Nos últimos anos o Brasil vive um momento privilegiado de desenvolvimento econômico e social, com melhoria da maioria dos seus indicadores. Deixou de fazer parte do chamado Terceiro Mundo, para ser respeitado internacionalmente pelo pagamento de sua elevada dívida externa, pela estabilidade da sua moeda, pela consolidação de sua democracia e por proporcionar à sua gente perspectivas e melhores condições de vida na cidade e no campo.
Este desenvolvimento econômico que pode ser avaliado pelos seus indicadores macro-econômicos é igualmente percebido em cada canto do nosso país, pois resulta de ações locais e regionais numa mesma direção.
Nossa cidade e região não podem ficar fora desse cenário e devem, igualmente, serem beneficiadas por políticas públicas que, na esteira desse movimento maior, criem estímulos ao desenvolvimento, abrindo novos negócios, gerando novos empregos e distribuindo renda que, em última análise é o que faz o motor da economia funcionar.
Neste contexto são bem sucedidas empresas com boa gestão, finanças equilibradas, planejamento estratégico, pessoal qualificado, produtos ou serviços que tenham aceitação no mercado, enfim, empresas que se identifiquem com o país e as demandas do seu povo.
É importante que cada município tenha política clara para a atratividade de novas empresas, expansão e desenvolvimento das existentes, de modo a inserir a região nesse movimento mais amplo de desenvolvimento e melhoria das condições de vida e de fortalecimento da cidadania.
Por outro lado, e não menos importante, cada cidadão precisa se qualificar e preparar para a forte competitividade que enfrenta no mercado de trabalho, cada vez mais exigente.
O papel da educação é vital para fazer essa diferença. Pessoas com formação e especialização têm vantagens claras na disputa pelos melhores postos de trabalho e salários.
Além de um curso superior, outras exigências são impostas, como o domínio da informática e de um segundo idioma.
Os países que saíram da condição de sub-desenvolvimento para um estágio econômico avançado enfrentaram e foram vencedores na trajetória de preparar o seu povo para os desafios contemporâneos.
Uma vez mais ressaltamos que este é um esforço global, regional e local. Dito isto, ficam algumas perguntas para cada um de nós: o que nossa cidade tem feito para o seu desenvolvimento e do seu povo? O que as empresas e o comercio têm realizado em igual direção? E, finalmente, o que cada um de nós tem realizado para superar os seus limites, crescer e se desenvolver econômica e socialmente?
Enfim, tudo isto nada mais é do que o aprimoramento do exercício da democracia. Se avançamos, nossa democracia se consolida e o país se torna fortalecido e resistente às crises.
Pense nisto e faça a sua parte. Não deixe para fazer amanhã o que pode ser feito hoje.
Escrevo este texto na segunda de carnaval, as chuvas caem desde sexta feira, com pequenos intervalos. Já na sexta à tarde, vindo do trabalho me deparei com três acidentes na 040, no trecho entre o Ceasa e o bairro Liberdade. Parado no congestionamento que se formou, não pude deixar de pensar nas estatísticas que serão divulgadas na quarta feira de cinzas, pois historicamente e lamentavelmente sabemos que nossos motoristas, principalmente os mais jovens, nessas ocasiões, dirigem de forma desvairada, competindo o tempo todo entre eles, disputando não sei o quê, talvez quem vai morrer primeiro. Uma idiotice.
Mas, não foi pra falar de coisas tristes que me propus a escrever e sim para falar da alegria, quase ingênua, dos carnavais de outrora. Entre os meus nove e vinte e três anos, vivi em Nanuque, cidade do nordeste mineiro, quase divisa com a Bahia. Lembro-me que os bailes carnavalescos no clube da Bralanda, eram esperados com grande ansiedade por todos, quando se aproximava os dias da folia momesca.
A Bralanda era a maior das industrias de beneficiamento de madeira, instaladas no município (destruiram a Mata Atlantica na região), construiu um cinema e um clube para o lazer dos funcionários, posteriormente abertos ao público em geral. Os bailes do sábado e domingo eram os mais concorridos.
Divertiamos-nos a valer a noite toda, ao som e rítmos de marchinhas como; Me dá um Dinheiro Aí, Aurora, Estrela Dalva, A Cabeleira do Zezé e outras. Tudo na maior paz, sem confusões ou atentado ao pudor, o máximo que se via, era alguns beijinhos furtivos, já que os seguranças ficavam de olho nos mais afoitos. Que saudades! Hoje, mudou tudo, já nem ouço falar mais em bailes de carnaval. A não ser na TV, e, por falar nisso, fiz questão de ficar acordado até mais tarde e ver o desfile da Unidos da Tijuca, campeã do ano passado e favorita para este ano no Rio.
Fiquei impressionado com a mega produção, os efeitos visuais incriveis. De se perder literalmente a cabeça. Não se pode negar que esse Paulo Barros é muito bom. Mas quanto se gastou naquilo tudo? Três, quatro, cinco milhões? E como ficam os desabrigados das catástrofes das chuvas? Se cada escola do grupo especial doasse 10% do seu orçamento, quantas casas se construiria para aquelas familias?
Taí algo para se refletir.
Um jovem casal sofreu um forte susto no começo da noite desta segunda-feira (7), depois que um barranco desmoronou. A terra atingiu parcialmente o imóvel em que moram, localizado no Bairro Sevilha B, em Ribeirão das Neves. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.
Segundo o morador, a terra fechou a entrada da sua casa e ele teve que ser resgatado com a ajuda de uma escada por parentes. Os militares do Corpo de Bombeiros estiveram no local e, depois de análise, garantiram que não há risco da terra ceder novamente em direção ao imóvel. O casal vai passar a noite em casa de parentes até a retirada da terra e liberação do acesso à casa.
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