Ser espiritualista não é viver dependente do intelecto, do instinto ou da razão, da emoção ou dos sentimentos, mas sim utilizá-los como instrumentos intermediários de uma experiência, componente da chave que abre a porta que nos separa da realização. Essas ferramentas, utilizadas corretamente, permitem levar nos a uma condição de consciência crescente, livre de regras forjadas ou convencionadas, onde o amor não é apenas um sentimento, mas a própria vida, total e única, integrada aos atos cotidianos. O destino final deste caminho que podemos e devemos trilhar é a paz e a felicidade. Uma paz interior e exterior, que será o resultado de um nível de consciência adquirido pela vivência e compreensão dos objetivos da existência.
Espiritualidade é sinônimo maior de liberdade. Pois, a criatura espiritualizada é um ser livre, que transita em seu tempo vital, desvendando o gozo de viver e amar plenamente. Esse ser existe para aprender viver em continuo desenvolvimento, praticando e exercitando-se na arte de amar a natureza, a si mesmo e, por extensão, aos outros, pois não há adversários e sim irmãos, parceiros de uma aventura ímpar.
Somente poderemos amarmo-nos, quando conseguirmos amar a vida, e somente poderemos amar a vida quando adquirirmos o dom e a capacidade de compreende-la. E para isso é necessário, como há mais de dois mil anos, ALGUÉM disse: NASCER DE NOVO.
Que tal começarmos agora a viagem para nosso interior?