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Política

Os vereadores nevenses aprovaram, durante reunião ordinária da Câmara Municipal nessa terça-feira (18), uma alteração na Lei Orgânica do Município de Ribeirão das Neves que institui o mecanismo legislativo conhecido como Emenda Parlamentar Impositiva.

Com a mudança, os parlamentares nevenses terão direito a aprovar emendas individuas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) no limite de 1,2% da Receita Corrente Líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo. Desse total, 50% deverão ser destinados obrigatoriamente para a saúde e o restante poderão ser destinados a áreas como educação, esporte, assistência social, dentre outras. Veja aqui.

De acordo com o Projeto de Lei nº 041/2018, que estima as receitas e fixa as despesas do Orçamento Fiscal do Município de Ribeirão das Neves para o exercício de 2019, a Receita Corrente prevista para o próximo ano é de aproximadamente R$ 494 milhões. Assim, os vereadores devem ter por volta de R$ 6 milhões de emendas impositivas para o ano que vem, cerca de R$ 400 mil para cada um dos 14 parlamentares.

De acordo com o presidente da Câmara Léo de Areias (Avante), a medida confere uma autonomia para os vereadores. "Eu trouxe o projeto que havia sido aprovado por um colega vereador em Contagem. Com a medida, a gente destrava os impecilhos, podendo destinar recursos para uma creche, um posto de saúde, ou algo similar", destacou.

A emenda impositiva é um instrumento já utilizado pela União, pelo Estado de Minas Gerais e por diversos municípios.

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O Diário Oficial dos Municipios Mineiros (DOMM) publica, nesta quarta-feira (21) a nomeação da ex-deputada Gláucia Brandão na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania, posto que volta a ocupar depois de se desencompatibilizar em abril para participar das Eleições 2018 como candidata a deputada estadual pelo PSC.

O RibeiraoDasNeves.net já havia adiantado essa informação no dia 9 de novembro, quando Gláucia voltou a participar da reunião semanal de secretariado do prefeito Junynho Martins (PSC) na sede da Prefeitura.

Na mesma data, o DOMM também publicou a exoneração do antigo secretário da pasta, Rodinei Duarte, que agora passa a ocupar cargo comissionado na própria secretaria.

Trajetória

Gláucia Brandão é formada em Educação Física pela UFMG, com mestrado e doutorado no exterior. Antes de ser eleita deputada estadual por Minas Gerais em 2006, passou pela Secretaria de Educação do município. Acumula também experiência na Prefeitura de BH e no Governo do Estado, nas áreas de Políticas Sociais e Direitos Humanos, respectivamente.

Neste ano, Gláucia tentou novamente uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, mas teve pouco mais de 13.625 votos, sendo 6.481 desses em Ribeirão das Neves, e não conseguiu ser eleita.

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O prefeito Junynho Martins (PSC) e o vice-prefeito Vitório Junior (PDT) receberam, na tarde desta terça-feira (20), moção de congratulação da Câmara Municipal pelos serviços prestados à frente do Poder Executivo nevense. A homenagem foi iniciativa do vereador Pastor Dário (PSC) com assinatura unanime dos demais parlamentares.

Pastor Dário não poupou elogios ao prefeito e afirmou que Junynho está "tirando água da rocha". O parlamentar também lembrou a caminhada de ambos durante a campanha eleitoral de 2016 e cravou que o gestor pode sempre contar com a colaboração dele.

Junynho Martins afirmou que é sempre uma satisfação voltar à Câmara para relembrar a época de vereador, onde cumpriu mandato entre 2009 e 2012, e destacou a parceria com a Câmara Municipal. "Além de receber o título, (vim para mostrar) o meu respeito com vocês (vereadores). Faço questão (de vir) sempre que sou convidado", disse. O prefeito reconheceu erros, mas destacou que tem trabalhado pelo avanço da cidade. "A gente admite algumas falhas, está aqui um ser humano que não é infalível. Estamos trabalhando incansavelmente, vocês estão me ajudando a escrever uma nova história em Ribeirão das Neves", finalizou.

O prefeito recebeu palavras de apoio dos vereadores Marcelo de Jesus, líder do governo na Câmara, Ramon do Girico e Neuza Mendes. O vereador Vanderlei Delei aproveitou a presença de Junynho na Casa Legislativa para cobrar compromissos assumidos pelo gestor público.

Já o vice Vitório Junior enalteceu a experiência adquirida enquanto vereador na legislatura 2013-2016 e cravou a necessidade de Executivo e Legislativo caminharem lado a lado pensando em um projeto de cidade. "Muitas das batalhas que travamos aqui o tempo nos mostrou que estavamos do lado certo. Se não nos unirmos, em cada dia difícil na nossa cidade, a certeza será que não iremos a lugar nenhum. Se nos unirmos, num só projeto, nós deixaremos um legado de dias melhores para esse povo tão sofrido", ponderou.

O ex-vereador e ex-secretário municipal de Educação Fabiano Diniz, também seria homenageado nesta data, mas não pode comparecer à reunião por compromissos particulares. A Câmara vai estudar uma nova data para entregar a moção para Fabiano.

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Em reunião nessa segunda-feira (19), em Brasília, o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e prefeito de Moema, Julvan Lacerda, entregou ao presidente Michel Temer requerimento de decreto para intervenção federal no Estado de Minas Gerais.

De acordo com Julvan, foram esgotados todos os esforços e tentativas de diálogo com o Governo do Estado de Minas Gerais para a solução do confisco dos repasses aos municípios, além de ações nos órgãos judiciais e fiscalizadores, sem nenhuma resposta efetiva.

"Tentamos o diálogo. Entramos com diversas ações, buscamos apoio de todos os poderes e nada. A dívida do Estado com os municípios só aumenta e já passa dos R$ 10 bilhões. O Estado voltou a confiscar o ICMS semanal e os municípios não aguentam mais. Por isso, estamos aqui, em Brasília, requerendo essa intervenção ao presidente Temer. A situação é gravíssima e as prefeituras estão à beira de fechar as portas, desencadeando uma crise sem precedentes em Minas Gerais", desabafou Julvan.

Em Ribeirão das Neves, a Prefeitura alega que o atraso de repasses já soma mais de R$ 47 milhões.

Novos atrasos

Segundo a AMM, o governo estadual atrasou mais uma vez os repasses constitucionais semanais do ICMS e Fundeb aos municípios. A dívida total já alcança a cifra de R$ 10,4 bilhões, segundo levantamento da associação do dia 14 de novembro. Neste total, estão incluídos também atrasos referentes ao transporte escolar, piso da assistência social, repasses da Saúde, multas de trânsitos e juros e correções.

A entidade reclama que a irregularidade no pagamento dos repasses semanais vem colapsando as gestões municipais. "Muitos municípios já estão com salários dos servidores e fornecedores atrasados, além da paralisação de serviços básicos para atendimento à população", escreveu a AMM em nota.

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A Câmara Municipal de Ribeirão das Neves aprovou a toque de caixa, durante a reunião extraordinária dessa quarta-feira (31), o Projeto de Lei nº 051/2018, de autoria do Poder Executivo, que institui o Programa Municipal de qualificação das Organizações Sociais (OS). O projeto deu entrada na Casa Legislativa apenas na terça-feira (30) e, em seguida, foi costurada a reunião extraordinária para aprovação do texto.

O PL dá ao prefeito a prerrogativa de eleger uma entidade privada, sem fins lucrativos, com atividades nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, meio ambiente, cultura e saúde, a atuar no município. O pano de fundo deste projeto é delegar a terceiros a gestão do Hospital São Judas Tadeu.

Dentre os vereadores, o único que se posicionou e votou contra o projeto foi Vanderlei Delei (PTC). Ele criticou a tramitação relâmpago do PL e cobrou um debate maior da proposta antes que o mesmo fosse a votação. O parlamentar chegou a pedir vistas do projeto para impedir a apreciação nessa quarta-feira, mas teve o pedido negado pelo presidente Léo de Areias.

A maior preocupação de Delei, externada durante a reunião, foi a experiência que o município teve com a gestão de terceiros na saúde, especialmente durante a atuação do consórcio ICISMEP no mandato da ex-prefeita Daniela Corrêa (PT). "Já roubaram a nossa cidade e não podemos correr novamente esse risco. Não podemos delegar a um ente privado para fazer aquilo para qual nós fomos eleitos", destacou Vanderlei Delei. "A terceirização só vem para beneficiar essas entidades. Eu queria que tívessemos um tempo maior para debater isso, discutir com o conselho de saúde e com o sindicato", disse Delei.

Em contraponto, alguns vereadores como Pastor Dário (PSC), Pastor Edson (DEM) e Fábio Caballero (PPS) afirmaram que existem experiências na gestão das OSs que deram certo, e destacaram uma visita que fizeram este ano a um hospital de Juiz de Fora, no interior de Minas, gerido por uma entidade deste perfil e que apresenta excelentes resultados de atendimento à população. Ramon do Girico (PMDB) e Mazinho da Quadra (PSC) também afirmaram que, se a tentativa não for bem sucedida, que eles serão os primeiros a lutar por abondonar o modelo.

O Projeto de Lei foi aprovado com uma emenda do vereador Messias Veríssimo (PT), que exige que a qualificação das entidades como Organização Social passe novamente pela apreciação da Câmara por meio de projeto de lei específico. No texto original, a definição da OS para celebrar contratos com o município era de ato exclusivo do prefeito municipal.

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