Sou Fábio dos Santos Andrade, natural do interior da Bahia, da cidade de Mutuípe, diocese de Amargosa.
Desde criança sempre tive aptidão para “as coisas da igreja”. Desta forma, iniciei cedo os trabalhos pastorais na comunidade, de onde sou oriundo (Bom Jesus do Cariri).
Quando me despertei vocacionalmente, ainda tinha oito anos. Quando terminei de cursar o ensino médio, com dezenove anos, fui trabalhar no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mutuípe, ficando aí por um período de cinco anos. Nesta época, já fazia parte do CPP (Conselho Pastoral Paroquial); fui coordenador do CONPAC (Conselho Pastoral e Administrativo Comunitário), por dois mandatos, além de trabalhar na pastoral da Catequese, Crisma, Batismo, e outras.
Em 2008 ingressei no seminário dos Missionários de Nossa Senhora da Salette (Saletinos). Morei um ano em Salvador, na primeira etapa do seminário, conhecida como Propedêutico. No ano seguinte fui transferido para Belo Horizonte - MG, para cursar a Filosofia.
Chegando a Minas, fui acolhido na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na cidade de Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte. A paróquia tem 21 comunidades, onde atuo, juntamente com outros seminaristas, além do pároco Pe. José Geraldo de Souza e mais dois vigários paroquiais.
É uma experiência de fé muito bonita o trabalho das comunidades aqui em Minas Gerais. É a chamada comunidades irmãs. É uma colaborando no trabalho da outra.
Ser missionário não é só percorrer grandes distâncias, ir para outros continentes, mas é a difícil viagem de sair de si, ir ao encontro do outro, ir ao encontro do “diferente”, ir ao encontro do marginalizado – o preferido de Jesus.
O evangelismo “com renovado ardor missionário” exige que a pregação do evangelho responda aos “novos anseios do povo”. Exige de mim, de você, de todos nós, uma abertura constante, pessoal e comunitária para responder aos desafios de hoje. É a missão de fidelidade ao “envio” de Jesus: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20:21). Sem entusiasmo e esta convicção, arriscaremos perder a alegria do anúncio da boa-nova libertadora.