É sabido que a redação exigida em concursos e vestibulares é a oportunidade para o candidato mostrar o seu domínio em relação às regras que norteiam a língua portuguesa, o seu vocabulário, seu poder argumentativo e o quanto está atualizado sobre assuntos do mundo. Por estes motivos, ela, muitas vezes, define a classificação do candidato, pois tem peso elevado e é corrigida baseada em critérios rigorosos. O objetivo é, de fato, eliminar aquele que não “sabe escrever”.
Este espaço tem a finalidade de contribuir com todos os que desejam aprimorar a sua habilidade de escrita, seja para a vida prática, profissional ou estudantil. Mas, mesmo que você obtenha aqui algumas dicas e sugestões para escrever melhor, não dispense aulas e orientações de profissionais. Receber o feedback do que você está produzindo é muito importante.
Antes de começar a produzir um texto, é necessário saber a diferença entre os tipos existentes. Falarei dos mais comuns:
1) Redação dissertativa: Considera-se o texto dissertativo como um tipo de discurso explicativo, cujo objetivo é explorar um certo assunto sem, porém, incluir um posicionamento ou uma opinião. Este texto tem o propósito de informar, ou seja, através da dissertação são transmitidas informações para o leitor.
2) Redação argumentativa: O texto argumentativo, contrário ao dissertativo, visa persuadir ou convencer o leitor da validade de uma tese ou proposição. Este texto apresenta uma informação e explicação, mas o objetivo da argumentação é construir uma comunicação persuasiva.
3) Redação dissertativa-argumentativa: Para produzir um texto que seja considerado dissertativo-argumentativo, deve-se apresentar uma tese e desenvolver justificativas capazes de comprová-la. Além disso, é necessário apresentar uma conclusão que ofereça um desfecho à discussão elaborada no texto. É isso que irá compor o processo argumentativo. O texto deve utilizar estratégias argumentativas que exponham o tema e instiguem o leitor à uma reflexão.
Nos concursos e vestibulares, o terceiro tipo é, sem dúvidas, o mais explorado, pois nele verifica-se a capacidade argumentativa e o raciocínio lógico do candidato que o escreve, além das habilidades básicas esperadas em uma produção textual. Portanto, amigo, se você quer ser bem sucedido em suas redações, comece já: treine, treine muito!
Deixo-lhe um abraço. Até a semana que vem!
Cresce cada vez mais o interesse dos brasileiros pelo domínio da comunicação escrita e da língua portuguesa, graças à tomada de consciência da importância do idioma nacional e da comunicação na vida diária e profissional. A comunicação escrita é hoje, em razão da evolução tecnológica do mundo moderno, o meio mais comum, eficaz e constante de transmissão de mensagem. Dentro das empresas, entre namorados e amigos, no campo publicitário e até entre nações, desde o simples SMS à mais elaborada redação oficial, tudo se faz pela formalidade da palavra. Assim, escrever é atualmente o modo mais comum de se comunicar e, por isso, faz de nós escritores regulares e formadores de opinião.
Quando se escreve, tem-se por objetivo transmitir uma ideia, uma mensagem, o que requer clareza e coerência do emissor (quem escreve), pois o receptor (quem lê) precisa compreender o texto, o que só é possível se houver organização suficiente em suas palavras. As dificuldades na produção de textos levam inúmeros estudantes e profissionais a buscar reforço e orientação, já que “escrever mal” ou errado é culturalmente estigmatizado, enquanto escrever bem é um importante diferencial, seja para usuários das redes sociais, para o profissional moderno ou para candidatos a concursos e vestibulares. Mas isso não significa dominar todas as regras gramaticais; é fundamental também escrever textos com organização, clareza, concisão, informatividade, objetividade e que demonstrem um bom domínio de vocabulário.
Para redigir bem, é fundamental ler. A leitura de qualidade permite o exercício do raciocínio lógico e a expressão do pensamento argumentativo, amplia o vocabulário e orienta o leitor-escritor na formação de sentenças coerentes. Quem lê bem, escreve bem, e o contrário é verdadeiro: quem escreve bem, lê bem. Saber ler é essencial para quem quer desenvolver a boa escrita e, principalmente, para quem precisa interpretar questões, como acontece com os candidatos a vestibulares, concurseiros e estudantes em geral. Portanto, antes que você me pergunte qual é a fórmula para se escrever bem, eu lhe digo: leia e escreva com frequência. Treine! Bons competidores começam do zero, do treinamento lento, mas constante, e se tornam grandes vencedores. Assim o é na arte de escrever. Comece aos poucos, escreva e leia com certa regularidade, treine e aprenda com os próprios erros. Quanto mais você pratica, mais você acerta e aprende. Vamos começar?
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