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Saúde

Os pais de crianças entre 2 anos e 5 anos anos incompletos podem levar seus filhos aos postos de saúde para serem vacinados contra a influenza A (H1N1) – gripe suína – a partir de hoje (24). Segundo o Ministério da Saúde, há 9,6 milhões de brasileiros nesta faixa etária.

O prazo para a imunização vai até o dia 2 de junho. As crianças receberão a dose da vacina dividida em duas. Dessa forma, deverão voltar ao posto de saúde 21 dias depois de receberem a primeira meia dose para a aplicação do restante.

De acordo com o ministério, já foram vacinados 63 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários definidos pela pasta, o que representa mais de 70% do total. Alguns estados, contudo, ainda não conseguiram atingir a meta de imunizar pelo menos 80% do público-alvo. Para esses casos, a recomendação é de que seja feito um reforço na campanha.

Segundo informações da Agência Brasil, até o dia 8 de maio, 540 pessoas infectadas pelo vírus Influenza H1N1 haviam sido internadas em todo o país, das quais 18% estavam grávidas.

Foram registradas até aquela data 64 mortes provocadas pela doença, sendo que 30% eram gestantes.

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Saúde

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (21) a ampliação da Campanha Nacinal de Vacinação contra a influenza A (H1N1) - gripe suína para crianças de 2 anos até 4 anos e 11 meses. A imunização para a nova faixa etária começa na próxima segunda-feira (24) nos 36 mil postos de vacinação em todo o país. O prazo termina no dia 2 de junho.

O período também será aproveitado para prorrogar a vacinação de pessoas com idade entre 30 e 39 anos e de gestantes que ainda não se vacinaram. Segundo dados do Ministério, nenhum estado conseguiu atingir a meta de vacinação entre adultos de 30 a 39 anos. A meta é imunizar 80% dos brasileiros nessa faixa de idade, mas o percentual geral do país ainda é de 37%.

 

Agência Brasil

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Há exatamente um ano, o México registrava os primeiros casos de uma nova doença que trouxe muitas dúvidas e impôs um desafio às autoridades de saúde de todo o mundo: a Influenza A pandêmica H1N1. Passados 12 meses muitos países, entre eles o Brasil, podem contar com uma vacina eficaz, importante ferramenta para evitar o adoecimento e, principalmente, as mortes em decorrência da doença. Em Minas Gerais, a população a ser vacinada é de pouco mais de nove milhões de pessoas.

Com o objetivo de ampliar a cobertura da vacinação contra a Influenza A (H1N1) em Minas Gerais, foi realizado, nesta terça-feira (20), o seminário Influenza A (H1N1): Riscos de uma nova onda, na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. No encontro, professores da universidade e técnicos da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte fizeram uma avaliação epidemiológica do ano de 2009 e avaliaram cenários para este ano, além de esclarecimentos sobre a vacina e sua eficácia.

De acordo com a coordenadora estadual de Imunização da SES, Tânia Brant, o envolvimento da sociedade civil é de fundamental importância para que a população-alvo esteja protegida. “Temos que mobilizar a sociedade para atingir a população e garantir um futuro saudável para todos. Nossas coberturas entre as crianças menores de dois anos e profissionais de saúde estão acima das expectativas. No entanto, é necessário maior comparecimento de pacientes crônicos, gestantes e adultos jovens, de 20 a 29 anos”, ponderou à Agência Minas.

Cerca de 50% das grávidas estão vacinadas, 47% dos doentes crônicos e 48% dos adultos entre 20 a 29 anos também já foram imunizados. Os números ainda estão abaixo da meta de 80% de cobertura. “É um trabalho imenso, e isto implica em muito esforço e comprometimento de todos os setores da saúde pública, do poder público, mas também de cada um”, avaliou a técnica.

Eficácia

Tânia Brant lembra que a vacina é segura, esclarecendo que ela é conhecida e usada no Brasil desde 1999. “Nós fazemos essa vacina no Brasil e a composição é muito semelhante à da gripe normal e já foi aplicada em mais de 300 milhões de pessoas no mundo. Não é uma vacina nova, ela é usada todos os anos, o que muda agora é o vírus, nesse caso é o H1N1”, ressalta.

O professor do departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina, Unaí Tupinanbás, reforçou a segurança da vacina aplicada. O médico apontou que é importante as pessoas se tornarem multiplicadoras das informações corretas. “Um grande obstáculo é, de fato, o receio das pessoas. Mas devemos esclarecer que todos os trabalhos e pesquisas feitos até o momento mostram que a vacina é segura. O risco de efeitos colaterais é pequeno e quando eles ocorrem, são muito brandos”, afirma.

O Ministério da Saúde reforça a eficiência e a importância da vacina e esclarece, em sua página na internet, as principais dúvidas sobre a vacina, além de ressaltar que as substâncias contidas nas vacinas não causam danos ao ser humano. O Ministério da Saúde, por meio da Agência Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Vigilância Sanitária classificaram como irresponsável os boatos que afirmam que a origem do vírus da gripe pandêmica seria uma criação em laboratórios para gerar lucros maiores para as indústrias farmacêuticas, através de remédios e vacinas e inclusive com intuito de genocídio. “Não tem fundo científico o que estão dizendo,” ressalta a coordenadora Tânia Brant.

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