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Polícia

Cinco vítimas foram identificadas em Belo Horizonte e em Ribeirão das Neves, mas polícia acredita que podem existir outras

Um homem de 43 anos foi preso na manhã desta segunda-feira (24/6) suspeito de estuprar cinco mulheres em Belo Horizonte e Ribeirão das Neves.
Uma delas já constava na folha de antecedentes criminais do suspeito desde 2013 e as outras quatro foram identificadas pela perícia através da análise de DNA. Todas têm entre 18 e 27 anos.
O banco de perfis genéticos da perícia, com amostras de DNA, apontou a ligação de uma vítima com o autor do crime. “Após algumas triagens, chegamos a mais três vítimas”, confirmou o perito Giovanni Vitral.
A delegada Danúbia Quadros ressaltou que o autor do crime já tinha passagem por violência e roubo. A captura foi realizada no Bairro Diamante, na Região do Barreiro, e o homem estava em casa. Larissa Mascottte, da delegacia especializada de combate à violência sexual de Belo Horizonte, afirmou que ele estava em livramento condicional desde fevereiro de 2023, segundo a delegada, um beneficio que a pessoa responde em liberdade.
Ainda conforme Mascotte, uma das vítimas estava no ponto de ônibus quando foi abordada. “Ele anunciava o assalto, com o porte de alguma arma ou faca, roubava os pertences e em seguida obrigava as vítimas a acompanhá-lo até um terreno baldio ou matagal próximo”, explicou. “Preso desde 2015, ele teve 11 saídas temporárias, em pelo menos quatro delas roubou e estuprou mulheres”, completa a delegada, que destaca, ainda, que provavelmente existem outras vítimas.

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Vídeo do julgamento de Helvécio viralizou nas redes sociais devido à emoção do homem ao descobrir que estava livre

O vídeo do veredicto que inocentou Helvécio Ribeiro, de 38 anos, em abril do ano passado, viralizou nas redes sociais na última semana. Isso porque, mesmo inocente, o homem ficou dois anos detido no Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, porque foi acusado de participar de um homicídio.
Durante o programa ‘Domingo Espetacular’ de domingo (16), da Record, Helvécio comentou como foi passar esse tempo na prisão. “A esperança que eu tinha era a certeza de que eu era inocente [...] Eu acho que é uma situação que nenhum ser humano deveria passar. O que passei, o que vivi... Acho que deveria existir uma forma de separar certos tipos de coisas. Só quem estava lá dentro sabe como é", comentou.
A situação começou quando Helvécio estava em um churrasco na casa de um dos irmãos até que começou uma briga em frente a residência. Ele saiu e tentou apartar a confusão, mas foi empurrado por um homem que estava sendo perseguido e caiu em um córrego. Em seguida, com o pé torcido, ele foi para casa.
Contudo, a vítima, que era a pessoa que empurrou Helvécio, foi perseguida por três homens e morta com uma pedrada na cabeça. No dia seguinte ao assassinato, a polícia foi até a casa de Helvécio: “Foi quando o policial pediu que eu fosse com ele até o quartel para dar o depoimento e, depois, ele me levou para a delegacia. No local, o delegado me deu voz de prisão”, contou.
A prisão preventiva de Helvécio foi decretada dois dias depois e a família dele entrou em contato com advogados. “Quando a gente se depara com uma pessoa que é réu primária, que tem bons antecedentes, que possui um trabalho de carteira assinada. E, além disso, tem vários depoimentos, desde a delegacia de que não teve participação no crime, pelo contrário, de que ele apartou e afastou o briga. Então, realmente, é algo que chama a atenção e que nos incomoda”, afirmou Isabela Cardoso Ribeiro, advogada de Helvécio.
Durante as investigações, havia vários indícios apontavam para a inocência de Helvécio, como a falta de provas materiais que o incriminavam e testemunhas diziam que ele não participou da briga. Além disso, a polícia descobriu que o crime teria sido motivado por um acerto de contas entre traficantes. Contudo, nenhum desses pontos foi considerado pela justiça.
Yuri Ventura de Araujo, advogado que também fez parte da defesa de Helvécio, afirmou que, em primeira instância, ele fez cinco pedidos de liberdade provisória, mas nenhum deles obteve êxito. O julgamento somente foi marcado dois anos depois que o homem tinha sido preso preventivamente. A sessão durou dez horas, de 9h da manhã até a noite, e teve 10 horas de debates entre promotores e advogados até sair a decisão final dos jurados.
Na ocasião, além de Helvécio, oito testemunhas foram ouvidas e todas elas negaram a participação dele no crime. “Ele tremia tanto que era possível ouvir as algemas batendo de tanto que ele estava nervoso e com medo do que aconteceria com o futuro dele”, relembrou a advogada Isabela Cardoso. Na sessão, Helvécio foi inocentado e retomou a vida em liberdade no dia seguinte.

Reparação

Um ano depois da decisão no Fórum de Ribeirão das Neves, os advogados de Helvécio ainda lutam na justiça para que ele tenha uma reparação pelo tempo em que ficou preso injustamente. “A gente já tem uma ação em trâmite para a gente poder tentar reparar minimamente, por mais que seja na questão de indenização, os danos que ele sofreu”, afirmou Yuri Araujo.
Apesar de ter conseguido sair da prisão e ter a reputação reparada, Helvécio ainda não se sente completo após a situação que viveu. “Eu estou feliz por estar livre disso tudo, mas eu ainda não sei. Parece que estou com sentimento de falta de alguma coisa. Eu não sei expressar o que, mas falta”, pontuou.

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Depois de ser baleado, ele atropelou os dois suspeitos e dirigiu até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Justinópolis, onde foi socorrido.
Um homem, de 40 anos, foi baleado, atropelou os suspeitos e dirigiu até uma UPA para pedir ajuda na noite desta terça-feira (11), em Ribeirão das Neves.
De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima havia acabado de deixar a filha na escola quando foi abordado por uma motocicleta com dois homens, que atiraram contra o seu carro.
Depois de ser baleado, ele atropelou os dois suspeitos e dirigiu até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Justinópolis, onde foi socorrido.
A PM foi acionada e, ao chegar no local do crime, encontrou um dos suspeitos, um homem de 24 anos, sendo atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele foi socorrido e encaminhado para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, em estado grave. O segundo suspeito, um jovem de 18 anos, fugiu com a arma usada no crime.
A polícia verificou que a moto usada pelos homens tinha placa clonada e estava com queixa de furto. Os veículos foram removidos para um pátio credenciado ao Departamento de Trânsito (Detran).

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Morador de Ribeirão das Neves foi acusado de roubar um motorista de aplicativo e detido após policiais enviarem uma foto dele para reconhecimento da vítima, o que é ilegal.

De acordo com matéria veiculada pelo portal G1, um morador de Ribeirão das Neves, foi absolvido após ser preso injustamente por um crime de roubo. Ele foi detido após policiais enviarem uma foto dele para reconhecimento da vítima.
O caso aconteceu em novembro de 2021, quando Wender Gomes da Silva voltava para casa após um dia de trabalho. Ele estava dentro do ônibus quando foi abordado pelos policiais.
O rastreio havia apontado que o celular estava dentro do ônibus. Aos policiais, a vítima do roubo deu características da vestimenta da pessoa que havia cometido o assalto.


"Simplesmente buscaram um bode expiatório. Falaram que era eu, que eu estava com a blusa, que era uma pessoa de 1,70m e branca. Eu tenho 1,78m e sou uma pessoa parda. Eu disse pra ele que não, que estava voltando do trabalho. Tentei explicar várias vezes. Aí no que eu tentava falar, fiquei muito nervoso e eles me algemaram", relembrou Wender Gomes da Silva ao G1.
Os militares tiraram uma foto dele e enviaram para a vítima, que disse se tratar da pessoa que a roubou. Mesmo sem apresentar resistência aos policiais, Wender chegou a ser algemado dentro do ônibus.
Wender foi preso em flagrante e encaminhado para a delegacia. Lá, segundo a defesa dele, não houve acareação e ele foi detido no Ceresp Gameleira, na Região Oeste de Belo Horizonte.
Na audiência de custódia, ele chegou a receber o alvará de soltura, mas com uso de tornozeleira eletrônica. Entretanto, o equipamento foi registrado para que ele permanecesse em Belo Horizonte, sendo que ele morava em Ribeirão das Neves.
Até que o alvará fosse alterado, Wender passou, no total, quatro dias preso no Ceresp Gameleira.
Vítima não viu rosto do assaltante

A prática de tirar uma foto e enviar para reconhecimento da vítima de um crime é ilegal. Além disso, em depoimento, o motorista que teve o celular roubado disse que não viu o rosto de quem o assaltou.
"A vítima disse em depoimento que não viu o rosto e viu apenas a cor da vestimenta. Inclusive informa que não enxerga muito bem e que o local tinha pouca luminosidade", relembrou Tiago Henrique Santos de Oliveira, advogado de Wender.
A defesa dele também argumentou que não seria possível ele ter cometido o crime por inconsistência no tempo de deslocamento. Wender bateu o ponto de saída do trabalho às 21h, na divisa entre os bairros Belvedere e Olhos D'Água, e o roubo aconteceu às 22h, na Avenida Amazonas, na altura do Prado, na Região Oeste.
O motorista do ônibus também prestou depoimento em favor de Wender. Eles se conheciam, já que ele pegava o coletivo todos os dias após o trabalho.
O julgamento demorou cerca de dois anos e, há poucos dias, Wender foi considerado absolvido. Agora, ele pretende entrar com uma ação contra o Estado.
Wender conta que todo esse processo causou angústia e ansiedade, preocupação e tristeza para a família e fez com que ele perdesse oportunidades de trabalho.
"Acarretou coisas terríveis pra mim. Psicologicamente, problemas em todas as esferas. Um absurdo, um cidadão civil, cumpridor da ordem pública ter passado por uma situação completamente fora da ordem", desabafou Wender.
Após a absolvição, Wender contou que ficou aliviado e que "sempre soube a verdade".


Fonte: G1

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Um homem de 33 anos é suspeito de atirar na ex-esposa e em um homem que havia dado carona para ela após um rodeio em Ribeirão das Neves.
As duas vítimas — a mulher de 29 anos e o homem de 30 — foram socorridas para unidades de saúde. O suspeito é procurado pela polícia.
Além dos disparos, o homem teria ameaçado a mulher e a mãe dela, exigindo que elas dissessem para a polícia que havia ocorrido um assalto. Elas chegaram a apresentar essa versão para os policiais, mas a verdade veio à tona a partir do depoimento do homem que havia concedido a carona.
Conforme o boletim de ocorrência, registrado pela Polícia Militar, em 19 de maio, na festa de rodeio da cidade, a mulher conheceu o homem de 30 anos. Após a festa, ele ofereceu carona para ela. Quando estavam perto da casa da mulher, no bairro Vale das Acácias, foram surpreendidos pelo ex-marido dela.
O homem disparou contra a janela do carro, atingindo a mulher na mão e no joelho. O motorista foi atingido no braço. Segundo consta no registro, diante da agressão, o motorista tentou fugir. A mulher, no entanto, desceu do carro.
Arrependido, o ex-marido ofereceu socorro para a mulher, levando-a até uma ambulância que estava na BR-040. Antes, ele teria criado a versão do assalto, ameaçando a esposa para que ela corroborasse com a história de que dois homens armados teriam atirado e fugido sem levar nada.
Comunicada do caso, enquanto a mulher era socorrida, a Polícia Militar chegou a abordar o ex-marido na BR-040. Mas como a mulher e a mãe dela disseram que se tratava de um assalto, ele não foi preso.

Reviravolta
Os policiais tentavam encontrar indícios do assalto no local do crime, quando foram comunicados de que um homem havia dado entrada em um hospital baleado. Além disso, souberam que o caso estava relacionado com a ocorrência que apuraram do suposto assalto.
Ao colherem o depoimento do motorista, descobriram que a mulher e a mãe haviam mentido no depoimento. Os policiais confrontaram as mulheres com a versão, e elas confessaram que não disseram a verdade por se sentirem intimidadas pelo suspeito.
Os policiais fizeram buscas pelo suspeito, mas ele não foi localizado. O caso é investigado pela Polícia Civil.

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Meses atrás, esposa da vítima foi autuada por agredir outra mulher que seria amante de vítima
Um homem, de 41 anos, morreu após ser baleado na cabeça e na região da barriga na noite deste sábado (25) no bairro Luar da Pampulha, em Ribeirão das Neves, na região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima tinha várias passagens por porte ilegal de arma, desacato, lesão corporal, ameaças e receptação.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, os militares chegaram ao local e encontraram o homem caído no chão, já sem vida. A morte foi constatada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A esposa da vítima disse aos militares que o marido tinha histórico criminal, mas não soube informar se ele estava sendo ameaçado.
Ainda conforme a polícia, no último dia 13 de março a esposa foi autuada por agressão contra outra mulher que seria amante da vítima. Essa mulher, porém, não foi encontrada pela polícia. Até o momento, ninguém foi preso. A Polícia Civil vai investigar o caso.
A motivação do crime ainda é desconhecida.

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