Militares do Tático Móvel conduziram uma mulher, nesta segunda-feira (16), para a delegacia por ameaçar outra com uma arma de fogo no bairro Santa Izabel, em Ribeirão das Neves.
Durante o turno, militares receberam a informação de que uma mulher havia sido ameaçada por outra, que portava uma arma de fogo. Ao chegarem no local foram informados de que a suspeita compareceu até a casa da vítima e proferiu ameaças e palavras de baixo calão, desafiando-a para que saísse para fora da casa e depois retirou-se do local.
A PM então iniciou o rastreamento e localizou o revólver calibre 22, com 7 cartuchos intactos, escondido em um lote vago e, posteriormente, encontrou também a autora, que alegou que pegara a arma do namorado, que trabalha na construção civil.
A causa do desentendimento seria um antigo relacionamento. A autora e a vítima foram encaminhadas para a 4ª DP de Ribeirão das Neves.
ACO 40º BPM
A pressão inflacionária que vem atingindo os preços de diversos artigos, como verduras e legumes, frutas, carnes, leite e combustíveis, tem preocupado a população e o governo, até porque os últimos registros mostram que a inflação já ultrapassou o teto da meta, que é 6,5%. Mas o Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais acredita que os consumidores também devem ajudar o governo no combate à escalada de preços. Para a presidente da entidade, Lúcia Pacífico, o momento exige cuidado e cautela por parte de todos para evitar a volta dos índices de inflação na casa dos dois dígitos, como os registrados na década de 80.
“Realmente, houve, agora, uma subida significativa no que diz respeito aos chamados gêneros essenciais, que são alimentação, higiene e limpeza. A gente detecta isso muito facilmente, principalmente quem faz compras por semana ou mensalmente. A gente anda muito preocupado”, afirmou Lúcia.
Ela lembra que o mais importante é ter bom-senso e dá dicas simples, como voltar ao velho hábito de usar a lista de compras antes de ir ao supermercado, feira ou sacolão. Outra prática importante, no momento, aconselha a presidente do Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais, nada mais é do que substituir os produtos que tiveram alta significativa por outros similares.
“No caso dos produtos de limpeza, por exemplo, a dona de casa pode procurar por marcas que tenham o mesmo princípio ativo, pois são sempre os mesmos em todas as marcas. O que muda é a embalagem, mais bonita e mais sofisticada”. No caso dos hortifrutigranjeiros, a saída é substituir os produtos que estão caros, por questões sazonais, por outros em melhores condições de oferta.
Ela pede ainda que as famílias se contenham diante do consumo desenfreado até passar “o surto inflacionário” que tem preocupado não só o governo brasileiro, mas os governantes de todo o mundo. “Os economistas dizem que vai passar, mas, entre o vai passar e a realidade, é melhor a gente se prevenir. É preciso segurar, segurar mesmo até passar esta fase”, alertou. Outro conselho é que as pessoas evitem empréstimos bancários e os crediários nas lojas, principalmente, se puderem adiar a compra de bens.
“É importante a mobilização de todos: governo, iniciativa privada, donas de casa, para que a inflação não volte, uma vez que ela é altamente danosa para todos. Os efeitos de uma inflação, nós já vivemos isso na década de 80, são altamente nocivos para os orçamentos domésticos. Isso não significa trazer expectativas negativas. Sem terrorismo”, observou Lúcia.
O Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais existe desde 1983 e está presente em 25 cidades do estado com milhares de associados. A entidade realiza semanalmente pesquisa de preços e qualidade de produtos, além de campanhas de esclarecimento, reuniões com associações comunitárias e prestação de atendimento jurídico referente aos direitos do consumidor.
“Nós também fazemos palestras em associações, faculdades e escolas de nível fundamental e médio para que as pessoas tenham consciência crítica, porque isso não depende só de governo e dos empresários. O combate à inflação vai depender, neste momento, de todos os segmentos”, disse Lúcia.
Agência Brasil
Viver em grandes cidades, principalmente nas capitais, tem lá suas vantagens. Melhores condições de atendimento médico,(é questionavel pra quem depende do SUS, que é a grande maioria) melhores pespectivas educacionais,(também questionável para quem depende do ensino público) e muitas possibilidades de se conseguir bons empregos, seguir uma boa carreira profissional. Entretanto, perde-se muito em qualidade de vida, exceto os abastados, que são minoria.
Viver no interior é outra história. Não é necessario levantar-se às quatro da manhã pra ir trabalhar, muito menos encarar quatro horas(ida e vinda) num ônibus, projetado para conduzir cinquenta pessoas, mas que carrega oitenta ou mais, se vai pro trabalho a pé, fazendo uma bela caminhada e respirando ar puro. Na hora do almoço, come-se uma comidinha simples, mas de procedência acima de qualquer suspeita, e não em restaurantes, onde servem tudo cheio de conservantes,aditivos e corantes, que abreviam e muito a chegada da morte.
Conhecem uma feira livre, dessas que acontecem aos sábados e às vezes no domingo, nas cidades do interior? Uma beleza! Acha-se de tudo pra comprar, desde feijão, farinha e hortaliças até confecções ao gosto do fregues. Feijão, farinha e até arroz, direto do produtor, tudo fresquinho, sem conservantes ou qualquer outro tipo de maquiagem. Carnes frescas, de porco ou de boi, abatidos de madrugada, e não venham me dizer que é anti higiênico, pois posso perguntar: o que é pior, carnes de animais abatidos fora dos "padrões higienicos" ou as carnes que ingerimos cheias de corantes, aditivos, conservantes e o escambau? Nessas feiras livres, encontramos peixes frescos, colhidos do rio ao amanhecer, frutas maduras, colhidas no pé, hortaliças cultivadas nos sítios, sem nenhum resquício de agrotóxicos, galinhas e ovos caipiras, cujom sabores não se compara com ovos e esses frangos branquelas, de granja, com os quais nos empaturramos toda semana.
Barracas de um lado e do outro da rua, expõem os produtos que são descritos e oferecidos alegremente pelos barraqueiros e produtores, carnes de sol, das mais variadas, ali ao vivo e a cores, biscoitos de polvilho, requeijão amarelinho e cheiroso, bejús, tapiocas,etc. Carnes são vendidas no quilo, como aqui, peixes também, mas as vezes é por tamanho, negociados na hora, ali,olho no olho. Já os cereais, inclusive farinha, é quase sempre no litro. Frutas como banana e laranja, é na dúzia, manga e mamão é unidade ou bacia, maxixe e quiabo também é na baciada. Tem coisa melhor? Tudo muito democrático, pobres e "ricos", muita prosa, muita alegria. Tem até música ao vivo, pra gente apreciar, enquanto toma uma bicada e tira o gosto com carne de sol assada. Sabe de uma coisa? Eu vou é voltar pro interior e pronto.
Sou Fábio dos Santos Andrade, natural do interior da Bahia, da cidade de Mutuípe, diocese de Amargosa.
Desde criança sempre tive aptidão para “as coisas da igreja”. Desta forma, iniciei cedo os trabalhos pastorais na comunidade, de onde sou oriundo (Bom Jesus do Cariri).
Quando me despertei vocacionalmente, ainda tinha oito anos. Quando terminei de cursar o ensino médio, com dezenove anos, fui trabalhar no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mutuípe, ficando aí por um período de cinco anos. Nesta época, já fazia parte do CPP (Conselho Pastoral Paroquial); fui coordenador do CONPAC (Conselho Pastoral e Administrativo Comunitário), por dois mandatos, além de trabalhar na pastoral da Catequese, Crisma, Batismo, e outras.
Em 2008 ingressei no seminário dos Missionários de Nossa Senhora da Salette (Saletinos). Morei um ano em Salvador, na primeira etapa do seminário, conhecida como Propedêutico. No ano seguinte fui transferido para Belo Horizonte - MG, para cursar a Filosofia.
Chegando a Minas, fui acolhido na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na cidade de Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte. A paróquia tem 21 comunidades, onde atuo, juntamente com outros seminaristas, além do pároco Pe. José Geraldo de Souza e mais dois vigários paroquiais.
É uma experiência de fé muito bonita o trabalho das comunidades aqui em Minas Gerais. É a chamada comunidades irmãs. É uma colaborando no trabalho da outra.
Ser missionário não é só percorrer grandes distâncias, ir para outros continentes, mas é a difícil viagem de sair de si, ir ao encontro do outro, ir ao encontro do “diferente”, ir ao encontro do marginalizado – o preferido de Jesus.
O evangelismo “com renovado ardor missionário” exige que a pregação do evangelho responda aos “novos anseios do povo”. Exige de mim, de você, de todos nós, uma abertura constante, pessoal e comunitária para responder aos desafios de hoje. É a missão de fidelidade ao “envio” de Jesus: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20:21). Sem entusiasmo e esta convicção, arriscaremos perder a alegria do anúncio da boa-nova libertadora.
O RibeiraoDasNeves.net é atualmente o maior site de conteúdo de Ribeirão das Neves. Nosso principal objetivo é oferecer diariamente aos nossos leitores informação de utilidade pública e imparcial.
No ar desde janeiro de 2009, o portal é a maior referência na internet para assuntos relacionados ao município.
SAIBA MAIS