de cima para baixo. Acho inclusive que os soldados que enfrentam de frente a bandidagem, são tão vítimas quanto nós.

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Não podemos desconsiderar nunca, que nossa evolução pessoal depende de estarmos sempre antenados nas experiências que assistimos ou vivenciamos.
Claro que cada um de nós temos nossas próprias habilidades, utilizamos de recursos diferentes para trilhar nossos caminhos, mas quase tudo que geralmente executamos, nos baseamos em alguém ou algo que já tenha acontecido antes.
Não é exagero dizer que a gente não inventa, na verdade, aperfeiçoa ou modifica.
E é exatamente se baseando nesta tese, que gostaria de externar aqui para os leitores, uma experiência vivida em Petróplolis - RJ, junto a minha esposa, e que trouxe comigo em meus pensamentos, de como implantar esta experiência em nosso local.
Transitando nas ruas de Petrópolis, entrei de forma equivocada em uma bifurcação, me direcionando para a contramão.
Quando me dei conta, parei, mas fiquei meio sem condições de me movimentar, já que não poderia seguir em frente, e atrás já havia formado uma fila de veículos, uma vez que a rua é bastante movimentada.
Assim começa a história ou experiência;
Ao tomarem conhecimento do fato, vieram 2 Agentes de Trânsitos em motocicletas para fazerem a abordagem.
A primeira pergunta feita; “vocês não são daqui, correto?”
Foi quando respondi que não era, e que entrei de forma equivocada na bifurcação, e fiquei ilhado e sem condições de agir.
Veio a segunda pergunta. “Vocês estão querendo chegar onde?”
Estamos indo em direção a Pousada Orquideas da Serra, respondi.
“Não me lembro desta Pousada", disse educadamente o Sargento Aquino. “Você tem o endereço?”
Então passei o endereço pra ele.
De posse do endereço, o Sargento Aquino me informou que iria controlar o trânsito para que eu pudesse executar a manobra de ré, e que ele e seu companheiro iriam nos escoltar até o endereço da pousada.
E foi exatamente o que aconteceu. Nos escoltaram até a pousada, de forma a garantir a nossa segurança e das outras pessoas.
Fiquei tão maravilhado e agradecido com as atitudes dos agentes de trânsito, Sargento Aquino e Sargento Machado que não pestanejei em abordá-los sobre a ação benevolente deles, quando o comum, é sermos abordados, chamados a atenção e infalivelmente, multados!
Foi quando nos passaram a informação do forte trabalho do poder público, em especial da Secretaria de Turismo local, para a conscientização da população de Petrópolis, em cuidar e proteger os turistas em suas dificuldades, diante da importância destes para a movimentação econômica da cidade.
Agradecemos mais uma vez aos Sargentos pela magnificência, e pedimos permissão para externar este relato, no que fomos prontamente autorizados.
Como sou servidor público, não me contive, e resolvi visitar a Secretaria de Turismo de Petrópolis, para apurar um pouco mais de como este trabalho de conscientização foi elaborado, e como é conduzido.
Mais uma vez muito bem recepcionado pela liderança da Secretaria de Turismo.
Eis o sucinto relato...
“Claro que o primeiro passo foi levar a ideia ao chefe do executivo, para que ele permitisse ao setor ter autonomia para agir”.
“Com esta autonomia, passamos a buscar nos principais atores que militam e vivem do turismo, parceria presencial e financeira para levar a todos que direta ou indiretamente estão envolvidos no processo, e passamos a executar pequenos cursos gratuitos de conscientização da importância do turismo na vida de cada um, e da importância em fazer com que os turistas se sintam seguros, informados, protegidos e felizes em vir a Petrópolis, e com isto contribuírem financeiramente nas vidas de cada um”.
E com estes depoimentos, e com esta experiência vivida, voltamos pra casa com uma visão completamente positiva em relação a Petrópolis, mas com um sentimento de que se quisermos, podemos copiar sim, e utilizarmos os recursos para sermos melhores nas vidas das pessoas.


Vivendo e aprendendo!

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Os resultados das urnas sinalizam para um fortalecimento de extrema importância para Ribeirão das Neves, que deverá ter um aumento considerável de representatividade tanto no âmbito estadual como no federal.

Porém, estranho um candidato sem nenhuma história com o município, como é o caso de Nikolas Ferreira, do PL, obter 27.699 votos, enquanto candidatos locais, incluindo aí o Pinheirinho, que embora seja do município de Ibirité, teve o apoio do prefeito e já tem uma relação de proximidade com o município, ter recebido 10.858 votos, e o Delei, ex-vereador da cidade e candidato a prefeito no pleito municipal, receber 11.834.

Ainda que reeleita, a Andréia de Jesus obteve 4.274 votos como deputada estadual. Com campanhas mais modestas, Marcela Menezes recebeu 5.912 votos, Estevão do Ranchinho 3.292, e Washington Modesto, 2.850. Salvou mesmo a confirmação do Vitório Junior, que obteve 30.30% de aprovação dos eleitores de Ribeirão das Neves com 44.535 votos, e será o representante do município na Assembleia Legislativa.

Isto nos remete a pensar que o pertencimento do cidadão nevense, apesar de ter melhorado demais na atual gestão, tem muito a ser trabalhado.

Será preciso uma conscientização do munícipe da importância em valorizar o produto local, em especial, prestigiar aqueles que se predispõem a colocarem seus nomes a disposição para representarem o município politicamente no âmbito estadual e federal.

Mas mesmo diante destas particularidades, Ribeirão das Neves saiu fortalecida diante dos resultados.

A reeleição do governador Zema, que recebeu o apoio do prefeito, conota indício de que os caminhos município/estado deverão ser encurtados, pois a campanha política tem o poder de estreitar relações.

A reeleição do Pinheirinho como federal e a eleição do Vitório Júnior como estadual nos faz acreditar que o Congresso Nacional e a Assembleia Legislativa terão, a partir de janeiro, um olhar mais aguçado para Ribeirão das Neves.

Em se tratando da Presidência da República, se for o Bolsonaro, este recebeu o apoio do governador mineiro. Se for o Lula, ele foi majoritário no município, recebendo 81.560 mil votos, acima de 49% dos votos válidos, além de já ter pisado por aqui em passado recente.

Este cenário nos faz acreditar que Neves estará bem representada, e com o bom transito que tem o nosso prefeito por estes espaços públicos, haverá de iniciar realmente a trajetória para o efetivo desenvolvimento social e econômico.

Se houver vontade política, chegaremos lá!

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Sem a pretensão de achar que houve influência, lendo o que disse o ex-prefeito de Belo Horizonte na sua passagem aqui no município em campanha para o governo do estado, lembro que ele repetiu 90% do papo que tivemos em meados de 2020, em plena convivência com a pandemia do coronavírus, no gabinete do Iran Barbosa.

Fui indagado, à época, porque Ribeirão das Neves insiste em ser conotado pelos próprios políticos como cidade dos presídios e cidade dormitório, e o porque da cidade não emplacar no quesito industrialização como seus circunvizinhos. Eu que na ocasião estava lotado no setor de desenvolvimento econômico, não tive dúvidas e nem dificuldades nas respostas.

Para a primeira pergunta, respondi apenas que de política não entendo nada, portanto não passava na minha cabeça o que responder.

Já em relação à segunda, eu disse não ter nenhuma dúvida em dizer que o principal fator passa pela vontade política.

Por mais engajados que sejam os colaboradores em realizar algo, se não for da vontade política, não vai acontecer.

Como é sabido, Neves está situado em posição geográfica de raro privilégio, tem áreas públicas de propriedade do Estado, com aproximadamente 5 milhões de metros quadrados sem nenhuma destinação, sendo que quase 1 quilômetro de extensão destas áreas estão ladeando a BR-040, e isto não é explorado.

Temos fartura de mão de obra, que é exportada para outras regiões, onde os profissionais vivem ansiosos e na esperança de poderem ofertar suas habilidades dentro de sua própria localidade.

Mais do que isto, não faltam empreendedores com intenção de se estabelecerem no município.

Em relação a cidade dos presídios, eu que milito com empresas e empresários desde 2008, posso assegurar que nenhuma empresa se estabelece ou deixa de se estabelecer no município, devido a existência de complexos penitenciários. Jamais algum citou diante de mim, alguma objeção.

Para a vinda de empresas, presídios não contribuem nem atrapalham.

O que falta então?

Um ambiente favorável.

Apesar de todos estes fatores positivos relatados acima, quantas indústrias se instalaram no município nos últimos dez anos?

O fomento econômico do município é gerido em quase sua totalidade pelo comércio e prestação de serviços, incluindo aí os serviços prestados nas cadeias.

Sei que temos bandeiras comerciais importantes no município, mas verifica-se que elas estão aqui como estão em todos os municípios onde há consumidores.

E para a vinda destas bandeiras, não necessita do esforço de gestão, eles vêm pela vontade própria, basta que haja a matéria prima que mais importa, que são os consumidores.

Já as indústrias, se não houver uma participação efetiva das autoridades municipais pertinentes, se não houver um ambiente favorável, se não houver uma estrutura minimamente planejada para a expansão industrial, como uma bem elaborada Lei de Incentivo Fiscal, área com zoneamento compatível, terraplenagem, energia, esgoto, agua, internet e principalmente acesso para o recebimento da matéria prima e o escoamento da produção, elas passarão em nossa porta, e vão se estabelecer em outra localidade que tenha esta estrutura pronta, pois o tempo para eles é fator preponderante.

As poucas que ficam, podemos ver e são até noticiadas, mas as que passam e vão embora por não encontrarem este “ambiente favorável” ninguém fica sabendo. E olha que são muitas!

Há, porém, de se reconhecer que o município recebeu uma transformação importante, uma melhora considerável dos acessos, uma sinalização de transito de boa visibilidade, um comprometimento incondicional com a limpeza, reformas importantes nas estruturas de atendimentos ao público entre outras. Diminuiu a poluição visual. Tudo isto fez com que o sentimento de pertencimento aflorasse nos munícipes, que se sentem hoje, felizes por morarem aqui.

Ocorre que tudo isto, está longe de ser desenvolvimento. É apenas um processo necessário e um caminho a ser percorrido.

Para se alcançar o desenvolvimento, terá obrigatoriamente que investir nas pessoas. Nenhum local se desenvolve, se não houver antes o desenvolvimento das pessoas.

Será necessário um planejamento, que inclua a geração de trabalho, emprego e renda, a busca por implantação de escolas de ensino técnico profissionalizante como SENAI, SENAC, e que a implantação destes sejam em local onde um maior número possível de pessoas do município possam ter acesso. Criar um parque industrial estruturado, como forma de atrair grandes indústrias, e gerar novos postos de trabalho.

Como relatado acima, áreas não faltam, até porque a proprietária das áreas mencionadas, é exatamente a Companhia de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais – CODEMGE.

Basta vontade política em se criar uma parceria Estado/Município para isto acontecer.

Ribeirão das Neves está melhorada, modificada, transformada e mais bonita.

Mas para ser chamada de desenvolvida, há muito que caminhar.

E tomara que o relato da resposta dada, sirva para algum candidato colocar como prioridade em seu projeto e plano de governo.

E tomara também que os eleitores votem em propostas que sejam pertinentes e realizáveis, eliminando propostas utópicas. Evitar votar na fama, e focar em quem realmente possa nos representar.

É difícil, mas é preciso!

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