Por Paulo Damasceno
Olá Nação Azul! O que podemos dizer da tragédia desse domingo? Nada! Parece que mesmo tendo a maior pré-temporada dos últimos anos, 2011 ainda está presente. Antes da partida de ontem, era apenas na memoria, mas o jogo nos fez reviver em campo o melancólico final do ano passado.
Apesar de não ser o que esperávamos, é apenas o começo. Precisamos ter fé e confiar, pois apesar de termos visto “mais do mesmo”, precisamos esperar um pouco mais. Pudemos ver que apesar da novela, Montillo ainda veste o Manto com a mesma vontade de antes. E, infelizmente, que Diego Renan, Léo, Wellington Paulista, Anselmo Ramon e companhia também!
Espero que no próximo jogo já possamos testar o atacante Walter e, apesar do Rafael não ter culpa no gol que levou, também aguardamos o retorno de Fábio. Nação Azul, a frustração é grande, mas vamos crer que este tropeço sirva de aviso para aqueles que nos representam em campo, e que eles, o treinador, a diretoria abram os olhos, e estejam cientes que nós não vamos ver nosso time desmoronar, estamos falando do Cruzeiro Esporte Clube, com o devido respeito aos demais times mineiro, fizemos por merecer o reconhecimento como o MAIOR DE MINAS. E não é o nosso próprio time que irá nos tirar este mérito, estamos juntos! Mas todos que estão lá hoje passarão, mas nós, a entidade CRUZEIRO ESPORTE CLUBE, permaneceremos. Então faremos nossa parte, vibraremos, empurraremos, apoiaremos, mas cobraremos cada lance, cada bola perdida, cada gol sofrido, pois ao final de cada jogo temos que ter certeza de que fizemos nossa parte, e esperamos que cada jogador também faça a sua!
Gostaria que hoje pudéssemos analisar e comentar a partida, mas sinceramente, prefiro pensar que nesse domingo houve apenas um tropeço, e que a sombra de 2011 já tenha sido afastada. Por isso, vamos guardar a analise e os comentários para o próximo jogo, domingo que vem, e que venha o Tupi.
Mantenha-se de pé, Nação! Novamente tropeçamos, mas jamais caímos!
Em visita a Cuba na última terça-feira (31/01), a Presidente Dilma Rousseff disse que o tema direitos humanos não deveria ser discutido de forma unilateral. “Não é possível fazer da política de direitos humanos só uma arma de combate político-ideológico”, disse a Presidente. “Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro. Nós no Brasil temos o nosso. Então eu não concordo em falar de direitos humanos dentro de uma perspectiva multilateral”, acrescentou.
Dilma está certa. Um dos telhados de vidro tupiniquins no âmbito dos direitos humanos foi o episódio Pinheirinho, prova cabal de que estamos retroagindo aos tempos em que a pobreza era tratada como caso de polícia. Enquanto a justiça federal tentava negociar uma saída para o imbróglio, a justiça paulista passou feito um rolo compressor sobre as vidas e esperanças dos moradores da comunidade localizada na cidade de São José dos Campos, São Paulo. No Pinheirinho a pobreza foi criminalizada e os pobres moradores foram acordados, na fatídica madrugada de domingo, 22 de janeiro, aos gritos de “levanta, vagabundo!”.
Se a intenção é falar de violação de direitos humanos em Cuba, deve-se, primeiro, mencionar a base naval de Guantánamo, onde prisioneiros estão detidos há anos sem julgamento e sofrendo maus tratos indizíveis. Guantánamo é utilizada desde 2002 para manter suspeitos de envolvimentos com atos de terrorismo. Em 2011 o Wikileaks divulgou documentos que provavam que mais da metade dos presos da base eram inocentes e que a prática de tortura é algo comum nos interrogatórios, sendo o waterboarding uma das mais utilizadas técnicas de suplício.
A dirigente brasileira mostrou a que veio e contrariou as expectativas daqueles que a aguardavam com pedras na mão para atirar sobre Cuba. No lugar de condenar o regime cubano, Dilma lembrou que a contribuição que o Brasil poderia dar seria ajudando a desenvolver o processo de crescimento econômico do país caribenho, através de políticas de auxílio para a compra e produção de alimentos, e na ampliação e modernização do Porto de Mariel.
Na entrevista que concedeu a um pequeno grupo de repórteres, ela não tergiversou ao afirmar que se orgulhava de estar em Cuba, de ter ido ao último Fórum Social Mundial, de ter participado do encontro do G20 no ano passado, de ter conversado com o presidente chinês Hu Jintao, de ter se encontrado com o mandatário russo Dmitri Medvedev, de ter ido à África do Sul e, por fim, de se encontrar com Fidel Castro.
Como última pá de cal sobre as expectativas da mídia direitista e sobre os anseios das comunidades anticastristas de Miami e do governo dos Estados Unidos, Dilma afirmou, em relação à farsa que responde pelo nome de Yoane Sánchez, que o Brasil já concedeu visto à blogueira e os demais passos não são da competência brasileira. Não é necessário muito esforço intelectual para concluir que a imprensa conservadora vai cair de pau em cima da Presidenta por conta destas e outras declarações.
Aproveitando o ensejo da visita de Dilma a Cuba, é importante pontuar que há mais de quatorze anos os EUA mantém detidos cinco prisioneiros cubanos, a saber: Tony Guerrero, Fernando González, Ramón Labañino, Gerardo Hernández e René Gonzalez. Os Cinco, como são conhecidos, faziam parte da Rede Vespa, cuja missão era monitorar as operações de organizações anticastristas da Flórida e repassar as informações a Havana, de forma a impedir que os terroristas de Miami arquitetassem atentados em solo cubano, especificamente em estabelecimentos ligados à indústria do turismo - última tábua de salvação da economia cubana depois da derrocada da União Soviética no início dos anos 90.
De fato, a atuação dos agentes da Rede Vespa conseguiu evitar vários atentados em Cuba. Presos em 1998, os agentes da Rede Vespa foram submetidos a julgamento em 11 de dezembro de 2001. Alguns aceitaram entrar num programa de delação premiada em troca diminuição da pena; outros, como Os Cinco, não aceitaram negociar. O caso mais grave é o de Gerardo Hernández, apelidado Giro, condenado a duas prisões perpétuas mais quinze anos de reclusão. É bom lembrar que desde outubro de 2001 agentes americanos em solo afegão faziam exatamente o mesmo que os cinco cubanos faziam em Miami, ou seja, identificavam terroristas com o intuito de prevenir atentados. Até o momento, no entanto, não se tem notícia de que nenhum James Bond estadunidense tenha sido condenado a prisão perpétua por atos de contraespionagem.
A mídia silencia sobre o tratamento dado aos cinco prisioneiros cubanos presos nos Estados Unidos e sobre os encarcerados em Guantánamo, enquanto escancara os microfones e faz incidir as luzes de seus holofotes sobre a questão dos direitos humanos na pequena ilha caribenha, como se Cuba fosse o bastião mundial das violações aos direitos humanos.
A entrevista de Dilma colocou o guizo no rabo do gato e mostrou que direitos humanos devem ser discutidos em vários países, incluindo Brasil e Estados Unidos. O regime cubano tem seus erros, bem menores que os acertos, diga-se de passagem, e, afinal, qual país poderia estampar esta frase num outdoor: “essa noite 200 milhões de crianças vão dormir na rua, nenhuma delas é cubana”? Enquanto em Cuba, por exemplo, praticamente não existe população de rua, no Brasil, sobretudo depois do episódio Pinheirinho, o percentual de desabrigados tende a aumentar.
Por Antônio Carlos Benvindo e Gabriel Wirz
E o galo conquistou mais uma vitória no Campeonato Mineiro, agora diante do América de Teófilo Otoni, 2x1 de virada, na raça!!
Primeiro devo citar dois fatores extras que tentaram atrapalhar o maior das alterosas, o gramado do estádio de Teófilo Otoni era péssimo, o que dificultou muito o trabalho do time que conta com jogadores mais técnicos. E a péssima atuação do juiz que se mostrou totalmente despreparado, ele permitiu o time do América abusasse das jogadas violentas e ficou muito confuso em vários lances.
Quanto ao jogo foi complicado mesmo, não pelo que o Dragão jogou, mas por que o Galo complicou. Só no primeiro tempo o Galo teve umas seis oportunidades claras de gol. Só Escudero teve três e perdeu. O América-TO por sua vez, teve apenas uma e aproveitou, após cobrança de escanteio e falha de Renan Ribeiro, o zagueiro Rodrigo Sena abriu o placar.
Logo após o gol, um jogador do América fez falta dura, digna de expulsão e o juiz da partida deu apenas cartão amarelo. Pouco depois o galo criou algumas chances e chegou a marcar com André, mas o juiz anulou equivocadamente.
No segundo tempo, Cuca colocou Berola no lugar de Danilinho e movimentou ainda mais o ataque, em menos de cinco minutos André teve duas chances de cabeça, na primeira passou perto, mas na segunda não perdoou, cabeceou no canto, sem chances para o goleiro, Galo 1 x 1.
A partir daí o galo partiu para cima com tudo, criou várias oportunidades, e quem se destacou foi André fazendo a função de pivô, lembrando muito o atacante Guilherme, que fazia muito bem essa função em 99.
Mesmo com a pressão do galo a bola não entrava e jogo foi ganhando um tom dramático, a situação se tornou mais crítica quando Richarlysson desperdiçou um pênalti, praticamente recuando a bola para o goleiro. Foi aí que Cuca entrou em ação e promoveu duas mudanças, entraram Mancine em lugar de Richarlysson e Guilherme em lugar de André que estava cansado. Como o galo é o time da virada, cinco minutos depois de entrarem em campo eles já estava participando do lance que nos daria a vitória, Guilherme acionou Escudero que carimbou a trave, no rebote Marcos Rocha cruzou na cabeça de Mancine que decretou o placar, galo 2 x 1, gol sofrido muito comemorado pela equipe que demonstrou estar unida.
Poderia ter sido menos difícil se Escudero tivesse convertido pelo menos uma das três chances que teve cara a cara com o goleiro no primeiro tempo, se Renan Ribeiro não falhasse na única vez que foi exigido durante todo o jogo, se o juiz não tivesse anulado um golaço do André em grande troca de passes do quarteto atleticano(Escudero, Bernard, Danilinho e André) e se Richarlyson não desperdiçasse mais uma cobrança de pênalti, a quarta cobrança desperdiçada por jogadores do galo na temporada, três em jogos-treino e a essa em jogo oficial. Cuca precisa definir quem será o batedor oficial.
Mesmo que seja cedo para dizer, o Galo já nos deixa com uma boa sensação de que terá um time muito veloz na temporada, com jogadas de efeito, passes curtos e muita velocidade.
Se estão dizendo que o show começou lá do outro lado azul da lagoa, aqui como canta a galoucura: “o terror vai começar”.
Bica eles Galo!!!
Bola cheia: para André que fez mais um gol e criou boas jogadas
Bola Murcha: Renan Ribeiro, que foi exigido apenas uma vez e sofreu o gol
Por Antônio Carlos Benvindo e Gabriel Wirz
E domingo tem mais galo no Campeonato mineiro 2012.
Em péssimo horário, diga-se de passagem, pois jogo às 19h e 30 é muito estranho.
O “Costa Concórdia” faz à preliminar às 17h, em Sete Lagoas e depois o jogo principal, às 19:30h, em Teófilo Otoni. Contra o América-TO, que o ano passado fez bela campanha no mineiro, ficando entre os quatro primeiros colocados.
O que a massa exige é que o maior das alterosas apenas faça um remake do último confronto entre as equipes, e deixe o time de TEO em sérios apuros. Para quem não se lembra, no ano passado o galo sapecou sonoros 7 x 1 no “Mequinha do nordeste de Minas”, sem nenhuma misericórdia, que isso se repita!!
Neste ano, o América-TO estreiou com vitória fora de casa contra o Uberaba e como atual campeão do interior, vai fazer de tudo para tentar complicar a vida do Galo, já que todos querem vencer o melhor de Minas. Um alerta aos jogadores: todo cuidado é pouco!!
E o Galo precisa realmente se cuidar, pois durante essa semana em jogo-treino não passou de um empate com o fraquíssimo time da Patrocinense, muito pouco para quem almeja buscar um título nacional para reconquistar a confiança da massa alvinegra. Destaque negativo para mais um pênalti desperdiçado, dessa vez pelo Rickão.
Neste jogo-treino o Galo teve uma baixa, o lateral-direito Carlos César fraturou o nariz e desfalca o time por duas partidas, com isso quem ganhará a chance é Marcos Rocha, destaque do América-MG no brasileirão e muito elogiado pelo técnico Cuca nos treinos, poderá agora mostrar a torcida todo seu potencial, boa sorte ao garoto.
Se por um lado um garoto ganhou chance, outro continua sendo deixado de molho pelo Cuca, a ausência sentida por todos é a do meio campista Felipe Soutto, temos certeza que ele merece ser o titular absoluto desse meio campo do Galo, mas vamos dar um voto de confiança ao treinador, pois o campeonato mineiro trata-se de um período de testes.
Danilinho finalmente fará sua reestréia na equipe, o que cria muitas expectativas na torcida para ver um time com muita habilidade e jogadas rápidas no ataque.
O provável time titular terá: Renan Ribeiro,Marcos Rocha, Rafael Marques, Réver e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete, Bernard, Escudero e Danilinho; André. Com esse esquema, o time jogará em função do atacante André, esperamos um time mais coeso do que contra o Boa, pois no primeiro, o time teve momentos de sonolência. É esperar pra ver.
Vai Galo faz essa massa feliz!!!
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