Mais do que ilustrações, as cartas do tarô organizam símbolos que acessam camadas inconscientes e estruturam sentidos pela imagem
Antes mesmo de sabermos nomear o mundo, aprendemos a observá-lo. O olhar é anterior ao discurso, e a imagem, mais imediata que o conceito. É nesse ponto que o tarô se ancora: em uma linguagem que antecede o racional, mas que não se opõe a ele.
O que é tarô, se não um sistema visual que organiza imagens e símbolos em estruturas que nos atravessam? O tarô não toma decisões em nosso lugar, mas provoca a construção de sentido.
Tarô como linguagem visual: signos, códigos e arquétipos
A semiótica, ciência dos signos, nos oferece uma base para compreender por que o tarô comunica. Cada carta é um signo — uma construção visual que representa algo além de si mesma. A Imperatriz, por exemplo, não é apenas uma mulher sentada entre colheitas. Ela é a condensação simbólica de ideias como criatividade, maleabilidade e expansão.
A interpretação do tarô depende da articulação desses signos dentro de um código cultural compartilhado, que envolve mitos, narrativas e padrões psíquicos. Quando você olha para uma carta, não está apenas vendo. Está decodificando.
A força do símbolo: o que faz uma imagem nos atravessar?
Diferente de uma imagem publicitária ou de uma foto documental, a imagem simbólica não se esgota no que mostra. Ela carrega camadas. Um símbolo, como os arcanos do tarô, é polissêmico: comporta múltiplos sentidos, gera ressonâncias internas e não se fecha em uma única leitura.
Por isso, o tarô se sustenta como ferramenta interpretativa há séculos. Ele permite que uma mesma carta revele algo diferente a cada nova leitura, pois o que se altera não é a imagem, mas o olhar de quem a interpreta e o momento de vida de quem consulta. É como uma metáfora visual que expande ideias.
Como o tarô estrutura padrões humanos pela imagem?
O tarô organiza a experiência humana por meio de sequência visual. Os 22 arcanos maiores, por exemplo, narram uma jornada simbólica que vai do impulso do Louco à realização do Mundo. Essa sequência não é apenas linear, mas estrutural. Ela mapeia transições internas, crises, aprendizados e ciclos psíquicos.
Ao pôr as cartas na mesa, o que se faz é articular essas imagens em uma narrativa que espelha a vivência de quem consulta. Por isso, o tarô é tão eficaz: ele oferece forma ao que, muitas vezes, ainda não é palpável.
Por que algumas imagens nos tocam mais que outras?
Existe algo no simbólico que ultrapassa o entendimento consciente. Às vezes, uma carta específica nos inquieta, mesmo sem sabermos por quê. Isso ocorre porque os símbolos acessam zonas liminares da psique, onde a linguagem verbal ainda não chega.
Uma pessoa pode não saber o que representa o Nove de Espadas, mas ao ver a imagem de alguém se lamentando na cama, com as mãos no rosto e espadas suspensas no ar, algo nele se reconhece. O símbolo expressa antes de ser traduzido.
A tiragem como coautoria: o papel de quem interpreta
Ler tarô é interpretar signos em tempo real, organizar informações e conectá-las ao momento de quem consulta. A taróloga, nesse cenário, atua como mediadora entre imagem e sentido. Sua função não é impor, mas articular possíveis contextos, propor interpretações e sustentar a ambiguidade própria dos símbolos.
Assim como uma leitora que relê um livro em diferentes momentos da vida e encontra novos sentidos, a leitura das cartas também varia. Não porque elas mudam, mas porque quem lê, quem consulta e o momento vivido já não são mais os mesmos.
O tarô fala com imagens porque é uma linguagem visual
Em um mundo saturado de palavras, o tarô usa o poder da imagem como linguagem legítima. Ele comunica e propõe novas percepções sem prometer. Seu valor está em sustentar perguntas que ainda não formulamos, mas que, de certa forma, estamos em busca. E é por isso que o tarô fala com imagens: porque muitas pessoas pensam melhor quando visualizam.
Modelo de aluguel ganha espaço ao alinhar economia operacional com práticas da economia circular
A locação de empilhadeiras vem ganhando cada vez mais destaque como uma solução eficiente para empresas que buscam reduzir custos e, ao mesmo tempo, adotar práticas sustentáveis. Com a busca constante por produtividade aliada à responsabilidade ambiental, o aluguel de equipamentos industriais surge como uma alternativa viável para integrar eficiência operacional à lógica da economia circular.
A economia circular, baseada nos princípios de reutilização, reciclagem e extensão da vida útil dos produtos, tem se consolidado como um modelo estratégico para empresas comprometidas com a redução de impactos ambientais. Dentro dessa perspectiva, a locação de empilhadeiras representa mais do que uma simples decisão financeira: trata-se de uma mudança no modo de consumo de ativos industriais.
Uso compartilhado reduz desperdício
Diferentemente da lógica tradicional de compra, onde cada empresa adquire e mantém seu próprio equipamento, o modelo de locação permite o uso compartilhado de empilhadeiras entre diversos negócios ao longo do tempo. Essa dinâmica prolonga a vida útil das máquinas e evita o descarte precoce de ativos ainda funcionais.
Além disso, empresas de locação especializadas realizam manutenção periódica e atualizações técnicas constantes, garantindo que os equipamentos operem em boas condições e com menor emissão de poluentes. Isso contribui diretamente para a redução do consumo de matérias-primas e energia na fabricação de novas unidades.
Vantagens econômicas e operacionais
Do ponto de vista econômico, alugar empilhadeiras permite que empresas tenham acesso a tecnologias atualizadas sem arcar com os altos custos de aquisição. O aluguel também elimina despesas fixas com manutenção e armazenamento, além de oferecer contratos flexíveis que se adaptam às necessidades específicas de cada operação.
Para empresas com sazonalidade ou picos de demanda, essa flexibilidade é essencial. Elas podem aumentar ou reduzir sua frota de acordo com o fluxo de trabalho, sem comprometer seu capital. O resultado é uma operação mais enxuta e financeiramente equilibrada.
Sustentabilidade como diferencial competitivo
A adoção da locação como prática empresarial vem acompanhada de uma mudança de mentalidade. As empresas que incorporam os princípios da economia circular em suas operações ganham pontos no mercado, especialmente entre consumidores e parceiros que valorizam ações de responsabilidade ambiental.
A locação de empilhadeiras está diretamente ligada à ideia de consumo consciente. É um modelo que favorece o reaproveitamento e a otimização de recursos, alinhando-se a políticas de ESG (Ambiental, Social e Governança) cada vez mais exigidas.
O reaproveitamento de componentes, a reciclagem de peças antigas e a redução de resíduos são práticas comuns entre as empresas de locação. Essa abordagem fortalece a cadeia de valor da sustentabilidade, envolvendo fabricantes, prestadores de serviço e usuários finais em um ciclo virtuoso.
Incentivo à modernização e ao baixo impacto ambiental
Outra contribuição relevante do modelo de locação é o incentivo à modernização constante. Como as empresas locadoras precisam manter uma frota atualizada para se manterem competitivas, há um estímulo contínuo à aquisição de equipamentos mais eficientes, silenciosos e com menor impacto ambiental, como as empilhadeiras elétricas.
Esses modelos emitem menos poluentes e são ideais para operações em ambientes internos, como centros de distribuição e indústrias. Com isso, além da economia direta, as empresas reduzem sua pegada de carbono e melhoram as condições de trabalho para os colaboradores.
Caminho sustentável para o futuro da logística
A locação de empilhadeiras representa mais do que uma tendência de mercado: trata-se de uma estratégia que une eficiência operacional, economia de recursos e responsabilidade socioambiental. Em um momento em que o setor logístico enfrenta o desafio de crescer de forma sustentável, investir em modelos de uso inteligente de equipamentos pode fazer toda a diferença.
Ao adotar práticas alinhadas à economia circular, empresas podem economizar, além de contribuir para um futuro mais equilibrado. A locação se mostra, assim, como um elo entre produtividade e compromisso ambiental – dois pilares cada vez mais indispensáveis para quem busca competitividade e relevância no mercado.
O Campeonato SlackPro Icaraí agitou a Praia de Icaraí, em Niterói (RJ), no último sábado, dia 26, com disputas emocionantes nas modalidades Trickline e SpeedLine. Na acirrada competição de Trickline, os atletas de Ribeirão das Neves demonstraram grande domínio e técnica, conquistando as duas primeiras colocações do pódio. O grande campeão foi Hendle Santos, seguido de perto por Alisson Ferreira, que garantiu a segunda colocação. O chileno Matias Sepúlveda ficou com o terceiro lugar, seguido pelos também nevenses Paulo Henrique em quarto e Alexander Ribeiro em quinto, todos da equipe Neves na Fita. O resultado expressivo dos mineiros no Trickline evidencia o alto nível do slackline praticado no estado e o talento de seus atletas no cenário nacional da modalidade.
#Slackline #CampeonatoSlackPro #Icaraí #Niterói #Trickline #MinasGerais #HendleSantos #AlissonFerreira #Esporte
Quando falamos em patrimônio cultural, muitas vezes nos vêm à mente imagens de igrejas barrocas, casarões antigos ou objetos preservados em museus. No entanto, esse conceito vai muito além da pedra e cal. O patrimônio cultural é, acima de tudo, um campo vivo, dinâmico, que abrange não apenas os bens materiais, mas também as práticas, saberes, rituais, linguagens e modos de vida que compõem o tecido simbólico de uma sociedade.
Em Ribeirão das Neves, essa reflexão ganha contornos ainda mais urgentes. Nossas escolas ensinam — e com razão — sobre o patrimônio histórico do Brasil e do mundo. Mas e quanto à história que se desenrola aqui mesmo, nas ruas, vielas, praças e feiras da nossa cidade? Quantas crianças e jovens conhecem as origens do lugar onde vivem, as tradições locais, os personagens invisibilizados que ajudaram a construir nossa identidade?
Reafirmar a importância do patrimônio cultural nevense é um gesto político e poético. É reconhecer que, para além dos estigmas históricos e do imaginário que nos reduz a uma cidade-prisão, Ribeirão das Neves pulsa cultura em cada canto. O patrimônio aqui também se expressa nas festas populares, nas receitas tradicionais, nos versos do rap local, nas histórias, na poesia, no quilombo, nas praças e espaços culturais, nos terreiros, nos grupos de dança, nas práticas religiosas, nos ofícios passados entre gerações. Tudo isso compõe a alma de uma cidade.
Valorizar esse patrimônio imaterial — aquilo que não se toca, mas se sente — é também valorizar as pessoas. O morador que conta histórias da urbanização da cidade, a mestra do congado que resiste com fé e tambor, o educador que transforma o cotidiano com afeto e criatividade. Todos são guardiões de um saber que não está nos livros, mas que habita o corpo, a fala e a memória.
Mapear e compartilhar essas narrativas é mais do que um exercício acadêmico ou cultural: é um ato de justiça. E é nesse movimento que ações como a oficina “Nossas Histórias, Nosso Patrimônio: narrativas compartilhadas”, realizada no dia 5 de abril na Casa Semifusa, assumem um papel central. Fruto do edital 113/2024 da Prefeitura de Ribeirão das Neves, no âmbito da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) — instituída pela Lei 14.399/2022 —, a atividade propôs um encontro entre memória e presente, escuta, e criação coletiva.
A oficina foi uma oportunidade de lançar um olhar mais atento para o que nos constitui como comunidade: os gestos cotidianos, as lembranças que resistem ao tempo, as vozes que costuram o passado e o futuro da cidade. E tudo isso com o apoio de uma política pública construída em parceria entre a União, Estados, Municípios e o Distrito Federal, que reafirma o compromisso com a diversidade cultural e com a democratização do acesso à cultura em todas as regiões do país.
Para quem quiser conhecer melhor os materiais produzidos e as reflexões compartilhadas durante esse momento, os links estão disponíveis ao final deste artigo.
Pensar políticas públicas que contemplem a educação patrimonial, que incentivem a escuta das comunidades e a valorização dos saberes locais é fundamental. Só assim poderemos construir uma cidade mais justa, com memória, identidade e pertencimento.
Ribeirão das Neves não é só pedra e cal. É também corpo, voz, dança, reza, resistência e sonho. Identificar, mapear e compartilhar esse patrimônio é também um gesto de resistência: é preservar a alma coletiva de Ribeirão das Neves — seus afetos, suas lutas, seus saberes e a potência viva de ser quem se é, apesar dos apagamentos.
Link para download ebook https://shre.ink/MD32
Arquivo Narrativas Compartilhadas - https://heyzine.com/flip-book/56cff31916.html
A Prefeitura de Ribeirão das Neves anunciou nesta terça-feira (8), a ordem de serviço para a reforma completa do telhado do Hospital São Judas Tadeu. A informação foi divulgada pela administração municipal.
De acordo com a prefeitura, a obra terá início imediato e tem como objetivo resolver os problemas de infiltração e vazamento, protegendo os equipamentos hospitalares e melhorando as condições dos leitos. A intervenção, segundo o órgão, também proporcionará mais segurança e conforto para pacientes e profissionais da unidade.
O prefeito Túlio Raposo, afirmou que a administração está "cuidando da saúde de Neves em todas as frentes, com planejamento, investimento e, principalmente, com respeito por quem mais precisa". A reforma, segundo o prefeito, representa "mais um passo importante na qualificação do nosso sistema de saúde pública".
A prefeitura informou que segue investindo em melhorias estruturais, na valorização dos profissionais da saúde e na ampliação dos atendimentos, visando garantir um serviço "cada vez mais eficiente e humanizado".
Me recordo vividamente, da notória palestra ministrada pelo Sr. Salvador Thomé da Silva, figura emblemática da Penitenciária José Maria Alkimin - PJMA, ele que começou a trabalhar na unidade em 1959. Em palavras memoráveis discursava sobre o processo de implementação da “Colônia Agrícola” sob a imensidão territorial da Fazenda Mato Grosso: “... Me alegro de ter convivido em uma época em que os presos cultivavam lavoura, criavam gado e eram operários de fábricas de calçados, uniformes, brinquedos e tijolos – tudo instalado dentro dos muros da prisão.”
PJMA – Patrimônio histórico e cultural de Ribeirão das Neves
A história da PJMA é indissociável a história da cidade. Inaugurada em 1938 como modelo de ressocialização, a unidade acompanhou as transformações sociais, políticas e econômicas em meios as últimas décadas.
Em 2007, o Conselho de Patrimônio Histórico e Cultural de Ribeirão das Neves reconheceu importância histórica e cultural da PJMA ao aprovar o tombamento do referido conjunto arquitetônico, valorizando o seu papel da unidade prisional no desenvolvimento socioeconômico municipal. (Fonte: https://www.ipatrimonio.org/ )
Contribuições para o desenvolvimento local
A construção da PJMA impulsionou o crescimento demográfico e econômico de Ribeirão das Neves, empregando trabalhadores da construção civil, funcionários administrativos e carcereiros, além de ampliar o comércio e a prestação de serviços locais.
A busca por um novo destino em meio à crise do sistema prisional
O movimento "Desativa PJMA" propõe transformar a penitenciária em um campus da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) ou de modo alternativo: um espaço destinado a preservação da memória nevense.
ANALISANDO ALGUMAS DAS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS EM CASO DE DESATIVAÇÃO:
Exemplo de requalificação patrimonial
A antiga cadeia de Fortaleza-CE, foi adaptada como Centro de Turismo do Estado, acomodando lojas de artesanatos e um museu de artesãos populares, o espaço oferece visitas guiadas, possibilitando que os turistas conheçam a fundo, sua história, curiosidades e, bem como, a sua relevância no contexto cultural.
Transformação social e educacional
Se no terreno for construído um centro educacional, universidade, faculdade ou escola técnica, geraria novas oportunidades de qualificação profissional e novas vagas de empregos diretos e indiretos.
Valorização cultural e histórica
A instalação de um espaço de memória e cultura preservaria a história da PJMA e da cidade, fazendo com que Ribeirão das Neves fosse incluída nos roteiros turísticos mineiros, atraindo estudantes, pesquisadores e historiadores, o que impulsionaria o fluxo hoteleiro, o comercio e a gastronomia local.
Pelo fim da estigmatização
A desativação da penitenciária contribuiria para a redução dos estigmas associados à região que enfrenta dificuldades para atrair investidores e fomentar o desenvolvimento de novos negócios.
Alivio no sistema municipal de saúde
Com a redução do quantitativo de IPL’s (internos) na cidade, carretaria na redução de escoltas e internações hospitalares, desafogando consideravelmente o fluxo de atendimentos no sistema de saúde municipal.
Valorização imobiliária
A conversão de prédios penitenciários para usos residenciais ou comerciais resultaria em uma possível valorização imobiliária na região, beneficiando tanto proprietários de imóveis, quanto investidores.
Agilidade e eficiência nos processos penais
Com a redução do quantitativo de IPL’s no município, ocorreria uma melhoria significativa no fluxo de processos penais sob responsabilidade da Comarca local, permitindo uma análise mais célere dos pedidos de progressão de regime, livramento condicional e outros benefícios previstos na Lei de Execução Penal (LEP).
Construção de novas unidades para além de Ribeirão das Neves
Para garantir uma distribuição mais justa da população carcerária em Minas Gerais, a desativação de uma unidade de grande porte como a PJMA deve ser condicionada à construção de novas unidades prisionais e vagas em outros municípios do estado.
Realocação de servidores públicos em unidades prisionais da mesma regional
A desativação da PJMA possibilitaria a alocação dos policiais penais nas unidades vizinhas, suprindo o déficit de servidores e preenchendo postos ociosos. Essa medida evitaria o comprometimento da segurança e da manutenção da ordem nas demais unidades prisionais.
Cidadania participativa
É fundamental envolver a comunidade local no debate sobre o futuro uso do espaço desativado, garantindo que ele atenda às suas necessidades e expectativas. Promova a participação pública e o debate aberto em torno deste tema.
Reflexão sobre o futuro da PJMA
A desativação da PJMA representa um cenário complexo, repleto de desafios e implicações sociais, trazendo à tona, uma eventual ressignificação do espaço histórico a fim de impulsionar o desenvolvimento sustentável de Ribeirão das Neves. Esta reflexão visa estimular o envolvimento ativo e democrático da comunidade no processo de identificar alternativas que promovam o desenvolvimento social e econômico local de forma integrada e sustentável.
Ribeirão das Neves não é somente uma cidade, é um conjunto de histórias não publicizadas, um lugar onde cada bairro guarda uma narrativa que por vezes os livros ignoram. Oficialmente, nomes como Jacintho Vieira da Costa e o Padre José Maria de Andrade se destacam. E os outros? Os que ergueram a cidade com as mãos, os que encontraram abrigo no quilombo, as mulheres que lutaram por melhorias em seus bairros, pessoas que hoje resistem para não virar somente estatística nos mapas da desigualdade. A história da cidade foi contada por aqueles que detinha o poder: os senhores da terra, os políticos e a elite local.
A mídia repete o rótulo de "cidade dos presídios", mas não mostra os coletivos culturais que transformam espaços abandonados em centros de arte, os jovens que convertem muros em telas de graffiti, nem os educadores populares que reinventam a pedagogia nas periferias, muito menos as lideranças comunitárias que estabelecem redes de solidariedade nos lugares mais esquecidos.
Enquanto as manchetes destacam os números da violência (que não são baixos), ignoram saraus literários que surgem nas escolas públicas, grupo de teatro que encena histórias da comunidade, o artesanato, o congado e as rodas de capoeira que mantêm viva a ancestralidade na cidade. A verdadeira cidade, com sua diversidade, com seus desafios e também possibilidades, pulsa a todo instante em espaços que a mídia não vê, ou escolhe não mostrar.
Então, qual história queremos contar? Quem merece estar nas páginas do que será lembrado? Ribeirão das Neves não é só feita de grandes nomes, mas de gente comum que faz a cidade ser o que é. Líderes comunitários que lutam por melhorias, mestres da cultura popular que preservam tradições, coletivos que transformam as dificuldades em potência.
Não se trata de apagar ninguém da história, mas de ampliar o olhar. Porque uma cidade não se constrói só com engenheiros, mas também com pedreiros. Não apenas com políticos, mas com aqueles que organizam a vida nas periferias. Não só com os nomes que estão nas placas das ruas, mas com os rostos anônimos que as percorrem todos os dias.
Ribeirão das Neves é muito mais do que contaram até agora!
Observação: este artigo é fruto de uma pesquisa viabilizada pela Lei 195/2022 Paulo Gustavo de Ribeirão das Neves.
No próximo sábado, 22 de março de 2025, a Casa Semifusa, em Ribeirão das Neves, será palco de um show especial com o músico Igor Cruz. O artista, que reside na cidade, apresentará o espetáculo "Faça sua música", a partir das 19h.
O show promete uma mistura pulsante e hipnótica de rock instrumental, com influências de jazz, fusion e música brasileira. Igor Cruz, que iniciou sua trajetória musical em um projeto da prefeitura de Ribeirão das Neves em 2010, tem como referências nomes como Jimi Hendrix e a bossa nova, criando melodias e arranjos únicos em suas composições.
Sobre o artista:
Nascido em Belo Horizonte e morador de Ribeirão das Neves, Igor Cruz iniciou sua jornada na música em 2010, em um projeto da prefeitura. A partir daí, sua paixão pelo instrumental o levou a explorar diversas influências, resultando em um estilo musical autêntico e envolvente.
Serviço:
Evento: Show "Faça sua música" com Igor Cruz
Data: 22 de março de 2025 (sábado)
Horário: 19h
Local: Casa Semifusa - Rua Cataguases, 73, Ribeirão das Neves
Instagram do músico: igor.mcruuz
Não perca essa oportunidade de prestigiar o talento local e se encantar com a música de Igor Cruz!
O Sistema Divina Providência realizará, na próxima terça-feira, 18 de março, um feirão de empregos com 26 vagas em Ribeirão das Neves. O evento acontecerá das 9h às 12h na Cidade dos Meninos, localizada na Rua Ari Teixeira da Costa, 1.500, bairro Savassi.
As oportunidades são para os seguintes cargos:
Vendedor
Auxiliar de serviços gerais
Auxiliar de manutenção
Manobrista para o Shopping Xavante
Estagiário de Direito
Estagiário de Pedagogia ou Letras
Estagiário de Serviço Social
Professor de História e Ensino Religioso
Professor de Educação Física
Professor de Matemática
Auxiliar de manutenção
Professor de Música ou Artes
Os candidatos interessados em participar do feirão devem comparecer ao local com documentos pessoais e currículo atualizado.
Serviço:
Evento: Feirão de Empregos do Sistema Divina Providência
Data: 18 de março (terça-feira)
Horário: 9h às 12h
Local: Cidade dos Meninos - Rua Ari Teixeira da Costa, 1.500, bairro Savassi, Ribeirão das Neves
O RibeiraoDasNeves.net é atualmente o maior site de conteúdo de Ribeirão das Neves. Nosso principal objetivo é oferecer diariamente aos nossos leitores informação de utilidade pública e imparcial.
No ar desde janeiro de 2009, o portal é a maior referência na internet para assuntos relacionados ao município.
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