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Cultura

A Escola Estadual Manoel Martins de Melo, no bairro Menezes, recebeu no último fim de semana um muralismo feito por grupo de grafiteiros de Ribeirão das Neves e Belo Horizonte. A ação marcou o início de um projeto de oficina de estudos e de graffiti sobre a história e o patrimônio do município.

Muralismo, ou pintura mural, é a pintura executada sobre uma parede, diretamente na sua superfície, como num afresco, num painel montado para uma exposição permanente.

O projeto iniciou no fim de semana com o muralismo e ainda tem outras etapas, todas com o objetivo de contar a história e valorizar o patrimônio local. As oficinas terão como públicos, alunos da escola, com idade entre 12 e 18 anos que serão selecionados mediante inscrição e autorização dos pais, com datas a serem definidas.

Devido às necessidades de readequação do projeto ao cenário de isolamento social, causado pela pandemia do coronavírus, o curso será realizado em formato digital, com 3 vídeos de até 20 minutos, e um vídeo de até 60 minutos, que serão disponibilizados em plataforma digital com acesso gratuito ao público.

O projeto foi aprovado no edital do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural da cidade. A equipe é composta por Bruna Pimenta, Leonardo Snake, Mateus Olds e Lucas Kesa (grafiteiros), Wiliam Fernandes (videomaker), Roberto Raimundo (gestão financeira), Antônio Benvindo (comunicação) e Nayara Amorim (produção).

Foto: William Fernandes
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"23 minutos" é o nome do curta todo produzido em Ribeirão das Neves que está na Mostra competitiva do Festival EntreTodos. O filme conta a história de um grupo de amigos que encontram na música a resistência frente ao mercado de trabalho e as adversidades sociais.

A ideia do curta metragem, segundo os produtores, surgiu como trabalho de conclusão de curso de um grupo de amigos: Rodrigo Beetz, Guilherme Filipe, Helbert Gustavo e Wesley Figueiredo.

O Entretodos é um festival gratuito dedicado a curta metragens que tratem questões relevantes aos direitos humanos. O festival acontece todo ano em São Paulo, mas devido ao COVID-19 este ano está realizado pela internet.

O filme está disponível para assistir e para votar basta acessar o site entretodos.com.br, no espaço "Mostra Competitiva > Programação > "Somos muitos e muitas".

 

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O tradicional Festival Pá na Pedra, realizado pelo Coletivo Semifusa em Ribeirão das Neves, ganhou adaptações aos tempos atuais de pandemia e vai acontecer de maneira online.

O evento, que acontece entre os dias 7 e 13 de setembro, conta com oficinas de formação, seminários, debates e, como de costume, muitos shows.

Informações no site www.coletivosemifusa.org e nas redes sociais do Coletivo Semifusa no Facebook, Instagram e Twitter.

Confira a programação completa no material abaixo:

 

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Qual a função da arte em tempos de pandemia? Durante o período de isolamento social provocado pelo coronavírus, muita gente tem encontrado conforto na arte. Conhecer a arte que é praticada pela nossa cidade ou pelo grupo cultural a que pertencemos é fundamental para construirmos a nossa própria identidade.

Pensando nisso, durante o mês de Agosto, a Neves de Todos e o Coletivo Semifusa farão uma série de intervenções culturais com diversos artistas nevenses. A cada semana iremos receber dois convidados que irão bater um papo sobre a arte em suas diferentes dimensões.

As lives acontecem todas as semanas às 19 horas na página do coletivo Neves de todos (@nevesdetodos) e alternadamente no Coletivo Semifusa (@semifusacoletivo).

Confira a programação completa:

Divulgação

 

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A Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc foi sancionada no dia 29 de junho de 2020 e aprovada pelo Senado no dia 4 de julho de 2020. A deputada Benedita da Silva (PT) assinou o projeto e a deputada Jandira Feghali (PCdoB), relatora da lei, homenageou o compositor que faleceu em maio vítima da Covid-19. 

A Lei 14.017 prevê o repasse de R$ 3,6 bilhões de reais da União para estados, Distrito Federal e municípios, e tem por principal finalidade oferecer uma renda emergencial aos trabalhadores da cultura em três parcelas de R$ 600,00; subsidiar renda mensal para manutenção de micro e pequenas empresas, organizações comunitárias culturais e espaços artísticos; fomentar a realização de ações de incentivo à produção cultural, como a realização de cursos, editais e prêmios.

Mesmo antes da lei ser sancionada, um grupo de artistas de Ribeirão das Neves já discutia como mobilizar a classe para minimizar a burocracia e conseguir organizar com os trabalhadores da cultura a respeito da lei. O grupo conta com músicos, artistas do circo, dança, artes cênicas, entre outros. As reuniões são realizadas usando ferramentas online, uma das preocupações é em relação ao repasse ser feito com celeridade, um problema no serviço público é a burocracia. Caso o dinheiro não seja usado corretamente, ele pode voltar para a União, pois não pode ser feita outra destinação.

A bailarina Rachel Miranda, proprietária do Spiral Escola de Dança em Justinópolis, é uma das integrantes do grupo. Desde o início da pandemia, em março, ela relata que teve que parar as atividades e não entra nada no caixa do estúdio. "Perdi minha única fonte de renda. Professores e colaboradores que trabalhavam comigo também estão parados e sem recursos", relata Rachel. "Honestamente o recurso da Lei Aldir Blanc é a minha única esperança", diz . "O recurso me possibilitará colocar em dia as várias pendências que ficaram em aberto durante esse período da pandemia, além disso cumprir com minhas obrigações que hoje não tenho condições de arcar, e a possibilidade dos alunos terem as aulas de forma gratuita como contrapartida", finalizou.

Outra trabalhadora da cultura que faz parte do grupo é Glenda Bastos, atriz da Tríade Cia de Teatro, que ressalta como o recurso ajudaria a classe e ela em especial, "O recurso da Lei Emergencial me auxiliaria e muito no desenvolvimento de projetos interrompidos pela quarentena causada pela pandemia e assim como a mim, auxiliaria muitos colegas artistas e arte educadores nas questões da vida, desde o pagamento das contas até os cuidados mais necessários com a saúde neste momento", destacou. Glenda tem esperança que a Lei Aldir Blanc seja executada, pois é uma luz no fim do túnel dos trabalhadores de cultura. "Surge como a possibilidade da retomada do setor cultural, de forma adaptada diante do momento, e também garantindo que muitos artistas e trabalhadores técnicos da área da cultura possam enfrentar com mais dignidade esse momento da pandemia e que tenham condições de se manterem em casa, em isolamento social, evitando a transmissão desenfreada da Covid-19", destacou.

Além da esperança, os trabalhadores têm muitos receios que a Lei não seja executada de maneira correta na cidade e retorne para o caixa da União. "Enquanto artista e trabalhadora da cultura em Ribeirão das Neves, tenho como maior receio que o poder público não tome as providências cabíveis, em tempo hábil, para que o recurso seja aplicado, de forma transparente, dentro do município. Impedindo que centenas de trabalhadoras e trabalhadores do setor acessem seus direitos”, reforçou Glenda.

As políticas culturais na cidade, segundo os artistas, estão estagnadas. Sem um secretário efetivo na pasta desde a saída de Tharsis Bastos, a secretária de Educação, Dolores Kícila, acumula as funções. Por isso, os trabalhadores da cultura estão se organizando para conseguir executar a Lei e cobrar dos poderes a realização da mesma.

Quem quiser acompanhar o grupo, pode acessar as informações pelo Instagram @redetrabalhadoresdacultura.

 

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Os artistas nevenses estão levantando nos últimos dias uma campanha para que a Prefeitura de Ribeirão das Neves pague o prêmio dos contemplados no edital de incentivo à cultura de 2019. De acordo com o grupo, os termos de colaboração já foram assinados e, até agora, não existe uma previsão de quando irão receber os recursos.

A categoria alega, dentre outras coisas, que o pagamento é importante para os artistas em tempos de pandemia, pois vai contribuir com a classe artistíca, tão prejudicada com a crise. Além disso, eles alegam que a população será beneficiada com a produção cultural local. "A cultura também é um investimento econômico porque, através dela, gira a economia com a contratação de outros serviços", destaca o grupo.

Há cerca de um mês, os proponentes de projetos aprovados no edital escreveram uma carta à Secretaria Municipal de Esportes e Cultura solicitando um posicionamento acerca dos pagamentos. Eles argumantam, também, que não conseguem entender o motivo da morosidade, uma vez que o dinheiro está em conta própria com destinação carimbada para a cultura.

Em nota, a Secretaria de Esportes e Cultura informou que, dos 11 projetos aprovados, alguns já foram convertidos em processo para pagamento. Porém, como alguns projetos envolvem eventos, ou seja, aglomeração de pessoas, as instruções do Poder Judiciário e do Ministério Público são para evitar essa situação "a qualquer custo".

"Ainda nesta semana, a Secretaria irá decidir se os poucos projetos que são de cunho pessoal (poesia, livro...) devem ser pagos e ver qual a posição em relação aos outros. A partir disso vai convidar os autores dos projetos contemplados para uma tomada de decisão em conjunto, sem ferir a decisão da justiça, que é evitar aglomeração".

Os participantes também relataram erros técnicos na condução do processo, como exigência da abertura de conta específica sem previsão no edital. Sobre isso, a pasta informou que a obrigatoriedade realmente não consta no edital por ser desnecessária, uma vez que existe Lei Federal sobre o tema.

Edital

A Prefeitura lançou, em setembro de 2019, o 2º Edital de Incentivo à Cultura para selecionar projetos voltados para a área do patrimônio cultural do município com a destinação de recursos apoiados pelo Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural. A previsão inicial era de que seriam disponibilizados R$ 150 mil para as preservação e conservação do patrimônio cultural, produtos de manifestação artístico-cultural e produção de artigos acadêmicos e pesquisa.

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