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Política

Os vereadores de Ribeirão das Neves aprovaram, nesta sexta-feira (20), durante reunião extraordinária da Câmara Municipal, em 1º turno, dois projetos importantes para o Poder Executivo: a autorização à Prefeitura para contratar novo empréstimo no valor de R$ 28 milhões a serem aplicados na infraestrutura urbana com a pavimentação de ruas e avenidas da cidade, e o reajuste de 6% aos servidores públicos do município.

Na votação empréstimo de R$ 28 milhões, apenas o vereador Vanderlei Delei votou contra - os demais pares aprovaram o Projeto de Lei, com exceção do presidente Pastor Dário, que justificou ausência, e Carlinhos Figueiredo, preso desde o início do mês durante operação contra rede de jogos ilegais.

Delei foi muito enfático ao expôr sua contrariedade ao projeto, afirmando que trata-se de uma "pedalada fiscal" cheia de vícios formais. Em contraponto, o vereador Lelo defendeu com unhas e dentes a aprovação do texto, sendo manifestadamente seguido por Mazinho da Quadra, Marcelinho de Jesus, Léo de Areias, Ramon do Girico e Vicente Mendonça.

Já na votação do reajuste de 6% aos servidores, o clima foi mais tranquilo e o Projeto de Lei acabou sendo aprovado por unanimidade entre os presentes.

Agora, as duas matérias têm de passar por votação em 2º turno antes de tramitar para sanção do prefeito Junynho Martins (PSC).

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O prefeito Junynho Martins (PSC) assinou, nessa terça-feira (3), o Projeto de Lei nº 010/2020, a ser enviado para apreciação da Câmara Municipal, que concede reajuste de 6% aos servidores públicos do município de Ribeirão das Neves. O último reajuste do funcionalismo municipal havia acontecido na legislatura anterior.

Em vídeo publicado na internet, Junynho lembrou que assumiu a Prefeitura com o 13º salário do ano anterior ainda em aberto e conseguiu colocar a folha em dia. O chefe do Executivo também recordou que, em 2019, já havia feito o reajuste no auxílio-alimentação.

O prefeito mencionou ainda o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPC-A) para o ano de 2019, que ficou em 4,31%, como comparação ao aumento dos servidores. No entanto, o índice inflacionário acumulado apenas na atual gestão, entre 2017 e 2019, é de 11,01%, bem acima do reajuste proposto.

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A Prefeitura de Ribeirão das Neves convocou, nessa terça-feira (3), uma coletiva de imprensa para anunciar a volta de Fabiano Diniz ao secretariado do prefeito Junynho Martins (PSC). A partir de agora, o ex-vereador vai ocupar a pasta de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Em seu discurso, Fabiano agradeceu o convite feito pelo prefeito e prometeu atuar na questão da sustentabilidade. "Fui professor de ciências. A vida pública é cheia de desafios. Mesmo na dificuldade, estamos fazendo a coisa certa. Nós temos uma missão e uma responsabilidade gigantesca. Temos que usar o cargo para servir o povo", disse.

O prefeito Junynho Martins se disse contente com a volta do aliado ao secretariado e reforçou que acredita muito no time à frente do Poder Executivo. "O problema de Neves não é má gestão, é falta de recursos. Nosso time é de primeira, é muito bom. Eu sempre quero mais. Eu vejo hoje, Fabiano, a sua figura é mais de secretário, meu colega de escola, dentista, professor, vereador por 4 mandatos, esteve com a gente no grupo durante as eleições", afirmou.  

Histórico

Fabiano Diniz e Junynho Martins foram colegas de Câmara Municipal durante a legislatura de 2009 a 2012. Às vésperas da eleição de 2016, ambos então pré-candidatos à Prefeitura, Fabiano abriu mão do pleito para apoiar Junynho, e, com a vitória no pleito, assumiu a secretaria municipal de Educação, onde ficou por mais de um ano até pedir desligamento para atuar em Contagem.

Aumento ao funcionalismo

Ao fim da cerimônia de posse do novo secretário, o prefeito Junynho Martins anunciou o aumento de 6% para os servidores a partir de do mês de março.

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Deu entrada nesta semana na Câmara Municipal de Ribeirão das Neves o Projeto de Lei nº 007/2020, que autoriza a Prefeitura a contratar novo empréstimo no valor de R$ 28 milhões a serem aplicados na infraestrutura urbana com a pavimentação de ruas e avenidas do município.

De acordo com o texto do PL, a operação de crédito será realizada junto à Caixa Econômica Federal no âmbito do programa FINISA (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), do Governo Federal.

Como garantia à nova dívida contraída pelo Poder Executivo, serão repassadas ao credor parcelas do ICMS e do FPM, além de receitas geradas por outros impostos.

Na reunião realizada nesta quinta-feira (20), o vereador Vanderlei Delei (PTC) subiu o tom e repudiou a apresentação do Projeto de Lei pela Prefeitura. "Um governo acusado e investigado de desviar milhões de reais, com a saúde sucateada, vai deixar uma nova dívida para a próxima gestão, que a gente nem sabe ainda de quem vai ser", afirmou.

Este é o segundo empréstimo realizado pela Prefeitura nos últimos meses. Em novembro de 2019, o Poder Executivo já havia celebrado com o Banco do Brasil um empréstimo de R$ 10 milhões para custear o Programa Asfalto Novo, grande bandeira da gestão Junynho Martins (PSC), a serem pagos com o compromisso do Governo do Estado de começar a pagar as parcelas dos recursos retidos do município desde a gestão Pimentel.

 

Trecho do Projeto de Lei nº 007/2020
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Durante reunião secreta ocorrida na última terça-feira (11), os vereadores de Ribeirão das Neves rejeitaram a prestação de contas da ex-prefeita Daniela Corrêa (PT). A decisão do parlamento nevense foi contrário ao entendimento do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), que havia dado parecer prévio pela aprovação, sem ressalvas.

As informações de bastidores dão conta que 10 vereadores votaram pela rejeição das contas e 3 pela aprovação. Especula-se que dois desses três votos foram dos correligionários da petista, Messias Veríssimo e Vicente Mendença, e o terceiro voto possivelmente é de um antigo apoiador da ex-prefeita. O vereador Carlinhos Figueiredo (PMDB) estave ausente da reunião por motivos de saúde. Para rejeição, eram necessários 2/3 dos votos, exatamente 10 parlamentares.

Com a reprovação das contas da ex-prefeita, o Regimento Interno da Câmara prevê o envio imediato da decisão ao Tribunal de Contas para os "fins de direito". Como consequência, a Lei da Ficha Limpa diz que as gestores que tiverem as contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável ficam inelegíveis por oito anos a partir da decisão.

À reportagem, Daniela Corrêa disse que viu a votação como um movimento político-eleitoral da Câmara Municipal. "Eu tenho todas as minhas contas aprovadas, e 2016, no meu último ano, decidiram reprovar. A prestação (de contas) veio aprovada sem ressalvas pelo Tribunal, onde tem técnicos capacitados para examinar as contas públicas e deram um parecer favorável, para que a Câmara conduzisse a parte dela", avaliou.

A petista também afirmou que não pretende voltar a concorrer a cargos eletivos e que vai se defender dentro do processo legal. "Eu quero reforçar que não sou candidata em 2020 e, pra mim, o que ficou muito claro, é que o mundo político tem muito medo do meu retorno pra vida pública, tentam a todo preço denegrir minha imagem de gestora. Vamos seguir com o trâmite normal, vou apresentar a minha defesa no Judiciário. Estou muito segura de que teremos um resultado positivo", finalizou.

 

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