Serão divulgados depoimentos de pessoas que tiveram suas vidas salvas com a transfusão de sangue. Haverá também a imagem de um bebê fazendo tarefa de adulto, representando as pessoas que nasceram novamente após receberem doações de sangue.
No Brasil 1,9% da população é doadora de sangue. Ainda que este percentual esteja dentro do parâmetro da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de 1% a 3% da população – o Ministério da Saúde considera que é urgente e possível aumentar o número de brasileiros doadores: se cada pessoa doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusão no país.
O aumento de 30% nos transplantes de órgãos e o crescimento da população estão entre os fatores que fazem o país precisar cada vez mais de sangue para transfusão. São coletadas por ano 3,5 milhões de bolsas de sangue no Brasil, quando o ideal seria 5,7 milhões.
Atualmente podem doar sangue quem tem entre 18 e 65 anos de idade. O Ministério da Saúde tem realizado uma consulta pública desde o dia 2 de junho para mudar a idade mínima e máxima da doação, que seria de 16 a 68 anos. Se aprovada, 13,9 milhões de pessoas estariam aptas a praticar o gesto.
Para doar sangue é necessário sentir-se bem, gozar de boa saúde, apresentar documento com fotografia válido em todo o território nacional, ter entre 18 e 65 anos e pesar acima de 50 quilos. Recomenda-se que o doador nunca vá em jejum, que tenha feito um repouso mínimo de seis horas na noite anterior à doação, além de não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas anteriores.
O dia 14 de junho é comemorado Dia Nacional do Doador de Sangue, instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e celebrado no Brasil desde 2004.