As palavras Direita e Esquerda são usadas para caracterizar grupos e pessoas (partidos, organizações, associações, Governos, Deputados, Senadores, Vereadores etc.). Detenhamos-nos um pouco sobre esse assunto.
Direita e Esquerda, no mencionado uso, são termos que nasceram na Revolução Francesa (a partir de 1789, quando os deputados conservadores se sentavam à direita do orador, e os progressistas, à esquerda. Daí a oposição, que veio se definindo melhor através dos tempos.
Explicitando: o direitistas são conservadores, isto é, se apegam ao passado e às tradições, quando esse apego convém a seus objetivos; pretendem manter a distinção de classes sociais; opõem-se a mudanças que contrariem seus interesses; defendem leis que consagram seus privilégios.
Os esquerdistas são progressistas, isto é, pregam ideias avançadas: defendem a igualdade de direitos, deveres e oportunidades para todos; insistem na necessidade de mudar o passado que garante privilégios de uma minoria e de alterar as leis que se baseia o statu-quo; sonham com a possibilidade de reconstruir a História, de inventar um Futuro de Justiça e Amor.
O confronto Direita/Esquerda sempre existiu, em todos os tempos, muito antes de surgirem os nomes. Dois exemplos: no Antigo Testamento, os Profetas defendiam o Povo contra os Poderes sacerdotal e civil e contra os falsos profetas; no Novo Testamento, vemos Jesus enfrentando os mesmos Poderes, em nome da Dignidade de um Povo oprimido.
Em todos os tempos, houve, há e haverá os que lutam – e morrem até – pela Dignidade Humana: essa é a Esquerda que se Encontra na Caminhada do Reino que Jesus anunciou.
Cuidado: há uma “esquerda” de falsos profetas, os que se rotulam de esquerdistas para captar a simpatia dos eleitores, mas ficam no rótulo. É de novo a mesma história do joio e do trigo...
Até a década de 1960, a aprendizagem e os métodos de ensino eram tratados com uma abordagem psicológica, centrada no aluno. O não aprendizado do aluno era explicado pelas deficiências na capacidade intelectual e física do aluno, ou então pela falta de empenho dos mesmos nos estudos. No período descrito acima, o êxito ou o fracasso escolar cabia só ao educando.
Dos anos 60 até a década de 1980, as discussões sobre o fracasso escolar passaram a orientar-se mais pela abordagem sociológica. A situação econômica, assim como as características do grupo social a qual pertenciam os alunos, fundamentaram as explicações sobre o sucesso e o fracasso escolar. Nesse período, o fracasso deixa de ser responsabilidade do aluno e passa pelo social - o aluno não aprende porque é pobre, não tem alimentação adequada, não há incentivo da família, etc.
Nos períodos explicitados acima, a causa da dificuldade de aprendizagem não questiona o processo pedagógico, ou seja, o responsável pelo fracasso escolar está fora, e não dentro da escola. O "problema" está com o aluno ou com a situação social na qual está inserido.
O campo atual da pesquisa em ensino-aprendizagem procura compreender e identificar características bem-sucedidas da prática pedagógica desenvolvida na sala de aula, envolvendo o professor, aluno e o conhecimento produzido na relação entre eles.
As mediações feitas pelo professor são fundamentais para a construção do conhecimento do aluno. Em sala de aula é importante incentivar, problematizar e criar um espaço que favoreça a aprendizagem. O ritmo de cada aluno deve ser respeitado, mas, ao mesmo tempo, deve-se incentivá-lo para que supere suas limitações. Nas escolas da rede estadual de Minas, desde 2003, tem se trabalhado com os cadernos do CEALE (Orientações para Organização do Ciclo Inicial de Alfabetização - crianças de 06 a 08 anos. Agora em 2010, serão lançadas as Orientações para Organização do Ciclo Complementar de Alfabetização - crianças de 9 e 10 anos.
Um movimento cultural iniciado a partir de uma lista de discussão na internet está tomando forma em Ribeirão das Neves. No próximo sábado (15), às 16hs, artistas, produtores locais, estudantes, comunicadores e simpatizantes de vários segmentos culturais do município se reúnem na Casa de Cultura para dialogar e pensar em alguma forma de transformação cultural para a cidade. É o primeiro "Observatório Cultura Neves", um espaço para um debate sobre o atual momento da cultura da cidade e definição de metas e estratégias de mudanças da atual realidade. Participe!
Observatório Cultura Neves
15 de janeiro de 2011, às 16 horas
Casa de Cultura - Rua José Casimiro Nogueira, 72, B. Várzea Alegre
Temos uma expressão corporal singular desde o ventre materno. O feto usa gestos do próprio corpo para se comunicar. Podemos concluir, portanto, que o corpo fala, sente, por meio das expressões corporais.
Na idade escolar infantil, é bastante trabalhada a corporeidade e a ludicidade. No ensino fundamental, a escola deixa a desejar como espaço de aprendizagem democrática comprometedora com a construção de novas alternativas de desenvolvimento da corporeidade e ludicidade. No ensino médio e no superior, nem se fala na possibilidade de trabalho didático com o corpo e com a ludicidade. Observa-se, portanto, que essa prática é pouco difundida tanto nas escolas públicas quanto nas particulares. Para que isso ocorra, a instituição escolar precisa ser um espaço privilegiado da prática da participação, do respeito à pluralidade, sensível à criatividade dos sujeitos do processo educacional. Esses aspectos seriam de grande valia para um método inovador, construtivo e prazeroso na matemática, no português e em todas as áreas do conhecimento.
O processo de construção de uma nova sociedade deve colocar à disposição dos alunos diferentes quadros de referência para a leitura do mundo, permitindo que se dê o processo dialético de construção-reconstrução do conhecimento.
Na ludicidade, aprendemos a conviver, a ganhar e perder, a esperar a vez, a lidar com as frustrações, a conhecer e a explorar o mundo. As atividades lúdicas têm papel fundamental na estruturação do psiquismo do ser humano. É no ato de brincar que utilizamos elementos da fantasia e da realidade. É por meio da ludicidade que desenvolvemos não somente a imaginação, mas também fundamentamos afetos, elaboramos conflitos e ansiedades, exploramos habilidades, e, à medida que assumimos múltiplos papéis, fecundamos diversas competências cognitivas e interativas.
As brincadeiras são sempre um meio conducente para a transformação do desenvolvimento da aprendizagem do ser humano. Elas promovem uma qualidade de vida saudável, uma vivência ecológica e nos dá a percepção do equilíbrio do mundo que nos rodeia.
Vamos nos reportar a Ribeirão das Neves da década de 1990. Quem, da época, não se lembra, lá na Esplanada, dos jogos de vôlei e de futebol? Do estádio Ailton de Oliveira, que recebia vários times? E nós estávamos lá, sempre comparecendo às atividades! E as quadrilhas ensaiadas pelo nosso mestre Dr. Otto? Quanta saudade! Ganhamos até a competição "Arraial de Belô". E as gincanas que movimentavam os jovens e ajudavam na participação ativa da sociedade? E a equipe Cachambó, da qual participei e vencemos com toda raça e alegria! Havia ludicidade! Os jovens nevenses tinham o que fazer, participavam, brincavam, mexiam-se... Movimentavam-se...
E agora? O que nossos representantes legais têm feito para tirar os jovens da apatia, das drogas, da reclusão, da depressão que abate jovens de diferentes classes sociais? Basta entender que a ludicidade é um instrumento de estimulação prático utilizada em qualquer etapa do desenvolvimento da psicomotricidade. É uma forma global de expressão que envolve todos os domínios da natureza. Ela traz grandes benefícios do ponto de vista físico, intelectuale social. Ela facilita a convivência entre a pessoas.
Os jogos e brincadeiras estão presentes em todas as fases da vida do ser humano, tornando-lhes especial a existência. O lúdico se faz presente e acrescenta um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas. É relevante resgatar o lúdico não somente nas aulas de Educação Física, de modo que esse processo trabalhe também com a diversidade cultural da nossa cidade. Com isso aprendemos a verdadeira finalidade da educação física, que é desenvolver e fortificar o corpo sob o ponto de vista estático e dinâmico, contribuir para o aperfeiçoamento total do indivíduo. Concluindo, deixo meu recado: NEVES, MEXA-SE!
O verão, época de calor intenso e período de férias escolares, é também uma estação propensa para a disseminação de infecções que podem acabar estragando a diversão das crianças. Por isso a atenção às medidas de proteção são muito importantes.
Segundo o médico do Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), Luciano Amedee Peret Filho, uma infecção comum nessa época do ano é a contaminação por bactérias, principalmente as causadoras de diarreias e vômitos. Apenas no mês de dezembro de 2010, início do verão e das férias escolares, 272 crianças foram atendidas no HIJPII com esses sintomas.
O médico do HIJPII explica que é preciso tomar medidas de prevenção para evitar as contaminações. “Essas bactérias são transmitidas pelos alimentos e pela água. É necessário ficarmos atentos aos cuidados, principalmente com a higiene das mãos e procurarmos o consumo apenas de alimentos cuja procedência seja confiável”.
As bactérias Salmonela ou Stafilococus, algumas das principais causadoras de vômitos e diarreias, produzem toxinas que podem contaminar alimentos, como maioneses caseiras, sanduíches e lanches armazenados de forma inapropriada. Outra ameaça é a bactéria Shiguela, que, segundo o médico Luciano Amedee, é mais invasiva e pode apresentar quadros graves de diarreia com sangue.
Os cuidados para evitar que as crianças sejam contaminadas por essas bactérias são simples:
- Ter atenção à qualidade da água consumida
- Evitar consumo de alimentos preparados na rua sem a higiene necessária
- Evitar locais com aglomerações de pessoas e optar por passeios ao ar livre
- Manter as mãos limpas
- Beber muito líquido
O médico Luciano Amedee chama a atenção ainda para os cuidados com outras doenças que podem ocorrer nesse período pós-chuva, entre elas a dengue. No caso de locais que estão sofrendo com enchentes, o perigo é a Leptospirose, causada pelo contato com a urina de animais como cães e ratos, infectados pela bactéria. A doença pode causar icterícia, febre, hemorragia, dor muscular e aumento do fígado e do baço.
Agência Minas
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