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Saúde

Nesta quarta-feira (1º), o governo federal ampliou imunização contra influenza para todas as pessoas acima de 6 meses de idade

Nesta quarta-feira (1º), o Ministério da Saúde ampliou a imunização contra a influenza, que estava restrita a grupos prioritários, como idosos, gestantes, trabalhadores de saúde, crianças de até 6 anos e povos indígenas.

De acordo com a ministra Nísia Trindade, o objetivo da medida é responder ao aumento dos casos de gripe no país, que têm lotado os hospitais. Cada município poderá definir as próprias estratégias de vacinação, com base no estoque disponível de doses.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) afirmou que "segue as recomendações preconizadas pelo Ministério da Saúde" e vai ampliar a oferta da vacina, "a depender da situação epidemiológica nos territórios, do estoque existente da vacina e da estratégia definida pelas secretarias municipais de Saúde".

A Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão das Neves disse que, também a partir desta quinta-feira, as doses estarão disponíveis para todo o público-alvo em todas as salas de vacinação.

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Homem de 45 anos teria problemas mentais e a família não estaria conseguindo arcar com todos os medicamentos necessários

Conforme reportagem do Jornal O Tempo, sem ajuda do governo, uma moradora de Ribeirão das Neves, precisou buscar ajuda na internet para custear os remédios para o tratamento do próprio irmão.

Márcia Fernanda é a cuidadora e responsável por tentar fazer a "corrente do bem" nas redes sociais. Ela conta que o irmão, Márcio Fernando, de 45 anos, depende dos familiares para tudo, mas que ainda assim teve o pedido de benefício negado e obrigou a família buscar ajuda de conhecidos para conseguir arcar com as despesas do dia a dia.
“Totalmente incapaz. Por morar com a família - minha mãe é aposentada e eu trabalho com carteira assinada - teve o LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social, que estabelece o pagamento do Benefício de Prestação Continuada - BPC). Ele usa 9 remédios e 5 não são fornecidos pela rede pública de saúde. Para tentarmos a LOAS. Para ele, terei que fazer a curatela, para que eu possa responder e representar ele uma vez que e totalmente incapaz.”, relata.

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Ribeirão das Neves estão com os piores resultados entre os municípios da região; confira dados e sintomas da doença
Segundo reportagem da Itatiaia, a cobertura vacinal para crianças de 10 a 14 anos contra a dengue está longe do ideal na região metropolitana de Belo Horizonte. Apesar de cerca de 32 mil vacinas já terem sido aplicadas em crianças de cinco cidades da Grande BH, apenas Caeté conseguiu vacinar mais de 50% do público.
Belo Horizonte tem uma cobertura de 45% das crianças vacinadas com a primeira dose. Ribeirão das Neves também não conseguiu atingir nem mesmo 10% de crianças vacinadas. As vacinas estão sendo ofertadas em todas as salas de vacina para crianças de 10 a 14 anos. Até o momento, só foram aplicadas 1.700 doses, o que corresponde a 7% da nossa população.
Contagem e Betim aguardam a liberação de doses da vacina Qdenga por parte do Ministério da Saúde para começarem a imunizar as crianças contra a dengue.


Quais são os sintomas da dengue?

O quadro sintomático da dengue inclui, segundo o Ministério da Saúde:


- Febre alta (maior que 38ºC);
- Dor no corpo e nas articulações;
- Dor atrás dos olhos;
- Mal-estar;
- Falta de apetite;
- Dor de cabeça;
- Manchas vermelhas no corpo;
- Além desses sintomas, o Ministério de Saúde recomenda que as pessoas estejam atentas aos sinais de alerta e de agravamento do quadro, que podem levar a choque grave e até morte. Os sinais de alarma são os seguintes:
- Dor abdominal intensa e contínua;
- Vômitos persistentes;
- Acúmulo de líquidos;
- Letargia ou irritabilidade;
- Aumento progressivo do hematócrito;
- Sangramento de mucosa.

 

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Fotos mostram acúmulo de água parada e entulho nas áreas de convívio da escola

Uma denúncia mostra acúmulo de água parada, entulho e mata aberta na escola pública João de Almeida, no bairro Vereda.
A mãe de um dos alunos, a cabeleireira Jeniffer Alves, de 33, reclama do aumento da infecção por dengue em estudantes, professores e trabalhadores da unidade, sem que nenhuma atitude seja tomada. O muro da escola desabou no início do ano e, até hoje, não foi reerguido, tendo sido tomada uma medida improvisada com desnível de terra.

“O professor do meu filho está com dengue. Todos os dias, uma mãe avisa no grupo que um aluno se infectou e não vai mais à aula. Aumentaram muitos os casos, mas nada foi feito. A escola está cheia de entulho, vaso quebrado, tampa com água, e o entorno é puro mato, o que causa medo, são focos do mosquito”, reclama Jeniffer, mãe de um aluno de 8 anos da escola João de Almeida. O prédio é usado, pela manhã, para aulas do ensino municipal, e, pela tarde, para o ensino estadual.

A cabeleireira reforça o uso de repelente todos os dias no filho e é o que acredita que garantiu a sua proteção até agora, já que ele continua um dos poucos que não pegou dengue. Nesta quinta-feira (7 de março), foi realizada uma reunião de pais na escola, mas a direção informou que não pode realizar melhorias ou mudanças no prédio, uma vez que ele é emprestado do Estado.

“Não fazem nada. A prefeitura fala que é o Estado, e não conseguimos contato com o governo de Minas. Depois que o muro caiu, a fachada está improvisada com um acúmulo de terra. Eu me preocupo, porque tem muitas pessoas da comunidade escolar com dengue, e os focos do mosquito são visíveis”, denuncia.
De acordo com o último Boletim Epidemiológico de Monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), de 4 de março, Ribeirão das Neves tem 11.595 casos confirmados e duas mortes por dengue, 461 casos de chikungunya e dois casos de zika.

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Diante do aumento do número de casos de dengue e chikungunya no estado Minas Gerais, a Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão das Neves em parceria com Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), iniciou nesta terça-feira (5), a ação de combate ao mosquito Aedes aegypti por meio da utilização do veículo de UBV (Ultra Baixo Volume).
Conhecido popularmente como fumacê, o UBV é um veículo que passa pelas ruas da cidade fazendo a aspersão do inseticida em nuvem ou fumaça. O nome UBV se deve à sigla Ultra Baixo Volume, ou seja, defensivos com baixa concentração ou diluídos que são aprovados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e autorizados pela ANVISA.
O emprego de UBV é uma medida complementar às ações de eliminação de criadouros, sendo utilizado para bloquear a ação do mosquito e, consequentemente, diminuir a transmissão da doença.
Ele percorrerá as regiões e bairros que foram registrados os maiores números de casos notificados da doença, principalmente nas formas graves e óbitos. A ação ocorrerá em dois períodos: Manhã: 6h às 8h40, tarde e noite: 16h às 21h40.
O que você deve fazer quando o carro do fumacê passar na sua rua?
1. Abrir portas e janelas; isso aumenta a eficiência da pulverização;
2. Cobrir alimentos que estejam prontas para consumo;
3. Cobrir alimentos e bebidas;
4. Após a aplicação lavar frutas e verduras antes do consumo;
5. Cobrir aquários, gaiolas, bebedouros e recipientes com alimentos dos animais de estimação;
6. Proteger animais domésticos;
7. Levantar colchas das camas e cortinas;
8. Recolher roupas do varal;
9. Manter livre os locais da casa que servem de abrigo para o mosquito, como, por exemplo, embaixo das mesas ou atrás de armários, entre outros;
10. Afastar armários e sofás da parede;
11. Não ficar em cômodos fechados, procurar um local arejado durante a aplicação do inseticida;
12. Evitar ficar próximo ao veículo de UBV para não ter contato com o produto.


A Prefeitura também orientou algumas medidas que são necessárias no dia a dia, olhe seu quintal e as proximidades de sua residência. Verifique se há recipientes abertos que possam armazenar água, evite que isto aconteça recolhendo os objetos, mantendo caixas de água fechados com tampa adequada, guardando garrafas sempre de cabeça para baixo; encher de areia até a borda os pratos dos vasos de plantas e não jogue lixo em terrenos baldios.
O combate à dengue se faz através do combate à proliferação do mosquito e da eliminação de criadouros (local onde se acumula água limpa e parada onde o mosquito vai depositar seus ovos). A eliminação de criadouros é a única maneira de se evitar a proliferação da doença. Somente com a conscientização da população em realizar determinadas tarefas, poderão fazer toda a diferença e ser um grande aliado para diminuir os casos de dengue. Não deixe água parada!Mobilize seus vizinhos!Deixe que o Agente de Combate a Endemias entre na sua casa!

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Menina chegou a ser levada para o hospital de Esmeraldas, mas o óbito foi constatado

Um pai de 49 anos se deparou com a própria filha, de 9 anos, morta dentro de casa. O caso ocorreu nesse sábado (2 de março) em Ribeirão das Neves, mas a vítima foi levada para o hospital de Esmeraldas.
O homem relatou aos policiais que por volta das 14h saiu para ir à padaria comprar pão e demorou cerca de 50 minutos. Nesse intervalo, as duas filhas, de 9 e 13 anos, ficaram na casa, a mais nova no quarto assistindo televisão e a mais velha na cozinha. Segundo ele, as duas estavam condições normais, sem nenhum contratempo. Ao retornar da padaria, o pai pediu a filha mais velha para chamar a irmã, que não respondeu aos chamados e estava deitada de barriga para baixo e sem respirar.

O pai então foi até o quarto da filha e percebeu que ela estava fria e não respondia aos chamados. Ele a levou para o Hospital 25 de Maio, em Esmeraldas, apesar de relatar que o hospital de Ribeirão das Neves, São Judas Tadeu, ficar mais perto do imóvel. Na unidade de saúde, a equipe médica relatou que a menina já chegou sem vida.

À Polícia Militar, que foi acionada no hospital, o pai disse que a relação entre as duas filhas é muito boa, que os três moram juntos e que não existe madrasta ou inimigos da família. Ele ainda afirmou que ninguém entrou no imóvel e que as filhas não tinham acesso a nenhuma substância tóxica ou entorpecente.

Após exames, os médicos constataram que não havia nenhum sinal de violência na menina. Havia um volume de sangue na boca da criança, oriundo do estômago, o que fez a equipe acreditar que a vítima estava com dengue hemorrágica. O pai relatou que a filha não apresentou nenhum sintoma da doença, inclusive foi à escola todos os dias da semana. A mãe da vítima compareceu ao hospital abalada, disse que não tinha muito contato com as filhas porque o pai delas oferecia dificuldade, mas sem relatos de agressão.

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