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Saúde

A Prefeitura de Ribeirão das Neves, publicou o Decreto nº 119/2025, prorrogando por 90 dias a Situação de Emergência em Saúde Pública no município.
A decisão, que retroage seus efeitos para 06 de agosto de 2025, de acordo com decreto, foi tomada para garantir a continuidade das medidas de contenção e proteção da população, especialmente por conta do período sazonal de maior incidência de doenças respiratórias.
A prorrogação, que teve como base o Decreto nº 072, de 07 de maio de 2025, atende a uma solicitação da Secretaria Municipal de Saúde, conforme o Memorando SEMSA/SVPS nº 022/2025. O decreto foi assinado pelo Prefeito Túlio Martins Raposo e pela Secretária Municipal de Saúde, Marla de Souza Guimarães Neves, em 07 de agosto de 2025.
O documento foi publicado no Diário Oficial dos Municípios Mineiros em 08 de agosto de 2025, na edição 4081.

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O mais recente estudo do Instituto Trata Brasil (ITB) em parceria com a GO Associados, o Ranking do Saneamento 2025, traz à luz a situação do setor nos 100 municípios mais populosos do país. Com base em dados de 2023 do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA), o documento revela que, embora os desafios sejam complexos em todo o Brasil, Ribeirão das Neves (MG) enfrenta um problema particular no índice de perdas de água.

O relatório coloca Ribeirão das Neves na 97ª posição no indicador de Perdas na Distribuição (IPD), com um índice de 57,65%. Este indicador mede a proporção da água produzida que se perde antes de chegar às residências, seja por vazamentos na tubulação ou por falhas na medição. Em um cenário ideal, o índice deve ser o mais baixo possível, sendo que a meta para a universalização do saneamento, estabelecida pela Portaria nº 490/2021, é de no máximo 25%.

O resultado do município mineiro está significativamente acima da média da amostra dos 100 maiores municípios, que é de 45,43%, e também da média nacional, que é de 40,3%.

Os dados do Ranking 2025 sugerem que Ribeirão das Neves tem um desafio importante a ser superado na gestão e eficiência de seu sistema de abastecimento, uma vez que as perdas de água representam um desperdício de recursos e ineficiência operacional. Embora o relatório não forneça outros dados específicos sobre a cidade, como os índices de atendimento de água, coleta e tratamento de esgoto, a posição da cidade neste indicador específico ressalta a urgência de aprimorar a infraestrutura para garantir que a água produzida chegue de forma eficaz à população.

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A doença falciforme é de origem genética, mas foi introduzida no Brasil durante o período do tráfico negreiro. Atualmente, em virtude do processo de miscigenação, qualquer etnia encontra-se suscetível à doença .Conforme informações da presidenta da DRE Minas, Maria Zéno Soares, o município de Ribeirão das Neves conta com mais de 300 pessoas acometidas por essa condição.

A Doença Falciforme (DF) é uma condição genética hereditária que afeta a forma dos glóbulos vermelhos, tornando-os rígidos e em forma de foice, o que pode levar a obstruções nos vasos sanguíneos e diversas complicações de saúde. No Brasil, estima-se que entre 60 mil e 100 mil pessoas convivam com a DF, sendo mais prevalente entre a população negra e parda. [1]
O diagnóstico precoce é fundamental para o manejo eficaz da doença. Desde 1992, o Teste do Pezinho, realizado em recém-nascidos, inclui a triagem para DF. Minas Gerais se destaca como o primeiro estado brasileiro a ampliar o teste para detectar até 60 doenças, incluindo a DF, por meio do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad) da Faculdade de Medicina da UFMG. [2]
O tratamento da DF é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e inclui acompanhamento multidisciplinar, uso de medicamentos como hidroxiureia, ácido fólico e antibióticos, além de suporte psicológico e social. Apesar dos avanços, desafios persistem, como a necessidade de maior conscientização sobre a doença e a ampliação do acesso a exames especializados, como o ecodoppler transcraniano, essencial para prevenir acidentes vasculares cerebrais em crianças com DF. [1]
Organizações como a Dreminas (Associação de Pessoas com Doença Falciforme de Minas Gerais) desempenham papel crucial no apoio a pacientes e na promoção de políticas públicas voltadas para a DF. Com mais de 40 anos de atuação, a Dreminas oferece suporte a milhares de famílias em todo o estado. [3]
A inclusão da DF na lista de notificação compulsória em 2023 representa um avanço significativo para o monitoramento e a formulação de políticas públicas eficazes. No entanto, é essencial continuar investindo em educação, pesquisa e infraestrutura para garantir melhor qualidade de vida às pessoas afetadas por essa condição. [4]
Para mais informações e apoio, a Dreminas disponibiliza contato pelo pelo site [www.dreminas.com.br](https://dreminas.com.br/).
Citações:
1. gov.br: www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/junho/governo-federal-reforca-necessidade-do-diagnostico-precoce-da-doenca-falciforme?utm_source=chatgpt.com
2. ufmg.br: ufmg.br/comunicacao/noticias/teste-do-pezinho-realizado-na-faculdade-de-medicina-e-o-primeiro-do-pais-a-ja-triar-60-doencas?utm_source=chatgpt.com
3. dreminas.com.br: dreminas.com.br/?utm_source=chatgpt.com
4. gov.br: www.gov.br/saude./pt-br/assuntos/noticias/2024/junho/dia-de-conscientizacao-sobre-a-doenca-falciforme-diagnostico-e-tratamento-podem-ser-feitos-pelo-sus?utm_source=chatgpt.com

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A moradora de Ribeirão das Neves, Dayana Martins, afirma estar enfrentando um silêncio das autoridades locais diante do caso de seu filho Davi, que aguarda há dois anos por atendimento de saúde. Dayana denuncia o descaso do poder público com uma criança com deficiência visual, que necessita de uso contínuo de quatro tipos de colírios e ainda não recebe qualquer tipo de apoio governamental para custear o tratamento.

Além do alto custo com os medicamentos, o passe livre, direito garantido por lei a pessoas com deficiência, também foi negado, dificultando o acesso da criança às consultas e tratamentos especializados.

Segundo o relato, todos os vereadores do município já foram notificados pessoalmente. A mãe afirma ter ido à Câmara Municipal, visitado gabinetes e feito diversos contatos por telefone, mas nenhum parlamentar deu retorno ou se posicionou sobre o caso.

Segundo o relato, a família segue em busca de respostas e enfrenta um sistema ineficiente: “Já entregamos relatórios médicos, guias, refizemos consultas e pedidos, mas não temos retorno algum da Secretaria de Saúde. Não atendem, não ligam de volta, não chamam. É um descaso total,” desabafa a mãe.

Ela também procurou a Secretaria Municipal de Saúde, onde recebeu como única resposta a orientação de que “precisa aguardar”, sem previsão ou solução efetiva.
A mãe segue em busca de ajuda e cobra urgência e responsabilidade do poder público para garantir o direito à saúde de seu filho.

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Um impasse marcou a Conferência Municipal de Saúde realizada no último sábado (28), em Ribeirão das Neves. Segundo relatos de participantes, por volta das 20h30, a secretária municipal de Saúde, Marla de Souza, interrompeu os trabalhos da conferência ao anunciar, sem prévia comunicação com a comissão organizadora, que desobrigaria os servidores da gestão municipal de permanecer no evento, por ela “ao afirmar que seu grupo estava muito cansado, referindo-se, portanto, aos gestores e comissionados sob sua responsabilidade, os quais estariam, segundo ela, liberados de permanecer na plenária”.

De acordo com os relatos, a secretária utilizou o microfone para informar, com base no regimento interno, que a conferência deveria ocorrer apenas entre 8h e 18h, e que, portanto, os gestores e comissionados sob sua responsabilidade estariam desobrigados a participar. A declaração gerou desconforto e surpresa entre os presentes, especialmente pelo fato de a decisão não ter sido discutida com o presidente do Conselho Municipal, tampouco com a comissão organizadora, e de não ter sido submetida à apreciação da plenária - instância soberana do encontro.
Logo após o anúncio, grande parte dos delegados ligados à gestão deixaram o local, esvaziando a plenária. Ainda assim, usuários, trabalhadores da saúde e alguns dos gestores que permaneceram decidiram continuar os trabalhos. Para garantir a legalidade da continuidade, membros da organização entraram em contato com o Conselho Estadual de Saúde, incluindo a presidente Maria de Lourdes, e também com o Ministério Público.
Com o respaldo dessas instituições, os participantes deram prosseguimento à discussão do eixo em andamento até por volta das 22h, quando optaram por encerrar temporariamente os trabalhos. A orientação recebida do Conselho Estadual foi de que uma nova data para continuidade da conferência deveria ser convocada pela própria secretária, sem possibilidade de cancelamento unilateral.
Os organizadores criticaram a forma como a situação foi conduzida. Segundo eles, havia usuários do SUS, mães com crianças, pessoas com deficiência e comorbidades, como diabetes, que permaneceram até tarde para contribuir com as discussões. Afirmam ainda que a secretária teria agido de forma autoritária, priorizando os interesses dos gestores e não o coletivo, e que não houve diálogo com a comissão para sugerir uma alternativa, como a suspensão e retomada dos trabalhos em outro dia.
A Conferência Municipal de Saúde tem caráter deliberativo e define diretrizes para a formulação do plano de saúde do município pelos próximos quatro anos. Integrantes da comissão classificaram a atitude da gestora como “desrespeitosa” com o processo democrático e com os participantes. Na segunda-feira, 30 de junho, os trabalhos foram retomados. Segundo presentes, a secretária alegou que todas as deliberações feitas após o horário citado seriam “ilegais”, embora a própria plenária tenha votado pela validade dos encaminhamentos feitos após esse período. A insistência da gestora em afirmar que tudo o que foi deliberado após o horário previsto estaria fora da legalidade provocou revolta entre os presentes. O clima esquentou, e houve bate-boca e xingamentos por parte de alguns usuários do sistema de saúde.
“Foi muito feio o que aconteceu. Teve agressão verbal de todos os lados. Foi uma total falta de respeito”, relatou um participante. Segundo ela, embora houvesse razão para discutir o excesso de tempo da reunião, a forma como a gestora agiu foi considerada autoritária e desrespeitosa. A Prefeitura ainda não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido.

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A Prefeitura de Ribeirão das Neves informou, por meio de comunicado oficial, que o número 192, utilizado para acionar o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), está temporariamente indisponível.

Apesar da instabilidade, o serviço segue funcionando normalmente, com equipes prontas para atender casos de urgência e emergência, conforme orientação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Durante esse período, os atendimentos podem ser solicitados por meio de números alternativos de celular. Confira abaixo:

- (31) 98221-0214
- (31) 98221-0237
- (31) 98221-2782
- (31) 98221-2802
- (31) 98221-0260
- (31) 98221-2840

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Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do RibeiraoDasNeves.net.

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