Veja na íntegra a nota da Prefeitura sobre o caso do goleiro Bruno, acusado de sequestrar a assassinar a ex-amante, Elisa Samúdio.
Nota da Prefeitura sobre o caso do Goleiro Bruno Fernandes
A População do Município de Ribeirão das Neves representado neste ato pela Prefeitura Municipal, dirige-se a quem possa interessar relatando os seguintes fatos:
Diante de reportagens com informações deturpadas a respeito de nosso Município, e de nossa população, temos as seguintes ponderações e considerações a tecer:
Enfatizamos a princípio que nossa cidade não se restringe a apenas um bairro, mas a 162 bairros com uma população de aproximadamente 350 mil habitantes onde convivem de forma comunitária e harmoniosa, homens e mulheres de toda ordem, sendo que qualquer citação feita, de forma generalizada, e pejorativa dirigindo-se a toda a cidade vem claramente ofender e desrespeitar um número elevado de pessoas sérias, honestas e trabalhadoras ou aposentadas, desvinculadas da criminalidade que existe em qualquer cidade do Brasil e do mundo.
No contexto fiel da realidade local que ora representamos, podemos afirmar que os munícipes, estão se sentindo ofendidos com algumas generalizações feitas com relação ao caso do Jogador de futebol Bruno Fernandes.
No bojo das discussões que tem sido destacadas nas inserções de informes policiais, salientamos que a população Nevense não se vê inclusa em nenhuma delas, ao contrário em algumas situações dá-se entender que os suspeitos de envolvimento no caso, estão no mesmo nível todos os habitantes da cidade, deixando claro por suas insinuações que a cidade é toda ocupada por marginais (criminosos), o que, feito de forma genérica, diminuiu de forma expressa a condição moral e pessoal de 350 mil habitantes.
Pedimos também bom senso por parte dos veículos de comunicação, para que não haja deturpações tendenciosas no que diz respeito à Cidade de Ribeirão das Neves - MG em função das ações de determinadas pessoas.
O Caso Bruno, consagrado pela Imprensa como o fato mais importante a ser noticiado na mídia de todo Brasil nos últimos dias, não traduz de forma alguma a personalidade de nosso povo.
Lembramos, que embora o município o tenha acolhido desde tenra idade, o Sr. Bruno Fernandes não é cidadão nato do município de Ribeirão das Neves, e além disso, já há vários anos não mais reside no município.
Esclarecemos ainda que dentre os demais envolvidos no caso há também pessoas originárias de outros municípios que não o nosso.
Outrossim, gostaríamos de destacar que as ações relativas ao caso, não foram realizadas ou praticadas em nosso município, uma vez que, ao que parece, segundo informações da própria imprensa e das polícias civis de Minas e do Rio de Janeiro, as ações tiveram início no Rio de Janeiro com o planejamento, passando pela cidade de Esmeraldas/MG, onde se localiza o sítio do Jogador e onde fora executado parte do plano, e também pelo município de Vespasiano, onde fica a residência do Sr. Chamado Marcos, e alcunhas "Bola", "Neném" ou ainda "Paulista", onde os acontecimentos teriam tido seu fim.
Além dos acontecimentos não terem ocorrido em nosso município, às prisões de todos os envolvidos até a presente data, também não se deram em nossa cidade.
De acordo com informações da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, as estatísticas demonstram que a violência vem caindo sensivelmente em nossa cidade.
Segundo a própria PMMG, a taxa de homicídios em Ribeirão das Neves caiu aproximadamente 50% nos últimos 7 anos, ou seja, o que era em torno de 70 homicídios a cada 100.000 habitantes em 2003, caiu para aproximadamente 35 em 2009/10.
Ainda segundo a Polícia Militar, Ribeirão das Neves também não está colocada entre as cidades mais violentas da Região Metropolitana de Belo Horizonte, ficando atrás de Belo Horizonte, Betim, Contagem, entre outras, PROPORCIONALMENTE AO SEU NÚMERO DE HABITANTES.
Certo da sua atenção e compreensão, aproveitando a oportunidade para apresentar nossos protestos da mais elevada estima e consideração a todos que de alguma forma estão trabalhando neste triste episódio.
Atenciosamente,
PREFEITURA MUNICIPAL
RIBEIRÃO DAS NEVES / MG
Pelo segundo ano consecutivo, a Caravana Arrumação, conduzida pelo versátil artista Saulo Laranjeira, está em Ribeirão das Neves. O evento acontece neste final de semana (17 e 18 de julho), trazendo shows, teatro, dança, poesia, folclore, ações sociais, feira de artesanato e alimentação.
A Caravana Arrumação fica estacionada na Praça da Matriz de Nossa Senhora das Neves, área central da cidade, onde acontecem os shows, teatro, dança, poesia e folclore. Além disso, a festa se estende à Avenida dos Nogueiras, onde, no sábado, a partir da 18 horas, começa a Feira de Artesanato e Alimentação.
Caravana Arrumação, caravana da cultura, que leva arte, dignidade e cidadania tem o apoio da Prefeitura Municipal de Ribeirão das Neves, que vê com grande satisfação o município, mais uma vez, ser contemplado com "Festa da Cidadania e da Arte-Cultura Brasileira", tão bem explorada pelo cantor, humorista e produtor cultural, Saulo Laranjeira.
Segundo a Superintendência de Comunicação da Prefeitura, a expectativa é que a Caravana faça o mesmo sucesso do ano passado, quando a população de Neves lotou as ruas e avenidas centrais, disputando um lugar para assistir aos Shows e participando de todas as ações sociais propostas pela Caravana da Arrumação.
A Ação Arrumação foi inspirada nas caravanas sociais desenvolvidas por entidades que levam serviços gratuitos para a população e ilustrada pela Caravana Arrumação, que leva shows culturais pelo interior de Minas. Assim, Saulo Laranjeira e sua trupe imaginaram uma caravana que fosse a união entre as duas propostas social e cultural, e que levasse em sua bagagem - de forma gratuita - arte, cidadania, folclore, educação, oficinas de artesanato, música, conscientização ecológica e poesia para as diversas cidades mineiras, realizando um grande resgate social através da cultura.
Justificando a realização do projeto ousado, inovador e bem sucedido, dentro do cenário cultural brasileiro, Saulo Laranjeira declara: "Temos que verdadeiramente levar a arte até onde o povo está. Isso é levar para um gente que está sedenta de sonhos, entretenimento e poesia e que está à margem dos acontecimentos culturais restritos aos grandes centros urbanos", garante.
Segundo o humorista, a Caravana não está levando um divertimento qualquer para as pessoas que estão carentes de vida social e cultural. "Estamos levando também valores culturais, intelectuais, educativos, morais e, principalmente, uma nova consciência ecológica, pois buscamos fazer esse mundo um mundo melhor para todos nós. Chega de apenas protestar, hoje queremos fazer a nossa parte diante dessa dura realidade diária que nos cerca", avalia.
Programação
Sábado - 17 de julho
A partir das 18h - Feira de Artesanato e Alimentação
18:15h: Arraiá do Pé de Cana - Irmandade de Nossa Senhora do Rosário ( Atração Folclórica de Neves)
19:00 h: Espetáculo: " Espetaclim" Grupo Cine Teatro Vagalume
19:30h: Roni e Eduardo ( Atração da cidade)
20:00 h: Grupo Baobá - de Minas
20:45h: Show: Telo Borges
21:15h: Show: Saldanha Rolim
Domingo - 18 de julho
A partir das 14 h - Feira de Artesanato e Alimentação
Das 14 às 17 horas - Ações Sociais
14:00h: Banda Machimelow ( Atração da cidade)
15:00h: Banda Se7ima ( Atração da cidade)
16:00h: Prosa Arrumação Palestra tema: Cultura Popular ( Carlos Farias )
17:00h: As Meninas de Santa Martinha - Grupo Cantiga de Roda (Atração da cidade )
18:00h: Teatro Infantil - Espetáculo: "Bonecas" - Aldeia Teatro de Bonecos
18:30h: Robert Dan-Dan ( Atração local )
19:30h: Premiação Festival de Poesia - Categoria Infanto-Juvenil e categoria terceira Idade
19:30h: Show - Tuca Graça
20:00h: Show - Saulo Laranjeira.
A batida de um ônibus contra um poste de energia elétrica, deixou 24 pessoas feridas, na tarde desta terça-feira, na Avenida Denise Cristina da Rocha, no bairro Viena, em Justinópolis.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, nove viaturas foram enviadas ao local. Alguns passageiros ficaram presos às ferragens e foram socorridos e encaminhados para os hospitais Odilon Behrens e Risoletta Neves. O trânsito ficou retido por algum tempo mas já foi liberado.
O Insituto Federal de Minas Gerais, IFMG, abre concurso público para o preenchimento de vagas em diversas áreas de atuação e também em vários dos seus campi, inclusive o de Ribeirão das Neves. Serão oferecidas 14 vagas para a função de Professor de ensino superior para atuar nas cidades de Ribeirão das Neves e Sabará. Os salários variam entre R$ 3.061,64 e R$ 6.359,01.
A inscrição custa R$ 55,00 e os interessados poderão se inscrever de 19 de julho a 20 de agosto de 2010, basta acessar o site da organizadora: www.ifmg.edu.br.
A seleção será feita por meio de prova escrita, prova didática e prova de títulos com início previsto para o dia 12 de setembro de 2010, a ocorrer no campus Ouro Preto do IFMG.
Uma manifestação dificultou a passagem de veículos na manhã desta segunda-feira (12) pelo Km 513 da BR-040, próximo ao Bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 30 pessoas fizeram uma barricada com pneus na pista do sentido BH-Sete Lagoas. A Polícia Militar foi acionada e apenas apoiou os trabalhos da PRF, que negociou com o grupo de moradores da região.
Segundo as primeiras informações da PM, os manifestantes estariam reivindicando a construção de uma passarela para pedestres naquele trecho da rodovia devido ao alto índice de mortes por atropelamento. A pista fo liberada por volta das 8h30 e o congestionamento chegou a oito quilômetros.
Edson Alves, o Fera, foi o primeiro técnico do goleiro Bruno, sendo um dos responsáveis pela formação do atleta que brilhou com as camisas do Atlético-MG e do Flamengo. Acompanhando de longe o drama vivido pelo atleta, Edson concedeu entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, onde, apesar de não acreditar na participação do arqueiro no sumiço de Eliza Samúdio, ressalta que as más influências levaram o jogador a esta situação delicada. Confira abaixo a entrevista completa do treinador.
Conte um pouco sobre o início de sua relação com o Bruno?
O Bruno começou comigo na Escolinha de Futebol Palmeiras, que era no campo em frente à penitenciária. Ele tinha 13 anos, jogou comigo um ano e pouco e o levei para o Democrata de Sete Lagoas. Foi onde conviveu com o Gomes (goleiro da seleção brasileira na Copa de 2010), que agarrava no time de juniores. Mas logo veio embora para jogar no Venda Nova, de lá foi para o Tombense e chegou ao Atlético-MG.
E como era o Bruno que você conheceu? Apresentava algum tipo de comportamento que lhe chamasse a atenção, mudou o tratamento depois da fama?
Enquanto ele estava no juniores do Atlético-MG ainda tinha uma cabeça boa, era um menino tranquilo. Depois eu não sei. Subiu para o profissional, perdi o contato. Quando ele vinha a Ribeirão nos víamos na rua e somente nos cumprimentávamos. Perguntava se estava tudo bem.
Te surpreende a acusação de envolvimento em um crime? O que o senhor acha que pode tê-lo levado a isso?
Na minha opinião, ele tinha uma vida inteira de sucesso pela frente. Não sei o que aconteceu. Ficou rico muito rápido e passou a se envolver com pessoas que queriam apenas extorqui-lo, tirar proveito da fama dele. Talvez isso tenha gerado o que está acontecendo. Não sei. Quem vai dizer é a polícia.
Qual o peso do envolvimento de um ídolo da cidade para pessoas, como você, que realizam trabalhos sociais com crianças? A decepção com um ídolo pode atrapalhar a construir novas histórias?
Depois de Piazza, que é nascido aqui e foi campeão da Copa de 70, só ele deu certo. Muita gente jogou bola, inclusive eu, mas ninguém teve esse sucesso. Para mim, o Bruno era um ponto de referência. Era um menino pobre, que nasceu na favela, não teve cultura, não teve pai nem mãe próximos e venceu. Muito aqui estão assim. Não têm nem pai nem mãe. Era um exemplo. Mas não acredito que esse tipo de problema que tenha afetado a parte psicológica. Acredito que tudo isso é influência de terceiros, de pessoas que não o levaram para o bom caminho. Se ele tivesse tido contato com pessoas boas, seria a promessa para 2014.
O senhor acredita que o deslumbramento com o mundo do futebol pode ter sido o principal causador disso tudo? Como orientar aos jovens para que não repitam essa trajetória?
O meu trabalho não é para formar um jogador profissional, é para formar um cidadão. Depois dos 15 anos, o jogador não permanece mais na escolinha. Não faço nada esperando retorno, senão me tornaria empresário. O que eu prego é o seguinte: se a criança quer ter um carro e uma casa, basta estudar e trabalhar. Se quer fama, é diferente. Hoje os meninos querem jogar bola pela fama. É importante jogar futebol por gostar, não por fama. Casa, dinheiro e mulher vêm naturalmente para quem estuda e trabalha.
Sendo assim, na sua opinião, faltou esse tipo de estrutura para o Bruno ao longo da carreira?
Quando não há alguém para dar estrutura para isso, a pessoa se perde, se envolve com coisa ruim. Foi o que aconteceu. O dinheiro é exorbitante. É muito.
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