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Walter Menezes

Quase sempre pensando e escrevendo utopicamente, pois o que é possível difere do que se quer e pode ser feito, mas sempre acreditando na potencialidade oferecida e ainda pouco explorada pelo nosso município, vou insistindo em externar os meus modestos, mas estatisticamente estudados pensamentos.

A análise restrita empreendida neste artigo apenas demonstra a complexidade do processo de desenvolvimento que se almeja para o município. Este envolve quatro dimensões básicas: a econômica, a socio-cultural, a ambiental e a institucional-política. Todas precisam ser estimuladas e tratadas com o mesmo cuidado pelos empreendedores públicos e privados, de modo a garantir a melhoria real da qualidade de vida em nosso espaço. Do contrário, o cenário não terá progresso, e permanecerá estático.

No que diz respeito à primeira dimensão, a econômica, um ponto essencial, aqui abordado, tem que ser encarado com a seriedade que merece: a geração de emprego e renda. Não será possível alcançar o desenvolvimento se a população não tiver oportunidades de emprego que lhe proporcione renda suficiente para se manter, e assim fazer acontecer a dinâmica positiva da economia. Quanto mais empregos, mais renda, mais consumo, mais produção e mais

Além da geração formal de renda pelo emprego, há a transferência de renda, por meio de programas sociais e políticas compensatórias. Nesse caso, garante-se a participação no mercado consumidor. Mas paralelamente, trago sempre uma grande preocupação, pois estes programas nem sempre leva o beneficiário ao passo seguinte, que é o acesso ao mercado de trabalho. A dependência continuada de parte da população em relação a programas de transferência de renda pode significar um grave problema futuro, na eventualidade dessa população ser excluída de tais programas e voltar à condição de também exclusão do mercado consumidor, sem ter tido a chance ou interesse de participar do mercado de trabalho.

Assim, diante das informações aqui analisadas, conclui-se que é urgente a revisão das políticas públicas que visam o desenvolvimento e, em especial, a geração de emprego e renda local. Não é possível continuarmos acreditando que alcançaremos o desenvolvimento sem investirmos pesadamente em educação de qualidade e em programas de inserção real da população no mercado de trabalho (qualificando-a tecnicamente e investindo em atividades que priorizem as vantagens regionais, por exemplo). Uma vida digna e produtiva é a única garantia de uma população ativa, saudável e capaz de contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, com sua participação consciente e crítica.

Digo sempre que, para mudar um município, tem-se que mudar o pensamento das pessoas. Tem que conscientizá-las que para que haja desenvolvimento, é necessário que todos estejam focados no mesmo objetivo. O poder público e privado oferecendo as oportunidades, e a população se preparando para estas. Mas para tanto temos que passar por este processo de modificar o pensamento das pessoas, e colocá-las a pensar... “o que realmente eu tenho feito para ser melhor” e contribuir para o crescimento do município?”

Para que isto realmente aconteça, a gestão pública deverá investir irrestritamente no que disse acima, Educação de qualidade. Há muitos cursos acontecendo por aí, e o trabalhador tem oferecido o certificado, mas pouca qualificação ou conhecimento para o trabalho, o que é determinante na hora de ser contratado.

 

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Capacitação tem sido a palavra da vez no mercado de trabalho atual. São vários os fatores que leva a este caminho.

O bom momento vivido pelo país, a crise financeira que assola a Europa, a Copa do Mundo de 2014 que se dará aqui no Brasil, são alguns motivadores que sugerem um maior preparo.

Mas para que esta fase seja perene, tem-se que capacitar e até mudar alguns conceitos, inclusive e extremamente necessário e fundamental, na educação, já que a conclusão do ensino médio é apenas o primeiro passo.

Há pouco tempo atrás, os jovens entravam ainda novos nas companhias como Office boys, criavam vínculos e faziam carreira.

Já essa geração Y, nascida após 1990, acha que tem mais conhecimento do que quem tem mais tempo em exercício. Não estão mais preocupados em fazer carreira, estão mais de olho no salário e muda de emprego com facilidade.

Enquanto organização, estas apostam e querem investir nas pessoas. Mais do que saberem prestar serviços, as empresas querem colaboradores que queiram investir na carreira, e que possam agregar valor e levar o nome da empresa quanto mais cedo melhor.

É importante salientar, que não é produtivo para o jovem pular de emprego em emprego. E que em cada lugar tem que deixar as portas abertas.

Capacitar não é simplesmente participar de cursos. É assimilar competências com tarefas a serem executadas.

Por isso, ao escolher um curso de capacitação, tem que atentar para qual seguimento servirá esta capacitação, e se ela esta de acordo com sua competência, e onde esta poderá ser aplicada. Ao escolher entre os cursos disponíveis, é preciso também estudar o mercado local e regional, e as oportunidades oferecidas, para não correr o risco de apenas acumular mais um certificado.

Enfim; ao entrar no mercado de trabalho, procure conhecer bem a empresa que o acolher, tente entender sua missão na organização, e procure dar o melhor de si, pois embora as empresas estejam mais exigentes quando se trata de qualificação (conhecimento) elas não dispensam, como também se esforçam para reter talentos, que comprovadamente é mais produtivo do que a rotatividade de colaboradores.

Voltando ao início do texto, é preciso mudar alguns conceitos, adaptar-se às particularidades do momento, e ter cuidado com o comportamento.

O mercado está lotado de oportunidades. Esteja preparado para elas.

Com perseverança e paciência, você alcançará seus objetivos.

Boa sorte a todos!

 

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Estamos nos aproximando de mais um importante ato cívico. Em outubro estaremos com a responsabilidade de promover a sucessão do executivo da prefeitura e dos vereadores da câmara municipal. Não é uma tarefa muito fácil!

Em relação ao vereador, pela aproximação com os candidatos, apesar do grande número de pretendentes, conhecemos melhor o histórico do representante de nossa região, o que facilita na escolha.

Quanto ao executivo, não se pode dizer que faremos escolha ao votar neste ou naquele. Na verdade a gente “aposta” naquele candidato(a) que melhor entendemos , preenchem nossas expectativas. 

Quando digo aposta, é porque não basta analisar somente o candidato a prefeito. Temos necessariamente pesquisar e conhecer o seu vice, se este oferece as mesmas condições de nos representar em caso de alguma possível eventualidade, durante a gestão.

Sabemos também, que teremos de prestar atenção nas pessoas que estão envolvidas na campanha, pois estas, com toda certeza, farão parte da estrutura administrativa, com ocupação de cargos em locais estratégicos e de grande relevância no contexto da administração.

É preciso verificar o custo da campanha, pois quanto maior o investimento, maior será o compromisso com quem investiu. É também relevante conhecer o tráfego do candidato além das nossas fronteiras, pois sabemos que o município é refém das ajudas dos governos Estadual e Federal.

Estar atentos quanto às propostas apresentadas na campanha, se estas são pertinentes e compatíveis com a realidade, ou se foram construídas através de levantamentos feitos em pesquisas com o eleitor, e uma vez sabendo de sua real expectativa e reivindicação, preparou-se um portfólio com finalidade única de conquistar o eleitor, estando longe de ser um compromisso de gestão, apenas de campanha.

São tantas as ponderações, que preencheríamos páginas para dizer da responsabilidade da escolha, que na minha visão (repito) esta mais para aposta.

No entanto, teremos de nos apresentar e decidir em quem apostar. Que o façamos com bastante atenção, sabendo que o futuro de Ribeirão das Neves dependerá de nossa contribuição, através deste ato cívico que é VOTAR.

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Militando em um setor onde a convivência com as empresas tornam-se estreitas, venho descobrindo particularidades interessantes pertinentes ao nosso município. Em sua grande maioria, as empresas são formadas por familiares. Através desta convivência, passei a estudar o comportamento das pessoas inseridas na organização hierárquica destas, e observei que apesar de serem diferentes em tamanho, seguimentos e financeiramente, as tendências são coincidentes. As dimensões emocionais e racionais se confundem na comunicação organizacional, gerando grandes dificuldades de entendimento entre os envolvidos, principalmente quando se trata de pai e filho, esposa e marido, mãe e filhos, tios, sobrinhos, sócios com alto nível de intimidades ou parentescos, dentre outros, atrapalhando, desviando ou impedindo a realização de metas e objetivos da organização. Percebe-se também que esta dificuldade de comunicação acaba gerando gastos desnecessários, conflitos, falta de competências e capacitação profissional, nem sempre percebida pelos envolvidos.

Notei também, que para administrar uma organização com esta contextualização, “Familiar e Organizacional” depende de um líder com características bem singular. Além de ter necessariamente um amplo conhecimento da organização, precisa conhecer e reconhecer dentro da família as aptidões de cada colaborador, administrando vaidades e interesses, para formar uma composição que atenda aos objetivos da organização.

Saber estudar através da contextualização dos ambientes, familiar e organizacional, os sentimentos emergentes em cada relação e de que forma são transferidos nos processos de comunicação organizacional, gerando conflitos familiares, prejuízos na otimização do tempo e na relação Poder X Competência X Cargos. Facilitando os processos de comunicação, otimizando tempo e recursos, instaurando uma convivência saudável e tranquila entre os envolvidos.

Baseado no exposto, busquei informações através de especialistas, para entender melhor como amenizar estas questões, fazendo com que estas organizações se tornem ainda mais promissoras, produtivas e o que é mais importante, lucrativas. O caminho mais assertivo inicia-se impreterivelmente pelo líder, independentemente da posição dele na hierarquia, sendo sócio proprietário ou não, este camarada tem que ser diferente, tem que ter “visão sistêmica”.

Ele terá a difícil missão de induzir a cada componente a entrar em contato com suas tendências comportamentais;

  • Contextualizar o ambiente familiar buscando ganhos emocionais advindos da história de vida do individuo – Uma reflexão necessária para colocar cada um em seu devido lugar;
  • Contextualização do Ambiente Organizacional: Foco, resultados, otimização e metas. Apesar de familiar, vai imperar o capitalismo;
  • Refletir e interferir se necessário, quanto às tendências comportamentais no ambiente organizacional;
  • Exemplificar no sentido de separar o Pessoal do Profissional: Focos diferentes;
  • Manter uma posição de Maturidade nas relações organizacionais;
  • Administrar redecisão comportamental.

Espera-se com estas medidas, que as pessoas após este treinamento comportamental, instaurem uma nova forma de compreender as relações profissionais, estabelecendo uma comunicação mais agregadora com alto nível de racionalidade a partir da compreensão dos papeis de cada um dentro do ambiente corporativo.

Poderá surgir também uma tendência integrativa, com busca de profissionalismo, capacitação e competência para os cargos que ocupam no momento. Surgirá, a partir daí, também um ganho na otimização do tempo, sem a utilização constante da instância emocional.

Finalmente, seguindo todos estes passos, acredito que haverá um ganho expressivo nos comportamentos de recepção e audição dos planos e metas instaurados para o crescimento e desenvolvimento da empresa, abrindo caminhos para a discussão de projetos de forma saudável e amistosa, facilitando uma conclusão consensual.

Desejo sucesso a todos.

 

 

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Em recente artigo aqui neste espaço, citei a importância de trabalharmos o desenvolvimento aliado a preservação da história do nosso município. Não só o patrimônio arquitetônico, mas as pessoas que fizeram ou contribuíram com a história local, devem ter seus pensamentos e sentimentos preservados. Precisamos e queremos alavancar o desenvolvimento. Mas temos de ter a responsabilidade de monitorar para que as empresas venham e se instalem aqui, mas como aliadas e não como invasoras, em defesa única e exclusivamente dos seus interesses. Não quero com isto dizer que isto esteja acontecendo, estou falando de futuro. Um município precisa propiciar condições adequadas para o desenvolvimento das atividades econômicas, mas sem prejuízo à qualidade de vida da população. Patrimônio Histórico e Meio Ambiente podem e devem se tornar aliados da economia, e não obstáculos. Áreas com foco na economia podem e devem ser criadas, criando sinergias entre seus ocupantes.

Trata-se de um conjunto de serviços integrados com foco na conservação do patrimônio histórico, sendo que uma das premissas básicas é seu aproveitamento como fonte de desenvolvimento econômico e social do município.

O conceito de “conservação integrada” significa que a conservação das paisagens culturais está relacionada com as realidades políticas, econômicas e sociais, com a geografia, a história, a antropologia, a tecnologia, a estética e, sobretudo, com as pessoas. Por isso, a abordagem atual da conservação integrada, cujo objetivo primordial é o controle da mudança, deve substituir o simples administrador de recursos por um gestor com habilidades para gerenciar interesses, conflitos e negociações entre grupos e atores sociais.

A Constituição Federal de 1988 conferiu ao patrimônio cultural o tratamento que lhe era devido, assegurando proteção legal abrangente de bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. Ali também se estabelece a competência concorrente da União, estados-membros, Distrito Federal e municípios legislarem sobre o patrimônio cultural e sobre a responsabilidade por danos causados a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

No sentido de garantir a efetiva implementação de uma política do patrimônio, precisamos criar um grupo de trabalho, se necessário buscar nos órgãos pertinentes, assessoria na formulação, montagem e implementação dos diversos mecanismos previstos na legislação brasileira - inventários, registros culturais, tombamento,  desapropriação, chancela da paisagem cultural, entre outros.  Além disso, precisa-se de assessoria especializada em direito urbanístico e do patrimônio em nosso caso.

Assim como a população das regiões nobres, por sua condição social, cultural e econômica tem ouvido suas opiniões quanto às ações do executivo, este direito é constitucional, e não podemos deixar que as coisas aconteçam à revelia. Não vamos dificultar o desenvolvimento, mas fazê-lo acontecer de maneira sustentável.

 

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Li recentemente neste espaço, observação da Pollyana Sapori em relação à mudança de comportamento e de atitudes dos comerciantes e também dos consumidores de Ribeirão das Neves.

Embora o que tenho visto seja bem agradável aos olhos, pois hoje há lojas e produtos de bom gosto espalhados pelos corredores principais do município, a leitura me levou a algumas reflexões.

Falando de uma maneira mais abrangente, entendo que o bom desempenho da economia brasileira e a geração da oferta de emprego nos últimos anos possibilitaram o acesso de milhões de pessoas ao mercado de consumo. Nesse contexto, o serviço de atendimento tornou-se extrema-mente importante para as empresas fidelizarem os consumidores. Ainda mais o brasileiro, que gosta de atenção e afeto também no relacionamento com as empresas. Entretanto esse serviço tão importante vem sofrendo com a falta de mão de obra qualificada. Na busca por margens elevadas, os negócios são guiados com base na máxima de fazer “mais com menos”.

Na prática, isso se traduz em corte de pessoal e salários baixos. Agora alguns setores se encontram em uma situação penosa. Em um momento em que o salário mínimo já se iguala à remuneração de um atendente, encontrar jovens com disposição para se capacitarem para este seguimento virou tarefa árdua, já que este trabalho exige do profissional, um alto desgaste físico e psicológico.

Outro seguimento que passa pelo mesmo problema, é o de telemarketing.  No fim de década de 1990, o cargo de tele-operador era almejado e disputado por muitos profissionais que estavam à margem das oportunidades, afoitos por mudar de ramo ou estreantes no mercado de trabalho.

O boom do setor ocorreu com a privatização das empresas de telecomunicações, em 1998, e o crescimento da base de assinantes de telefonia fixa e móvel, que saltou de 30 milhões, na época, para mais de 280 milhões atualmente. Esse foi um dos fatores decisivos para o crescimento do setor, que se tornou o maior empregador de mão de obra direta e especializada do País.

As seleções eram rigorosas, qualquer erro poderia eliminar o candidato. Os salários da então nova área e a carga horária reduzida eram bem atrativos. Para se ter uma idéia, os operadores de telemarketing ganhavam até três salários mínimos enquanto as empregadas domésticas recebiam apenas um salário para exercer suas pesadas funções.

Estamos em 2012. A ordem de muitas coisas foi invertida. O Brasil, que acompanhava a fila da economia mundial ocupando lugares bem tímidos, despontou e hoje figura como a sexta maior economia, passando à frente de tradicionais potências.

As boas empregadas domésticas hoje podem escolher onde querem trabalhar. Essa mão de obra tornou-se escassa. Só para se ter uma noção, conforme pesquisa do instituto Data Popular, hoje, 17% das domésticas têm domésticas contratadas. A ascensão da classe média e a criação de mais postos de trabalho fizeram com que essas profissionais pudessem alçar novos horizontes, deixando as patroas com a vassoura na mão, pois agora precisam pagar mais por esse tipo de serviço.

Em contrapartida, lembrando a tese acima “mais com menos”, as empresas cresceram, as vagas aumentaram absurdamente, mas os salários e os benefícios diminuíram quase na mesma proporção. As empresas têm grande dificuldade para atrair mão de obra qualificada. Aliás, o setor de telemarketing hoje é visto com desconfiança e até rejeição. Isso tem reflexos junto aos consumidores, que, com freqüência, relatam experiências desagradáveis nas centrais de atendimento.

Como mudar este cenário de baixa qualificação profissional

Conforme Luciano Amato, diretor-executivo da Training People, especializada em treinamentos e diagnósticos da área de atendimento ao cliente;

“Não basta treinar o funcionário para atender o cliente com primor se a empresa não cuidar dos bastidores: condições de trabalho dos atendentes (valorização profissional, lideranças inspiradoras, ergonomia), estrutura (equipamentos e sistemas) fluxo do processo e comunicação interna ágeis, entre outros”.

Valorizar os recursos humanos é essencial. No entanto esse é um trabalho que não pode ficar restrito às empresas, tem de haver um envolvimento entre os setores públicos e privados, para usarem adequadamente as ferramentas já existentes, mas subutilizadas, depende do envolvimento e compromisso das companhias contratantes, em valorizar o patrimônio de maior relevância que são as pessoas.

Porém, na prática, muitas priorizam o preço dos serviços sem enxergarem que dessa maneira está prejudicando a qualidade do atendimento ao consumidor, fonte de sua existência e crescimento.

Quero apenas acrescentar que nenhuma medida tomada terá o resultado alcançado, se o jovem não tiver vontade, e não fizer a sua parte.

 

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