Nossa sociedade ao longo do tempo sempre construiu formas de organizações diferenciadas, entretanto observa-se, que apesar de estarmos sempre buscando desenvolvimento, permanecemos em círculos viciosos que nos retornam a doutrinas antigas tanto políticas quanto econômicas.
O Coronelismo é algo que se encaixa perfeitamente nesse contexto, prática eleitoreira usada na época da República Velha, tinha como principal característica a utilização do poder econômico por grandes fazendeiros para garantir a eleição daqueles que os apoiavam.
Tal prática ficou conhecida como Voto de Cabresto, onde os coronéis utilizavam todos os meios para pressionarem o eleitorado (se necessária até a força) que era formado por grupos de pessoas menos favorecidas, que receberam o carinhoso nome de Curral Eleitoral, tudo em nome do favorecimento de líderes políticos defensores dos interesses dos coronéis no cenário político.
Podemos dizer que o Coronelismo ainda permanece em nossa sociedade, e o que tudo indica é algo que nunca vai nos deixar. O fascínio pelo poder continua fazendo o homem ultrapassar os limites da ética e usar de todos os meios para alcançar tal objetivo. Se antes tínhamos os liberais, hoje temos os neoliberais e a busca pelo poder é algo que persiste. No caso da manipulação de votos as práticas são de todos os tipos.
Hoje em dia, em um mundo moderno, globalizado e com as informações totalmente disponíveis, ainda podemos ver claramente candidatos comprando votos, usando o assistencialismo como barganha eleitoral e principalmente utilizando como muita voracidade a máquina pública.
Em pleno século 21, os grandes líderes continuam utilizando o “voto de cabresto”, mas agora com práticas mais modernas. Alguns pagam pelos votos e fazem listas com títulos eleitorais e depois conferem se as regiões que prometeram votar cumpriram aquilo que combinaram. Outros pressionam os funcionários públicos, orientando para que votem nos candidatos da situação, sob pena de retaliações posteriores caso contrariem tais orientações políticas.
Outras formas modernas de manipulação do “gado eleitoral” são as pesquisas pagas, partidos que manipulam as estatísticas e vendem a idéia como verdade, na tentativa de induzir as pessoas a votarem nos seus candidatos que supostamente lideram as pesquisas eleitorais.
Por fim, temos a prática mais comum e que para a maioria é a principal função dos vereadores e candidatos as eleições, o “assistencialismo político” ou “troca de favores”, prática que nossos políticos adoram, nela prometem fundos e mundos para seus eleitores, numa lista de promessas que incluem vagas de empregos, cestas básicas, despesas de velórios, pacotes de cimento, material escolar, gasolina, esmola e até uma chance de furar a fila do SUS.
O pior de tudo é que o povo acredita que os políticos servem realmente para isso, não é atoa que um de nossos atuais Deputados Federais, o palhaço Tiririca, eleito democraticamente como um dos mais votados do país, não saiba até hoje qual a função dele na Câmara dos Deputados.
A população adora reclamar de seus governantes, mas nunca pensa na hora de trocar seu voto por coisas imediatas que não resolverão o maior problema do povo brasileiro, a falta de conhecimento.
Que nessas eleições o povo de Ribeirão das Neves reflita sobre os candidatos que irão para o pleito e não cometam os erros que andam cometendo de quatro em quatro anos, precisamos de pessoas sérias, comprometidas com a cidade e com vontade de fazer uma grande transformação. Pense, reflita e vote certo!
Esta semana vamos falar sobre PRECIFICAÇÃO, mas o que isto significa?
No CDC foram expostos de forma reiterada a necessidade de se aplicar informações corretas, claras, precisas, sobre as características, qualidades, preço, prazo, garantia dentre outros. Isto inclui a necessidade de deixar claro o preço dos produtos expostos ao consumidor. Para tanto, foi promulgada a Lei da Precificação (Lei Federal nº 10.962/04) que dispõe sobre as condições de oferta, afixação de preços de bens e serviços para o consumidor e é regulamentada pelo Decreto Federal n° 5.903/06.
Resumindo: os preços dos produtos e serviços devem sempre ficar expostos e visíveis aos consumidores enquanto o estabelecimento estiver aberto ao público.
Hoje, os consumidores possuem duas maneiras de adquirir os produtos: à vista e a prazo. Os fornecedores deverão informar o preço de produto ou serviço em seu valor total à vista. Caso seja permitido o consumidor efetuar o pagamento por crédito - financiamento ou parcelamento - deverão constar as seguintes informações: o valor total a ser pago com financiamento; o número, periodicidade e valor das prestações; os juros; e os eventuais acréscimos e encargos que incidirem sobre o valor do financiamento ou parcelamento.
Shoppings, bares, restaurantes, salões de beleza e lojas de automóveis também estão sujeitos à precificação. Além disso, os supermercados, conforme a lei, são obrigados a colocar um leitor ótico para os preços em códigos de barras, a um raio de no mínimo 15 metros de distância.
Outra questão bastante polêmica está relacionada às vitrines. O art. 5º do Decreto afirma que na hipótese de afixação de preços de bens e serviços para o consumidor, em vitrines e no comércio em geral, a etiqueta ou similar (qualquer meio físico que esteja unido ao produto e gere efeitos visuais equivalentes aos da etiqueta) afixada diretamente no produto exposto à venda deverá ter sua face principal voltada ao consumidor, a fim de garantir a pronta visualização do preço, independentemente de solicitação do consumidor ou intervenção do comerciante.
É terminantemente proibido forçar o consumidor a entrar no estabelecimento para ter ciência do preço de produtos expostos nas vitrines.
A lei obriga restaurantes, bares, casas noturnas e similares a deixarem expostos na entrada e no exterior do estabelecimento a relação de preços. Como por exemplo, os cardápios.
Fique atento e exija sempre que seus direitos sejam respeitados!
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