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Fake news

  • Copasa desmente notícias sobre falsos funcionários


    Confira a nota na íntegra do órgão público:


    Circula pelas redes sociais em diversas cidades de Minas Gerais áudios e foto de um veículo da Copasa com relatos de supostos clientes que teriam sido vítimas de tentativa de assalto por falsos funcionários da Companhia. A Copasa esclarece à população – e pede apoio de toda imprensa nessa divulgação - que essas informações são falsas e não procedem.

    Os áudios e a foto do veículo oficial começaram a circular na última quarta-feira (27/09) nos municípios de Timóteo e Ipatinga, no Vale do Aço, e rapidamente se espalharam para diversas cidades mineiras. O carro fotografado está lotado em Santa Luzia, na RMBH, e não possui registro dessa natureza envolvendo as equipes locais.

    Equipes da Copasa costumam visitar clientes para realizar serviços, como leituras de hidrômetros, vistoria para confirmação de esgotamento sanitário, mobilizações sociais para orientar moradores, reparos, entre outros. No entanto, cabe reforçar aos moradores que:

    •     É importante se certificarem de que os empregados da empresa estejam devidamente identificados com uniforme e crachá pessoal. O morador deve solicitar que o técnico forneça o número da ordem de serviço e fazer a verificação junto aos canais de relacionamento da Copasa.

    •     São eles: Central de Atendimento 0800 0300 115 ou 115; Agência Virtual no site www.copasa.com.br; ou pelo aplicativo Copasa Digital, disponível para IOS ou Android. As ocorrências também podem ser registradas pela WebChat no site ou pelo WhatsApp (31) 99770 7000, ambos com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

    A Copasa reforça que preza pela qualidade de seus serviços e pela segurança de seus clientes e, por isso, pede a todos que, ao notarem qualquer atitude suspeita, que informem imediatamente à Polícia Militar pelo 190 e à Companhia por meio dos canais de relacionamento, informando o endereço completo, para que as providências sejam tomadas o mais rápido possível.

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  • Desvendando Ribeirão das Neves: A verdade sobre sua origem e os desafios do crescimento urbano


    Uma das maiores "fake news" que cerca Ribeirão das Neves é a ideia de que a cidade teria surgido a partir da implantação de seus presídios. No entanto, a socióloga Nayara Amorim, em estudos sobre a dinâmica urbana do município, desmente essa versão, revelando um processo de formação e expansão muito mais complexo e multifacetado.

    As três fases do crescimento populacional

    Nayara Amorim e outros pesquisadores apontam para três fases distintas no crescimento populacional de Ribeirão das Neves:

    Primeiro momento (Fundação até 1960): Remonta aos primeiros povoamentos por volta de 1747, com a construção da Capela de Nossa Senhora das Neves. A cidade passou por diversas vinculações administrativas até sua emancipação em 12 de dezembro de 1953, com os distritos da Sede e Justinópolis, e o Povoado de Areias. A região da Sede foi influenciada pela Penitenciária Agrícola de Neves (PAN), inaugurada em 1938, que gerou empregos e impulsionou o comércio local, embora tenha contribuído para o estigma de "cidade presídio".

    Segundo momento (A partir de 1970): Caracterizado por um intenso processo de parcelamento do solo urbano. Com a metropolização de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves consolidou-se como uma periferia metropolitana densamente povoada. A década de 1970 marcou um "boom imobiliário", especialmente em Justinópolis, que se conurbou com Venda Nova (Belo Horizonte), impulsionado pela expansão da capital. Neste período, Neves registrou taxas de crescimento populacional recordes no cenário nacional.

    Terceiro momento (Anos 2000 em diante): Uma nova tendência de crescimento, marcada pela verticalização dos imóveis. Embora ainda haja ocupação de loteamentos antigos e parcelamentos de solo, a construção de edifícios de pequeno porte, como apartamentos e condomínios horizontais, ganha destaque, especialmente impulsionada por programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida.

    Expansão sem planejamento e seus desafios

    A rápida e muitas vezes desordenada expansão demográfica de Ribeirão das Neves, sem o devido planejamento urbano e com uma atuação omissa do poder público em décadas passadas, gerou uma série de problemas sociais e urbanísticos. A cidade é um polo representativo das contradições urbanas do capitalismo contemporâneo, marcada pela urbanização espontânea e a periferização da pobreza.

    Entre as principais consequências desse crescimento desorganizado, destacam-se:

    Segregação socioespacial: A cidade concentra uma população predominantemente de baixa renda, com altos índices de desemprego e baixos níveis educacionais, perpetuando um ciclo de reprodução da pobreza.

    "Cidade dormitório": Muitos moradores são obrigados a se deslocar diariamente para outras cidades, como Belo Horizonte, para trabalhar e estudar, enfrentando altos custos de transporte e um sistema de transporte público de baixa qualidade. Isso limita o uso da própria cidade para consumo, lazer e cultura.

    Infraestrutura e serviços precários: Há um déficit habitacional significativo, com muitos domicílios em assentamentos precários e loteamentos irregulares. Serviços básicos como saúde e assistência social são insuficientes, exigindo deslocamentos para outras cidades.

    Estigma da violência: Ribeirão das Neves convive com altos índices de violência e criminalidade, contribuindo para uma imagem negativa da cidade, muitas vezes reforçada pela mídia. Estudos apontam Neves entre as cidades mais violentas para jovens, especialmente os jovens negros e vítimas de armas de fogo.

    Abandono do patrimônio: A construção de uma identidade negativa influencia a noção de pertencimento e, consequentemente, o abandono do patrimônio cultural da cidade, gerando dificuldades em sua preservação.

    Verticalização e o futuro de Neves

    A tendência recente de verticalização, embora represente uma nova fase de expansão, também impõe desafios, como a necessidade de acompanhamento em termos de infraestrutura e equipamentos públicos. Bairros como Jardim Alterosa, que receberam grandes conjuntos habitacionais, ainda sofrem com a carência de postos de saúde, escolas, creches e transporte público adequado.
    Apesar das adversidades, o estudo da sociologia urbana busca compreender as dinâmicas de Ribeirão das Neves como um espaço produzido socialmente, que se transforma e acomoda sua população. O reconhecimento dessas questões é fundamental para a criação de políticas públicas sustentáveis e intervenções sociais que possam melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes e transformar a percepção sobre a cidade.

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  • Evento que une Hip-hop e combate à desinformação ocorre no próximo sábado (1)


    Com o objetivo de promover o uso seguro e responsável da internet, em fevereiro é celebrado o Mês da Internet Segura. Para tratar sobre o tema, no próximo sábado, dia 1º de fevereiro, o Observatório Participativo da Desinformação, um projeto da AIC - Agência de Iniciativas Cidadãs, em colaboração com os MCs do VNZ e do Minas Caixa e com o apoio do Instituto de Referência em Internet e Sociedade (IRIS), promovem o evento O Quinto Elemento do Hip-Hop.
    O evento contará com diversas atividades gratuitas e abertas ao público e será realizado na Casa Semifusa (R. Cataguases, 73 – Sevilha - 2A Seção), em Ribeirão das Neves, a partir de 14h30. Será uma tarde repleta de atividades que unem música, arte e ativismo para fortalecer a juventude e combater as fakes news.
    De acordo com Reginaldo Silva dos Santos, um dos responsáveis pela produção do evento e pela Batalha do Minas Caixa, o objetivo é mostrar como a cultura Hip-Hop pode ser uma forma de resistência à desinformação, por meio da promoção do conhecimento. “O MC tem a responsabilidade de falar o que realmente se passa na sua comunidade, porque ele é o porta-voz dos moradores. Além disso, o Hip-Hop é uma peça essencial para o combate de mentiras, de assuntos que, às vezes, tentam colocar cortinas de fumaças”, pontua.
    Durante a programação, os participantes poderão acompanhar a inauguração da biblioteca Geloteca, criação de arte do grafite ao vivo, bate papo sobre cultura do grafite, com Kesk, JP e Adam, mesas-redondas com os temas “Hip-Hop, Resistência e Informação” e “Desembolar a vida no Hip-Hop", além de uma Batalha do Conhecimento, que vai premiar os melhores improvisadores de rima.

    Confira a programação completa:
    14h30 - Abertura
    Inauguração da Geloteca com grafite ao vivo
    Bate-papo sobre cultura do Grafite com Kesk, JP e Adam da Geloteca
    Distribuição de materiais para participantes
    15h30-17h30 - Roda de conversa - Hip-Hop, Resistência e Informação: O Hip-Hop como espaço de formação crítica e resistência à desinformação nas batalhas e nas redes
    18h-19h - Roda de conversa - Desembolar a vida no Hip-Hop: Desenvolvimento de carreira, incentivos públicos e importância da informação na cultura hip-hop
    19h30–21h - Batalha do conhecimento com oito MCs convidados
    21h-21h30 - Premiação e encerramento.

    O Observatório Participativo da Desinformação tem como objetivo investigar, fomentar e inventar modos coletivos, colaborativos e criativos de combater a desinformação e promover a cidadania em territórios periféricos. A iniciativa é da AIC e conta com patrocínio da Open Society Foundations e apoio do Margem – Grupo de Pesquisa em Democracia e Justiça, da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais.
    Sobre a AIC Fortalecer, articular e promover ações coletivas de construção da cidadania é o horizonte que norteia o trabalho da AIC - Agência de Iniciativas Cidadãs, organização sem fins lucrativos que soma 31 anos de atuação em variados projetos e programas, realizados junto a uma rede de mais de 500 entidades parceiras. Seu trabalho já obteve o reconhecimento de prêmios nacionais e internacionais.

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  • Podcast com o tema Combate à Desinformação: Convidada Paloma Rocillo co-diretora do IRIS


    O combate à desinformação é tema central em um novo podcast que conta com a participação de Paloma Rocillo do IRIS - Instituto de Referência em Internet e Sociedade.

    Conduzido por Antonio Benvindo e Anne Cristina, o bate-papo aborda as complexidades dos algoritmos, dos dados, do limite de expressão nas redes sociais e como tornar a internet mais seguro para todos.

    Canal Ribeirão das Neves: https://youtu.be/OUTVZHswpuA
    Spotify: https://open.spotify.com/episode/5jVlwNBRdkKSU4D4Yff6hp?si=LASQ9LgTSz2bXMoGZ3Tvrg
    Canal do Coletivo Semifusa: https://youtu.be/Z3nyxeFpymw

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    Nos envie que checaremos para você.
    WhatsApp: (31) 99552-0768
    DM no instagram @ribdasnevesAção realizada com recursos do edital Periferia Sem Fake, realizado pelo Observatório Participativo da Desinformação.

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