Com a transição do outono para o inverno, que vai de 21 de junho a 22 de setembro e é um período caracterizado pelo clima frio e seco, aumenta o risco de se contrair doenças. Por isso, a população deve ficar em alerta com os cuidados com saúde, por meio de algumas mudanças de hábito e precauções simples.
Junto com a chegada da estação mais fria do ano, há o desencadeamento de doenças alérgicas, como asma, pneumonia, sinusite, rinite, resfriados, gripes e outras doenças do aparelho respiratório. Isso ocorre graças às mudanças climáticas e à propensão das pessoas ficarem em locais fechados, sem muita ventilação, se aglomerando com mais facilidade e gastando mais energia para manter a temperatura do corpo.
Nesse período de baixas temperaturas, doenças simples e corriqueiras, como resfriados ou gripes, quando não tratadas corretamente, podem resultar em problemas mais graves, como asma, pneumonia e rinite. “A atenção redobrada à saúde e aos hábitos alimentares é fundamental para combate e prevenção dessas doenças”, aconselha o coordenador Estadual de Pneumologia Sanitária da SES, Edílson Corrêa de Moura. “A qualidade do ar piora por dois motivos: pelo crescimento da poluição e pela baixa umidade relativa do ar, sendo as principais causas do afloramento das doenças respiratórias nesta época. A população que mais sofre nesse período são os idosos, as crianças e as pessoas que possuem doenças crônicas”, completa.
Clima seco exige cuidados
A pneumonia, uma das principais doenças respiratórias, pode surgir a partir de infecções virais, bacterianas ou alérgicas. Dentre os sintomas mais comuns estão: febre alta, tosse com fortes dores no peito, catarro e dificuldades para respirar. Já a rinite, normalmente causada após o contato com poeira, mofo, cheiros fortes, mudanças de temperatura e umidade, em geral se assemelha a uma gripe ou resfriado, porém de forma não infecciosa. Os principais sintomas são: espirros repetitivos, coriza, coceira no nariz, olhos, ouvidos, céu da boca e garganta, além de congestionamento nasal. Com o tempo e o não tratamento, a rinite pode acometer outros locais próximos, causando sinusites, otites e amigdalites.
A maior preocupação em torno da estação mais fria do ano está diretamente relacionada à baixa umidade do ar prevista para esse ano. A expectativa é que entre julho e setembro os medidores cheguem a registrar 20% de umidade, nível considerado crítico pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera 60% o percentual aceitável.
Dicas
- Fuja das aglomerações de pessoas;
- Fique longe de ambientes fechados ou sem boa ventilação;
- Tenha cuidado com a higiene corporal, evite mudanças bruscas de temperatura e ambiente com ar-condicionado;
- Elimine as bebidas muito geladas, tenha uma dieta saudável e equilibrada;
- Mantenha controle rigoroso das doenças crônicas e visite seu médico regularmente;
- Em ambientes públicos, como ônibus e metrô, deve-se evitar levar as mãos aos olhos.
Um protesto de moradores no bairro Liberdade deixou o trânsito lento na BR-040, nos dois sentidos, nesta terça-feira (17). A manifestação começou após o atropelamento de um casal de idosos. De acordo com a PRF, a mulher não resistiu aos ferimentos e morreu no local, e o homem foi encaminhado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 100 manifestantes pediram a construção de uma passarela. Pneus foram queimados e usados para fechar a pista, o que provocou congestionamento. O tráfego chegou a ser feito apenas pelo acostamento e depois chegou a ficar fechado nos dois sentidos.
Militares do Tático Móvel conduziram uma mulher, nesta segunda-feira (16), para a delegacia por ameaçar outra com uma arma de fogo no bairro Santa Izabel, em Ribeirão das Neves.
Durante o turno, militares receberam a informação de que uma mulher havia sido ameaçada por outra, que portava uma arma de fogo. Ao chegarem no local foram informados de que a suspeita compareceu até a casa da vítima e proferiu ameaças e palavras de baixo calão, desafiando-a para que saísse para fora da casa e depois retirou-se do local.
A PM então iniciou o rastreamento e localizou o revólver calibre 22, com 7 cartuchos intactos, escondido em um lote vago e, posteriormente, encontrou também a autora, que alegou que pegara a arma do namorado, que trabalha na construção civil.
A causa do desentendimento seria um antigo relacionamento. A autora e a vítima foram encaminhadas para a 4ª DP de Ribeirão das Neves.
ACO 40º BPM
A pressão inflacionária que vem atingindo os preços de diversos artigos, como verduras e legumes, frutas, carnes, leite e combustíveis, tem preocupado a população e o governo, até porque os últimos registros mostram que a inflação já ultrapassou o teto da meta, que é 6,5%. Mas o Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais acredita que os consumidores também devem ajudar o governo no combate à escalada de preços. Para a presidente da entidade, Lúcia Pacífico, o momento exige cuidado e cautela por parte de todos para evitar a volta dos índices de inflação na casa dos dois dígitos, como os registrados na década de 80.
“Realmente, houve, agora, uma subida significativa no que diz respeito aos chamados gêneros essenciais, que são alimentação, higiene e limpeza. A gente detecta isso muito facilmente, principalmente quem faz compras por semana ou mensalmente. A gente anda muito preocupado”, afirmou Lúcia.
Ela lembra que o mais importante é ter bom-senso e dá dicas simples, como voltar ao velho hábito de usar a lista de compras antes de ir ao supermercado, feira ou sacolão. Outra prática importante, no momento, aconselha a presidente do Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais, nada mais é do que substituir os produtos que tiveram alta significativa por outros similares.
“No caso dos produtos de limpeza, por exemplo, a dona de casa pode procurar por marcas que tenham o mesmo princípio ativo, pois são sempre os mesmos em todas as marcas. O que muda é a embalagem, mais bonita e mais sofisticada”. No caso dos hortifrutigranjeiros, a saída é substituir os produtos que estão caros, por questões sazonais, por outros em melhores condições de oferta.
Ela pede ainda que as famílias se contenham diante do consumo desenfreado até passar “o surto inflacionário” que tem preocupado não só o governo brasileiro, mas os governantes de todo o mundo. “Os economistas dizem que vai passar, mas, entre o vai passar e a realidade, é melhor a gente se prevenir. É preciso segurar, segurar mesmo até passar esta fase”, alertou. Outro conselho é que as pessoas evitem empréstimos bancários e os crediários nas lojas, principalmente, se puderem adiar a compra de bens.
“É importante a mobilização de todos: governo, iniciativa privada, donas de casa, para que a inflação não volte, uma vez que ela é altamente danosa para todos. Os efeitos de uma inflação, nós já vivemos isso na década de 80, são altamente nocivos para os orçamentos domésticos. Isso não significa trazer expectativas negativas. Sem terrorismo”, observou Lúcia.
O Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais existe desde 1983 e está presente em 25 cidades do estado com milhares de associados. A entidade realiza semanalmente pesquisa de preços e qualidade de produtos, além de campanhas de esclarecimento, reuniões com associações comunitárias e prestação de atendimento jurídico referente aos direitos do consumidor.
“Nós também fazemos palestras em associações, faculdades e escolas de nível fundamental e médio para que as pessoas tenham consciência crítica, porque isso não depende só de governo e dos empresários. O combate à inflação vai depender, neste momento, de todos os segmentos”, disse Lúcia.
Agência Brasil
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