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Cidade

Movimento pede que uma promessa antiga seja cumprida e a Penitenciária José Maria Alkimin seja desativada em prol da criação de um campus universitário

O movimento de Ribeirão das Neves, conhecido como ‘Desativa PJMA’, propõe transformar a Penitenciária José Maria Alkimin em uma unidade da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG).
Conforme membros do movimento, Neves sofre com o estigma de ‘cidade-presídio’ e a transformação de uma das penitenciárias locais em um campus universitário poderia contribuir para trazer novas oportunidades para os moradores.
No município, de acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), existem oito unidades prisionais.
Uma das coordenadoras do Centro de Estudo, Pesquisa e Intervenção de Ribeirão das Neves, Rosely Carlos Augusto, de 69 anos, acredita que a desativação da penitenciária em prol da educação é essencial para ressignificar a imagem do município, confira a entrevista ao jornal Estado de Minas.
“O nosso objetivo é desconstruir o estigma da cidade, ao tirar do centro de Ribeirão das Neves uma penitenciária, isso vai trazer uma outra imagem para Neves. Se a gente substituir a penitenciária por uma unidade universitária, nós conseguimos ressignificar esse sentido que o presídio dá para a cidade.
Nós queremos que a cidade ganhe um sentido de educação, uma imagem educativa e não a imagem de ser um local de prisões”, detalha Rosely.
Além da criação de um Campus da UEMG, o movimento também pede que um espaço de memória e cultura seja criado.
Conforme Rosely, Ribeirão das Neves carece de espaços voltados para os jovens.
“Nós não temos iniciativas de lazer, a não ser os campos de futebol de várzea. Você não tem um centro de referência das juventudes na cidade.
As iniciativas de cultura, muitas vezes, como o rap em parque, ou as iniciativas de hip-hop, e de skate acabam sofrendo repressão da polícia para sair dos espaços públicos.
Não tem uma política capaz de fazer os jovens escolherem outros projetos de vida que não a criminalidade. A política é encarcerá-los.
Então nós queremos mais educação, mais saúde, mais cultura, mais lazer para os jovens e uma política capaz de oferecer aos jovens um desenvolvimento social, um desenvolvimento humano, com opções de lazer, de cultura, de trabalho, e, sobretudo, de educação e de profissionalização.
É isso que fecha a prisão. Nós queremos fechar as prisões para pôr mais educação, mais escola, mais saúde, mais lazer, mais cultura”, pede.
O movimento surgiu nos anos 2000, quando Ribeirão das Neves recebeu Presídio Inspetor José Martinho Drumond -- entre 2007 e 2008 -- e em 2011, com a inauguração de outros três presídios que compõem o Complexo Público Privado. Grupos de moradores foram contra a construção de novas unidades penitenciárias.
“Nessa luta, os familiares de pessoas em privação de liberdade começaram a dizer que o caminho, antes de lutar contra as prisões, era a educação, o caminho era não permitir que os seus filhos entrassem nas prisões. Com isso, nós começamos, além da luta contra mais prisões, a gente passou a também lutar pela desativação do Maria Alkimin, isso em torno de 2007, 2008.
De lá para cá, a gente vem buscando se mobilizar, engajar pessoas e negociar, propor às autoridades essa desativação”, analisa.
De acordo com Rosely, em 2011, o governo de Minas Gerais havia prometido a desativação do Maria Alkimin como uma compensação pela criação das três unidades do complexo Complexo Público Privado.
“O Governo Anastasia prometeu que poderia desativar a Penitenciária José Maria Alkimin e absorver, pelo menos, parte da população carcerária nas unidades do Complexo Público Privado”, relembra.
O assunto já foi discutido na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, sendo a última audiência realizada em 2022 com a proposta de desativação do presídio aprovada pelos deputados, mas travada na execução.
Ao responder as definições acordadas em assembleia, a Sejusp, que administra os presídios mineiros, destacou que “o atendimento do pleito se mostra inviável haja vista que a desativação da Penitenciária José Maria Alkimin, sem a construção de outra de mesmo porte, acarretaria a superlotação em outras unidades prisionais do Estado”.
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, existem 28 unidades prisionais, incluindo as três unidades do Complexo Penal Público Privado. Conforme informações da Sejusp, são ofertadas entre 12 mil e 16 mil vagas para custodiados.
Apenas em Neves são cerca de 9,2 mil vagas, sendo 2,3 mil na Penitenciária José Maria Alkimin. Além de Ribeirão das Neves, as unidades administradas pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) estão em Belo Horizonte, Contagem, São Joaquim de Bicas, Betim, Juatuba, Ibirité, Vespasiano, Santa Luzia, Ouro Preto, Caeté, Nova Lima, Lagoa Santa, Jaboticatubas e Mariana.
Para Rosely Carlos Augusto, a transformação da prisão em universidade não seria uma medida imediata, mas que passaria por uma transição. “A gente quer que o número de presos seja congelado no número atual. A partir daí ninguém entra. Em mais ou menos um ano, um ano e meio, você vai ter retirado essas pessoas, liberando a prisão para ser desativada.
Então, a gente não propõe transferir para outros presídios, a gente propõe um processo gradual de revisão de pena, de penas alternativas, de rever a pena das pessoas que já estão em momento de ir pro aberto”, explica.
Em relação à possibilidade da Penitenciária José Maria Alkimin virar uma unidade da Universidade Estadual de Minas Gerais, a Sejusp reafirmou que “não há, até o momento, nenhuma tratativa" nesse sentido.

*Com informações do Estado de Minas 

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O Grupo Treini, empresa de Ribeirão das Neves, lançou na última sexta-feira, 9 de agosto, o Observatório com foco na transparência e na fiscalização dos contratos públicos em Ribeirão das Neves. O projeto inovador tem como objetivo monitorar e garantir a integridade dos contratos firmados pelo município de Ribeirão das Neves. Dessa maneira, promover uma gestão pública mais eficiente e transparente.
De acordo com o empresário, Renato Loffi, o intuito é acompanhar de perto o desenvolvimento da cidade.

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A Concessionária BR-040 S. A. (Via 040) informou nesta segunda-feira (5) que, conforme previsto no processo de relicitação e ofício SEI Nº 20724/2024/SUROD/DIR-ANTT, as atividades de manutenção, conserva da rodovia, serviços de socorro mecânico e atendimento médico desta concessionária encerraram. Com isso, o atual trecho concedido entre o km 0-DF, em Brasília, e o km 771,1-MG, em Juiz de Fora, será transferido da seguinte maneira

Belo Horizonte - MG a Juiz de Fora – MG (km 544 ao 771,1)

· Novo concessionário

Anel Rodoviário de Belo Horizonte (km 533 ao 544)

DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

Belo Horizonte - MG à Brasília – DF (km 0-DF ao km 533-MG)

DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

De acordo com a concessionária, durante o período de mais de dez anos de concessão, a Via 040 realizou:

405 mil socorros mecânicos
37 mil atendimentos médicos
43 partos de bebês
1,2 milhão de atendimento de contatos de usuários

Os equipamentos disponíveis aos usuários para estes serviços foram 35 guinchos, entre leves e pesados, 28 ambulâncias, seis caminhões pipa para apoio a combate a incêndios e seis caminhões boiadeiros para apreensão de animais de grande porte, alocados em 21 bases operacionais – SAUs.

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A equipe de Taekwondo de Ribeirão das Neves, Academia Águia conquistou 7 medalhas de ouro, 4 medalhas de prata e 4 medalhas de bronze na Copa Regional Sudeste da categoria, realizada no último fim de semana no Rio de Janeiro.
A equipe da academia esteve com vários atletas na competição lideradas pelo professor Vanderson. O evento é realizado pela Confederação Brasileira de Taekwondo.

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O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta para tempo seco em 660 municípios de Minas Gerais nesta segunda-feira (29). O aviso começa a valer às 11h e vai até às 19h para cidades como Belo Horizonte, Contagem e Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana.

Nesse período, a umidade relativa do ar deve variar entre 30% e 20%. Com isso, o Inmet orienta a população a reforçar a hidratação, evitar desgaste físico nas horas mais quentes do dia, além de não se expor ao sol entre 10h e 16h.

E Minas Gerais tem 134 municípios em situação de emergência devido à seca, de acordo com boletim atualizado neste domingo (28) pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. O número corresponde às cidades que tiveram o reconhecimento do órgão para emitir o decreto estadual.

Neste domingo (28), a RMBH completou 100 dias sem chuva na cidade. Segundo a Defesa Civil de Belo Horizonte, a última chuva registrada na cidade foi no dia 18 de abril. Em Minas Gerais, até o momento, são 134 municípios decretaram situação de emergência por causa da seca, segundo o boletim mais recente da Defesa Civil Estadual.
Além da baixa umidade e do tempo seco, a maioria dos incêndios, principalmente na área urbana, é proveniente de causa humana, como:
Perder o controle de uma fogueira, queima de lixo
- Jogar um cigarro aceso na estrada
- Realizar queima irregular em lotes vagos
- Incêndio criminal


Provocar incêndio em vegetação é crime

Provocar incêndio em mata ou floresta é crime previsto em lei. A pena é de 2 a 4 anos de prisão, além de multa.

Entre as ações para evitar incêndios, é indicado:
- manter os lotes limpos, com pouca ou nenhuma vegetação;
- não usar o fogo para limpeza ou renovação de pastagem;
- não queimar lixo, folhagens, galhadas e entulhos;
- jogar o lixo doméstico em local apropriado e ficar atendo aos dias e horários de coleta no bairro;
- em caso de resíduos recicláveis, encaminhar para a coleta seletiva;
- não jogar entulhos e materiais de construção civil de maneira irregular;
- não jogar "binga" de cigarro pela janela do veículo;
- não jogar lixo ou resíduos em terrenos baldios, praça, ruas, calçadas e margem de córregos;
- não soltar balões;
- não fazer fogueiras.

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Contas de julho tiveram acréscimo devido à chuva abaixo da média
A bandeira tarifária de energia elétrica em agosto será verde, o que significa que as contas de luz dos consumidores não terão custo extra no próximo mês. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as condições favoráveis para geração de energia elétrica no país permitem a adoção da bandeira sem cobrança.
Neste mês, a Aneel tinha estabelecido bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos, por causa da previsão de chuva abaixo da média e a expectativa de aumento do consumo de energia.
“No final de junho, houve uma expectativa de menor volume de chuvas para julho, o que se confirmou na maior parte do país. Porém, o volume de chuvas na Região Sul neste mês contribuiu para a definição da bandeira verde em agosto”, explicou o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.
Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. O cálculo para acionamento de cada bandeira leva em conta principalmente o risco hidrológico e o preço da energia.
As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, sem custo extra.
Edição: Nádia Franco
Fonte: Agência Brasil

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