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Cultura

A escritora e narradora de histórias Delba Menezes lança, neste sábado (26), às 17h, o vídeo da história "A franguinha poetisa", um dos contos integrantes do livro de sua autoria "Três contos em cocorês". A transmissão será feita através do canal do YouTube da Páginas Editora e marca a grande efervescência cultural que vive o município de Ribeirão das Neves.

A história "A franguinha poetisa" narra as muitas buscas da personagem para encontrar a poesia que ela quer registrar em poemas escritos e, nessa experimentação, encontra a leitura como um caminho inspirador. Além do incentivo ao ato de ler, o livro traz um legado da cultura popular ao compor a narrativa com elementos do nosso patrimônio linguístico em forma de ditados, expressões populares, cantigas, parlendas, e a intertextualidade com outras obras da literatura e do cancioneiro brasileiro.

A obra chegará aos leitores do município também através de doações da autora às instituições, bibliotecas públicas e comunitárias, e serviços sociais que atendem ao público infantil, num total de 260 exemplares distribuídos. Já foram contempladas a Cidade dos Meninos e 10 bibliotecas. Os demais exemplares serão entregues também no sábado, em um evento fechado, devido ao protocolo de prevenção à Covid-19, no Cine Teatro Popular, em Justinópolis, coordenado pelo gestor cultural, Oderval Júnior. Serão agraciados o Quilombo da Irmandade Nossa Senhora do Rosário, representado pelo Mestre da Cultura Popular, Dirceu Ferreira; a Paróquia Santíssimo Sacramento (catequese), de Justinópolis, representada pela catequista Valéria Barcelos, além de outros integrantes de movimentos sociais que atendem também ao público infantil.

Três contos em cocorês foi viabilizado com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, no âmbito do Estado de Minas Gerais, Secult-MG, Edital 24/2020. É o quinto livro publicado pela escritora.

O vídeo, assinado pela Muvi Movies, conta com a participação especial de Waldomiro Menezes, fazendo a voz de um dos personagens e poderá ser acessado no dia 26/06, às 17 horas, no canal do YouTube da Páginas Editora e também na página do Facebook da autora.


A literatura alimenta a alma
Delba Menezes, escritora

"A qualquer tempo, principalmente agora, neste período de distanciamento social, as pessoas necessitam de nutrirem-se, além do corpo, também da alma. A literatura e a narração de história proporcionam esse acalento, que é um fôlego no cotidiano, um respiro para fortalecer a resiliência para o enfrentamento de tempos difíceis.

Nesse aspecto, a narração de história através de vídeo é democrática, pois alcança um maior número de ouvintes que pode ser sensibilizado para esta arte, que traz em seu alicerce a própria literatura e com ela a mediação da leitura".


Livro infantil é destinado a leitores de todas as idades
Delba Menezes, escritora

"Três contos em cocorês” narra, em forma de fábula, três episódios distintos, tendo como eixo comum os personagens galináceos que vivem situações análogas aos seres humanos e possuem na linguagem a articulação do mundo subjetivo com o mundo externo. Todo o desenrolar dos fatos é narrado pelo exercício do pensamento, proporcionando ao jovem leitor a possibilidade de assim, também, concomitantemente, ir formulando um raciocínio para acompanhar a trama vivida pelos personagens. É, portanto, um livro que convida à reflexão, ao pensamento crítico, à extensão da leitura aos níveis subjetivos proporcionados pela bagagem literária do leitor".


Trecho

"Daquele dia em diante, Ceici ficou com os olhos e os ouvidos atentos. Parecia que a poesia podia estar em qualquer lugar, em qualquer momento, em qualquer acontecimento. Mas a jovem poetisa percebeu que não bastava somente ver e ouvir com os órgãos dos sentidos. Precisava mais, muito mais e isso era um exercício diário, assim como o sol faz todas as manhãs, mesmo quando chove. Era preciso ver e ouvir tudo como se fosse a primeira vez, mesmo se fosse aquele bicar de milho mais cotidiano".


Para conhecer mais sobre os trabalhos, acesse as redes sociais de Delba Menezes e da Páginas Editora.

 

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O Seminário Metropolitano de Estudos Sobre as Periferias (SMESP) é uma proposta que visa trazer para a esfera do diálogo, temáticas que permeiam os espaços periféricos e suas dinâmicas, com foco na construção dos sujeitos e suas relações. Com o intuito de constituir um amplo ambiente de interações entre pesquisas, debates e exposição de ideias, a primeira edição do SMESP tem como casa o Município de Ribeirão das Neves, uma zona de criação e fruição sociocultural amplamente reconhecida.

Em sua primeira edição, o Seminário vai ser realizado em formato online, totalmente gratuito, entre os dias 12 e 14 de abril de 2021, sendo produzido pelo Instituto Cultural Semifusa e patrocinado com recursos oriundos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. O Projeto do Seminário nasce de um entendimento comum de que as Periferias atravessam e são atravessadas por múltiplas esferas de experiências, relacionando no cotidiano de suas interações desafios e potencialidades constituídas de diversas formas.

Ao ampliarmos os ambientes de pautas para a dimensão dos espaços de ensino, pesquisa e inovação, temos em mãos novas estruturas para que as reflexões possam se dar de forma que proporcionem o acesso, ouvidos, a liberdade e os palcos para as presenças que estejam realmente dispostas à integrarem os movimentos de desenvolvimento social consciente. O SMESP tem um caráter dialógico e dialético, abarcando dentro de sua programação uma estrutura de Mesas Temáticas com macro temas para apresentações de pesquisas, assim como três debates que irão abordar temáticas de educação, diversidade, cultura e economia.

A programação oficial já está disponível, possuindo três Mesas de Diálogos, com debates amplos sobre cultura, pesquisa, produção do conhecimento e impactos sociais da COVID-19 nas periferias, assim como por duas Mesas Temáticas em que 14 trabalhos acadêmicos serão apresentados. As inscrições para ouvintes também estão abertas, gratuitamente.

Confira a programação:

Mesas de Diálogos - Seminário Metropolitano de Estudos Sobre as Periferias

Mesa I: Pesquisa e Produção de Conhecimento em Ribeirão das Neves: Avanços e Desafios
(Segunda-feira, 12/04 - 19h30 - Transmissão online, via YouTube e Facebook)
Convidados: Liza Iole da Silva Caetano e Marcos Antônio Silva

Mesa II: Impactos Sociais da COVID-19 nas Periferias
(Terça-feira, 13/04 - 19h30 - Transmissão online, via YouTube e Facebook)
Convidadas: Nayara de Amorim Salgado e Winnie Parreira Patrocínio

Mesa III: Cultura, Diversidade e Comunicação: Novos Horizontes de Desenvolvimento para as Periferias
(Quarta-feira, 14/04 - 19h30 - Transmissão online, via YouTube e Facebook)
Convidados: Rafael Aquino e Talles Pereira Lopes

Mesas Temáticas - Apresentações de Comunicações Orais

Mesa Temática: Expressões Culturais Urbanas: Comunicação, Juventude e Trabalho nas Periferias
(Terça-feira, 13/04 - 14h às 17h - via google.meet) Coordenadora: Mariana Barbosa Gonçalves

Mesa Temática: Políticas Públicas para as Periferias: Avanços, Descasos e Desafios
(Quarta-feira, 14/04 - 14h às 17h) - via google.meet - Coordenadora: Weslaine Wellida Gomes

A programação completa e detalhada pode ser conferida também no site do Instituto Cultural Semifusa.

 

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Estão abertas as inscrições para seleção de bandas e artistas musicais e intervenções artísticas que tenham interesse em se apresentar na 8ª edição do Festival Pá na Pedra de Artes Integradas 2021.

O evento acontecerá entre os dias 19 a 23 de maio, no formato online. O período de inscrição vai de 30 de março a 15 de abril de 2021.

Serão 6 vagas para artistas/bandas musicais, com o valor de cachê de R$ 2 mil e 4 vagas para intervenções artísticas no valor de R$ 600. Poderão participar deste edital de chamamento qualquer artistas e bandas de Ribeirão das Neves e demais cidades da Grande BH.

As informações completas estão disponíveis no site do Coletivo Semifusa, realizador do evento, que é um dos maiores festivais de artes integradas do Estado.

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O fim de março chegou com várias novidades na cena artística em Ribeirão das Neves. Adaptadas ao momento de grave crise em decorrência da pandemia do coronavírus, dois projetos apelam para o modelo de websérie para contar a história e a atuação de várias artistas nevenses.

Na última quarta-feira (24), estreiou no YouTube o projeto de audiovisual "A capela - De Narrativas Femininas”, que apresenta em uma série de seis vídeos as obras artísticas de Thaynara Alexandre, Rudá, Rachel Miranda, Lucilene França, Delba Menezes e Agnes Ester - seis artistas nevenses de perfis variados que apresentam seus trabalhos artísticos e de linguagens diferentes sob uma perspectiva da narrativa feminina. A série, produzida pelo cinematógrafo Rodrigo Beetz em parceria com os produtores culturais Glenda Bastos e Rafael Gomes, está disponível no Youtube

"A capela - De Narrativas Femininas”

Nos próximos dias, será a vez da estreia do projeto "Bastidores da Cena", uma série de quatro vídeos que convida artistas de Ribeirão das Neves, com linguagens distintas, para mostrar o mundo dos bastidores, seus processos de pesquisa, de criação artística e suas implicações enquanto artistas nessa sociedade atual. O projeto, que estará disponível no Instagram, é concebido e produzido pelo Coletivo Cultural La Noche é Cênica que tem ampla atuação no cenário cultural nevense. 

"Bastidores da Cena"

Os dois projetos foram viabilizado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc e contam com incentivo da Prefeitura Municipal de Ribeirão das Neves.

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O grafiteiro Snake, que trabalha com arte em várias perspectivas desde o ano de 2008, realizou um projeto de graffiti em dois muros de Justinópolis. Os painéis estão localizados nos bairros Botafogo e Cerejeiras.

O projeto faz parte de uma iniciativa ainda maior, que ainda prevê a criação de uma exposição de arte visual em um website. Este primeiro passo, tem como intuito valorizar os muros da cidade, como importante cenário e centro de difusão de arte e cultura, assim, toda a comunidade terá acesso a arte urbana, via graffiti.

As pinturas tem chamado atenção dos transeuntes, que tiram fotos, apreciam e realizam comentários positivos sobre as artes e sobre a necessidade de mais projetos como esse em Ribeirão das Neves. O projeto foi composto pelos grafiteiros Matheus Olds e Lucas Kesa, com a produção de Nayara Amorim.

O graffiti proporciona para a cidade sua capacidade de recuperação de locais degradados e abandonados, como parte de uma ideia de revitalização urbana. O espaço urbano se torna mais humanizado e democrático com a ocupação artística e, nesse sentido, quanto mais incentivo, mais ganhos o poder público e a sociedade civil obtém. Assim, projetos como esse reforçam a importância da arte urbana e a levam para outro patamar de validação, profissionalizando e valorizando-a.

A exposição que será lançada no próximo mês, levará a reflexão sobre os diferentes lugares que o graffiti ocupa e dialoga com o público sobre o seu lugar nas artes visuais, o valor da arte de rua e a essência dessa manifestação artística, com referências da Street Art e sua relação com a cidade.

Quem quiser conferir os graffitis estão na Avenida Juscelino Kubitschek, nº 425, Bairro Cerejeiras, próximo à Estação de ônibus Justinópolis e Rua Pedro Leopoldo, nº 1.700, Bairro Botafogo.

Quem é Snake?

Leonardo Snake, é tatuador, grafiteiro e pintor, o artista oriundo de Ribeirão das Neves tem levado sua arte, viva e conectada com a cultura urbana, para vários espaços. Sua arte que busca misturar os estilos mais clássicos do graffiti, com letras e personagens, de cores vivas, explorando a cultura pop, passando por realismos, arte 3d e arte abstrata. Snake tem realizado muralismos e painéis de graffiti em vários espaços públicos, como escolas, creches, além de espaços privados de Belo Horizonte e região metropolitana, representando, de forma pioneira, a arte urbana de Ribeirão das Neves.

Os trabalhos do artista podem ser conferidos na sua rede social Instagram @leonardo_ snakeartes.

O projeto é realizado com recursos da Lei Aldir Blanc (Lei nº 14.107/2020), através do edital nº 009/2020 - de fomento à cultura, via Lei Emergencial Aldir Blanc (Ribeirão das Neves - MG).

Divulgação
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