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Saúde

Governo estadual determinou situação de emergência pelos próximos seis meses. Decreto também cria centro de operações para tratar crescimento de casos de arboviroses

Minas Gerais está sob emergência de saúde pública causada pelo aumento de casos de dengue e chikungunya. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado dessa sexta-feira (26/1) e será válida pelos próximos seis meses.
No decreto, o governador Romeu Zema (Novo) também determina a criação do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE-MinasArboviroses) para o acompanhamento dos casos.

Na última semana foi registrada a primeira morte do ano por dengue em solo mineiro, ocorrida em Monte Belo, no Sul do estado. O governo chegou a confirmar uma segunda morte pelo mesmo motivo. Porém, ainda na sexta, informou que a causa do óbito ainda estava em investigação.

A publicação justifica o decreto de situação de emergência a partir dos números apresentados na última atualização do boletim epidemiológico de arboviroses, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) na sexta-feira (26/1). Só em 2024, Minas já teve 21.573 casos de dengue e 5.867 de chikungunya confirmados.
Há mais de 67 mil casos suspeitos das duas doenças sob investigação. Há 34 óbitos sendo investigados sob suspeita de dengue e 2 de chikungunya.

O decreto faz uso da Lei Federal 14.133/2021 para permitir que, diante do estado de urgência, a contratação de serviços e compra de insumos e equipamentos médicos possam acontecer sem a necessidade prévia de licitação.
“Fica autorizada, em razão da situação de emergência, a adoção de todas as medidas administrativas e assistenciais necessárias à contenção do aumento da incidência de casos de Arboviroses, em especial a aquisição pública de insumos e materiais, doação e cessão de equipamentos e bens e a contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação emergencial [...] A dispensa de licitação levada a efeito com base na situação emergencial somente será permitida enquanto esta perdurar, respeitada a vigência deste decreto, com o objetivo de evitar o perecimento do interesse público, devendo a Administração Pública estadual, nesse interregno, providenciar o regular processo de licitação”, diz trecho da publicação.
Vacinação
Diante do cenário de aumento de casos de dengue em todo o Brasil, o Ministério da Saúde divulgou, na última quinta-feira (25/1), as cidades que receberão doses do imunizante contra a doença a partir de fevereiro. Em Minas, 22 municípios entraram na lista. São eles: Antônio Dias, Belo Horizonte, Belo Vale, Caeté, Coronel Fabriciano, Córrego Novo, Dionísio, Jaboticatubas, Jaguaraçu, Marliéria, Moeda, Nova Lima, Nova União, Pingo d’Água, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabará, Santa Luzia, Santa Maria de Itabira, Taquaraçu de Minas e Timóteo.

O governo federal espera receber mais de 6 milhões de doses do imunizante Qdenga (TAK-003), fabricada pelo laboratório Takeda Pharma, no Japão. A vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março do ano passado, e são necessárias duas aplicações com intervalo de três meses entre elas para a imunização completa.

Segundo determinação do Ministério da Saúde, serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária em que há maior casos de internação por dengue depois de idosos, grupo que não teve a aplicação autorizada pela Anvisa. O imunizante japonês contém vírus atenuados da arbovirose e oferece respostas imunológicas contra os quatro sorotipos da doença.

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Minas Gerais registrou até o último dia 4, 395.853 casos prováveis de dengue, com 299.268 confirmações e 192 mortes confirmadas.
Neves registou 6.687 casos de dengue no munícipio.
Para a Chikungunya, foram reportados 91.948 casos prováveis, dos quais 75.238 foram confirmados, incluindo 42 mortes. Em relação ao Zika, houve 144 casos prováveis e 32 confirmados e nenhuma morte foi registrada até o momento no estado.
Os dados são do boletim epidemiológico de monitoramento dos casos de Dengue, Chikunguya e Zika.
Para combater as arboviroses, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vai repassar R$ 80,5 milhões aos municípios.
Os 47 municípios com mais de 80 mil habitantes receberão R$ 3,50 por habitante, os 71 municípios com população entre 30 mil e 80 mil terão R$ 2 por habitante, e os 735 municípios com até 30 mil habitantes receberão um valor fixo de R$ 50 mil cada.

Para a prevenção da dengue e dos outros vírus transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti, as autoridades de saúde ressaltam a necessidade de eliminar locais de acúmulo de água parada para impedir a reprodução do vetor da doença. É recomendado a remoção de água acumulada em pneus, recipientes plásticos, vasos de plantas, garrafas, calhas e lajes. Além disso, é aconselhável utilizar repelentes e instalar telas em portas e janelas para proteger-se das picadas do mosquito.

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O Hospital Municipal São Judas Tadeu, de Ribeirão das Neves, acaba de receber iluminação azul. O novo visual permanecerá durante todo o mês de novembro como forma de celebrar a campanha Novembro Azul. A data é utilizada por diversas entidades para dar ênfase à prevenção da saúde do homem, especialmente quando se fala em câncer de próstata.

“O objetivo é transformar a paisagem noturna em um cenário de conscientização. A iniciativa embeleza a cidade e envolve a comunidade local”, reforça Júlio Neves, gerente do consórcio IP Minas, responsável pela iluminação pública em Ribeirão das Neves.

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Foi realizada nesta terça-feira (24) uma mobilização para cobrar o pagamento da equiparação do piso salarial de todos os técnicos da enfermagem em Ribeirão das Neves na Câmara Municipal da cidade. Isso porque, os auxiliares de enfermagem equiparados a técnicos de enfermagem pela lei municipal 3487/2012 não foram contemplados na categoria de técnicos com a revisão do piso salarial da enfermagem. Os trabalhadores pediram agilidade na adequação da lei do piso junto ao executivo para o pagamento justo e igualitário de todas e todos técnicos de enfermagem, sensibilizando os vereadores para ajudarem a garantir o direito da isonomia.


Na câmara os vereadores prometeram intermediar junto ao governo para que essa desigualdade seja sanada. Durante a participação dos trabalhadores na agenda legislativa, o secretário de governo Erick Lucas disse que a parte jurídica está sendo feita para realizarem o pagamento. Porém, o secretário afirmou ter receios do pagamento da complementação do Ministério da Saúde findar em 31 de dezembro. Neste sentido, ele afirmou que não estão medindo esforços e que o Prefeito Junynho Martins tem a vontade política de fazer a adequação da lei para pagar e valorizar esses 52 servidores.


O Sind-Saúde Núcleo Ribeirão das Neves em nota afirmou que cobra o pagamento imediato destes trabalhadores e os retroativos a maio de 2023 e entende que esses trabalhadores estão sendo prejudicados pela prefeitura.


Fonte: Sind-Saude Núcleo Ribeirão das Neves

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A Câmara Municipal de Ribeirão das Neves aprovou nesta terça-feira (19/09) o Projeto de Lei 036/2023 que regulamenta a assistência financeira que a União irá repassar para complementar o piso salarial dos profissionais da enfermagem. Nos últimos meses, a categoria organizou um movimento para garantir que a lei fosse criada para garantir o pagamento do piso. Uma importante garantia na lei é a indicação que vantagens individuais, como quinquênio, não serão computadas. Essa era uma das grandes reivindicações dos trabalhadores para não transformar o piso em teto salarial e respeitar a carreira dos profissionais.

A prefeitura de Ribeirão das Neves já recebeu o repasse da União no dia 23 de agosto, o montante é de R$1.866.121,00 referente a 4 meses . Em maio deste ano, o governo federal sancionou o Projeto de Lei 14.581, que abre crédito especial de R$7,3 bilhões no orçamento do Fundo Nacional de Saúde para garantir a estados e municípios o pagamento do piso nacional dos trabalhadores da enfermagem. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), a carga horária considerada para o piso é de 44 horas semanais, sendo proporcional nos casos de contratos com carga horária inferior.

Veja os valores do Piso conforme a carga horária:
Auxiliares de enfermagem e parteiras
• 8h diárias ou 44h semanais – R$2.375,00
• 36h semanais – R$1.943,18
• 6h diárias ou 30h semanais – R$1.619,32
• 20h semanais – R$1.079,55

Técnicos de enfermagem
• 8h diárias ou 44h semanais – R$3.325,00
• 36h semanais – R$2.720,45
• 6h diárias ou 30h semanais – R$2.267,05
• 20h semanais – R$1.511,36

Enfermeiros
• 8h diárias ou 44h semanais – R$4.750,00
• 36h semanais – R$3.886,36
• 6h diárias ou 30h semanais – R$3.238,64
• 20h semanais – R$2.159,09

Fonte: Sind-Saúde

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