Um protesto de moradores no bairro Liberdade deixou o trânsito lento na BR-040, nos dois sentidos, nesta terça-feira (17). A manifestação começou após o atropelamento de um casal de idosos. De acordo com a PRF, a mulher não resistiu aos ferimentos e morreu no local, e o homem foi encaminhado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 100 manifestantes pediram a construção de uma passarela. Pneus foram queimados e usados para fechar a pista, o que provocou congestionamento. O tráfego chegou a ser feito apenas pelo acostamento e depois chegou a ficar fechado nos dois sentidos.
Militares do Tático Móvel conduziram uma mulher, nesta segunda-feira (16), para a delegacia por ameaçar outra com uma arma de fogo no bairro Santa Izabel, em Ribeirão das Neves.
Durante o turno, militares receberam a informação de que uma mulher havia sido ameaçada por outra, que portava uma arma de fogo. Ao chegarem no local foram informados de que a suspeita compareceu até a casa da vítima e proferiu ameaças e palavras de baixo calão, desafiando-a para que saísse para fora da casa e depois retirou-se do local.
A PM então iniciou o rastreamento e localizou o revólver calibre 22, com 7 cartuchos intactos, escondido em um lote vago e, posteriormente, encontrou também a autora, que alegou que pegara a arma do namorado, que trabalha na construção civil.
A causa do desentendimento seria um antigo relacionamento. A autora e a vítima foram encaminhadas para a 4ª DP de Ribeirão das Neves.
ACO 40º BPM
A pressão inflacionária que vem atingindo os preços de diversos artigos, como verduras e legumes, frutas, carnes, leite e combustíveis, tem preocupado a população e o governo, até porque os últimos registros mostram que a inflação já ultrapassou o teto da meta, que é 6,5%. Mas o Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais acredita que os consumidores também devem ajudar o governo no combate à escalada de preços. Para a presidente da entidade, Lúcia Pacífico, o momento exige cuidado e cautela por parte de todos para evitar a volta dos índices de inflação na casa dos dois dígitos, como os registrados na década de 80.
“Realmente, houve, agora, uma subida significativa no que diz respeito aos chamados gêneros essenciais, que são alimentação, higiene e limpeza. A gente detecta isso muito facilmente, principalmente quem faz compras por semana ou mensalmente. A gente anda muito preocupado”, afirmou Lúcia.
Ela lembra que o mais importante é ter bom-senso e dá dicas simples, como voltar ao velho hábito de usar a lista de compras antes de ir ao supermercado, feira ou sacolão. Outra prática importante, no momento, aconselha a presidente do Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais, nada mais é do que substituir os produtos que tiveram alta significativa por outros similares.
“No caso dos produtos de limpeza, por exemplo, a dona de casa pode procurar por marcas que tenham o mesmo princípio ativo, pois são sempre os mesmos em todas as marcas. O que muda é a embalagem, mais bonita e mais sofisticada”. No caso dos hortifrutigranjeiros, a saída é substituir os produtos que estão caros, por questões sazonais, por outros em melhores condições de oferta.
Ela pede ainda que as famílias se contenham diante do consumo desenfreado até passar “o surto inflacionário” que tem preocupado não só o governo brasileiro, mas os governantes de todo o mundo. “Os economistas dizem que vai passar, mas, entre o vai passar e a realidade, é melhor a gente se prevenir. É preciso segurar, segurar mesmo até passar esta fase”, alertou. Outro conselho é que as pessoas evitem empréstimos bancários e os crediários nas lojas, principalmente, se puderem adiar a compra de bens.
“É importante a mobilização de todos: governo, iniciativa privada, donas de casa, para que a inflação não volte, uma vez que ela é altamente danosa para todos. Os efeitos de uma inflação, nós já vivemos isso na década de 80, são altamente nocivos para os orçamentos domésticos. Isso não significa trazer expectativas negativas. Sem terrorismo”, observou Lúcia.
O Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais existe desde 1983 e está presente em 25 cidades do estado com milhares de associados. A entidade realiza semanalmente pesquisa de preços e qualidade de produtos, além de campanhas de esclarecimento, reuniões com associações comunitárias e prestação de atendimento jurídico referente aos direitos do consumidor.
“Nós também fazemos palestras em associações, faculdades e escolas de nível fundamental e médio para que as pessoas tenham consciência crítica, porque isso não depende só de governo e dos empresários. O combate à inflação vai depender, neste momento, de todos os segmentos”, disse Lúcia.
Agência Brasil
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