“No Brasil não falta emprego, falta gente qualificada!”. Lembram dessa verdade ai? Pois é, ela continua sendo verdade! Só que agora ela está mais para meia verdade. A verdade inteira é que ta difícil até de encontrar pessoas para se qualificar.
O Brasil vive hoje o que os economistas chamam de apagão de mão de obra. Essa situação está causando muita dificuldade para as empresas. Sim, para as empresas. E como desgraça de uns, felicidade dos outros. As pessoas, funcionários e candidatos estão se beneficiando desta “maré”.
A maré está pra peixe! Para ascensão profissional, para aumento de salários, para troca de emprego.
E se você não tem faculdade. Não se preocupe. A maré está boa em todas as praias. Cargos operacionais (vendedores, instrutores, enfermeiros, cozinheiros, pedreiros, eletricistas) estão sendo pouco concorridos. Se você acha que eu estou enlouquecendo, dá uma olhadinha nos classificados de qualquer jornal, ou então comece a contar as placas de “Precisa-se” espalhadas por ai. É claro, para quem tem formação a situação está melhor ainda.
E como as empresas ficam nisso tudo? Simples. Elas ficam... Desesperadas! Encontrar funcionários que se encaixam às suas necessidades sempre foi difícil. Mas o dilema agora outro: Manter este funcionário na empresa.
Para encontrar funcionários as empresas fazem de tudo, anúncios, parcerias com empresas de cursos livres e técnicos, carro de som, e agora, (pasmem!) até o governo entrou nesta. A parceria do governo com empresas privadas faz com que aquele ex-funcionário, que vai buscar seu seguro desemprego, seja “convidado” a se candidatar às vagas disponíveis pelo SINE.
Já para manter os bons funcionários as empresas vão ter que rebolar. Caprichar nos benefícios, serem flexíveis com os horários, oferecer mais que vale transporte e plano de saúde. Em casos extremos até fazer vista grossa para deslizes dos funcionários. Afinal qualquer coisa é melhor do que contratar um novo funcionário.
Os gastos com a contratação de um novo funcionário deixam qualquer administrador de cabelos em pé. Pois vão além da divulgação da vaga ou da contratação de uma empresa de recrutamento (RH). Até ser treinado (qualificado) o funcionário comete erros bobos que resultam em desperdícios, pouca produtividade e até perda de clientes. Esses gastos caem 70% quando se trata de um candidato com experiência no ramo ou que trabalhava na concorrência. Por isso quem tem formação e experiência é tão valorizado.
Pois é, colega, se você esperava a sua vez chegar. Ela chegou! Torço que você tenha se preparado para aproveitá-la!
Sucesso!!!
Alô, Alô Guerreiros das arquibancadas! Dramático, duro, disputado e emocionante. Assim posso definir o confronto Celeste frente ao Time de Vespasiano. O empate em 2 a 2 não foi satisfatório para equipe estrelada, mas podemos considerar como um resultado importante devida a situações do jogo.
A partida começou mesmo aos 3 mimutos, pois antes disso o que vimos foi o que seria o ritmo do jogo: disputas ríspidas, e até em alguns momentos exageradas, como os "confrontos" entre Felipe Souto versus Montillo e Wellington Paulista versus Renan Ribeiro. Com a bola rolando, o TDV com apoio da sua modesta torcida, tomou a iniciativa do jogo. Com um meio-campo instável devido à escalação de três atacantes, o Cruzeiro se resguardava a jogar no erro do adversário. Com contragolpes rápidos e na base da raça, o clube Alvi-Rosa pressionava a Raposa, até que aos sugestivos 24 minutos, em cruzamento de Richarlyson, o mini-craque Danoninho, livre na área, de cabeça, abriu o marcador: 1x0 TDV. Ainda preso na marcação, o Clube celeste pouco produziu e não respondeu ao golpe. E pior, não resistiu à pressão e aos 38 minutos, em um falha geral, e o neném Chorão fez o segundo para alegria dos rivais: 2x0 TDV.
Eu acompanhava o jogo juntamente com amigos e inimigos. A esta altura, a torcida rosada já dava como liquidada a fatura, mas foi que ai que entrou em cena ele, Roger, junto com Everton, nos lugares de Wallyson e Marcos. Roger tinha como missão frear o ímpeto do adversário. E missão dada é missão cumprida, mas não de maneira tão positiva. Em uma das suas primeiras jogadas, o armador agrediu com uma cotovelada o anão de jardim Danoninho, e o árbitro da partida não entendeu que era lance para expulsão e apenas amarelou o meia. Após esse lance, a partida esquentou de vez, o que acordou a equipe celeste. Já no aos 6 miutos, em jogada perfeita do argentino Montillo, Anselmo Ramon perdeu um gol incrível, desperdiçando assim a chance de diminuir o marcador. Mas o goleador logo se redimiu, com ajuda do desvio de Pierre no cruzamento de Diego Renan, cabeceando para o gol: 2x1. Mesmo com o jogo quente, o Cruzeiro teve a paciência necessária para buscar o gol de empate, após o susto de uma bola na trave pelo chute de Felipe Souto, em contra-golpe rápido como uma raposa, o hermano azul deixou Anselmo ramom mais uma vez na cara do gol, que mais uma vez não deixou passar e fuzilou o fraco goleiro adversário e empatando a partida em 2x2, deixando meus “inimigos” sem palavras.
O Time de Vespasiano tentou responder rapidamente, e Neto Berola empurrou a bola para as redes, mas o gol foi muito bem anulado pois o atacente estava claramente na banheira. Nos minutos finais, o volante Pierre recebeu o segundo amarelo e foi expulso, eliminando assim qualquer esboço de reação do TDV.
O jogo seguiu tenso até o final, decepção pelo lado azul por não fazer o que esta acostumado, que é ganhar e bem desse adversário, mas por tudo valeu o resultado. Já do lado Rosa o choro é livre. Para todos os efeitos, também compramos o empate, para não ficar muito feio para eles. Foi muito bom ver o semblante de tristeza dos meus amigos, que não vêem a hora de comemorar um vitória, mas acho que vai demorar um pouco.
Nação Azul o objetivo não foi cumprido, mas a missão não acabou, vamos rumo ao topo rumo ao título.
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