Chegou o Natal e com ele os festejos que fazem a alegria dos comerciantes. Os grandes centros urbanos enchem-se de consumidores que se acotovelam para adquirir mercadorias que nas mãos de seus entes queridos se transformarão em presentes.
A luz de árvores nevadas decoradas com inúmeras bolas coloridas e luzes piscantes, e a presença constante do misterioso personagem de roupa vermelho-acetinada ofuscam valores bem mais nobres. Sobressai mais o bom velhinho que o aniversariante, esquecido em meio ao consumismo exacerbado.
Poucos se preocupam com o verdadeiro sentido do Natal, se é que há algum sentido numa data em que, como é sabido tanto por clérigos quanto por alguns leigos, Jesus Cristo não nasceu. Mas, que importa, diriam os pragmáticos, o não protagonismo do Nazareno ante a prevalência de Papai Noel, se os shopping centers estão cheios, se a roda do consumo está girando e se as crianças estão satisfeitas – pelo menos por enquanto - com seus presentes? Se o Natal de Jesus é tradição, no Natal de resultados de Santa Claus o pragmatismo e a aparência sobrepujam a essência.
Não à toa, o bônus de Natal, a gratificação natalina, também conhecida como 13º Salário, tem sua segunda parcela liberada cinco dias antes dos festejos de Noel. Embevecidos com o plus natalino, não são poucos os que, em lugar de saldarem suas dívidas, endividam-se ainda mais por conta dos presentes doados. Assim, o regozijo natalino se transforma em frustração e arrependimento no primeiro mês do ano seguinte.
Vão-se os anos e com eles a lembrança dos tempos em que as famílias se ajuntavam não apenas para comer e beber, mas para lembrar daquele que se humilhara ao nascer numa manjedoura. Aliás, há muito a árvore de natal sobrepujou o presépio.
Se há alguma exortação a ser feita, que seja no tocante a tornar tal data o ápice de uma trajetória que se estende por todo o ano. Que as boas ações, a preocupação com o bem-estar do próximo, a prática da caridade, o bom convívio com os semelhantes sejam atitudes que se distribuam por todo o período que denominamos ano. O contrário faz do 25 de dezembro a mais hipócrita das datas.
Neste Natal – e o que é melhor, em todos os dias de sua vida - faça da sua luz a claridade que ilumina o desamparado. De sua fartura, colha o pão e distribua às bocas famintas. Que da sua caridade brotem a alegria da criança, o sorriso de esperança no rosto do jovem que se desviou pelos caminhos do infortúnio, a alegria nos olhos do adulto desvalido e o endireitar dos lombos daqueles cujo peso dos anos os obrigaram a olhar para baixo. Cuide, no entanto, que sua caridade não conduza à uma eterna dependência. Dê o peixe, mas também ensine o ofício de pescador e distribua caniços e anzóis sem cobrar por eles. Nessa sendo, torça para que nos próximos anos não haja mãos desejosas do seu óbolo.
Semeie, regue, torça por chuva, sol, florescer e frutificar. Mas não seja apressado. Pode ser que a colheita seja algo para o porvir, para a sua descendência. Aprenda com as sequóias e jatobás a paciência dos anos e do cedro aprenda e apreenda a resistência e a insistência.
Faça do seu Natal algo incomum, saltando da vala comum em que são atirados os que, nessa época, só se preocupam em comer, beber, dar e receber presentes.
Um bom Natal de Jesus são os votos do blog Observadores Sociais.
Temos vivido ao longo dos tempos, épocas de conflitos e tempos difíceis de superar.
Somos bombardeados a cada minuto a buscar soluções para as nossas aflições. Soluções estas que não condizem com os valores morais de um HOMEM de BEM, de um HOMEM DE VALOR.
Neste momento que se aproxima, vencemos mais uma etapa de nossas vidas, mais um ano se passou. E a pergunta que se faz é:
O que fizemos dele?
Que tipo de gente fomos em 2011?
Que tipo de gente queremos SER em 2012?
Que tipo de gente seremos em 2012?
Infelizmente, a maioria de nós humanos ainda faz planos não para SER, mas para TER?
O ego humano, ainda busca em demasia as coisas do plano terreno, acumulando mais e mais bens materiais em detrimento das coisas do plano espiritual, e nós sabemos que deveria ser o contrário.
"Buscai primeiramente o reino de Deus e a sua Justiça e tudo o mais vos será acrescentado." Ensinou-nos o mestre Jesus.
Ainda preferimos seguir a nossa própria "sabedoria" que é falível. Optando por acumular bens e mais bens perecíveis, e esquecemos o principal: O de acumular bens e mais bens espirituais que são eternos.
Sabemos que estamos no mundo para crescer e amadurecer, mas a pátria mãe é a espiritual e não a material. Estamos aqui a título de aprendizado e na condição de aprendizes que somos, iremos confrontar sempre com situações não muito favoráveis e na maioria das vezes o vento que soprar não estará a nosso favor, mas nem por isto deveremos desesperar e sim segurar firmemente nas mãos de Deus, pois a vitória vem do alto.
Sabemos que o caminho que nos conduz a Deus é estreito e para trilhar este caminho, precisamos abrir mão do convite do TER e estreitar os laços com o convite do SER.
È óbvio que não estou fazendo aqui qualquer apologia à pobreza ou a qualquer tipo de sofrimento, pois creio que Deus quer o melhor para seus filhos, o que defendo e sempre prego, é o bom senso na aquisição da legítima propriedade. E qual é a legítima propriedade? Sem sombra de dúvida, propriedade legítima é toda aquela que quando adquirida não tiver causado prejuízo a outrem! È preciso ser ético e honesto para possuir.
O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, não que o dinheiro seja um mal na vida de qualquer pessoa, não é isto. O dinheiro é uma benção, desde que o mesmo seja utilizado para o BEM coletivo e infelizmente o mesmo tem sido utilizado para o bem egoísta e individual.
Caso não pudermos SER E TER ao mesmo tempo, optamos sempre pelo SER primeiro e depois com o tempo, você verá a recompensa por cultivar sempre as virtudes que enobrecem o ser humano.
Inicie este novo ano, fazendo uma dieta. Faça a dieta da alma, uma faxina íntima substituindo vícios e defeitos por virtudes que irão ser o seu passaporte para a felicidade eterna.
Lembremo-nos sempre que reconhece-se o verdadeiro Homem de Bem, pelo seu refazimento moral e pelo esforço que Ele faz para domar as suas más inclinações.
Sejamos tal qual o ourives que ao fabricar uma jóia detecta que ela esta pronta quando a mesma reflete a sua imagem. De tal forma somos nós, o Homem de Bem somente estará pronto para aspirar dias melhores de gozo e paz, quando o mesmo refletir a imagem do Cristo de Deus. "Eu e o Pai, somos um". Jesus.
Um ano novo repleto de paz, saúde, amor e cheio de solidariedade para todos nós.
Um abraço,
ILSON BRANDÃO.
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