Plagiando o saudoso Renato Russo, “que País é este!”
Mais um pronunciamento do Governo Federal totalmente eleitoreiro. Sempre claros nas destinações dos recursos, mas totalmente obscuro quanto a origem, de onde vem estes recursos.
Sempre que um chefe do Executivo Federal se depara com aprovação muito baixa, comprometendo sua popularidade, ele recorre aos cofres públicos para inventar uma
ação eleitoreira, como tem sido recorrente a muito tempo.
Um País que tem urgência em produzir riquezas, tem o próprio governo Federal atuando muito fortemente na distribuição de pobrezas.
Entretanto, não estou aqui entrando no mérito das medidas pronunciadas.
São medidas importantes e necessárias, não fossem estrategicamente criadas para o político, como se para a população fosse.
Se quer fortalecer o ensino, crie programas que faça com que os alunos vão às escolas, para busca de conhecimentos, e não pela obrigação de ir para não perder os malefícios, confundido pela maioria como “BENEFÍCIO”.
Dê faculdade sem ônus “financeiro” para os alunos e alunas que obtiverem média de notas acima de 8 (oito) nos ensinos Fundamental e Médio. Aí sim, irá valorizar aqueles
que realmente estão afim de alcançar algum objetivo.
É fazer entender aos alunos, que é necessário dar a contrapartida em prol deles mesmos. É mostrar que dormindo, ninguém conquista nada, e que não existe nada de
graça. Alguém tem de pagar a conta.
E estes programas eleitoreiros, criados para salvar as popularidades dos políticos, usando a fragilidade de discernimento da grande maioria da população, só servem para levar mais e mais pessoas para a “Zona de conforto”, desaprendendo a sonhar, e se contentando com a destruição de seu próprio futuro. Pois, pessoas acostumadas a
ganhar, têm muita dificuldade em aprender a produzir, e cria a cultura de que é direito delas “ganhar”.
Entendo que é chegado a hora de aprendermos a produzir riquezas, e dar um tempo na distribuição de pobrezas.
Hoje sofremos com gestões extremamente manipuladoras em todos os poderes.
Os órgãos fiscalizadores, “beijam nas bocas” dos órgãos que deveriam ser fiscalizados.
O STF, agora com poder de polícia, prende e manda soltar à revelia, e não mais julga os fatos, julga “PESSOAS”.
Dependendo da pessoa, independente dos fatos, será INOCENTE.
Dependendo da pessoa, independente dos fatos, será CULPADA.
Tudo vai depender de quem é esta pessoa. Se ela está dentro, ou se está fora do sistema.
Hoje a imparcialidade não existe mais nos poderes. Não se julga mais duas pessoas com o mesmo tipo de delito, da mesma forma.
Mesmo cometendo o mesmo tipo de crime, tornou-se natural, um ser considerado culpado e o outro inocente.
Vai depender da relação dos infratores com os poderes.
Se houver proximidade... INOCENTE!
Se não houver proximidade... CULPADO!
Principalmente se estes atores estiverem inseridos no sistema político.
Justiça é uma palavra que não existe mais no nosso dicionário.
Estamos num País em desconstrução, mas não sabemos o que fazer, pois os poderes
por aqui, andam abraçados.
Não temos a quem recorrer!
Walter Menezes