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Os resultados das urnas sinalizam para um fortalecimento de extrema importância para Ribeirão das Neves, que deverá ter um aumento considerável de representatividade tanto no âmbito estadual como no federal.

Porém, estranho um candidato sem nenhuma história com o município, como é o caso de Nikolas Ferreira, do PL, obter 27.699 votos, enquanto candidatos locais, incluindo aí o Pinheirinho, que embora seja do município de Ibirité, teve o apoio do prefeito e já tem uma relação de proximidade com o município, ter recebido 10.858 votos, e o Delei, ex-vereador da cidade e candidato a prefeito no pleito municipal, receber 11.834.

Ainda que reeleita, a Andréia de Jesus obteve 4.274 votos como deputada estadual. Com campanhas mais modestas, Marcela Menezes recebeu 5.912 votos, Estevão do Ranchinho 3.292, e Washington Modesto, 2.850. Salvou mesmo a confirmação do Vitório Junior, que obteve 30.30% de aprovação dos eleitores de Ribeirão das Neves com 44.535 votos, e será o representante do município na Assembleia Legislativa.

Isto nos remete a pensar que o pertencimento do cidadão nevense, apesar de ter melhorado demais na atual gestão, tem muito a ser trabalhado.

Será preciso uma conscientização do munícipe da importância em valorizar o produto local, em especial, prestigiar aqueles que se predispõem a colocarem seus nomes a disposição para representarem o município politicamente no âmbito estadual e federal.

Mas mesmo diante destas particularidades, Ribeirão das Neves saiu fortalecida diante dos resultados.

A reeleição do governador Zema, que recebeu o apoio do prefeito, conota indício de que os caminhos município/estado deverão ser encurtados, pois a campanha política tem o poder de estreitar relações.

A reeleição do Pinheirinho como federal e a eleição do Vitório Júnior como estadual nos faz acreditar que o Congresso Nacional e a Assembleia Legislativa terão, a partir de janeiro, um olhar mais aguçado para Ribeirão das Neves.

Em se tratando da Presidência da República, se for o Bolsonaro, este recebeu o apoio do governador mineiro. Se for o Lula, ele foi majoritário no município, recebendo 81.560 mil votos, acima de 49% dos votos válidos, além de já ter pisado por aqui em passado recente.

Este cenário nos faz acreditar que Neves estará bem representada, e com o bom transito que tem o nosso prefeito por estes espaços públicos, haverá de iniciar realmente a trajetória para o efetivo desenvolvimento social e econômico.

Se houver vontade política, chegaremos lá!

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Sem a pretensão de achar que houve influência, lendo o que disse o ex-prefeito de Belo Horizonte na sua passagem aqui no município em campanha para o governo do estado, lembro que ele repetiu 90% do papo que tivemos em meados de 2020, em plena convivência com a pandemia do coronavírus, no gabinete do Iran Barbosa.

Fui indagado, à época, porque Ribeirão das Neves insiste em ser conotado pelos próprios políticos como cidade dos presídios e cidade dormitório, e o porque da cidade não emplacar no quesito industrialização como seus circunvizinhos. Eu que na ocasião estava lotado no setor de desenvolvimento econômico, não tive dúvidas e nem dificuldades nas respostas.

Para a primeira pergunta, respondi apenas que de política não entendo nada, portanto não passava na minha cabeça o que responder.

Já em relação à segunda, eu disse não ter nenhuma dúvida em dizer que o principal fator passa pela vontade política.

Por mais engajados que sejam os colaboradores em realizar algo, se não for da vontade política, não vai acontecer.

Como é sabido, Neves está situado em posição geográfica de raro privilégio, tem áreas públicas de propriedade do Estado, com aproximadamente 5 milhões de metros quadrados sem nenhuma destinação, sendo que quase 1 quilômetro de extensão destas áreas estão ladeando a BR-040, e isto não é explorado.

Temos fartura de mão de obra, que é exportada para outras regiões, onde os profissionais vivem ansiosos e na esperança de poderem ofertar suas habilidades dentro de sua própria localidade.

Mais do que isto, não faltam empreendedores com intenção de se estabelecerem no município.

Em relação a cidade dos presídios, eu que milito com empresas e empresários desde 2008, posso assegurar que nenhuma empresa se estabelece ou deixa de se estabelecer no município, devido a existência de complexos penitenciários. Jamais algum citou diante de mim, alguma objeção.

Para a vinda de empresas, presídios não contribuem nem atrapalham.

O que falta então?

Um ambiente favorável.

Apesar de todos estes fatores positivos relatados acima, quantas indústrias se instalaram no município nos últimos dez anos?

O fomento econômico do município é gerido em quase sua totalidade pelo comércio e prestação de serviços, incluindo aí os serviços prestados nas cadeias.

Sei que temos bandeiras comerciais importantes no município, mas verifica-se que elas estão aqui como estão em todos os municípios onde há consumidores.

E para a vinda destas bandeiras, não necessita do esforço de gestão, eles vêm pela vontade própria, basta que haja a matéria prima que mais importa, que são os consumidores.

Já as indústrias, se não houver uma participação efetiva das autoridades municipais pertinentes, se não houver um ambiente favorável, se não houver uma estrutura minimamente planejada para a expansão industrial, como uma bem elaborada Lei de Incentivo Fiscal, área com zoneamento compatível, terraplenagem, energia, esgoto, agua, internet e principalmente acesso para o recebimento da matéria prima e o escoamento da produção, elas passarão em nossa porta, e vão se estabelecer em outra localidade que tenha esta estrutura pronta, pois o tempo para eles é fator preponderante.

As poucas que ficam, podemos ver e são até noticiadas, mas as que passam e vão embora por não encontrarem este “ambiente favorável” ninguém fica sabendo. E olha que são muitas!

Há, porém, de se reconhecer que o município recebeu uma transformação importante, uma melhora considerável dos acessos, uma sinalização de transito de boa visibilidade, um comprometimento incondicional com a limpeza, reformas importantes nas estruturas de atendimentos ao público entre outras. Diminuiu a poluição visual. Tudo isto fez com que o sentimento de pertencimento aflorasse nos munícipes, que se sentem hoje, felizes por morarem aqui.

Ocorre que tudo isto, está longe de ser desenvolvimento. É apenas um processo necessário e um caminho a ser percorrido.

Para se alcançar o desenvolvimento, terá obrigatoriamente que investir nas pessoas. Nenhum local se desenvolve, se não houver antes o desenvolvimento das pessoas.

Será necessário um planejamento, que inclua a geração de trabalho, emprego e renda, a busca por implantação de escolas de ensino técnico profissionalizante como SENAI, SENAC, e que a implantação destes sejam em local onde um maior número possível de pessoas do município possam ter acesso. Criar um parque industrial estruturado, como forma de atrair grandes indústrias, e gerar novos postos de trabalho.

Como relatado acima, áreas não faltam, até porque a proprietária das áreas mencionadas, é exatamente a Companhia de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais – CODEMGE.

Basta vontade política em se criar uma parceria Estado/Município para isto acontecer.

Ribeirão das Neves está melhorada, modificada, transformada e mais bonita.

Mas para ser chamada de desenvolvida, há muito que caminhar.

E tomara que o relato da resposta dada, sirva para algum candidato colocar como prioridade em seu projeto e plano de governo.

E tomara também que os eleitores votem em propostas que sejam pertinentes e realizáveis, eliminando propostas utópicas. Evitar votar na fama, e focar em quem realmente possa nos representar.

É difícil, mas é preciso!

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Em Outubro estaremos novamente frente à frente diante das urnas para mais uma vez decidirmos o destino do País.

Será um dos pleitos eleitorais mais difíceis e desafiadores de todos os tempos.

Sem a sinalização de uma terceira via, proporcionado pela Imunização Cognitiva coletiva, assistiremos prevalecer o Lulismo ou o Bolsonarismo.

Dotados da incapacidade ou vontade de pensar, o destino do País será decidido por SIMPATIZANTES e/ou SEGUIDORES que, mesmo diante do esvaziamento de propostas de ambos, aprovarão um deles.

Bolsonaro e Lula são dois personagens distintos, diferentes entre si, mas ambos se completam como o que temos de mais abominável enquanto gestores públicos.

Estamos vivendo uma herança já deixada pelos dois, das mais onerosas e maléficas que possam existir. Mas a dimensão desta herança será infinitamente maior, mais desastrosa e monstruosamente mais nociva para a população brasileira, tendo um dos dois eleito presidente.

Essa herança já nos colocou hoje, diante de um APAGÃO. Apagão social. Apagão cultural. Apagão profissional. Apagão intelectual, etc.

As cotas, os benefícios, o paternalismo, junto a qualquer outro tipo de programa social que pudesse levar o cidadão para a “zona de conforto” foi imensamente explorado pelos dois.

Com isso há claramente uma estagnação no desenvolvimento das pessoas, e um aumento imensurável da dependência.

As pessoas perderam a capacidade de pensar. Já não conseguem enxergar além do próprio dia e nem a uma distância além do próprio nariz. Sem contar que dignidade tornou-se algo descartável.

Com isto o fortalecimento da minoria será evidente. A escravização será ainda mais notória.

E por não termos nos preparados para as oportunidades, exatamente por estarmos na “zona de conforto” para onde fomos levados e que nos fez desaprender a sonhar (e terei de me incluir neste contexto, já que prevalece a maioria), assistiremos o aumento da marginalidade, da criminalidade, do analfabetismo, do desencontro familiar entre outros.

Essa desconexão com o direito de sonhar fará com que muito mais famílias seja ainda mais desestruturadas, e influenciadores digitais serão cada vez mais potentes, ocupando os espaços dos gestores dos lares e dos educadores.

Sem a pretensão de ser profeta, mas me baseando no que já vivenciamos até aqui, vejo com muita preocupação o pós-eleição.

Quem tiver o mínimo de discernimento, que se prepare, não se descapitalize e se resguarde, pois caminharemos para uma recessão sem dimensão, temperada de uma insatisfação popular difícil de ser controlada.

Assim como já estamos assistindo hoje, cidadãos favoráveis e contrários irão se confrontar radicalmente, bem parecido com as atitudes advindas de torcidas organizadas.

E o que nos restará, é nos acolhermos ou encolhermos em nossos lares, para evitar nos tornarmos vítimas.

 

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Capacitação tem sido a palavra da vez no mercado de trabalho atual. São vários os fatores que leva a este caminho.

Os grandes desafios hora vivido pelo país, a crise financeira que assola grande parte do mundo são alguns motivadores que sugerem um maior preparo.

Mas para que esta fase seja perene, tem-se que capacitar e até mudar alguns conceitos, inclusive e extremamente necessário e fundamental, na educação, já que a conclusão do ensino médio é apenas o primeiro passo.

Ribeirão das Neves vem sinalizando preocupação através de sua administração, em se preparar para ser competitivo no mercado, no que tange a atração de novos investidores, fator fundamental para o desenvolvimento econômico e para geração de novos postos de trabalho. Portanto, seus munícipes devem caminhar juntos, e se prepararem para as oportunidades. 

Há pouco tempo atrás, os jovens entravam ainda novos nas companhias como office boys, criavam vínculos e fazia carreira. 

Já essa geração Y, nascida após 1990, acha que tem mais conhecimento do que quem tem mais tempo em exercício. Não estão mais preocupados em fazer carreira, estão mais de olho no salário e satisfação pessoal, e muda de emprego com facilidade.

Enquanto organização, estas apostam e querem investir nas pessoas. Mais do que saberem prestar serviços, as empresas querem colaboradores que queiram investir na carreira, e que possam agregar valor e elevar o nome da empresa quanto mais cedo melhor.

É importante salientar, que não é produtivo para o jovem pular de emprego em emprego. E que em cada lugar por onde passar, tem que deixar as portas abertas.

Capacitar não é simplesmente participar de cursos. É assimilar competências com tarefas a serem executadas. 

Por isso, ao escolher um curso de capacitação, tem que atentar para qual seguimento servirá esta capacitação, e se ela está de acordo com sua competência, e onde ela poderá ser aplicada. Ao escolher entre os cursos disponíveis, é preciso também estudar o mercado local e regional, e as oportunidades oferecidas, para não correr o risco de apenas acumular mais um certificado.

Enfim; ao entrar no mercado de trabalho, procure conhecer bem a empresa que o acolher, tente entender sua missão na organização, e procure dar o melhor de si, pois embora as empresas estejam mais exigentes quando se trata de qualificação (conhecimento) elas não dispensam como também se esforçam para reter talentos, que comprovadamente é mais produtivo do que a rotatividade de colaboradores.

Voltando ao inicio do texto, é preciso mudar alguns conceitos, adaptar-se às particularidades do momento, e ter cuidado com o comportamento. 

O mercado está lotado de oportunidades. Esteja preparado para elas.

Com perseverança e paciência, você alcançará seus objetivos.

Boa sorte a todos!

 

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