Estou retornando de uma viagem de 30 dias da bonita Fortaleza – CE. Não há como não se encantar com as praias, as majestosas dunas, o monumental Centro Cultural Dragão do Mar e o fantástico cenário das borboletas multiformes e multicores em todas as partes. Aliás, uma coisa simples, mas que aguçou minha percepção e curiosidade – parecia um “borboletário” a céu aberto.
Esta beleza toda, ou como disse o sambista “esta maravilha de cenário” aos poucos é contrastada com uma outra realidade: a bonita Fortaleza com vários pontos de alagamentos (lá neste período choveu bastante) – e dos buracos dos asfaltos já deteriorados que não suportam chuvas nem os pesados “pés de borracha”. A população diz, para variar, que é descaso da prefeitura.
Fortaleza hoje é cidade cosmopolita. Já supera Belo Horizonte em número de habitantes. E, como em todas as capitais, tornou-se lugar comum o grande número de pedintes, mendigos, ambulantes, etc., tudo isso somado à fama (má fama) de “cidade do turismo sexual”.
Lixos. Que horror! Lixos nas praias, nas esquinas, ruas e lotes baldios. Em alguns lugares pode se ver monturos como se fossem locais regulamentados para despejar lixos. Parece não haver fiscalização... Claro que este quadro não é específico de Fortaleza. A mídia “de vez em sempre” exibe matérias mostrando a triste realidade do nosso brasileiro litoral. A lista dos “produtos” é infindável: palitos e invólucros de picolés, pauzinhos de churrascos, restos de camarões e carcaças de peixes, canudinhos e cocos abandonados, garrafas e latas e tampas e lacres de bebidas em geral, copos descartáveis (como se neles estivesse a seguinte orientação: descarte na praia). Em alguns cantos é possível encontrar outras sujidades: embalagens de biscoitos e salgadinhos e até mesmo restos de comidas.
É impressionante: o mau hábito de jogar dejetos em lugares não indicados não conhece idade, raça, cultura, credo religioso e nem posição social. Guimbas, bitucas ou tocos de cigarros são enterrados nas areias, outras vezes jogados às margens de rodovias etc. No saldo final, toneladas e mais toneladas de lixos.
Ora, que pena não conceber o mesmo espaço habitado e compartilhado como o mais belo jardim ou pomar a ser cuidado. Com isso nossas belezas ficam cada vez mais ameaçadas. Ademais, que legado vamos deixar para as vindouras gerações? Em que tipo de ambiente viverão ou sobreviverão nossos filhos, netos e toda a nossa parentela? Sem querer ser pessimista, uma olhada de conjuntura nos leva a pensar que, talvez, a única coisa que a atual geração vai deixar será um gigantesco e putrefato caixote de lixos.
Tomara que não! Se cada segmento fizer a sua parte e se cada um cuidar com zelo do seu quintal, da calçada e das praças, essas ações, com certeza, se estenderão para toda a sociedade. Se não vamos resolver o grande problema do meio ambiente, certamente vamos minimizar e impedir que o mal cresça como doença ruim que se espalha para todo canto.
“É necessário que o mundo, depois de sua passagem por ele, seja algo melhor, porque viveu nele. Que depois de você ter vivido, nesta terra, ela fique um pouco mais arejada com menos egoísmo, menos ódio, menos fome, e mais amor. Aquele AMOR CRISTÃO AUTÊNTICO e generoso, que pode realizar o milagre de embelezar o meio ambiente em que você vive e trabalha a ponto de todos se sentirem bem, a ponto de todos se confraternizarem, na alegria e na felicidade”. (SERPAL).
Homenagem póstuma
Moradores do Bairro Veneza fizeram uma manifestação na tarde deste domingo (20) para pedir o reabastecimento de água na região. Os moradores contaram que estão há três dias sem água.
De acordo com a Polícia Militar, um grupo de pessoas chegou a fechar a Rua Dionízio Gomes colocando fogo em pneus, até que militares do 40º Batalhão chegaram no local e conseguiram controlar a situação. Segundo a PM, a Copasa foi avisada do problema e prometeu encaminhar um caminhão pipa para a região.
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) abre inscrições, até o dia 4 de março, para o primeiro segmento do Projeto de Ensino Fundamental de jovens e adultos (Proef-1). O objetivo do projeto é voltado para pessoas que apresentam dificuldade para ler e escrever ou que não concluíram o ensino básico.
O curso é gratuito e as inscrições devem ser feitas na sala 530 no prédio antigo da Faculdade de Educação, no campus Pampulha. As aulas começam no dia 14 de março e serão ministradas de segunda a quinta-feira, em dois turnos: à tarde, das 15h30 às 18h, e à noite, das 19h às 21h30. Os alunos terão material didático, acesso a bibliotecas, a sala de informática, além de eventos culturais e merenda.
O horário de atendimento para a inscrição é de segunda a sexta-feira, de 14h às 18h. Os interessados devem ter mais de 18 anos e apresentar cópias da carteira de identidade, do CPF e de um comprovante de endereço, além de duas fotos 3x4 recentes.
O projeto é coordenado pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale), órgão da Faculdade de Educação (FaE). O curso é presencial, com carga horária de 10 horas semanais e duração média de dois anos, equivalente aos quatro anos iniciais do ensino fundamental.
Informações no telefone (31) 3409-5334.
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