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Cultura

Profissionais da cultura de Ribeirão das Neves se reuniram ontem (10/11) no quilombo Nossa Senhora do Rosário em Justinópolis e lançaram o Fórum Permanente da Cultura na cidade.

O intuito da iniciativa popular é realizar encontros mensais para debater e dar publicidade a inúmeras questões urgentes da política cultural nevense. O setor está insatisfeito com atrasos no repasse dos recursos da lei Paulo Gustavo que representa mais de 2,5 milhões de reais para o município.

Alguns pontos também preocupam o setor, como a não revisão da lei do plano municipal de cultura, a realização de uma Conferência de Cultura sem ampla divulgação e sem participação massiva da sociedade civil, o não lançamento do edital de incentivo à cultura e a pouca transparência na utilização do fundo municipal do patrimônio cultural.

O Fórum Permanente é uma iniciativa da sociedade civil ligada à Rede dos Trabalhadores da Cultura de Ribeirão das Neves e é aberto para qualquer pessoa que queira participar. Os interessados e interessadas podem entrar em contato a partir do @rededostrabalhadoresdacultura.

Para Glenda Bastos “o Fórum Permanente de Cultura é um mecanismo encontrado pela sociedade civil, trabalhadores/as e fazedores/as de cultura de Neves para tentar garantir o cumprimento de políticas culturais necessárias para uma cidade, para o setor e que não tem sido feito da maneira adequada pelo poder público da cidade, através da prefeitura e da Secretaria de Cultura. O Fórum é uma organização de resistência de centenas de pessoas que vivem da e produzem cultura aqui no nosso território”.

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No próximo sábado, dia 16 de setembro, a partir das 18h, será realizada uma celebração da cultura Hip Hop em Ribeirão das Neves, no Brother’s Espeto Beer, localizado na Rua Andarai, 135, B. Botafogo, em Justinópolis, Ribeirão das Neves.

A primeira manifestação que marca o início da cultura Hip Hop em todo o mundo data de 11 de agosto de 1973 e tratou-se de uma festa, organizada pelo Dj Kool Herc e Cindy Campbell, no Bronx, em Nova Iorque. De lá pra cá, a cultura se espalhou pelo mundo e também aqui, no Brasil.


A capital mineira representa um dos grandes polos da cultura Hip Hop no país, e Ribeirão das Neves, tem protagonismo nessa história. E é justamente celebrando o protagonismo de artistas da cidade que contribuíram e seguem contribuindo para o fortalecimento e a difusão da cultura Hip Hop que a celebração no Brother’s acontecerá.

Com entrada gratuita e ocupando a rua do estabelecimento, a programação dessa grande festa contará com a presença dos cinco elementos da cultura Hip Hop: DJs, Break, Rap, Graffiti e conhecimento.

Confirmam presença grandes nomes do Hip Hop nevense das décadas de 90/2000, como Dj Dadão, Nunga, e o próprio dono do bar que abrigará a festa, Sal, que foi bboy e oficineiro de break há décadas atrás. A nova geração também se fará presente, com nomes como B.P.O e Saluki, a mestra de cerimônias Meduzza, representantes das batalhas de rap que hoje existem na cidade, o Coletivo Balaio, entre outros que compõe a programação. Além de apresentações e intervenções culturais, a celebração contará com certificados de contribuição à cultura Hip Hop em Ribeirão das Neves a serem entregues a pessoas, grupo e iniciativas que foram indicadas para receber a homenagem por meio de uma postagem no Instagram dos organizadores do evento, e que serão selecionadas por essa equipe.

A festa terá início às 18h e contará também com outras expressões culturais urbanas, como o skate e a poesia falada. Parte da organização do evento e membros do Coletivo Balaio, Bruno Sharp e Marcela Menezes falam sobre a importância do evento: “É importante porque não passa batido, em branco. A data serve pra gente se reagrupar enquanto movimento e conectar gerações”, afirma Sharp.

“Sem pretensão de abarcar toda a complexidade da cultura Hip Hop em Ribeirão das Neves, essa festa ousa demarcar na história do Hip Hop mineiro que Ribeirão das Neves contribuiu e contribui para o fortalecimento dessa cultura que movimenta tanta gente Brasil afora. Ainda, retoma que é a partir das periferias que surge o Hip Hop e são nelas que essa cultura se desenvolve e salva vidas”, diz Marcela.

Instagram dos organizadores:
@coletivo.balaio
@_batalhadocoreto_
@brothersbeb
Contato: Marcela Menezes 31 99999-6539

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Grupo de dança mineiro, que faz temporada de "Gil" e "Breu" a partir desta quarta (30/8) em BH, renovou seu elenco e contratou oito novos bailarinos desde 2022

A primeira vez que Vitória Lopes assistiu ao Grupo Corpo foi em 2015, quando a companhia comemorou seus 40 anos, no Palácio das Artes, com o espetáculo "Dança sinfônica". Guardou o panfleto da montagem na carteira e disse: "Um dia eu vou entrar lá". Tinha 14 anos.
Desde janeiro passado, ela é uma das bailarinas da companhia. A noite desta quarta (30/8) teve uma importância extra para a mineira, já que ela vai estrear com o Corpo no Palácio das Artes.

Em entrevista para o Jornal Estado de Minas, Vitória Lopes ressalta as dificuldades para entrar na companhia:
"Para a maioria dos bailarinos de BH, o Corpo é o sonho e o objetivo de quem quer ser profissional", diz Vitória. Mas, até retornar para casa, para viver sua maior aventura na dança, ela trabalhou em São Paulo e no Rio de Janeiro. Nesta última cidade, como integrante da companhia Deborah Colker. "Você pode ser o bailarino mais foda que puder, quando você chega aqui tem dificuldade. O estilo do Corpo ninguém mais faz, a movimentação é muito diferente, tem um rebolado, um gingado, que não encontra em outro lugar. Depois da dificuldade do início, você vai se sentindo mais confortável. E todo mundo te abraça, não tem nenhum tipo de competitividade."

Com cinco noites – de quarta a domingo (27/8) –, o Corpo apresenta os espetáculos "Gil refazendo" (2022), com trilha de Gilberto Gil, e "Breu" (2007), com música de Lenine.
Não são espetáculos inéditos do grupo, mas terão muito frescor em cena. O Corpo conta hoje com 22 bailarinos – oito deles entraram para a companhia no último ano.
Espetáculos "Gil refazendo" e "Breu". Temporada desta quarta (30/8) a sábado (2/9), às 20h, e domingo (3/9), às 18h, no Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Ingressos: Plateia 1 central - R$ 220 e R$ 110 (meia); Plateia 2 central - R$ 200 e R$ 100 (meia); Plateias 1 e 2 lateral - R$ 160 e R$ 80 (meia); Plateia superior filas A, B e C - R$ 100 e R$ 50 (meia); Plateia superior filas D a J - R$ 40 e R$ 20 (meia). À venda na bilheteria e no eventim.com.br

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