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Segurança

Um grave acidente de trânsito foi registrado na noite de quinta-feira (2), por volta das 22h40, na Praça do bairro Sevilha A, em Ribeirão das Neves.
Segundo as informações de testemunhas, dois homens estavam em uma motocicleta quando o condutor perdeu o controle do veículo e colidiu violentamente contra uma placa de sinalização.

O impacto foi fatal para o motorista da moto, que morreu ainda no local. O garupa foi socorrido com vida e encaminhado às pressas para uma unidade de saúde.

Equipes do Samu, Polícia Militar e Guarda Civil Municipal atenderam à ocorrência. A área foi isolada para o trabalho da perícia técnica e remoção do corpo.

O acidente chamou a atenção de moradores que estavam nas proximidades e presenciaram a cena. As causas da colisão estão sendo investigadas, mas a principal suspeita é de que o piloto tenha perdido o controle da moto em alta velocidade.

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Multas a motoristas por uso de celular no trânsito têm alta de 27% em BH e chegam a 20 mil

Vídeos flagram condutores de ônibus digitando e gravando áudios enquanto dirigem veículos cheios de passageiros.
Um motorista é multado a cada 2 horas em BH
As multas a motoristas por uso de celular no trânsito de Belo Horizonte aumentaram 27% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024. Foram registradas cerca de 20 mil infrações, segundo dados da BHTrans. Os números indicam que a cada duas horas um motorista é autuado pelo uso do telefone.
A prática é considerada infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira.
A Diário do Estado mostrou vários flagras envolvendo motoristas de ônibus em cidades da Grande BH.
Em um dos registros, feito por um telespectador, o condutor da linha 4106, que liga os bairros São Cristóvão e Santo Antônio, aparece digitando, gravando áudios e até tirando as duas mãos do volante com o veículo em movimento.
Na BR-040, em Ribeirão das Neves, outro motorista de um ônibus metropolitano também foi flagrado mexendo no telefone durante a viagem.
As cenas se repetem em diferentes pontos da capital mineira. Motoristas de carros e motociclistas também foram flagrados desviando a atenção do trânsito para o celular.
Em um dos casos, uma motociclista parou no sinal e, antes de arrancar, mexeu no aparelho. Uma motociclista levantou a viseira do capacete para responder uma mensagens de áudio — prática também proibida.
A reportagem procurou os sindicatos das empresas de ônibus, a Prefeitura de BH e o governo de Minas Gerais sobre os flagrantes com motoristas do transporte coletivo, mas ainda não houve retorno.

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O segurança patrimonial Leonardo da Silva Oliveira, de 38 anos, está internado na UTI após sofrer um grave acidente na noite de terça-feira (19), na Avenida Cristiano Machado, em Belo Horizonte. Ele teve o pescoço cortado por uma linha chilena enquanto voltava de moto para casa com a esposa, Leidimara Helen Abreu da Silva Oliveira, de 37 anos.

Segundo o cunhado da vítima, Adenilson de Abreu Vieira, de 42 anos, o casal seguia em direção a Ribeirão das Neves, na altura da Estação São Gabriel, quando foi surpreendido pela linha cortante. Leonardo sofreu uma lesão profunda no pescoço e precisou passar por cirurgia. Ele foi entubado e permanece sob cuidados intensivos no Hospital Risoleta Tolentino Neves.

Leidimara teve escoriações após cair da moto. Ela não conseguiu prestar depoimento por estar emocionalmente abalada, mas deve registrar boletim de ocorrência nos próximos dias.

A família aguarda com expectativa a evolução do quadro respiratório de Leonardo, que será avaliado após a retirada da entubação.

O uso da linha chilena é proibido, mas segue fazendo vítimas, especialmente durante o período de férias e festividades.

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Parlamentares denunciaram diversas violações cometidas no presídio em audiência na Assembleia Legislativa

Mais um preso foi encontrado morto, na tarde desta segunda-feira (18), no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves.
Policiais penais informaram que Lúcio Flávio Valadares Soares, de 37 anos, estava pendurado na grade da cela por um lençol amarrado ao pescoço, já sem sinais vitais.
Acionado pelos policiais, o Samu atestou a morte do homem. Lúcio havia sido admitido no presídio na última quinta-feira (14). Ele tinha passagens pelo sistema prisional desde 2012.

Segundo informações repassadas à Itatiaia, a direção da unidade instaurou processo administrativo interno para apurar o ocorrido. Os presos que dividiam cela com Lúcio serão ouvidos pelo Conselho Disciplinar do presídio.

Presídio vive ‘roleta russa’ por superlotação
Os óbitos se tornaram rotina no Presídio Inspetor José Martinho Drumond. A última morte havia sido registrada há apenas 12 dias, quando o detento Wanderson Reis dos Santos, de 43 anos, foi encontrado sem vida.

Parlamentares denunciaram diversas violações de direitos humanos cometidas no Inspetor José Martinho Drumond em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), realizada no dia 14 de julho, quando 17 mortes haviam sido registradas no presídio.

Construído para abrigar 1.047 custodiados, o local tem 2.228 presos. A deputada Andréia de Jesus (PT), que solicitou a reunião, afirmou que os presos eram submetidos a condições sub-humanas.

“Ficam (os detentos) dias sem dormir, fazem revezamento de quem fica em pé e sentado. Colocam 30 pessoas numa cela em que caberiam oito. Não há colchão para todo mundo. Não há como ter saúde nesse ambiente”, apontou ela, na ocasião.

‘Ciranda da morte’


Em 29 de julho, a Itatiaia revelou denúncias feitas pela categoria sobre a chamada “ciranda da morte” — prática violenta entre detentos em unidades superlotadas. A Sejusp, no entanto, nega esse tipo de ocorrência.

O alerta foi feito por Magno Soares, diretor do Sindicato dos Policiais Penais. Ele denunciou um aumento expressivo da violência na unidade: no momento da entrevista, 19 mortes haviam sido registradas apenas no ano, sendo 16 delas decorrentes de atos brutais, como espancamento e perfurações com facas artesanais.

“Hoje, no Martinho Drumond, onde também trabalho, a situação é calamitosa, um barril de pólvora prestes a explodir”, disse o sindicalista. Segundo ele, a preocupação é tanto com os presos sob responsabilidade do Estado quanto com os próprios policiais penais, que atuam em condições precárias. “Nossos agentes saem de casa sem saber se vão voltar para suas esposas, filhos, mães, para o seu lar”, afirmou.

Soares ainda alertou que o número real de mortos pode ser maior, já que muitos presos chegam aos hospitais já sem vida, o que dificulta o registro como homicídio dentro da unidade.

Passatempo cruel


De acordo com a ALMG, um passatempo cruel dos agentes penitenciários foi relatado por duas ativistas em defesa dos indivíduos privados de liberdade (IPLs). Segundo elas, era comum entre os agentes atirar contra presos no pátio, a partir das guaritas. A prática foi proibida a partir de denúncias, o que teria desagradado os autores.

Míriam Estefânia dos Santos, presidente da Associação de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação de Liberdade e do Conselho da Comunidade de Ribeirão das Neves, relatou que ouviu de um dos policiais insatisfeitos: “Agora acabou nosso passatempo”.

Nota da Sejusp


Procurada em 29 de julho pela Itatiaia, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) afirmou, por meio de nota, que “a lotação de unidades específicas não é divulgada, por razões de segurança”.

Ainda de acordo com a pasta, “todas as ocorrências que resultaram em óbitos de presos são alvo de investigação por meio de procedimentos internos, que podem resultar em sanções administrativas”. Veja a nota completa:

''Para garantir melhores condições de custódia e ressocialização e enfrentar a demanda histórica por vagas no sistema prisional, em um cenário similar ao Brasil inteiro, o Governo de Minas começou a entregar cerca de 2.700 vagas em presídios e penitenciárias de todo o Estado. Há obras de novas unidades sendo erguidas, construções que estavam paralisadas há anos e que estão sendo finalizadas, além da entrega de ampliações de unidades importantes.

Em março de 2025 foi entregue o novo Presídio de Iturama, com 388 vagas. Em julho de 2024, o novo Presídio de Ubá, com 388 vagas, também foi entregue, assim como a área de segurança e carceragem do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora. Esse último teve a capacidade ampliada em 57%, com 191 novas vagas. Também em julho, o Ceresp Ipatinga foi reinaugurado depois de longa reforma, resultando em 282 novas vagas.

A reforma da área carcerária do Ceresp Gameleira, em Belo Horizonte, foi finalizada em julho de 2024, resultando em uma ampliação de 93,69% da capacidade de vagas da unidade prisional. Após quase dois anos de obras, o local passou das 412 vagas iniciais para 798, ou seja, um acréscimo de 386 vagas. Já os presídios de Itaúna (306 vagas) e Frutal (388) estão com obras avançadas – todas com mais de 74% de execução. Lavras e Poços de Caldas completam as entregas em 2026, com 600 vagas cada uma. Além disso, há inúmeras parcerias com prefeituras e com o Poder Judiciário que possibilitam reformas que permitem a ampliação de vagas e a melhoria estrutural de diversas unidades de pequeno e médio porte por todo o Estado.

Quanto ao Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, atualmente, a capacidade desta unidade é para 1.047 vagas. A lotação de unidades específicas não é divulgada, por razões de segurança. Todas as ocorrências que resultaram em óbitos de presos são alvo de investigação por meio de procedimentos internos, que podem resultar em sanções administrativas. A conclusão desses procedimentos é, também, comunicada ao juiz da execução; neste caso, poderá acarretar prejuízos à execução da pena dos envolvidos, de acordo com a avaliação pelo juízo competente.

Por fim, ressaltamos que as unidades prisionais administradas pelo Depen-MG são regularmente fiscalizadas por diferentes órgãos de controle, entre eles o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. As inspeções são periódicas, criteriosas e, em sua maioria, acompanhadas pelo próprio Juiz da Vara de Execuções Criminais.’'

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O Governo de Minas anunciou a conclusão da reforma do Pavilhão III do Presídio Antônio Dutra Ladeira, localizado em Ribeirão das Neves.
Com a entrega, a capacidade da ala foi ampliada de 85 para 170 vagas, em uma iniciativa que faz parte do plano estadual de reestruturação do sistema prisional do Governo de Minas.
A reforma inclui mudanças estruturais como nova rede elétrica (sem pontos de energia nas celas), sistema hidráulico externo, melhorias na ventilação, impermeabilização, instalação de beliches e construção de três celas para visitas íntimas.
A proposta, segundo o governo, é oferecer maior controle e segurança dentro da unidade.
“A ampliação não é apenas sobre número de vagas, mas sobre garantir mais controle e disciplina no sistema”, declarou o secretário de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco
As obras começaram em 2022 e, segundo a Sejusp, a nova ala já pode ser ocupada, ajudando a redistribuir detentos e reduzir a pressão sobre outras unidades. No entanto, entidades de direitos humanos vêm apontando que o foco em ampliação de vagas, sem um debate mais profundo sobre políticas de desencarceramento e ressocialização, reforça a lógica do encarceramento em massa.
Ainda segundo o governo, há previsão de reforma dos Pavilhões I e II do mesmo presídio, com mais 170 vagas previstas até 2026.

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Em resposta à onda de mortes no Presídio José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias dos óbitos registrados este ano. A unidade, com capacidade para 1.047 detentos, atualmente opera com mais do que o dobro de sua ocupação, abrigando mais de 2.200 presos.

Representantes de sindicatos que reúnem policiais penais e servidores técnicos expressaram profunda preocupação. Eles temem que a falta de infraestrutura e o déficit de profissionais possam culminar em uma nova "ciranda da morte", referindo-se a um evento trágico de 1985, quando 33 presos foram mortos em um protesto por superlotação. A carência de médicos, psicólogos e assistentes sociais, aliada às condições precárias das celas, estaria comprometendo a segurança e a saúde de todos, tanto dos internos quanto dos funcionários.

O Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) divulgou dados que mostram que, das 17 mortes de detentos neste ano, nove ocorreram dentro do presídio e oito em hospitais. O Depen-MG esclareceu que apenas uma das mortes em hospitais teve relação com agressões sofridas na unidade. No presídio, cinco das mortes foram classificadas como homicídios.

O Departamento ainda ressaltou que o crescimento de 10% na população carcerária do estado no primeiro semestre de 2025, saltando de 61 mil para 66.436 presos, agrava a crise do sistema prisional e intensifica a pressão sobre as unidades.

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Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do RibeiraoDasNeves.net.

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