Infelizmente é o que acontece conosco. Essa talvez seja a única forma de extravasarmos e nos entregarmos completamente a uma paixão popular. Visto que não temos muito o que comemorar ou mesmo um escape nesses tempos de estresse. Na época de Copa do Mundo, as preocupações são deixadas de lado, os problemas são momentaneamente esquecidos, patrões e funcionários são amigos de infância, tudo se transforma numa alegria que se repete a cada quatro anos.
Desta vez, a expectativa é ainda maior. Contemplaremos o maior evento do futebol aqui na esquina. O país que outrora não sediava nem campeonato de dança de salão, tornou-se referência como sede da próxima Copa e das Olimpíadas de 2016. Segundo as autoridades brasileiras, isso só foi possível devido ao esforço do governo, através do comprometimento político de nossos governantes, para que o nosso país fosse visto mundo afora não apenas pelas ferozes ondas de corrupção e impunidade. Será? Coincidência ou não, mas a América do Norte (sede em 1994 – EUA) e Europa (Sede em 1998 e 2006 com França e Alemanha respectivamente), estão atravessando uma grande turbulência econômica, e necessariamente desviaram as atenções e responsabilidades para os países emergentes: África do Sul ( 2010 ), Brasil ( 2014 ), Rússia ( 2018 ) e Qatar ( 2022 ). Muito interessante! Não haverá sede em países considerados ricos por um bom tempo. Coincidência, não?
Mas o que mais chama atenção é o fato de que o interesse político chega a ser extravagante e a maioria das vezes, imprudente. Por exemplo: Um estádio de futebol que o seu orçamento total seria de 50 milhões de reais, ao final, chegou ao triplo do orçamento inicial previsto. Tudo de primeiro mundo, como dizem. E tinha de ser. Mas o acesso do torcedor ao estádio continua sendo de 3º mundo. É um transtorno indescritível. Tenho pena de quem mora nas imediações do estádio.
Todo esse esforço para que no Brasil haja estádios de futebol de altíssimo nível, só serve para que os estrangeiros vejam. Pois, se esse mesmo esforço fosse voltado para o povo, com melhorias no sistema de transporte, na saúde, na educação e principalmente na esfera política nacional, iríamos agradecer por, de fato, investirem os nossos tributos, tarifas e IP’s.
Muitos reagiram ao Francês que disse farpas sobre os atrasos nas obras para 2014. Se ele tivesse criticado a falta de investimento nas áreas sociais, ficaria por isso mesmo. Por que não há interesse de ninguém em divulgar e inaugurar obras que visam a melhoria e qualidade de vida do brasileiro.
Não se assuste! Fato é que a Copa no Brasil, não será para os brasileiros. É isso mesmo! Já imaginou os valores dos ingressos? Pobre torcedor! Fanático, apaixonado por futebol, que luta, que corre atrás, que logo cedo já está na peleja e com o seu sofrido salário não poderá prestigiar da antiga e popular arquibancada, um jogo sequer.
Falta! Falta muita coisa! Não somente nos estádios.
Falta principalmente decência e vontade de trabalhar em favor do povo.
Um caminhão tombado no Km 516 da BR-040, prejudica o trânsito, na manhã desta terça-feira (8). O acidente aconteceu no sentido Brasília - Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a pista da esquerda está interditada e há cinco quilômetros de retenção no tráfego de veículos.
G1
O clássico foi bom, em termos gerais. Haja vista todos os problemas já conseguidos que o Galo tinha, problemas de contusão, problemas emocionais, em virtude da queda na Copa do Brasil, entre outros. Mas, entre os cacos, o Galo tinha que juntar e disputar a final contra o “Melequinha”, que seria um grande adversário e de fato foi e será.
Não esperaria uma final fácil, já que em campo estão os dois melhores times de Minas, demonstrado em campo. O Galo entrou com uma formação diferente, três zagueiros e três volantes, embora a formação possa parecer muito recuada, o Galo se houve bem no ataque e no primeiro tempo teve a oportunidade de abrir o placar. Guilherme que fazia o papel de meia distribuía muito bem o jogo, ele deixou o Rever e o Bernard na cara do gol, ambos perderam a chance, a primeira etapa foi toda nossa.
No segundo tempo, o “Melequinha” entrou pra tentar mudar a situação, a equipe foi pra cima do Galo e o glorioso surpreendia nos contra golpes, em um desses lances o Galo conseguiu o escanteio. Mancine cobrou, o zagueiro Rever desviou de cabeça e André livre pra marcar fez o que sabe fazer, gol, Galo 1x0. André assumiu a artilharia do Campeonato Mineiro ao lado de WPipoqueiro, atacante do time da enseada das garças. Mas André tomou um cartão amarelo infantil e não poderá jogar a final.
O América partiu pra cima do Galo tentando tirar a vantagem dilatada do glorioso. Em uma infelicidade da arbitragem que marcou um escanteio que não houve, a bola sobrou para o Bruno Meneghel sozinho na pequena área e impedido empatar a partida.
O empate foi até o melhor resultado, por tudo que os times fizeram e pra aumentar a expectativa, semana que vem, com a presença massiva da torcida atleticana, o Galo fatura essa.
Galo Sempre!!!
Após a eliminação da Copa do Brasil, diante do Goiás, o Galo volta sua atenções para a final do Campeonato Mineiro, agora o adversário é Coelho que vem muito motivado após derrotar com facilidade o time da “enseada das garças” em duas partidas.
O Galo sofre com problemas estruturais em todo o time e com isso o Mequinha pode aproveitar para chegar ao título. O primeiro jogo da decisão será neste domingo, às 16h, na Arena do Galo.
O Galo não fez nenhuma boa partida ainda apesar da invencibilidade no Campeonato, já o Mequinha poderia ter goleado o time azul no primeiro jogo, foram partidas perfeitas. É a base do América do ano passado, porém amadurecido, parece bem mais arrumado que o Galo o que preocupa demais. Além disso, o Galo passou por uma frustração no meio da semana, o resultado terrível contra o Goiás abalou muito a confiança da torcida e com certeza dos jogadores.
O Cuca faz mistério e divulgará o time somente momentos antes do jogo, que não conta com Fillipe Soutto, Neto Berola e Leandro Donizete. Por outro lado, Pierre, livre de suspensão, volta a ficar à disposição.
Como conquistou a melhor campanha na primeira fase, o Galo joga por dois empates ou vitória e derrota pelo mesmo saldo de gols para ser campeão. Mas a massa exige um triunfo imediato para tentar esquecer a eliminação de quarta-feira.
Já sabemos que teremos um time todo remendado, mas se o Cuca for contar com a base atual provavelmente vamos com: Giovanni. Marcos Rocha, Réver, Lima e Richarlyson; Pierre, Serginho, Mancini e Bernard; Guilherme e André
Que vença o melhor, e que seja o Galo dessa vez!
Eu poderia vir aqui hoje e simplesmente descrever como foi o jogo do Galo contra o Goiás, falar da verdadeira inauguração da Arena, falar de um time que no primeiro tempo empurrado pela massa jogou como o verdadeiro “espírito atleticano” e em apenas 25 minutos já vencia por 2x0, mas que inexplicavelmente voltou para o segundo tempo com futebol de “timinho”, deixando o frágil adversário dominar completamente o ritmo da etapa e ser eliminado de maneira melancólica perante a torcida, mas aqui vou falar de como essa história tem se repetido ano após ano na Copa do Brasil.
O Galo se especializou em pregar peças na torcida principalmente quando se trata de Copa do Brasil, ano após ano colecionamos decepções neste torneio que deveria ser o principal objetivo do time no primeiro semestre, mas não foi.
E é muito fácil saber por que a Copa do Brasil não foi prioridade para esse grupo, logo no início da temporada o nosso presidente falastrão veio a público e disse “Campeonato Mineiro é obrigação”, ou seja, que se dane a Copa do Brasil ganhem o Mineiro, e o que parece é que os jogadores entenderam bem o recado do patrão e se dedicaram muito ao torneio estadual se esquecendo da competição nacional, tanto que o time fez 16 jogos na temporada e perdeu apenas um. Justamente o jogo que deveria ser o mais importante foi o que nos eliminou. Kalil deveria ter dito: “Copa do Brasil é obrigação”.
Ano após ano a história se repete e a Copa do Brasil, que se tornou um verdadeiro tabu a ser quebrado pelo Galo que há muito tempo não monta time para vencer, não foram quatro nem cinco eliminações melancólicas, foi muito mais que isso, normalmente, o Galo faz um péssimo primeiro jogo fora e volta com o discurso de que com o apoio da massa pode-se reverter a situação. A torcida se mobiliza, acredita, lota o campo e apóia, no início dos jogos parece que o objetivo vai ser alcançado, mas de repente vem um “apagão” e os jogadores jogam por terra todo um trabalho e acabam eliminados.
Posso citar exemplos de jogos contra o próprio Goiás, que já nos eliminou várias vezes, e um contra o Vitória em 2009 que o Galo precisava vencer por 3x0, fez o resultado e perdeu nos pênaltis, reações incríveis que se perdem na própria partida e nunca são usadas como lições no ano seguinte. Parece que o tal do mata-mata para o Galo tem que ter outro significado, pois estamos sempre morrendo.
Em toda a minha vida, quase 29 anos, nunca vi um presidente do Galo iniciar a temporada dizendo que “vamos priorizar as competições nacionais” ou “vamos com tudo para ganhar a Copa do Brasil”, o primeiro semestre do Atlético sempre foi nulo, sem objetivo, nem para montar time serve, pois sempre se deixa isso para meio do Brasileirão.
Mais uma vez faltou planejamento, algo que acontece em todos os anos por aqui, Kalil agora deve nos dizer que pelo menos o Galo tem o melhor CT, o melhor preparador físico, o melhor médico, um dos melhores treinadores, a melhor torcida, até um estádio, mas infelizmente teremos que dizer a ele, ainda não temos o principal, falta o time.
Para fechar o que disse a massa do no final do jogo: ÔÔÔ, queremos jogador!!!
Chega então a primeira decisão do ano, no jogo contra o Goiás o Galo tem que virar um resultado adverso de 2x0, conquistado pelo fumo goiano no Serra Dourada na quarta-feira passada.
Justo nesse momento de decisão, o futebol do Galo cai vertiginosamente, o time que se mostrava bem no início da temporada começa a sentir o ritmo das decisões e os jogadores não estão se mostrando decisivos, jogadores inclusive que ganharam esse rótulo da torcida, ou pelo menos se esperava mais deles, como: Danilinho, Mancine, André, entre outros.
Outra situação que castiga o Galo são as contusões, que tira do time jogadores importantes como Guilherme que era o destaque da equipe, e recentemente o bom meia Filipe Soutto. Enfim, com tantos problemas a esperança vai ter que emergir em meio a estes.
Inclusive, tem muito tempo que não vejo um time do Galo com raça, vontade, aquele time que muitas vezes era limitado tecnicamente, mas se desdobrava em campo na força de vontade, faz tempo que não vejo isso. Que tal agora?
É chegada a hora, que tal o Cuca mostrar o vídeo do jogo do Chelsea contra o Barça, e mostrar para os jogadores como é jogar com sangue nos olhos, com a faca entre os dentes, como se fosse uma guerra. Gostaria muito que o limitado time do Galo se desdobrasse na quinta, pois o reforço virá da arquibancada, o combustível virá com o incentivo da grande massa que já garantiu presença.
Os guerreiros convocados para a guerra são: Giovane, Marcos Rocha, Rever, Lima e Richarlysson; Pierre, Leandro Donizete, Mancine e Escudero; André e Danilinho. Eu acredito e vamos acreditar até o jogo acabar.
YES WE C.A.M!!!
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