Por Gabriel Wirz
E o galo venceu mais uma no Campeonato Mineiro, a vítima agora foi o “Mequinha”, um 2x1 de virada emocionante, com direito a quebra de um tabu de 17 anos, pois desde 1995 o galo não emplacava cinco vitórias consecutivas no mineiro, além disso, a vitória colocou o time na liderança isolada do Campeonato.
A vitória sempre é algo muito bom, mas essa não foi da maneira que a massa alvinegra esperava. O galo começou o jogo com tudo, criou várias chances, ora com Berola, ora com André, ambos obrigaram o goleiro Neneca a fazer pelo menos 3 defesas importantes, dava um baile de bola até a parada técnica, que objetivava dar um descanso aos jogadores pelo grande calor que fazia. A parada ao invés de ajudar, só atrapalhou o Galo que simplesmente parou de jogar, não conseguindo mais criar jogadas, e o 1º tempo se arrastou morno até o finalzinho quando o jogador do mequinha Leandro Ferreira fez falta dura em Richarlysson e foi expulso.
No segundo tempo o que se esperava do jogo era que o time do Galo passasse a dominar a partida inteiramente se aproveitando da vantagem numérica de jogadores, mas não foi exatamente o que ocorreu. O técnico Cuca resolveu inventar e tirou Pierre no intervalo, promovendo a entrada de Serginho, talvez temendo uma suposta expulsão de Pierre que havia recebido cartão amarelo. O fato é que essa substituição desarticulou o meio de campo do Galo, e os problemas começaram a prejudicar principalmente o setor defensivo, com isso o “Mequinha” ou “Melequinha” se aproveitou e após cochilo da defesa, Fábio Júnior se aproveitou de um rebote de Renan e fez 1x0.
O gol deixou o time do Galo perdido, Cuca fez mais duas mudanças, entraram Guilherme e Danilinho nos lugares de Richarlyson e Mancini. Mas a princípio as alterações não surtiram efeito, os jogadores tocavam de lado, mas não chutavam a gol, o que irritava muito o treinador.
Por incrível que pareça Guilherme melhorou na partida e conseguiu dar mais movimentação ao time, que insistia em tentar passes de lado, e jogadas aéreas, ambas sem efeito. O “Mequinha” recuou muito, e tentava apenas contra-ataques, mas o Galo de tanto insistir acabou chegando ao empate, depois de jogada de Danilinho com Marcos Rocha a bola sobrou nos pés de Guilherme na grande área para empatar e fazer seu primeiro com a camisa alvinegra, finalmente! Galo 1x1.
Após o empate o Galo foi com tudo para cima, e a virada não demorou muito, Escudero cruzou e Marcos Rocha cabeceou para as redes, Galo 2x1. Foi à quinta assistência de Escudero e o primeiro gol de Marcos Rocha pelo Galo. Guilherme ainda teve tempo desperdiçar uma chance cara a cara com Neneca.
Se o time não fez uma excelente partida, pelo menos obteve os 3 pontos, mas que os erros sejam corrigidos para os verdadeiros jogos que virão, esse foi o primeiro teste e o “Mequinha” foi um bom adversário, mas é um time de Segunda Divisão comparado a nível nacional. Assim, que fique bem claro que a massa alvinegra exige muito mais dos jogadores, que tenham vergonha na cara e mostrem vontade durante os jogos, estamos de olho.
AQUI QUEM FALA É O LÍDER, AQUELE ABRAÇO!!!
Bola Cheia: Guilherme que desencantou
Bola Murcha: Cuca que tirou Pierre e desarticulou o time
Salve Salve, Nação Azul! Nesse sábado, pela 5 rodada do Mineiro, mais uma vez fizemos o dever de casa chegamos a quarta vitória seguida, com 12 pontos. O Cruzeiro vem jogando a conta do chá, mas ontem mesmo com um adversário muito fraco, mostrou lampejos de uma boa equipe. O jogo foi muito tranquilo e no primeiro tempo a equipe estrelada se mostrou leve nas passadas do meio para o ataque, chegando rapidamente ao gol adversário.
O que tudo indica a pressão no ataque fez bem ao Wellington Paulista. Ele foi o autor dos dois gols que nos deu a vitória chegando a seis gols na competição e assumindo a artilharia do campeonato. Para completar, como de praxe, fez uma média usando uma manga que imita uma tatuagem com o escudo do Cruzeiro.
Não posso deixar de ressaltar o papel fundamental do Anselmo Ramon. Ele tem servido muito bem seu companheiro e realizando boas triangulações com Montillo e Roger, nomes que também foram destaque dentro da partida. O Cruzeiro agradou pelo empenho e vontade do primeiro tempo, mas no segundo a equipe administrou muito o resultado. Até a torcida gritar por raça foi necessário, deixando bem claro que não estamos acostumados ao feijão com arroz.
Verdade é que o Wágner Mancini está em busca da formação ideal, mesmo com o Diego Renan, e do entrosamento da equipe, mas fato é que ainda não enfrentamos nenhum adversário de peso que coloque a prova não só o nosso ataque mas a equipe como um todo.
Enfim, encostamos nos dois primeiros colocados. E como falei nos meus primeiros textos, o Guerreiro pode estar adormecido mas jamais vencido. Esta evolução era esperada, mas deve ser mantida, principalmente com inicio da Copa do Brasil, quarta-feira as 21h45min contra o Rio Branco, do Acre. Para este jogo o Cruzeiro não terá seu artilheiro WP9, que cumpre suspensão nacional pela expulsão no último jogo do Brasileirão. É claro que “seis lembram”. Provável que o Walter seja seu substituto, já que o Wallyson ainda não tem a plena forma física.
Nesse sábado também foi anunciado o novo diretor de futebol. Foi confirmado o nome de Alexandre Mattos, ex-diretor de futebol do América. Nos resta aguardar e saber se seus passos serão bons, estamos precisando de visão nova no futebol do Cruzeiro, espero que o Alexandre Mattos faça disso uma realidade.
Enfim teremos o primeiro jogo bom esse ano, o Galo pega nesse domingo às 16h o América, válido pela 5ª rodada do Campeonato Mineiro. O jogo será na Arena do Jacaré e terá mando de jogo do “Mequinha”, pra quê essa informação? Estamos cansados de saber que o time verde e preto não tem torcida, quem vai lotar a arena é a torcida do maior das alterosas.
Em relação ao jogo propriamente dito, será difícil, haja vista a campanha do adversário que tem 100% de aproveitamento como o Galo. O jogo de domingo será o tira-teima para ver quem assume de vez a liderança, já que a vitória de um dos times lhe dará esse prazer. Embora ser líder em um campeonato do nível do Mineiro é o mínimo que se pode esperar.
Com relação ao time do Galo, a equipe deve ser a mesma que “sapecou” o bugre de Divinópolis no domingo, com Renan, Marcos Rocha, Rafa Marquéz, Réver e Rickão; Pierre, Leandro Donizete, Escudero e Mancini, Berola ou Danilinho (caso este se recupere de uma contusão) e o artilheiro do Mineiro, André “Bebezão”.
O prognóstico é favorável para uma vitória se formos comparar elencos, mas como diz o novo ditado “jogo é jogado”. O Galo tem estar atento, principalmente ao meio campo do América que tem jogadores de talento, como o Rodriguinho e o Luciano, bem velozes e habilidosos, mas eu confio no talento do Galo e nos cães de guarda, Leandro Donizete e Pierre.
Força Galo!
Policiais militares da Companhia Tático Móvel do 40º Batalhão apreenderam, na madrugada dessa sexta-feira, em Ribeirão das Neves, 1.902 pedras de crack. Nove pessoas foram presas.
A apreensão foi realizada em uma casa no bairro Campos Silveira, na área central da cidade, onde os militares chegaram após receberem denúncia anônima sobre os delitos cometidos naquele local.
Na residência, a PM encontrou a droga, sete aparelhos de telefone celular, dinheiro em espécie e 25 munições de calibre 9mm. Dentre os envolvidos estavam dois adolescentes, um de 16 e o outro de 17 anos, que foram apreendidos e encaminhados juntamente com os outros suspeitos e os materiais apreendidos para a 10ª Seccional de Neves.
Se a Grécia é o berço da democracia de viés ocidental, os recentes eventos econômicos e políticos decorrentes das decisões da Troika formada por União Européia, FMI e Banco Central Europeu ameaçam mergulhar o país num drama social jamais observado na história recente daquela nação, tornando-a túmulo do regime democrático.
As medidas que supostamente têm a intenção de “resgatar” a Grécia da crise econômica, na verdade fazem parte do que poderia ser qualificado como um projeto piloto cujo objetivo final seria salvaguardar os interesses dos financistas internacionais e transformar o pequeno país mediterrâneo num laboratório para radicais experimentos de cunho neoliberal.
No processo, não faltam eufemismos para acalmar os ânimos dos mais atingidos pelas medidas dos pacotes de maldades. Austeridade fiscal em prol de superávit primário, cortes de gastos públicos em troca do recebimento de empréstimos internacionais, diminuição de salários e aposentadorias para salvar a economia nacional da bancarrota, privatizações em favor de uma suposta superioridade técnica do setor privado, numa palavra, resguardar os interesses do grande capital em detrimento das necessidades de milhares de seres humanos, eis a lógica perversa que suplanta governos e calca as vidas de milhões de cidadãos.
Nesse ínterim, surge um Mitt Romney, possível adversário de Barack Obama nas próximas eleições presidenciais, afirmando que a Europa está em maus lençóis porque fez demais para ajudar os pobres e desafortunados. Romney é mais um dentre os vários arautos do fim do welfare state, cujo mantra é diminuir o tamanho do Estado e soltar as rédeas do mercado, este supostamente auto-regulador, como se realmente fosse possível falar de um Estado que paire acima dos antagonismos de classe e não esteja atrelado aos interesses de um determinado estrato social.
O financismo internacional legou à Grécia uma política econômica que agravará a questão social daquele país, atirando à pobreza amplos contingentes da classe média pauperizados pelo desemprego. A submissão do governo aos ditames dos organismos financeiros vai solapar o crescimento econômico, trazendo consigo a degeneração do tecido social da nação, tal qual experimentaram alguns países latino-americanos durante os anos 80 e 90 sob a égide do Consenso de Washington.
Um dos expoentes daquele processo foi a Argentina, que no início da década passada amargava os efeitos colaterais do neoliberalismo - entre 2001 e 2002, a moratória da dívida e o corralito não impediram que cinco presidentes passassem fugazmente pela Casa Rosada. Apenas o kirchnerismo foi capaz de desfazer as armadilhas econômicas que o neoliberalismo legara aos argentinos e inserir seu país numa nova era de crescimento.
Diante da tragédia grega, a que mais apelarão os cidadãos daquele país além das ocupações de espaços públicos, das greves gerais, das manifestações de rua e das mobilizações contra aumentos de tarifas para fazer valer seus direitos frente a sanha de especuladores e credores da dívida? Ao que parece, todos os caminhos alternativos estão sendo trilhados pelo povo grego. Sobrará a ele alguma saída pacífica antes do recurso à violência?
Se a mais nova receita neoliberal surtir o efeito desejado nas terras helênicas sem deixar sequelas que não possam ser mitigadas, não intentarão os organismos financeiros internacionais repetir em outras nações européias ou em escala global seus experimentos?
Quando um regime dito democrático não mais leva em conta os interesses da maioria, como falar em poder do povo ou do povo no poder? Deve-se ressaltar que, apesar da perda da soberania da Grécia para organismos financeiros internacionais, nenhum grego elegeu via sufrágio representantes do FMI, da União Européia ou do Banco Central Europeu, organismos que, apesar disto, ditam as regras político-econômicas do país. É esse tipo de democracia que o futuro reserva aos europeus?
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