Por Paulo Damasceno
Salve nação azul! Neste domingo, fizemos mais uma partida pelo Campeonato Mineiro. O adversário desta vez foi o tradicional Vila Nova, da cidade de Nova Lima. À proposito, os dois times foram responsáveis pelo recorde de público no Gigante da Pampulha na final do Mineiro de 1997, quando levaram a estádio 132.834 (Cento e trinta e dois mil, oitocentos e trinta e quatro) presentes, que viram o time celeste ser campeão mineiro com gol do atacante Marcelo Ramos. Por este e vários outros jogos, não podemos deixar de considerar o jogo contra o já centenário Vila Nova um clássico!
Jogo após jogo caímos na mesma situação, está ficando repetitivo mas, novamente, a vitória por 2 a 0 não retratou o jogo. Aqueles que puderam assistir à partida viram que nossa equipe só não sofre gols e passa por maiores dificuldades pois temos Fábio como goleiro, e os adversários não possuem competência suficiente para marcar, pois o Cruzeiro tem dado espaço e criado contra-ataques para os adversários. Nossa defesa é batida praticamente em todos os ataques dos adversários. Infelizmente, estamos vivento momentos em que as vitorias estão vindo, mas o futebol mantem-se medíocre. Vamos ao jogo!
Primeiro Tempo
As duas equipes entraram em campo em busca da vitória, visando a zona de classificação para próxima fase. O Vila começou melhor e aos 7 minutos, em uma arrancada de Eliandro, o atacante passou fácil pelo zagueiro Léo, e não marcou graças a Fábio. Em uma saída errada de bola doCruzeiro, novamente Eliandro entrou pela área sem marcação, e na saída do goleiro Fábio, rolou para Alex Santos que, sem goleiro, desperdiçou a melhor oportunidade do Leão do Bonfim no primeiro tempo. A equipe do cruzeiro tentou algumas investidas, mas de forma muito pouco articulada. Montillo era quem levava mais perigo em arrancadas individuais. Aos 22 minutos, em um cruzamento na área do Vila, Anselmo Ramon ao tentar cabecear a bola, chocou-se com o zagueiro do Vila e muito atordoado saiu de campo para a entrada do volante Rudnei. Desta forma, o Cruzeiro mudou a forma de jogar, porém o futebol apresentado continuou abaixo da crítica. No entanto, com Montillo em campo sempre pode haver uma jogada diferenciada, e aos 32 em um contra-ataque o camisa 10 cruzeirense levou a bola até a entrada da área, e com um toque sutil sobre a defesa adversária, encontrou Walter, que dominou no peito e na saída do goleiro marcou 1 a 0. Mesmo com o gol, quem dominou o primeiro tempo da partida foi a equipe do Vila, que teve mais posse de bola, mais escanteios e mais finalizações. O que faltou para o Vila foi qualidade.
Segundo Tempo
Como vem acontecendo nos últimos jogos, o segundo tempo do Cruzeiro foi ainda pior que o primeiro. O vila exerceu uma pressão incrível, com vários ataques e chutes de fora da área, obrigando o goleiro Fábio a fazer intervenções consideráveis. Nossa zaga foi batida diversas vezes em jogadas individuais ou coletivas dos atacantes novalimenses. Mas, quem tem Montillo tem um diferencial, e em um contra-ataque aos 31 minutos, Wallyson encontrou o meia dentro da pequena área. O argentino já dominou dando um corte seco no zagueiro e bateu no canto do goleiro fazendo 2 a 0 para o Cruzeiro. Depois do gol, a equipe de Nova Lima sentiu e a Raposa passou a atacar mais, mas ainda de maneira desarticulada. Para piorar, em um cruzamento o atacante Walter colocou de forma acintosa a mão na bola, buscando o gol, e recebeu o segundo amarelo no jogo e foi expulso. O atacante, que no jogo não conseguiu apresentar o mesmo futebol das partidas anteriores, ainda prejudicou a equipe, que voltou a sofrer pressão nos minutos finais. Nosso treinador ainda tirou o atacante Wallyson e colocou o volante Amaral, o que trouxe o adversário de vez para o campo de ataque.
Nação, foi sofrível o jogo, não é possível que teremos que nos contentar com este time, perdoem-me aqueles que consideram as vitórias mais importantes que um futebol de qualidade, mas este time não tem qualidade suficiente para dar o que nós precisamos: títulos!
O camisa 10 fez a diferença a nosso favor! O adversário, apesar de tradicional, não aproveitou as oportunidades, mas até quando?
Grande Abraço Nação!
Vamos, Vamos Cruzeirão!!!