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Cultura

Ribeirão das Neves recebeu nos últimos dias um painel do famoso personagem do graffiti "Bolinho". Em parceria com o Coletivo Semifusa, a grafiteira Maria Raquel Bolinho realizou uma pintura na Escola Estadual João Lopes Gontijo, no bairro Nova Pampulha, como parte do Edital de Apoio a Redes 2020: Covid-19 e Redes Culturais Comunitárias do programa de cooperação cultural latino americana IberCultura Viva.

O painel elaborado proporcionou a escola uma intervenção artística importante, conectada com a arte urbana moderna que é o graffiti, em uma releitura na versão do Bolinho, de uma das obras mais importantes de Van Gogh, "A noite estrelada", de 1889.

O Bolinho é um personagem criado pela grafiteira Maria Raquel, com a forma de um cupcake, que são bolos de caneca ou forminha. Seu intuito é colorir a cidade e dividir com milhares de pessoas sua paixão por doces e pela cultura urbana através da arte do grafite. São cupcakes personalizados, que encenam personagens do cotidiano como famosos, profissões, gírias, músicas, vídeos, memes e até ícones do cinema clássico e de animação viram inspiração, sempre com cores vibrantes e traços fortes, apresentados nos mais variados suportes artísticos da cidade, deixando as ruas e espaços públicos mais bonitos.

Nascida em Itabira, formada em Letras pela UFMG e Artes Visuais na Escola de Design da UEMG, a artista Maria Raquel, vem espalhando suas intervenções desde 2009 e que podem ser encontrados por toda Belo Horizonte e região metropolitana, além de várias outras cidades. O Bolinho pode ser considerado um ícone da cidade de Belo Horizonte que ganhou popularidade tanto dentro do movimento do grafite quanto do público em geral, sendo notável inclusive, seu sucesso com as crianças. Todos os dias, pessoas tiram fotos com as pinturas dos personagem nas ruas e postam nas redes sociais.

O projeto também realizou painel na sede do Giramundo Teatro de Bonecos, da cidade de Belo Horizonte que exerce atividades artísticas com a pintura do Bolinho sobre o Teatro de Bonecos.

 

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A Escola Estadual Manoel Martins de Melo, no bairro Menezes, recebeu no último fim de semana um muralismo feito por grupo de grafiteiros de Ribeirão das Neves e Belo Horizonte. A ação marcou o início de um projeto de oficina de estudos e de graffiti sobre a história e o patrimônio do município.

Muralismo, ou pintura mural, é a pintura executada sobre uma parede, diretamente na sua superfície, como num afresco, num painel montado para uma exposição permanente.

O projeto iniciou no fim de semana com o muralismo e ainda tem outras etapas, todas com o objetivo de contar a história e valorizar o patrimônio local. As oficinas terão como públicos, alunos da escola, com idade entre 12 e 18 anos que serão selecionados mediante inscrição e autorização dos pais, com datas a serem definidas.

Devido às necessidades de readequação do projeto ao cenário de isolamento social, causado pela pandemia do coronavírus, o curso será realizado em formato digital, com 3 vídeos de até 20 minutos, e um vídeo de até 60 minutos, que serão disponibilizados em plataforma digital com acesso gratuito ao público.

O projeto foi aprovado no edital do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural da cidade. A equipe é composta por Bruna Pimenta, Leonardo Snake, Mateus Olds e Lucas Kesa (grafiteiros), Wiliam Fernandes (videomaker), Roberto Raimundo (gestão financeira), Antônio Benvindo (comunicação) e Nayara Amorim (produção).

Foto: William Fernandes
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Moradores de Ribeirão das Neves experimentaram, gratuitamente, no último sábado (10), uma sessão de cinema em formato drive-in. Por meio do projeto “Noite de Cinema“, existente há oito anos com a iniciativa popular do produtor e gestor cultural Oderval Júnior, voluntários realizaram uma sessão para cerca de 80 pessoas no no campo do Estrela, qie foca no bairro Atalaia, distrito de Justinópolis.

Os espectadores estavam distribuídos entre os carros, cadeiras separadas e varandas das casas vizinhas. Eles puderam assistir ao curta-metragem infantil “Disque Quilombola” e ao longa “O Trapalhão e a Luz Azul”, ambos de censura livre. Além disso, todos que assistiam receberam pipocas e refrescos gratuitos, enquanto as crianças ainda ganharam brindes pelo Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro.

Segundo o produtor cultural Oderval Júnior, nada disso seria possível sem as boas intenções dos parceiros voluntários. Apesar de o evento ser uma proposta gratuita para a comunidade, seria necessário entre R$ 3 mil e R$ 4 mil para acontecer. “Precisaríamos alugar um telão, material de som, contratar pessoas e comprar insumos”, disse Oderval.

Para assistir aos filmes, as pessoas passaram por um rito de prevenção ao coronavírus, em que eram medidas as temperaturas, além da obrigatoriedade do uso de máscaras e higienização das mãos com álcool em gel.

 

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A Prefeitura de Ribeirão das Neves, por meio da Secretaria de Municipal de Esportes e Cultura, inicia, nesta segunda-feira (5), o pré-cadastro dos espaços culturais do município para coletar informações para a elaboração de editais e chamamentos públicos de incentivo à cultura, especialmente para atendimento à Lei Aldir Blanc.

De acordo com a pasta, devem se cadastrar os espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas, cooperativas, instituições e organizações culturais, entre 5 e 14 de outubro, pelo site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br.

Os dados coletados no mapeamento servirão de subsídios para o planejamento das ações voltadas para o setor cultural nevense, visto que essas ações fazem cumprir os objetivos da lei nº 3524/2012, como pré-requisito para implementação da Lei de Auxílio Emergencial nº 14.017, de 29 de junho de 2020 (Aldir Blanc).

Poderão participar do chamamento os espaços culturais e os trabalhadores e trabalhadoras da cultura, residentes em Ribeirão das Neves, que tiveram suas atividades interrompidas em decorrência da pandemia ocasionada pelo Covid-19 e que participam da cadeia produtiva dos seguintes segmentos artísticos:

I - pontos e pontões de cultura;
II - teatros independentes;
III - escolas de música, de capoeira e de artes e estúdios, companhias e escolas de dança;
IV - circos;
V - cineclubes;
VI - centros culturais, casas de cultura e centros de tradição regionais;
VII - museus comunitários, centros de memória e patrimônio;
VIII - bibliotecas comunitárias;
IX - espaços culturais em comunidades indígenas;
X - centros artísticos e culturais afro-brasileiros;
XI - comunidades quilombolas;
XII - espaços de povos e comunidades tradicionais;
XIII - festas populares, inclusive o carnaval e o São João, e outras de caráter regional;
XIV - teatro de rua e demais expressões artísticas e culturais realizadas em espaços públicos;
XV - livrarias, editoras e sebos;
XVI - empresas de diversão e produção de espetáculos;
XVII - estúdios de fotografia;
XVIII - produtoras de cinema e audiovisual;
XIX - ateliês de pintura, moda, design e artesanato;
XX - galerias de arte e de fotografias;
XXI - feiras de arte e de artesanato;
XXII - espaços de apresentação musical;
XXIII - espaços de literatura, poesia e literatura de cordel;
XXIV - espaços e centros de cultura alimentar de base comunitária, agroecológica e de culturas
originárias, tradicionais e populares;
XXV - outros espaços e atividades artísticos e culturais validados nos cadastros aos quais se refere o art. 7º da Lei 14.017/2020.

Quem tiver dúvidas ou quiser mais informações, pode ligar nos telefones (31) 3632-4574 / 3632-4160.

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O músico Marcos Brey e o Coral Vozes de Campanhã estão lançando o projeto "Coração Negro", que tem o objetivo de contribuir para a valorização, preservação e difusão da cultura negra e quilombola de Ribeirão das Neves.

O coral, oriundo do Quilombo Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis, prevê três lives direcionadas à escolas públicas de Ribeirão das Neves, com bate papo sobre a cultura negra nevense e intervenções musicais. A programação é direcionada às escolas estaduais Pedro de Alcântara Nogueira, Alessandra Salum Cadar, Professor Helvécio Dahe e João Lopes Gontijo, mas também é aberta ao público geral. Além das lives, serão produzidos cards digitais sobre o Quilombo Nossa Senhora do Rosário e ainda, serão gravadas duas músicas autorais dos artistas.

A programação ocorrerá a partir de outubro nas páginas do Facebook de Marcos Brey e Coral Vozes de Campanhã.

O projeto tem o incentivo da Prefeitura de Ribeirão das Neves, por meio de patrocínio do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural.

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Aconteceu na noite dessa terça-feira (22), na Câmara Municipal, a Audiência Pública sobre a aplicação dos recursos da Lei Emergencial Aldir Blanc (Lei Federal nº 14.017/2020), que prevê ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública em decorrência da pandemia do coronavírus.

A proposta da audiência pública de iniciativa popular, colocada em pauta pelo vereador Messias Veríssimo (PT), pretendia debater as propostas do Poder Público, via Secretarias de Esportes e Cultura, Comunicação e também com participação da Procuradoria Municipal, para aplicação dos R$ 2.151.379,25 (dois milhões, cento e cinquenta e um mil, trezentos e setenta e nove reais e vinte e cinco centavos) previstos para que o município receba, segundo estimativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM), para contemplar a classe cultura.

Apesar do convite aos representantes da Prefeitura, os responsáveis pelas pastas, por nota, indicaram já terem agendas programadas e não enviaram nenhum representante, requisitando remarcação da audiência.

A falta de representação do Executivo Municipal causou extremo desconforto e indignação entre os trabalhadores do setor cultural nevense, assim como de membros do legislativo presente. Messias Veríssimo criticou a ausência dos convidados para a audiência. “O nosso sentimento é de total indignação do setor cultural da cidade. Poderiam ter encaminhado pelo menos representantes”, afirmou.

Rodolfo Ataíde, ex-secretário de cultura na gestão anterior, pediu apoio da Câmara para cobrar uma resposta da administração municipal. “A Prefeitura não valoriza a cultura. Desde junho a gente tá com sinal amarelo ligado a respeito da execução desse recurso. Se a Câmara não se envolver, esse recurso não vai ser executado”, alertou.

A urgência de se discutir a aplicações dos recursos, segundo os representantes da cultura, se dá pelos prazos de envio de planos de trabalho e para a execução dos recursos após os mesmos caírem na conta do Município, que será de apenas 60 dias. A não execução dos mesmos implicará em um retorno dos mais de 2 milhões de reais para os cofres do Estado de Minas, e subsequente, para a União.

Em nota, a Prefeitura de Ribeirão das Neves reconheceu a impossibilidade de comparecimento dos convidados e solicitou o reagendamento da audiência pública em nova data.

Sobre a Lei Aldir Blanc

A Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc estabelece um conjunto de ações para garantir uma renda emergencial para trabalhadores da Cultura e manutenção dos espaços culturais brasileiros durante o período de pandemia do Covid-19. A aplicação da Lei tem impacto de R$ 3 bilhões oriundos do superávit do Fundo Nacional de Cultura apurado até 31 de dezembro de 2019.

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