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Cultura

O poeta e fotógrafo nevese Rodolfo Ataíde realiza ação que contribui para o estímulo e acesso à leitura, através da produção e distribuição de 15 mil postais com poesias e imagens, todas de autoria do artista, que serão distribuídas gratuitamente pela cidade em espaços públicos e pontos comerciais da cidade.

Ataíde escolheu três poemas para ação, sendo eles “Minha história brasileira", “O corpo e a cidade” e “A construção do futuro” compondo uma trilogia que remete ao passado, presente e futuro das pessoas negras no Brasil. As obras trazem referências históricas do período colonial, reflexões sobre a sociedade atual na perspectiva do homem negro e do afrofuturismo.

A utilização do cartão postal como formato permite ao autor unificar a poesia, fotografia e o designer para proporcionar ao leitor uma experiência literária diferente e acessível aos mais variados perfis de público.

“Pensar sobre as perspectivas de futuro sob a ótica das pessoas negras requer uma visita constante ao passado e mudanças de paradigmas do presente, pois as representações dos imaginários de futuro tão comum no cinema, na música e na literatura não incluem os negros ou ainda visualizam como subalternos, salvo raras exceções”, reflete o poeta.

Para lançar oficialmente o projeto, Rodolfo fará uma live em seu perfil do Facebook onde compartilhará poesias, processos e construções que resultaram no projeto, nesta sexta-feira (12), a partir das 19h, no @rodolfoataide .

A distribuição dos postais faz parte do projeto “Imaginário do homem preto” financiado com os recursos da lei Aldir Blanc de Ribeirão das Neves.

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A escritora nevense Delba Menezes brinda os amantes da literatura com a sua mais recente obra, "Contos de mineiro, uai, sô!", que aborda o patrimônio cultural de Ribeirão das Neves. O livro será lançado em Justinópolis, em dezembro. A autora, também narradora de histórias, dará voz a alguns contos do livro em evento gratuito, aberto ao público.

O livro reúne 27 episódios de histórias criadas literariamente a partir de relatos da memória oral e de ficção. Os contos são escritos no estilo de causos, em que o toque de humor sutil permeia os personagens e as tramas, assim como a tristeza e a alegria presentes no universo humano. Tem como personagens a figura do caipira que revela em sua cultura a ligação do homem, em sua dimensão arquetípica, com a natureza circundante e, também, com a própria natureza humana. Essa vivência é manifestada na forma de os personagens perceberem e revelarem o mundo através de sua linguagem, de seus pensamentos e de seu modo de viver.

Segundo a autora, "Contos de mineiro, uai, sô!" tem muitos de seus episódios contextualizados em lugares de Ribeirão das Neves. No entanto, são contos que reverberam na alma do leitor, em sua subjetividade, independentemente da sua origem, pois como sabiamente predizia Leon Tolstói, “se queres ser universal, comece por pintar a tua aldeia”. Retrata em suas histórias a identidade cultural do povo mineiro, seu patrimônio linguístico, a religiosidade, a cultura popular, os costumes, as paisagens e muitas peculiaridades a serem descobertas a cada enredo, a partir da ressonância provocada pelos textos, onde o leitor identifica as raízes da mineiridade”.

O livro traz ilustrações do artista Rodrigo Souto e edição da Páginas Editora. É patrocinado pelo Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural, com incentivo da Prefeitura Municipal de Ribeirão das Neves.

A escritora tem publicados os livros Caraminholas de Zé Prequeté (2007); A bruxa que caiu em tentação (2009); e Os três Pituchicos (2019). Participa também de diversas antologias, com publicações nos gêneros contos, poemas e artigos jornalísticos.

Os eventos obedecerão aos protocolos sanitários de combate ao Covid-19, com o uso obrigatório e permanente de máscara, distanciamento e o uso de álcool 70%. A participação estará sujeita à lotação dos espaços.

Serviço

05/12, 17h – Escola Municipal Nossa Senhora da Conceição.
Rua Santo Agostinho, 80, B. São Januário. Centro de Justinópolis.

12/12, 17h – Igreja Nossa Senhora Aparecida
Rua Ipê Roxo, 26, Bairro Paraíso das Piabas.

Agendamento através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Sujeito à lotação do espaço.

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A artista Bruna Pimenta realiza, nos dias 1º, 3 e 8 de dezembro, oficinas de graffiti como parte de um projeto interdisciplinar que busca realizar o estudo da história social da cidade de Ribeirão das Neves através da arte do grafitti.

A ênfase na arte do grafitti, segundo Bruno, parte da ideia de que a cidade mostra sinais de degradação, assim proporcionando aos jovens e a comunidade, contato com a arte urbana de qualidade.

O público-alvo do projeto é composto principalmente por jovens que vivenciam condições de vulnerabilidade social e violência, além da dificuldade de acesso à cultura e a arte em Ribeirão das Neves.

Devido às necessidades de readequação do projeto ao cenário de isolamento social, causado pela pandemia do coronavírus, o curso será realizado em formato de vídeo, em 3 partes, que serão disponibilizados na plataforma do Youtube, com acesso gratuito ao público. As oficinas estarão disponíveis no canal do Youtube @nuncafuibarbie, a partir das 18h, seguindo o seguinte cronograma:

Dia 1 de dezembro (terça-feira) Parte 1: História do hip Hop
Dia 3 de dezembro (quinta-feira) Parte 2: Base de letras de graffiti
Dia 8 de dezembro (terça-feira) Parte 3: Como fazer meu primeiro graffiti

O projeto foi aprovado no edital do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural da cidade. A equipe é composta por Bruna Pimenta, Leonardo Snake, Mateus Olds e Lucas Kesa (grafiteiros), Wiliam Fernandes (videomaker), Roberto Raimundo (gestão financeira), Antônio Benvindo (comunicação) e Nayara Amorim (produção).

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A Escola Estadual Manoel Martins de Melo, no bairro Menezes, recebeu no último fim de semana um muralismo feito por grupo de grafiteiros de Ribeirão das Neves e Belo Horizonte. A ação marcou o início de um projeto de oficina de estudos e de graffiti sobre a história e o patrimônio do município.

Muralismo, ou pintura mural, é a pintura executada sobre uma parede, diretamente na sua superfície, como num afresco, num painel montado para uma exposição permanente.

O projeto iniciou no fim de semana com o muralismo e ainda tem outras etapas, todas com o objetivo de contar a história e valorizar o patrimônio local. As oficinas terão como públicos, alunos da escola, com idade entre 12 e 18 anos que serão selecionados mediante inscrição e autorização dos pais, com datas a serem definidas.

Devido às necessidades de readequação do projeto ao cenário de isolamento social, causado pela pandemia do coronavírus, o curso será realizado em formato digital, com 3 vídeos de até 20 minutos, e um vídeo de até 60 minutos, que serão disponibilizados em plataforma digital com acesso gratuito ao público.

O projeto foi aprovado no edital do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural da cidade. A equipe é composta por Bruna Pimenta, Leonardo Snake, Mateus Olds e Lucas Kesa (grafiteiros), Wiliam Fernandes (videomaker), Roberto Raimundo (gestão financeira), Antônio Benvindo (comunicação) e Nayara Amorim (produção).

Foto: William Fernandes
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Moradores de Ribeirão das Neves experimentaram, gratuitamente, no último sábado (10), uma sessão de cinema em formato drive-in. Por meio do projeto “Noite de Cinema“, existente há oito anos com a iniciativa popular do produtor e gestor cultural Oderval Júnior, voluntários realizaram uma sessão para cerca de 80 pessoas no no campo do Estrela, qie foca no bairro Atalaia, distrito de Justinópolis.

Os espectadores estavam distribuídos entre os carros, cadeiras separadas e varandas das casas vizinhas. Eles puderam assistir ao curta-metragem infantil “Disque Quilombola” e ao longa “O Trapalhão e a Luz Azul”, ambos de censura livre. Além disso, todos que assistiam receberam pipocas e refrescos gratuitos, enquanto as crianças ainda ganharam brindes pelo Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro.

Segundo o produtor cultural Oderval Júnior, nada disso seria possível sem as boas intenções dos parceiros voluntários. Apesar de o evento ser uma proposta gratuita para a comunidade, seria necessário entre R$ 3 mil e R$ 4 mil para acontecer. “Precisaríamos alugar um telão, material de som, contratar pessoas e comprar insumos”, disse Oderval.

Para assistir aos filmes, as pessoas passaram por um rito de prevenção ao coronavírus, em que eram medidas as temperaturas, além da obrigatoriedade do uso de máscaras e higienização das mãos com álcool em gel.

 

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A Prefeitura de Ribeirão das Neves, por meio da Secretaria de Municipal de Esportes e Cultura, inicia, nesta segunda-feira (5), o pré-cadastro dos espaços culturais do município para coletar informações para a elaboração de editais e chamamentos públicos de incentivo à cultura, especialmente para atendimento à Lei Aldir Blanc.

De acordo com a pasta, devem se cadastrar os espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas, cooperativas, instituições e organizações culturais, entre 5 e 14 de outubro, pelo site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br.

Os dados coletados no mapeamento servirão de subsídios para o planejamento das ações voltadas para o setor cultural nevense, visto que essas ações fazem cumprir os objetivos da lei nº 3524/2012, como pré-requisito para implementação da Lei de Auxílio Emergencial nº 14.017, de 29 de junho de 2020 (Aldir Blanc).

Poderão participar do chamamento os espaços culturais e os trabalhadores e trabalhadoras da cultura, residentes em Ribeirão das Neves, que tiveram suas atividades interrompidas em decorrência da pandemia ocasionada pelo Covid-19 e que participam da cadeia produtiva dos seguintes segmentos artísticos:

I - pontos e pontões de cultura;
II - teatros independentes;
III - escolas de música, de capoeira e de artes e estúdios, companhias e escolas de dança;
IV - circos;
V - cineclubes;
VI - centros culturais, casas de cultura e centros de tradição regionais;
VII - museus comunitários, centros de memória e patrimônio;
VIII - bibliotecas comunitárias;
IX - espaços culturais em comunidades indígenas;
X - centros artísticos e culturais afro-brasileiros;
XI - comunidades quilombolas;
XII - espaços de povos e comunidades tradicionais;
XIII - festas populares, inclusive o carnaval e o São João, e outras de caráter regional;
XIV - teatro de rua e demais expressões artísticas e culturais realizadas em espaços públicos;
XV - livrarias, editoras e sebos;
XVI - empresas de diversão e produção de espetáculos;
XVII - estúdios de fotografia;
XVIII - produtoras de cinema e audiovisual;
XIX - ateliês de pintura, moda, design e artesanato;
XX - galerias de arte e de fotografias;
XXI - feiras de arte e de artesanato;
XXII - espaços de apresentação musical;
XXIII - espaços de literatura, poesia e literatura de cordel;
XXIV - espaços e centros de cultura alimentar de base comunitária, agroecológica e de culturas
originárias, tradicionais e populares;
XXV - outros espaços e atividades artísticos e culturais validados nos cadastros aos quais se refere o art. 7º da Lei 14.017/2020.

Quem tiver dúvidas ou quiser mais informações, pode ligar nos telefones (31) 3632-4574 / 3632-4160.

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