Militares da Cia Tático Móvel prenderam, na tarde dessa quarta-feira (28), no bairro San Marino, dois homens suspeitos de praticar tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e roubo de uma motocicleta em Contagem.
De acordo com a PM, os policiais chegaram até os suspeitos através de informações anônimas e encontraram na casa de um dos homens um revólver calibre 22 municiado com 3 cartuchos intactos, 9 pedras de substância semelhante ao crack, 3 buchas de substância semelhante à maconha, dinheiro e aparelhos de telefone celular. Na residência do outro envolvido, a PM localizou ainda a motocicleta, roubada na terça-feira, e um revólver calibre 38 municiado com 6 cartuchos.
A motocicleta foi removida ao pátio, em Belo Horizonte, e os suspeitos e material apreendido encaminhados para a 10ª Seccional de Ribeirão das Neves, onde foram autuados em flagrante pela Polícia Civil.
Eu sei que nem eu e nem você gostamos de ouvir “não”. O “não”, quase sempre, é visto como um ponto negativo pela maioria de nós, mas é uma autoridade em circunstâncias importantes de nossas vidas, desde a infância.
Em todos os jornais, vimos casos de ausência de “não”. Crimes passionais, violência contra a mulher ou abuso infantil, abuso do álcool no trânsito gerando acidentes, sem falar no uso e abuso das drogas. Já parou pra pensar que um simples “não” poderia ter mudado o curso de tantas destas situações? Poderia ter evitado tantos acidentes ou incidentes? O “não” da mulher que não aceita apanhar do marido, o “não” ao filho que pega o carro do pai e sai embriagado pelas estradas. O “não” da mãe ou do vizinho que dá um basta na violência contra criança. O “não” que oferece limites aos jovens, impedindo que abusem das drogas, do álcool e de tantos preconceitos. O “não” que coloca fim ao relacionamento na hora certa ou que, inclusive, o impede de acontecer. O “não” à invasão de privacidade e tantas outras situações que não causam crimes mas que violentam emocionalmente a vida de cada um de nós.
O “não” é um grito de basta, um muro que delimita a vida da gente e a vida do outro. Impede invasões aos nossos territórios emocionais ou físicos, coloca limites no outro e faz com que ele aprenda a entender então seus próprios limites também. O “não” que muitas vezes vemos com negatividade pode ser a libertação de um mundo tão doente por sua ausência. E aí a gente vê que tanto o excesso quanto a falta, até mesmo de um “não”, podem ser igualmente prejudiciais e, me arrisco dizer, que no caso dos “nãos” pode ser que a ausência seja ainda pior que os excessos.
Em busca do “não” que faltou na infância, homens desafiam e agridem mulheres, jovens atacam mendigos e gays, adultos abusam de crianças e tantas pessoas sofrem de angústia e outros transtornos emocionais ainda mais sérios, simplesmente porque lhes faltou o “não” na hora certa. Não sabendo ouvi-lo ou não o tendo conhecido, o “não” se torna insuportável, intransponível e por causa dele “vale a pena” matar, destruir, sair irresponsavelmente fazendo todo tipo de coisas por aí. Por medo de magoar os filhos durante a sua infância, pais e mães criam adultos completamente irresponsáveis que atropelam velhos e crianças como quem derruba peças no dominó. Sem culpa, correm para os braços do pai e mãe que, mais uma vez, lhe negará o “não”, o basta tão necessário, e deixará por dizê-los às autoridades, justiça e sociedade, negando ter criado um monstro.
Hoje queremos falar de uma prática declaradamente abusiva pelo CDC, em seu artigo 39, mas que ainda tem sido vista no comércio hoje em dia, a “venda casada”. Mas o que seria isto?
Segundo o site Wikipedia, “O instituto da venda casada pode ser visualizado quando o fornecedor de produtos ou serviços condiciona que o consumidor só pode adquirir o primeiro se adquirir o segundo.”. O consumidor nunca pode ser obrigado, coagido ou impelido a adquirir produto ou serviço que não queira.
Uma recente modalidade que tem causado danos financeiros ao consumidor é a venda de produtos com seguros ou garantias, sem o consentimento ou informação. Funciona assim: O consumidor vai adquirir um eletrodoméstico, por exemplo, escolhe seu produto e muitas vezes é avisado pelo vendedor que a garantia pode ser de até três anos. O consumidor pensando ser aquilo uma vantagem, acaba comprando uma garantia estendida sem saber. Quando isso ocorre o valor da garantia é dissolvido nas prestações e o consumidor pensa ser este o valor apenas do produto. Isso ocorre também com seguros residenciais, de automóveis, seguros em caso de desemprego, dentários e etc. Na hora de pagar a compra o consumidor não lê o conteúdo dos documentos que assina ou confere as notas fiscais e acaba por contratar, em meio a compra do produto, outros tipos de serviços sem querer.
Esta prática é CRIME! O art. 5º, II, da Lei n.º 8.137/90 diz expressamente: “Constitui crime contra a ordem econômica: ... II - subordinar a venda de bem ou a utilização de serviço à aquisição de outro bem, ou ao uso de determinado serviço; … Pena - detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa”.
Fique atento e exija sempre que seus direitos sejam respeitados!
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