Agentes que trabalham na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, foram ameaçados de morte por detentos que alegam pertencer à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As ameaças ocorreram após um pente-fino realizado no início da semana na unidade prisional, considerada de segurança máxima.
Para os agentes, pessoas ligadas a esses presos podem estar por trás dos ataques a quatro ônibus, que foram queimados na região após a varredura. A informação é contestada pela Polícia Militar (PM), que considera os casos fatos isolados de vandalismo.
O último ataque ocorreu na noite de quarta-feira (27), na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Dois homens chegaram ao ponto final, obrigaram o motorista e o cobrador a descerem e atearam fogo no coletivo. Ainda na quarta, outro ônibus foi incendiado no ponto final, também por dois homens, em Vespasiano, na região metropolitana. Os outros dois ônibus foram queimados em Contagem, na segunda-feira, e em Ribeirão das Neves, no dia seguinte. Ninguém ficou ferido ou foi preso.
Todos os ataques ocorreram após a busca realizada na segunda-feira na Penitenciária Nelson Hungria, onde estão quase 200 presos que alegam pertencer à facção criminosa criada em São Paulo. Na ocasião, foram encontrados em poder dos presos 16 celulares, 24 chips e 14 armas brancas, além de maconha, cocaína e crack. Na mesma noite, houve o incêndio do ônibus em Contagem, com participação de dez adolescentes.
No dia seguinte, os veículos usados para transportar os funcionários para a unidade prisional tiveram a segurança reforçada. "Eles (detentos) fazem ameaças veladas e alguns falam abertamente que isso (pente-fino e recrudescimento da segurança) vai ter retaliação. O pessoal está bastante apreensivo", contou um dos integrantes do Comando de Operações Penitenciárias Especiais (Cope) da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) de Minas Gerais.
A Seds afirma que não recebeu nenhuma denúncia formal de ameaças, mas ressaltou que toda vez que há um pente-fino em presídios a segurança é reforçada para evitar retaliações. Por meio de sua assessoria, a secretaria informou também que, apesar de os presos se autointitularem como integrantes do PCC, todos da unidade foram presos por crimes cometidos em Minas.
Estadão
Um ciclista de 49 anos foi atropelado nesta quinta-feira (28) por um caminhão e um carro que eram manobrados dentro do posto Chefão, em Ribeirão das Neves, às margens da BR-040, na região do bairro Florença.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima sofreu fratura na bacia, trauma no abdômen e foi levada em estado grave para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que foi acionada para atender à ocorrência, os dois motoristas prestaram socorro à vítima. Ainda segundo a PRF, a ocorrência foi encerrada e vai ser encaminhada à Polícia Civil, que vai ouvir os condutores. A motorista do carro ficou levemente ferida e o motorista do caminhão não sofreu ferimentos.
Ser visto, ser referência, ser elogiado, ser parabenizado. Estes e outros adjetivos são sempre bem-vindos principalmente quando faz menção a nós mesmos. Soa bem aos ouvidos. Já experimentou quando alguém chega pra dizer algo importante pra nós, mesmo que seja algo simples ou que em princípio não quer dizer muita coisa, mas quando se fala a nós, percebemos o quanto ficamos felizes por simplesmente sermos notados? Assim acontece com todos. Portanto, não diferentemente acontece com o que amamos, seja a família, a escola, os amigos, o bairro, a cidade...
Não sei se acontece assim com você! Estou dirigindo estas palavras a pessoas como eu. Que queremos e esperamos que tudo e todos possamos daqui pra frente ouvir elogios e palavras de bênçãos a nossa cidade. Acaso, não ficamos constrangidos ou chateados quando alguém de fora do nosso município (ou daqui mesmo), nos aborda com a seguinte pergunta, ou mesmo exclamando com o ar de deboche: Você mora em Ribeirão das Neves? Aquela cidade onde só tem presídios?
E o que respondemos? E o que temos a responder?
É evidente que ninguém aceita ser atingido em uma debilidade. Mas a verdade é que não temos muitas razões a defender. Sabe por quê? Porque infelizmente não são todas as pessoas que têm o mesmo objetivo. Este objetivo é contribuir para que tenhamos uma cidade onde possamos ter liberdade e ter respeito. Outro dia, estava na porta da minha casa tapando um buraco na rua calçada com um restante de concreto que havia sobrado de um piso que estava fazendo, quando passou um vizinho e chamou minha atenção dizendo: “Você está trabalhando para a prefeitura? Isso é serviço deles!”. Respondi no mesmo tom: “A Prefeitura é cada morador”!
Pois se cada um fizer ou fizesse a sua parte, com certeza, a diferença seria enorme.
Levanto a bandeira de que cada um pode contribuir de alguma forma e crer que o amanhã será melhor do que hoje. Torço tanto para que a nossa cidade seja um lugar onde todos nós possamos nos orgulhar. É sermos patriotas em nossa própria cidade. Não apenas vestir a camisa, é também suá-la. É o não criticar e sim participar e contribuir.
Então meus caros amigos e cidadãos desta cidade, sei que é difícil enfrentar as dificuldades e os problemas encontrados diariamente, mas façamos a nossa parte. Que nós possamos ser exemplos para aqueles que hoje nos difamam, para que amanhã eles possam nos elogiar, nos parabenizar pela cidade que um dia, em breve, assim eu creio, Ribeirão das Neves será.
Abraço em todos!
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