Representantes da Unicef, Instituto del Niño y Adolescente de Uruguay (Inau), e do poder público uruguaio, visitaram, na última sexta-feira (29), o Centro Socioeducativo de Justinópolis. Para o presidente da Inau, Alejandro Javier Salsamendi, Minas Gerais possui o melhor modelo de atendimento às medidas socioeducativas. “Os conhecimentos adquiridos aqui serão fundamentais para o aperfeiçoamento do nosso sistema de acolhimento ao adolescente em conflito com a lei,” declarou.
A visita, que também contou com a presença do jurista argentino, fundador e presidente da Fundación Sur Argentina, Emílio García Méndez, e do juiz da Infância e Juventude do Rio Grande do Sul, João Batista Costa Saraiva, teve como objetivo mostrar como é, na prática, a rotina de uma unidade socioeducativa de privação de liberdade, que visa o desenvolvimento social do adolescente no cumprimento de medida. Segundo o subsecretário de Atendimento às Medidas Socioeducativas da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Ronaldo Pedron, o encontro é uma forma de estreitar laços e aprofundar discussões acerca das medidas socioeducativas, que muito em breve estarão firmadas em um Termo de Cooperação Técnica entre o Governo de Minas Gerais e o Uruguai, podendo se expandir para outros países latino-americanos.
Além de conhecer os alojamentos, a escola, núcleos de atendimentos, e os espaços de lazer e esporte da unidade, a comitiva uruguaia pôde conversar com alunos do curso profissionalizante em mecânica e também assistir à primeira peça do grupo teatral que o Centro, com auxílio dos agentes socioeducativos, está montando: “Agente que ensina a gente”. Para o senador uruguaio Tabaré Viera, os meninos têm talento para o meio artístico.
Essa é a primeira vez que representantes de outro país visitam Minas Gerais em busca de experiências exitosas na área do atendimento às medidas socioeducativas. Emílio García destacou que a profissionalização e eficiência das equipes que compõem o sistema socioeducativo mineiro são os melhores do Brasil e reforçou que a visita é muito positiva para ambos os países. “Este encontro é o início do novo tipo de cooperação que renderá outros desdobramentos, que vão além do intercâmbio de informação,” completou.
Agência Minas
Nos últimos dias algumas notícias vinculadas atraves da mídia escrita e televisionada, tem chamado a atenção de todos e, confesso, me deixado um pouco triste, com essas coisas que parecem acontecer só nesse nosso amado país. É duro de se ouvir que a população menos favorecida, residente nas cidades do interior brasileiro, se deparam agora com mais um sofrimento(como se não bastassem aqueles com os quais convivem), que é a falta de médicos para o atendimento básico, não pela falta de profissionais, mas pela recusa dos senhores "doutores" médicos em ir clinicar nos sertões e grotões não só de Minas, mas por esse Brasil afora, mesmo com salários, pasmem, que chegam a atingir vinte mil reais e moradia de lambuja. A que ponto chegamos. E o juramento que prestam (de Hipócrates) quando da formatura, de salvar vidas acima de qualquer coisa e em qualquer situação? Bem se ver que o romantismo e valores da profissão, foram trocados por facilidades, benesses e sifrões, com raras exceções, claro. Está ficando igualzinho jogador de futebol, que só pensam em milhões e despudoradamente beijam o escudo de qualquer camisa que vestem.
E já que estou no campo das críticas, vou falar do preço dos combustíveis. Uma imoralidade. E a justificativa não poderia ser mais ridícula. Dizer que a majoração dos preços deve-se aos conflitos nos países no oriente médio, que são exportadores, é avaliar o QI dos brasileiros muito por baixo, quando se sabe que o Brasil é autosuficiente em petróleo, desde 2007. Ora, ora senhora Petrobras, o respeito é bom e nós gostamos.
Ainda sobre o "Parque Ecológico". Estive lá esse final de semana pra minha costumeira caminhada, me deparei com o "circo" da Caixa, armado para os sorteios da semana. Não deixa de ser um meio de colocar nossa cidade na mídia, menos mal, entretanto tambem é uma forma de mascarar a realidade, pois o playground, onde as crianças faziam a festa, continua escangalhado e os aparelhos pra se exercitar, continuam a perder partes. Até quando, hein?
Pelo menos 180 presos entraram em greve de fome nesta segunda-feira (2) no presídio Inspetor José Martinho Drumond em Ribeirão das Neves. Uma reportagem do jornal O TEMPO teve acesso a uma carta que teria sido escrita por detentos do presídio, na qual eles denunciam várias irregularidades que estariam ocorrendo no local.
Em um dos trechos, há denúncia de que os detentos teriam morrido dentro do presídio. “Nesta unidade podemos dizer que vários presos já morreram por culpa da negligência desta direção”, traz um dos trecho da carta.
Os autores da carta ainda citam um local conhecido como “caixa forte”, onde os presos seriam colocados de castigo para serem espancados por agentes mascarados. Na carta, os autores reivindicam a saída dos dois diretores do presídio.
De acordo com a mãe de um detentos, a situação a qual os presos estão submetidos naquele presídio são desumanas. “Eles precisam pagar pelos erros, mas de um modo digno”, afirmou a mulher.
Segundo ela, os presos sofrem agressões em uma escada do presídio, próximo ao banheiro, e a comida chega em alguns casos azeda para os detentos. Ela também relatou maus-tratos durante as revistas para visitas aos detentos. “As revistas são humilhantes, algumas pessoas já foram até assediadas. É constrangedor o método de revista praticado lá”, afirmou a mulher.
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), cerca de 10% dos presos do presídio recusaram o almoço e o lanche da tarde nesta segunda-feira (2). Oficialmente, a sub-secretaria de administração prisional (Suapi) não recebeu nenhuma reinvindicação. O presídio tem cerca de 1.800 detentos. Ainda de acordo com a Seds, não há situação de descontrole ou motim. A manifestação dos presos está sendo feita de modo pacífico e a Seds tem orientado os detentos a retornarem à alimentação normal.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado estadual Durval Ângelo (PT), disse que há dez dias recebeu denúncia de tortura, corrupção e revistas vexamosas no presídio. As denúncias ainda não foram investigadas, mas o deputado vai pedir providências para a Corregedoria do Sistema Prisional sobre o caso. “Recebemos várias denúncias sobre maus-tratos e corrupção em presídios de Minas. Estamos apurando todas elas”, afirmou o deputado.
Nesta terça-feira (3) uma reunião será realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais com a Corregedoria do Sistema Prisional e a Comissão dos Direitos Humanos para apuração das denúncias relativas às condições dos presídios.
O TEMPO
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