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A crise de superlotação no sistema carcerário de Minas Gerais atinge níveis críticos na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), com um destaque alarmante para o Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves. A unidade está operando com 250% da capacidade, ou seja, abriga o dobro e meia o número de detentos para o qual foi projetada.
Esta situação é um reflexo do problema mais amplo da RMBH, onde 11 dos 29 presídios (mais de um terço do total) funcionam acima da lotação máxima, conforme dados obtidos pela TV Globo via Lei de Acesso à Informação.

Minas Gerais possui a segunda maior população carcerária do país, atrás somente de São Paulo, e enfrenta um déficit de quase 26 mil vagas em seu sistema prisional, segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). O estado contabilizou 72 mil pessoas cumprindo pena em regime fechado no primeiro semestre do ano.
Na RMBH, além de Ribeirão das Neves, outras unidades também registram ocupações extremas:

Unidade Prisional/ Localização/ Ocupação
Presídio de Santa Luzia/ Santa Luzia/ 277% (Quase o triplo da capacidade)
Presídio Antônio Dutra Ladeira/ Ribeirão das Neves/ 250%
Presídio Municipal/Lagoa Santa/217% (Mais que o dobro da capacidade)
Complexo Penitenciário Estevão Pinto/ Belo Horizonte/ Quase 100 detentas a mais que o limite

Apenas o Presídio de Vespasiano opera dentro do limite, com 94% de ocupação.
Especialistas apontam que a superlotação, evidente em presídios como o de Ribeirão das Neves, é multifatorial. O problema não se restringe à falta de vagas, sendo agravado pela lentidão do sistema judiciário e pela ausência de políticas de ressocialização eficazes, elementos que contribuem para o alto fluxo e reincidência no encarceramento.

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Locação de equipamentos surge como alternativa para ampliar capacidade com agilidade e menor custo fixo


O avanço do comércio eletrônico vem alterando de forma significativa a estrutura logística das empresas brasileiras. Com o aumento do volume de pedidos e a necessidade de operações mais rápidas, centros de distribuição e armazéns têm buscado soluções que permitam expandir sua capacidade sem elevar demasiadamente os custos fixos.


Nesse contexto, o aluguel de empilhadeiras em Minas e em outros estados com polos logísticos consolidados vem ganhando força como alternativa prática e econômica para atender à crescente demanda.


A locação desses equipamentos possibilita que empresas ajustem seu parque operacional de acordo com a sazonalidade do mercado, algo especialmente importante em períodos de grande movimentação, como Black Friday, Natal e campanhas promocionais. Além disso, a modalidade elimina parte dos custos de manutenção e depreciação, permitindo que os gestores logísticos concentrem investimentos no core da operação.


Logística sob pressão do comércio digital

O aumento das compras pela internet trouxe novos desafios para o setor logístico. Armazéns que antes operavam com volumes previsíveis agora lidam com picos repentinos e múltiplas janelas de entrega. Essa variação exige flexibilidade e capacidade de resposta rápida, o que tem levado empresas a repensar suas estratégias de movimentação interna.

Nesse cenário, o uso de empilhadeiras alugadas representa uma solução imediata para equilibrar o fluxo de trabalho. Enquanto a aquisição de novos equipamentos demanda investimento elevado e tempo de entrega, o aluguel permite suprir a necessidade em questão de dias.
Para empresas que atuam em e-commerce, a agilidade no cumprimento de prazos é determinante. Portanto, essa possibilidade se torna um diferencial operacional relevante.
Outro fator que impulsiona essa tendência é a expansão dos marketplaces e da logística de última milha. Com centros de distribuição cada vez mais próximos das áreas urbanas, o aproveitamento do espaço e o controle sobre a movimentação interna ficam essenciais. Nesse tipo de operação, empilhadeiras elétricas compactas, facilmente disponíveis para locação, ajudam a manter a eficiência em ambientes reduzidos e de alta rotatividade.

Custos sob controle e manutenção inclusa

O modelo de locação traz benefícios financeiros imediatos. Em vez de imobilizar capital na compra de empilhadeiras, as empresas optam por contratos mensais ou sazonais, ajustando o número de máquinas conforme a necessidade. Essa flexibilidade permite um melhor controle de caixa e reduz o impacto da ociosidade em períodos de menor demanda.
Além disso, os contratos de aluguel geralmente incluem manutenção preventiva e corretiva, o que evita paradas inesperadas e simplifica o controle técnico dos equipamentos. Para gestores de armazéns, isso representa menos tempo dedicado a reparos e mais foco nas operações de movimentação e separação de pedidos.
Outro ponto relevante é o acesso a tecnologias mais modernas. As locadoras costumam atualizar frequentemente suas frotas, oferecendo empilhadeiras com maior eficiência energética e sistemas de segurança aprimorados. Assim, mesmo sem grandes investimentos, as empresas conseguem operar com equipamentos atualizados e de alto desempenho.

Sustentabilidade e renovação operacional

A locação de empilhadeiras também acompanha uma tendência de sustentabilidade no setor logístico. Equipamentos elétricos e híbridos, disponíveis em grande parte das locadoras, reduzem emissões e ruído, tornando-se ideais para centros urbanos e operações internas de longa duração.
Além dos benefícios ambientais, a prática contribui para a renovação constante da frota. Em vez de manter empilhadeiras antigas e menos eficientes, as empresas podem substituir os modelos com frequência, sem os custos associados à revenda ou descarte.
Essa rotatividade favorece não apenas a produtividade, mas também a segurança dos operadores e o cumprimento das normas de trabalho.

Flexibilidade que acompanha o ritmo do mercado

O aluguel de empilhadeiras se consolida como uma alternativa que acompanha o dinamismo do e-commerce. Ao possibilitar que as empresas ajustem sua estrutura logística rapidamente, a modalidade contribui para que os pedidos sejam processados com maior agilidade e menor custo operacional.
Em um mercado em que o comportamento do consumidor muda de forma acelerada e as demandas variam de um mês para outro, a flexibilidade passa a ser um ativo estratégico. A locação de empilhadeiras oferece exatamente isso: a capacidade de crescer, adaptar e responder sem comprometer a saúde financeira da operação.
Mais do que uma tendência pontual, o avanço desse modelo de contratação indica uma transformação na forma como o setor logístico enxerga seus recursos, não como bens fixos, mas como serviços ajustáveis ao ritmo do mercado digital.

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A direção do Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, confirmou a morte de Yuri Gustavo Martins, de 22 anos, na manhã do último sábado (8). O detento foi encontrado sem sinais vitais durante o horário de entrega do café da manhã.
Segundo informações da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), policiais penais foram acionados por outros presos, que perceberam que Yuri não respondia ao chamado. Ao chegar à cela, os agentes constataram o óbito e acionaram a Polícia Civil, que esteve no local para os procedimentos de praxe.
A direção do presídio instaurou um procedimento interno para apurar administrativamente as circunstâncias da morte. As investigações criminais ficam a cargo da Polícia Civil.
Yuri estava custodiado na unidade desde o dia 23 de outubro de 2025. O enterro do jovem foi hoje, em Ribeirão das Neves.

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Em meio a discussões, brigas e até ‘VAR’, PEC do Referendo é aprovada

Em meio a discursos inflamados, discussões, briga e voto derradeiro, que exigiu até mesmo análise do VAR, como no futebol, a PEC do Referendo (24/2023) foi aprovada ontem, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), por 48 votos a 22. A proposta do governo Romeu Zema (Novo) que derruba a exigência de consulta popular para a privatização da Copasa passou com um placar apertado – o mínimo para ser aprovada.

Dos 77 deputados estaduais, 74 estavam em plenário – 48 votaram “sim”, 22 votaram “não” e três não votaram, apesar de estarem presentes. O presidente da Casa, Tadeu Leite (MDB), não vota. Com o resultado, o Legislativo mineiro abre as portas para a privatização da Copasa sem consulta popular. O projeto da desestatização já tramita na Casa.
A venda da empresa é uma das prioridades do governo dentro dos projetos do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), sob a alegação de que os recursos advindos da negociação são essenciais para viabilizar investimentos previstos no programa do governo federal ou ajudar a abater o montante da dívida, que hoje está em cerca de R$ 170 bilhões.

Desde a retomada da análise da PEC do Referendo, em junho deste ano, a oposição trava uma guerra para tentar impedir a aprovação do texto. Pedidos de vista, obstruções, mobilização de servidores foram estratégias usadas contra a derrubada da consulta popular.

Ontem mesmo, durante a segunda reunião do dia para avaliação do tema, ao perceber que faltavam deputados da base aliada em plenário, a oposição retirou as inscrições para falar na tribuna para que a votação fosse iniciada imediatamente, sem que todos os favoráveis à PEC estivessem a postos. Ao perceber a manobra, o deputado Gustavo Valadares (PSD) correu para chamar a base ao plenário e ocupou a tribuna para ganhar tempo, assim como João Magalhães (MDB), líder do governo na Casa.

Assim que o painel eletrônico mostrou o resultado – 47 a 22 –, a galeria tomada por servidores da Copasa e os deputados da oposição vibraram, pois esse placar rejeitava a PEC. No entanto, o deputado Bruno Engler (PL) começou a gritar para o presidente Tadeu Leite que faltava registrar o voto. Com o “sim” do parlamentar, a proposta chegou aos 48 votos necessários para aprovação em segundo turno.

A oposição questionou se Engler estaria em plenário na hora da votação e se a escolha dele poderia ser considerada. A reunião foi temporariamente suspensa, e o presidente “chamou o VAR”. As imagens das câmeras foram analisadas e o voto de último segundo do deputado foi computado. A PEC do Referendo será promulgada pela Mesa Diretora no prazo de cinco dias úteis.


Contrariada com a derrota em plenário ontem, a oposição ao governo Zema deve concentrar esforços agora na tramitação do projeto de privatização da Copasa. A expectativa é a de que o texto entre em pauta na próxima semana.

Os deputados precisam ainda aprovar o projeto de lei que altera as regras de funcionamento da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (Arsae-MG).

O texto relacionado à Arsae está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Na segunda-feira (3/11), três reuniões foram agendadas para debater a proposta, entretanto nenhuma ocorreu por falta de quórum.

A versão original enviada pelo governador também adéqua o estado ao Novo Marco do Saneamento e estava vinculada ao Propag. No entanto, o texto em análise foi desmembrado na Assembleia e passou a ter foco exclusivo na reorganização do setor após uma eventual privatização, seguindo modelo semelhante ao implementado em São Paulo.

A proposta pretende instituir “blocos regionais” para a prestação de serviços de saneamento básico, abastecimento de água e gestão de resíduos. O objetivo é criar uma estrutura regionalizada, que facilite a negociação e contratação de prestadores, além de preparar o terreno para uma eventual privatização da Copasa.


A favor da PEC do Referendo (48):
Adalclever Lopes (PSD)
Adriano Alvarenga (PP)
Alencar da Silveira Jr. (PDT)
Amanda Teixeira Dias (PL)
Antônio Carlos Arantes (PL)
Arlen Santiago (Avante)
Arnaldo Silva (União)
Betinho Pinto Coelho (PV)
Bim da Ambulância (Avante)
Bosco (Cidadania)
Bruno Engler (PL)
Carlos Henrique (Republicanos)
Carol Caram (Avante)
Cássio Soares (PSD)
Charles Santos (Republicanos)
Delegada Sheila (PL)
Delegado Christiano Xavier (PSD)
Doorgal Andrada (PRD)
Doutor Paulo (PRD)
Doutor Wilson Batista (PSD)
Duarte Bechir (PSD)
Enes Cândido (Republicanos)
Gil Pereira (PSD)
Grego (PMN)
Gustavo Santana (PL)
Gustavo Valadares (PSD)
Ione Pinheiro (União)
João Magalhães (MDB)
Leandro Genaro (PSD)
Leonídio Bouças (PSDB)
Lincoln Drummond (PL)
Lud Falcão (Pode)
Maria Clara Marra (PSDB)
Marli Ribeiro (PL)
Nayara Rocha (PP)
Neilando Pimenta (PSB)
Noraldino Júnior (PSB)
Oscar Teixeira (PP)
Professor Wendel Mesquita (Solidariedade)
Rafael Martins (PSD)
Raul Belém (Cidadania)
Roberto Andrade (PRD)
Rodrigo Lopes (União)
Thiago Cota (PDT)
Tito Torres (PSD)
Vitorio Junior (PP)
Zé Guilherme (PP)
Zé Laviola (Novo)

Contra a PEC do Referendo (22):
Ana Paula Siqueira (Rede)
Andréia de Jesus (PT)
Beatriz Cerqueira (PT)
Bella Gonçalves (PSOL)
Betão (PT)
Caporezzo (PL)
Celinho do Sinttrocel (PCdoB)
Cristiano Silveira (PT)
Doutor Jean Freire (PT)
Eduardo Azevedo (PL)
Elismar Prado (PSD)
Hely Tarquínio (PV)
Leleco Pimentel (PT)
Leninha (PT)
Lohanna (PV)
Lucas Lasmar (Rede)
Luizinho (PT)
Marquinho Lemos (PT)
Mauro Tramonte (Republicanos)
Professor Cleiton (PV)
Ricardo Campos (PT)
Ulysses Gomes (PT)

Deputados que não estavam presentes na votação (3):
Chiara Biondini (PP)
João Vítor Xavier (Cidadania - licenciado)
Mário Henrique Caixa (PV)

Deputados que não votaram (3):
Coronel Henrique (PL)
Dr. Mauricio (Novo)
Sargento Rodrigues (PL)

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