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Walter Menezes

Li recentemente neste espaço, observação da Pollyana Sapori em relação à mudança de comportamento e de atitudes dos comerciantes e também dos consumidores de Ribeirão das Neves.

Embora o que tenho visto seja bem agradável aos olhos, pois hoje há lojas e produtos de bom gosto espalhados pelos corredores principais do município, a leitura me levou a algumas reflexões.

Falando de uma maneira mais abrangente, entendo que o bom desempenho da economia brasileira e a geração da oferta de emprego nos últimos anos possibilitaram o acesso de milhões de pessoas ao mercado de consumo. Nesse contexto, o serviço de atendimento tornou-se extrema-mente importante para as empresas fidelizarem os consumidores. Ainda mais o brasileiro, que gosta de atenção e afeto também no relacionamento com as empresas. Entretanto esse serviço tão importante vem sofrendo com a falta de mão de obra qualificada. Na busca por margens elevadas, os negócios são guiados com base na máxima de fazer “mais com menos”.

Na prática, isso se traduz em corte de pessoal e salários baixos. Agora alguns setores se encontram em uma situação penosa. Em um momento em que o salário mínimo já se iguala à remuneração de um atendente, encontrar jovens com disposição para se capacitarem para este seguimento virou tarefa árdua, já que este trabalho exige do profissional, um alto desgaste físico e psicológico.

Outro seguimento que passa pelo mesmo problema, é o de telemarketing.  No fim de década de 1990, o cargo de tele-operador era almejado e disputado por muitos profissionais que estavam à margem das oportunidades, afoitos por mudar de ramo ou estreantes no mercado de trabalho.

O boom do setor ocorreu com a privatização das empresas de telecomunicações, em 1998, e o crescimento da base de assinantes de telefonia fixa e móvel, que saltou de 30 milhões, na época, para mais de 280 milhões atualmente. Esse foi um dos fatores decisivos para o crescimento do setor, que se tornou o maior empregador de mão de obra direta e especializada do País.

As seleções eram rigorosas, qualquer erro poderia eliminar o candidato. Os salários da então nova área e a carga horária reduzida eram bem atrativos. Para se ter uma idéia, os operadores de telemarketing ganhavam até três salários mínimos enquanto as empregadas domésticas recebiam apenas um salário para exercer suas pesadas funções.

Estamos em 2012. A ordem de muitas coisas foi invertida. O Brasil, que acompanhava a fila da economia mundial ocupando lugares bem tímidos, despontou e hoje figura como a sexta maior economia, passando à frente de tradicionais potências.

As boas empregadas domésticas hoje podem escolher onde querem trabalhar. Essa mão de obra tornou-se escassa. Só para se ter uma noção, conforme pesquisa do instituto Data Popular, hoje, 17% das domésticas têm domésticas contratadas. A ascensão da classe média e a criação de mais postos de trabalho fizeram com que essas profissionais pudessem alçar novos horizontes, deixando as patroas com a vassoura na mão, pois agora precisam pagar mais por esse tipo de serviço.

Em contrapartida, lembrando a tese acima “mais com menos”, as empresas cresceram, as vagas aumentaram absurdamente, mas os salários e os benefícios diminuíram quase na mesma proporção. As empresas têm grande dificuldade para atrair mão de obra qualificada. Aliás, o setor de telemarketing hoje é visto com desconfiança e até rejeição. Isso tem reflexos junto aos consumidores, que, com freqüência, relatam experiências desagradáveis nas centrais de atendimento.

Como mudar este cenário de baixa qualificação profissional

Conforme Luciano Amato, diretor-executivo da Training People, especializada em treinamentos e diagnósticos da área de atendimento ao cliente;

“Não basta treinar o funcionário para atender o cliente com primor se a empresa não cuidar dos bastidores: condições de trabalho dos atendentes (valorização profissional, lideranças inspiradoras, ergonomia), estrutura (equipamentos e sistemas) fluxo do processo e comunicação interna ágeis, entre outros”.

Valorizar os recursos humanos é essencial. No entanto esse é um trabalho que não pode ficar restrito às empresas, tem de haver um envolvimento entre os setores públicos e privados, para usarem adequadamente as ferramentas já existentes, mas subutilizadas, depende do envolvimento e compromisso das companhias contratantes, em valorizar o patrimônio de maior relevância que são as pessoas.

Porém, na prática, muitas priorizam o preço dos serviços sem enxergarem que dessa maneira está prejudicando a qualidade do atendimento ao consumidor, fonte de sua existência e crescimento.

Quero apenas acrescentar que nenhuma medida tomada terá o resultado alcançado, se o jovem não tiver vontade, e não fizer a sua parte.

 

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Para sintetizar melhor meu comentário em relação a este episódio, vou começar com o seguinte raciocínio...

“Uma equipe desmotivada dificilmente alcança as metas estabelecidas. Na maioria das vezes, a ineficiência dos funcionários é resultado direto da má atuação do líder do grupo”.

Tenho acompanhado a luta dos professores da rede pública estadual para conseguir um ajuste de seus provimentos a um patamar mais digno. Vejo que é uma luta desleal e desigual, pois este movimento incomoda tanto pais como alunos, que por analisar tão somente o prejuízo do momento, sem considerar que ter um aluno diante de um profissional desmotivado, sem entusiasmo por falta de reconhecimento, é prejuízo maior.

Os pais dos alunos com certa razão entendem, mas não apoiam a paralização, pois compromete toda sua logística, e o governo sabe disto.

Os alunos não querem comprometer seus dias de férias, e também não aceitam o movimento, tornando-se aliados do poder, e o governo sabe disto.

Os professores que não aderem a paralização, não por discordarem, mas porque não podem comprometer o já ínfimo salário, (caso ocorra descontos pela paralisação), o que os levaria ao colapso financeiro, também enfraquece o movimento, e o governo sabe disto.

Professores não dão visibilidade para a administração, e o governo age pensando isto.

Por estar espalhado pelo estado, o movimento é disperso, quase imperceptível, e o governo sabe disto.

Enquanto a classe só pode contratar alguns minutos em alguns veículos de comunicação para expor suas dificuldades, e esclarecer a legalidade e os direitos pelo “AJUSTE” e não “REAJUSTE”, o governo tem à sua disposição todos os microfones de todos os veículos para contrapor aquilo que for reivindicado. E o que disser terá de ser entendido como verdade absoluta, pois apesar de sermos os patrões, é o governo quem impõe.

Este mesmo governo que nega aos professores, o que lhes é de direito, contraditoriamente descarrega na mídia, de 05 em 05 minutos, milhões de reais para fazer a réplica da situação, e o povo precisa aprender a enxergar isto.

O último resultado das provas do ENEM comprova a decadência do sistema e do ensino público, e já é hora dos pais e alunos se atentarem a isto, porque o governo já sabe, mas conta com o comodismo da sociedade.

Qual o motivo do baixo rendimento dos alunos deste setor? É quando volto no que disse acima. Nenhum profissional consegue produzir desmotivado, sem ambiente adequado, desferramentado, sem investimentos na requalificação, sem segurança, sem critérios, sem focos e sem objetivos reais, que é como se encontra hoje as escolas públicas. Nenhum professor conseguirá levar estímulos aos alunos, por mais comprometido que seja, para que estes entendam ser o ensino e a busca por conhecimento, o caminho mais curto para se preparar para o futuro.

Hoje se o pai não consegue educar, coloca nas mãos do professor. Se a policia não dá conta, leva para o professor, e se o governo não dá conta, coloca a responsabilidade nas mãos do professor.

Em contrapartida, os professores estão desamparados e desautorizados a educar, sob pena de serem agredidos, como se tornou normal, e se enfrentarem o agressor, processo administrativo ou expulsão. E são raras as escolas que contam com a proteção, (melhor dizer “presença”) de policiais.

Os pais de alunos, os alunos, a sociedade num todo e principalmente o governo, precisam entender que entusiasmo gera motivação que gera produtividade.  É notória a falta deste conteúdo nos profissionais da rede de ensino público estadual. Nada a comemorar.

Sem reconhecimento não haverá entusiasmo, sem entusiasmo não haverá motivação, sem motivação jamais se alcançará produtividade, e a vítima continuará sendo a sociedade, que parece estar cega.

A educação definitivamente não é prioridade para o governo, basta manipular números como se tem feito através do programa “Poupança Jovem”. A educação dá trabalho, gera potenciais formadores de opinião, oposições, além de não promover visibilidade para a administração, como a “Cidade Administrativa” a “Linha Verde” ou o “Mineirão”.

Para mudar um sistema precisa-se necessariamente que mudar o comportamento e o pensamento das pessoas. Não se deixe levar pelo que o político diz, ele é preparado para falar exatamente aquilo que você quer ouvir. Tente escolher aquele que vai te sacanear depois de eleito, baseado em suas atitudes, nunca pelas suas propagandas. E saibam... “O político não sustenta a tarde o que diz de manhã” (Ulisses Guimarães).

Obs: não sou professor.

 

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Termo muito explorado nos dias atuais, ser resiliente é uma habilidade que o profissional deve adquirir para acompanhar as exigencias advindas do mercado de trabalho. Alguns fatores são preponderantes ao profissional com estas caracteristicas.

Administração das emoções
É quando o profissional tem a  habilidade de se manter sereno diante de uma situação de estresse. O resiliente é capaz de utilizar as pistas que lê nas outras pessoas para reorientar o comportamento, promovendo a autorregulação. quando essa habilidade é rudimentar, as pessoas encontram dificuldades em cultivar vínculos e, com frequência, desgastam no âmbito emocional aqueles com quem convivem, seja em família ou no trabalho.

Controle dos impulsos
Um segundo fator é o controle de impulsos, é imprescindivel ter a capacidade de regular a intensidade de seus impulsos no sistema neuromuscular (nervos e músculos). É a aprendizagem de não se levar impulsivamente pela experiência de uma emoção. As pessoas podem exercer um controle frouxo ou rígido do seu sistema muscular, visto que esse sistema está vinculado à regulação da intensidade das emoções. Dessa forma, a pessoa poderá viver uma emoção de forma exacerbada ou inibida. O controle de impulso garante a autorregulação dessas emoções ou a possibilidade de dar a devida força à vivência de emoções, tornando o grau de compreensão do autor mais sensivel e apurado mediante a situação.

Otimismo
Um terceiro fator é otimismo. Nesse fator, ocorre na resiliente a crença de que as coisas podem mudar para melhor. Há um investimento contínuo de esperança e, por isso mesmo, a convicção da capacidade de controlar o destino da vida, mesmo quando o poder de decisão esteja fora das mãos.

Análise do ambiente
O quarto fator é habilidade em conseguir fazer uma análise do ambiente. Trata-se da capacidade de identificar precisamente as causas dos problemas e das adversidades presente no ambiente. Essa possibilidade habilita a pessoa a se colocar em um lugar mais seguro ao invés de se posicionar em situação de risco.

Empatia
A empatia é também caracteristica do resiliente, é quando este profissional consegue ter  a capacidade como ser humano de compreender os estados psicológicos dos outros (emoções e sentimentos).

Autoeficácia
Autoeficácia é o sexto fator, que se refere à convicção de ser eficaz nas ações propostas.

Alcance de pessoas
O sétimo e último fator constituinte da resiliência é alcançar pessoas. É a capacidade que a pessoa tem de se vincular a outras pessoas para viabilizar soluções para intempéries da vida, sem receios e medo do fracasso.

Quero deixar claro que sempre que escrevo, me respaldo na convivência cotidiana com os colegas de trabalho, e buscando informações com especialistas, e tento levar ao leitor, informações que possam agregar algum valor enquanto profissional.

Meus textos são resultados de pesquisa, e não tem a intenção de expressar uma opinião particular.

 

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Acompanho as matérias de meus amigos colunistas do RIBEIRAODASNEVES.NET e sobretudo os comentários dos leitores, e vejo que todos são ansiosos e cobradores constantes do desenvolvimento social e econômico do nosso município.

Apesar das reivindicações serem pertinentes e justas, para se alcançar o desenvolvimento em qualquer localidade do mundo, precisa-se necessariamente mudar o comportamento das pessoas. Não há como transformar o local sem o comprometimento e participação do cidadão, e este sem o sentimento de pertencimento será apenas um eterno reclamante e espectador do ostracismo e refém das decisões que nem sempre atendem aos interesses da comunidade.

Escreveria um livro sobre este tema, mas tentarei abreviar um pouco o meu pensamento.

O desenvolvimento econômico local não é simplesmente o reflexo de um processo de desenvolvimento nacional em uma dada localidade. O que caracteriza este processo é o protagonismo dos atores locais, na formulação de estratégias, na tomada de decisões econômicas e na sua implementação.

Trata-se, portanto, de um processo de desenvolvimento econômico que se baseia na autonomia dos agentes locais que, muitas vezes, caminham em oposição ao pensamento dominante. Desenvolvimento Econômico Local ganhou relevância nos últimos anos em decorrência tanto das muitas iniciativas locais focadas no tema, quanto por causa da degradação da situação social e do abandono de uma agenda de desenvolvimento em outras órbitas que não a local. O local, nesta medida, torna-se uma espécie de última trincheira para o desenvolvimento, embora com poucos poderes e reduzida capacidade para contrapor-se às macro políticas.

Por vezes uma ação inteligente, por insignificante que possa parecer, pode contribuir enormemente para a redução da pobreza local.

Estes objetivos nos levam ao conceito de articulação da regulação local com o poder do Estado. Apesar de apontar para uma política localmente enraizada, um desenvolvimento alternativo requer um Estado forte para implementar as suas políticas. Um Estado forte, no entanto, não precisa ser pesado no topo, com uma burocracia arrogante e enrijecedora. Será melhor um Estado ágil e que responde e presta conta aos seus cidadãos. Um Estado que se apóia amplamente numa democracia inclusiva na qual os poderes para administrar os problemas serão idealmente manejados localmente, restituídos às unidades locais de governança e ao próprio povo, organizado nas suas próprias comunidades.

Com isto a participação comunitária, o seu envolvimento direto nos assuntos da gestão racional dos recursos localmente disponíveis, aparece como um mecanismo regulador complementar, acrescentando-se ao mercado que constitui o mecanismo regulador dominante do setor empresarial, e ao direito público administrativo que rege a ação dos órgãos do Estado.

O resultado, evidentemente, é a nossa prosaica qualidade de vida, numa visão sustentável. A imagem da qualidade de vida nos remete a um bairro agradável, com razoável prosperidade, saúde, riqueza cultural, equidade e segurança, transporte, acessibilidade: grande parte destas coisas se organiza localmente, e ter uma economia gerida por resultados implica que estes resultados sejam em grande parte determinados pelas comunidades criativas e diferenciadas que temos, e não necessariamente reproduzindo de cima uma imposição generalizada.

Resgatar o potencial econômico da gestão local não envolve apenas eficiência de gestão empresarial e pública, envolve também colocar uma parte maior da economia na escala onde as pessoas têm sobre ela um controle maior, resgatando assim o controle sobre as suas próprias vidas. Uma economia que passa a pertencer ao cidadão abre mais espaço para uma política que pertença ao cidadão.

 

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Somos vistos e reconhecidos para o bem ou para o mau, segundo nossas atitudes. Tudo que pretendemos alcançar na vida, seja no âmbito social ou profissional, somos sempre avaliados baseando-se em nossa conduta diária. O conhecimento, fator imprescindível, por si só não será suficiente para alavancar sua carreira.

Ser promovido é ambição de qualquer profissional empreendedor. Estar estacionado na repetição de afazeres é algo que incomoda quem estabelece metas e traça objetivos. Mas para conquistar postos mais altos na empresa, serão necessárias algumas reflexões...

Precisamos estar afinados em relação aos seguintes quesitos; Pontualidade, disponibilidade, relacionamento, pro - atividade, habilidade, conhecimento, saber lidar com as diferenças, e principalmente estar focado e preparado para as oportunidades.

A primeira reflexão necessária para iniciar este processo é perguntar para si mesmo se realmente está na hora de ser promovido, pois é natural dos profissionais acharem que sabem muito mais que as pessoas que estão acima de seus cargos. É fácil observar estagiários que acabaram de conseguir seu estágio acreditarem que após uma semana de trabalho já deveriam ser efetivados

Para analisar se realmente está na hora de pleitear uma promoção reflita sobre as questões seguintes:

  • Consigo executar todas as minhas tarefas com excelência?  (Cuidado: excelência para você pode ser bem diferente de excelência para o seu chefe, na dúvida pergunte a ele).
  • Sou eficaz ou eficiente naquilo que faço? EFICAZ  é uma pessoa que ao ver uma fila a organiza, isto é, faz a fila andar e funcionar direitinho.
  • Agora, EFICIENTE é o profissional que ao ver a fila busca alternativas para acabar com ela, pois filas são processos arcaicos que não podem mais existir.

 

Se você entende estar enquadrado na situação acima, onde consegue ser eficaz e eficiente, você é forte candidato a promoção, portanto, não se acomode, pois ainda existem alguns passos a seguir.

1. Aprenda o máximo que puder com as pessoas que estão no cargo que você almeja questionando-as ou oferecendo ajuda com o cuidado de não fazê-la se sentir invadida. Além de já iniciar o processo de aprendizado, estas pessoas serão aliadas fundamentais para a sua promoção quando chegar a hora, pois provavelmente serão consultadas.

2. Leia ou faça um curso sobre marketing pessoal, pois você precisará aparecer mais e conquistar seu chefe sem parecer um “puxa-saco”. Leia o artigo de Ricardo Piovan “Por que nem todos os profissionais são promovidos?”

3. Se possível treine uma pessoa para substituí-lo, muitas pessoas perdem promoções simplesmente porque não há pessoas para ficarem no seu lugar.

4. Consiga o apoio do seu chefe ajudando-o a atingir os objetivos dele. Na busca pela promoção, não dê motivos para ele pensar que você não está interessado em fazer um bom trabalho na função atual. Você precisará do apoio dele para conseguir o cargo e se não estiver fazendo direito o seu trabalho, não será promovido.

5. Preste muita atenção nas pessoas que foram promovidas recentemente. O que a empresa viu nelas, é o que a empresa verá nos futuros promovidos. Com certeza as características comportamentais destas pessoas são as mais importantes para a chefia.

Para finalizar gostaria que você pensasse sobre uma frase de Napoleon Hill:

“O homem que realmente deseja algo sempre encontra um caminho, aquele que não deseja tanto assim, sempre encontra um obstáculo.”

 

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COMUNICAÇÃO: PARA CONSTRUIR OU DESTRUIR

Quanto melhor a comunicação, melhor a saúde da empresa. Quanto pior a qualidade da comunicação, mais problemática a empresa. Evitar fofocas, rádio corredor, conquistar o comprometimento das pessoas, evitar prejuízos por causa de erros de entendimento,  tudo isso se conquista com a melhoria da qualidade na comunicação da empresa. E é sobre isso que vamos conversar um pouco.

A comunicação dentro da empresa, não pode ter o objetivo único de deliberar ou informar, você pode perfeitamente usar esta ferramenta para conquistar o comprometimento das pessoas, conquistar o coração das pessoas. De uma forma bem simplória, entende-se comunicar como forma de repassar uma informação.  Porém, a forma de se comunicar é que faz a grande diferença.

Você deverá saber como evitar os problemas de comunicação da sua empresa. Serviços executados de forma diferente da que você pediu, palavras mal interpretadas, invenções criadas pela “rádio corredor” e vários outros problemas do dia a dia podem ser resolvidos com técnicas simples de comunicação que nós às vezes não paramos para pensar quando solicitamos algo a alguém.

A fofoca só traz prejuízo para quem conta para quem ouve e para a empresa. Quando ela se espalha e é tida como verdadeira, gera conflitos entre as pessoas, cria expectativas infundadas, desmotivação, tensão entre colaboradores e acaba tirando o foco das pessoas do trabalho, causando enormes prejuízos para a empresa. Mas para que uma organização possa prosperar ela precisa de solo fértil e a sua empresa pode dificultar bastante os erros de comunicação,  tornando o terreno bem árido para a sua sobrevivência.

Teremos de abrir os olhos do fofoqueiro para o descrédito que ele vai cair no longo prazo e os prejuízos para a carreira dele (depois de um tempo será visto como mentiroso);

Orientarmos como quem ouve a fofoca deve agir quando o fofoqueiro começa a falar (quem faz fofoca para você faz fofoca de você);

Criarmos ferramentas simples que a empresa poderá usar para esvaziar as fofocas, o fofoqueiro e a rádio corredor.

A comunicação interna deve facilitar a compreensão tanto do mapa estratégico corporativo quanto dos processos e sistemas que contribuem para a implementação da estratégia, além de gerar feed back contínuo sobre o desdobramento da estratégia.

Para ser estratégica e eficaz, a comunicação deve orientar a diretoria sobre como comunicar seus propósitos de modo eficiente, criando um ambiente participativo que favoreça a gestão dos processos de mudança e quantifique o impacto das iniciativas comunicacionais de modo a personificar uma identidade de empresa colaborativa, orientada para seus principais clientes: funcionários, consumidores e sociedade.

Na condição de ferramenta estratégica, cabe à comunicação interna o desafio de ser uma função organizacional capaz de impulsionar o desempenho e o sucesso financeiro de uma empresa, deixando de ser apenas um instrumento, uma mera divulgadora de informações, para compartilhar a missão, a visão, a estratégia e os valores organizacionais de modo a contribuir para o alcance dos objetivos estrategicamente planejados.

É preciso que executivos gestores e profissionais envolvidos parem para repensar a comunicação e o relacionamento entre empresa e funcionários. É necessário refletir se, na prática, essa comunicação está contribuindo para promover o alinhamento estratégico e facilitar o alcance dos objetivos organizacionais e a estratégia corporativa de longo prazo.

Se a comunicação não está realmente cumprindo uma função estratégica dentro da empresa, se ela não incorpora o desafio diário da gestão da mudança, se não espelha a arquitetura de uma cultura corporativa comprometida com metas, objetivos, desempenho e resultados, dificilmente o alinhamento se concretizará, pois, alinhamento estratégico supõe mudança, e mudança não funciona sem comunicação estrategicamente planejada.

 

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