Neste sábado, dia 12 passado, fui juntamente com a familia, assistir o enlace matrimonial de dois jovens de nossa cidade. Ele, filho de Mauro Morais, presidente da Anelca, estimado amigo de mais de duas décadas, e Cidinha, funcionária de carreira da PMRN. Ela, filha e neta de duas das mais tradicionais familias nevense, Menezes e Guimarães. Foi uma bela cerimônia, com tudo que se espera de um o evento destes que tenha sido bem planejado. Tudo perfeito, cenário, arranjos, trilha sonora, que diga-se de passagem, da melhor qualidade. Tudo correu bem, (exceto por um pouquinho de atraso, que já é costumeiro) antes, durante e depois.
Marcus e Rafaela são o que se chama de um belo casal. Ele, claro de olhos azuis e, ela, morena, cabelos e olhos castanhos escuros. Certamente terão belos filhos. Mas, sentado ali, tendo ao meu lado, minha companheira dos últimos 35 anos (que dobrarão, tomara), me deixei levar pelas lembranças e me vi dizendo o sim, o coração aos pinotes, um olhar dentro do outro, a energia mágica e balsâmica do amor nos envolvendo. Posso garantir que foi o maior momento da minha vida, só comparado ao nascimento das minhas filhas.
Não concordo com aqueles que dizem que o casamento é um instituição falida, aliás, acho deplorável chamar o casamento de instituição, como se fosse um albergue, uma ONG, asilo, associação beneficente ou coisa que o valha. Isso é no mínimo ausência de sensibilidade.
O casamento é a celebração de uma parceria entre dois seres que se amam, que sentem que a presença do outro é necessária, relevante e imprescindível no dia a dia, na divisão dos sonhos, projetos, tristezas e alegrias. Que me perdoem aqueles que se amam e abrem mão do casamento na hora de dividirem suas vidas, e não é só pelos papéis que se assina na hora de oficializar uma união, mesmo porque, papéis não são garantia de preservação de sentimentos ou união. Mas sim pelo momento mágico e sublime que se vive. Esse é único, incomparável, insubstituível. E tenho dito.