A segunda edição do Festival de Cinema de Ribeirão das Neves está prestes a começar, transformando a cidade em um grande polo de cultura cinematográfica.
De 11 a 17 de agosto, a população terá acesso a uma programação intensa e totalmente gratuita, que inclui oficinas, exibições de filmes e debates com profissionais renomados do audiovisual. O grande diferencial do evento é a descentralização, levando a sétima arte para diferentes regiões da cidade.
O Festival de Cinema de Ribeirão das Neves foi planejado para circular nas três regiões da cidade. A programação completa incluirá:
Oficinas: Para quem quer aprender na prática sobre o universo do cinema.
Mostra de filmes: Uma seleção de filmes para todos os gostos e idades.
Debates: Conversas enriquecedoras sobre as obras e o cenário cinematográfico.
Confira a programação completa aqui:
11 de agosto (segunda-feira) - Oficina de edição de vídeo com Lúcio Dário
Horário: 16h
Local: Casa Semifusa - Rua Cataguases, 73, Sevilha B - Ribeirão das Neves.
Sobre o ministrante: Lúcio Rocha, videomaker de Ribeirão das Neves com 5 anos de experiência em produção e edição de vídeos. Já trabalhou com grandes nomes como Matuê, Filipe Ret e Cabelinho, e empresas como Supernosso e Atlético Mineiro. Sua expertise abrange desde o registro de eventos até a criação de conteúdo para marcas, sempre com um olhar criativo que transforma cenas comuns em narrativas visuais marcantes.
12 de agosto (terça-feira) - Roda de conversa com o ator Cícero Lucas (Marte Um)
Horário: 19h
Exibição dos filmes:
No início do mundo - Direção: Gabriel Marcos
O pintor - Direção: Victor Castilhos
Local: Casa Semifusa - Rua Cataguases, 73, Sevilha B - Ribeirão das Neves.
Sobre o palestrante: Cícero Lucas cresceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. Desde pequeno acompanhava o pai nas apresentações de rodas de samba; com o passar do tempo tomou gosto pela música e iniciou sua carreira ao lado de Dé Lucas. Em uma das apresentações foi descoberto pelo diretor Gabriel Martins, e mais tarde foi convidado por ele para interpretar o protagonista Deivinho no filme "Marte Um". A interpretação de Cícero como Devinho foi tão impactante e emocionante que a sua estreia como ator lhe rendeu indicações e premiações em importantes prêmios do cinema: Vencedor da categoria Melhor Ator Coadjuvante no 22 ̊ Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e Vencedor da categoria Melhor Revelação Masculina no 28 ̊ Prêmio Guarani. Atualmente, Cícero segue a carreira musical, e como ator, tem dois novos projetos que serão lançados em 2026 - o curta metragem Pretinha, e o novo longa-metragem de Gabriel Martins para Netflix.
13 de agosto (quarta-feira)
Exibição de filmes e roda de conversa
Horário: 9h
Local: Cine Teatro Popular - Rua do Comércio, nº 225, Bairro Tony (Justinópolis), Ribeirão das Neves.
Roda de conversa com Gabriel Marcos e Amanda Luz (Lume: Entre ruas e memórias)
Exibição dos filmes:
Passa a bola - Direção: Guilherme Herrera Falchi
No início do mundo - Direção: Gabriel Marcos
Lume: Entre ruas e memórias - Direção: Amanda Luz
Oficina de direção de fotografia com Amanda Luz
Horário: 16h
Local: Casa Semifusa - Rua Cataguases, 73, Sevilha B - Ribeirão das Neves.
Sobre a oficina: Uma introdução prática e reflexiva à arte de criar imagens no cinema. Os participantes explorarão conceitos fundamentais como composição, luz, cor e movimento de câmera, desenvolvendo a capacidade de pensar a imagem como um elemento crucial na construção da narrativa cinematográfica.
Sobre a ministrante: Amanda Luz, cineasta, motion designer, editora e fotógrafa, formada em Cinema e Audiovisual pela UNA. Criada em Ribeirão das Neves, Amanda é reconhecida por sua paixão em contar histórias através de imagens e movimento, sendo uma profissional experiente e inspiradora.
Exibição de filmes
Horário: 19h
Local: Casa Semifusa - Rua Cataguases, 73, Sevilha B - Ribeirão das Neves
Ruído - Direção: Gui Souza
O poço - Direção: Marcelo Silva
Silêncio Revelado - Direção: Roberto Granato
Exibição de filmes
Horário: 19h
Local: Instituto Origem - Rua José Paulo Soares, nº35, bairro Vereda, Ribeirão das Neves.
A Liga do atol - Direção: Eliseu Gomez
O que você sabe sobre Neves? - Direção: Rodolfo Ataíde
Passa a bola - Direção: Guilherme Herrera Falchi
Arame farpado - Direção: Gustavo de Carvalho
Nosso modo de lutar - Direção: Francy Baniwa, Kerexu Martim e Vanuzia Pataxó
14 de agosto (quinta-feira) - Exibição de filmes
Horário: 19h
Local: Ocupação Tomás Balduíno - Centro Cultural Conceição Evaristo
Rua Esperança, 9, bairro Santa Margarida (Areias), Ribeirão das Neves
Passa a bola - Direção: Guilherme Herrera Falchi
Casca de ferida - Direção: Kellen Casara
Bijupirá - Direção: Eduardo Boccaletti
Lupi e Baduki - Direção: Anderson Lister
Pretinhas do Arapemã - Direção: Lia Malcher
15 de agosto (sexta-feira) -
Oficina de realização de curta-metragem com Ana Carolina Soares
Horário: 18h30
Local: Casa Semifusa, rua Cataguases, 73, Sevilha B, Ribeirão das Neves.
Sobre a oficina: Uma oportunidade única para mergulhar no universo da criação audiovisual com uma profissional de destaque na cena contemporânea.
Sobre a ministrante: Ana Carolina Soares, cineasta premiada, bacharel em Cinema e Vídeo pela UNA. Possui ampla trajetória como roteirista, diretora e montadora. É fundadora da produtora A Itinerante Filmes e dirigiu obras aclamadas como “Estado Itinerante” e “Logo Após”, que foram selecionadas e premiadas em importantes festivais nacionais e internacionais, incluindo Clermont Ferrand (França), CineBH, Tiradentes, Festival de Brasília e Janela Internacional de Cinema.
Para se inscrever nas oficinas acesse aqui: https://forms.gle/riMWJa6YW7XTSXrt8
Telão com pipoca e refrigerante (Evento gratuito)
Horário: 19h
Local: Parque Ecológico de Ribeirão das Neves
Rua Libério Augusto Guimarães, nº 892, bairro Várzea Alegre, Ribeirão das Neves
Exibição dos filmes:
Fantasma Neon - Direção: Leonardo Martinelli
Contente - Direção: Alê Peralta
Passa a bola - Direção: Guilherme Herrera Falchi
Lupi e Baduki - Direção: Anderson Lister
A liga do atol - Direção: Eliseu Gomez
Roda de conversa com o diretor Eliseu Gomez
16 de agosto (sábado) - 19h
Telão com pipoca e refrigerante (Evento gratuito)
Horário: 19h
Local: Parque Ecológico de Ribeirão das Neves
Rua Libério Augusto Guimarães, nº 892, bairro Várzea Alegre, Ribeirão das Neves
Exibição dos filmes:
Quando as ondas desligam - Direção: Assagi Piá e Yasoda Nanda
Passa a bola - Direção: Guilherme Herrera Falchi
Última geração - Direção: Matheus Amorim
A saga - Direção: Thiago Henrique Fernandes Coelho
17 de agosto (domingo) - 19h
Telão com pipoca e refrigerante (Evento gratuito)
Horário: 19h
Local: Parque Ecológico de Ribeirão das Neves
Rua Libério Augusto Guimarães, nº 892, bairro Várzea Alegre, Ribeirão das Neves
Exibição dos filmes:
A liga do atol - Direção: Eliseu Gomez;
Parquinho Jurássico - Direção: Denise Szabo;
Até amanhã - Direção: Patrícia Silva;
O que é de César? - Direção: Rudolfo Auffinger
Leonardo Snake: Pelas ruas da cidade;
Roda de conversa com Leonardo Snake.
Uma Semana de Cinema para Todos
O Festival de Cinema de Ribeirão das Neves reforça a importância de democratizar o acesso à cultura. Além das oficinas e debates, o evento se destaca pela exibição de filmes em diferentes espaços, como a Casa Semifusa, o Cine Teatro Popular, a Ocupação Tomás Balduíno e o Instituto Origem, alcançando assim diversas comunidades da cidade.
"Nosso objetivo é levar o cinema para perto das pessoas, fora dos centros tradicionais", afirma [Maria Clara Ribeiro/Representante do Coletivo Semifusa], Produtora Executiva do Festival. "Queremos que Ribeirão das Neves se torne um ponto de referência para a produção e apreciação audiovisual, mostrando o talento que existe na periferia e oferecendo oportunidades de aprendizado e de contato com a sétima arte."
Mais informações no site coletivosemifusa.org
Instagram @coletivosemifusa @casasemifusa
WhatsApp: (31) 9 9172-0170
O programa é voltado para estudantes do ensino superior que tenham previsão de formatura entre dezembro de 2026 e dezembro de 2028
A Vale abriu nesta quarta-feira (30) as inscrições para o Programa de Estágio 2025. São mais de 300 vagas distribuídas por cidades de Minas Gerais. O programa é voltado para estudantes do ensino superior que tenham previsão de formatura entre dezembro de 2026 e dezembro de 2028. A previsão é que o estágio comece em novembro.
As vagas contemplam cursos variados, como Engenharias, Tecnologia, Geologia, Enfermagem, Psicologia, Administração, Comunicação, Direito, entre outros. Há oportunidades nos formatos presencial e híbrido, com carga horária de 6 horas diárias.
Em Minas Gerais, as vagas são nas cidades de Barão de Cocais, Belo Horizonte, Catas Altas, Congonhas, Governador Valadares, Ipatinga, Itabira, Itabirito, Mariana, Nova Era, Nova Lima, Ouro Preto, Rio Piracicaba, Sabará, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo.
Ao todo, são mais de 700 vagas nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. O objetivo do programa é atrair talentos plurais e oferecer uma experiência prática e transformadora para quem deseja começar a carreira contribuindo para uma mineração mais sustentável e inovadora.
Processo seletivo
O processo seletivo será online e composto por quatro etapas eliminatórias, sendo inscrições, testes online, dinâmicas de grupo e um painel com leitores. Todas as etapas poderão ser acompanhadas pelo site do programa, que pode ser acessado neste link.
Benefícios do programa
Os estagiários recebem bolsa-auxílio de R$ 1.500,00 e contam com um pacote de benefícios que inclui:
• Vale-transporte (quando aplicável)
• Vale-refeição ou alimentação na empresa (quando aplicável)
• Assistência médica
• Gympass
• Programa de assistência ao empregado
• Seguro de vida
• Vale Cesta de Natal
• Recesso remunerado de 15 dias a cada 6 meses
A Coordenadas está com diversas vagas de emprego abertas para atuação em sua unidade de Justinópolis, com processo seletivo presencial marcado para o dia 5 de agosto (terça-feira), das 8h às 10h, na Rua Campo Grande, nº 312, bairro Urca – Ribeirão das Neves/MG.
As oportunidades são para os cargos de:
- Fiscal (sem necessidade de experiência)
- Serviços Gerais, Auxiliar de Mecânico e Polidor
- Lubrificador
- Mecânico Profissional
Os salários variam conforme o cargo com adicionais e ticket alimentação.
De acordo com a empresa os benefícios incluem:
- Carteira assinada (CLT)
- Vale-transporte (incluindo passe livre na Região Metropolitana)
- Plano de saúde e odontológico (extensivo a dependentes)
- Seguro de vida
- Convênios com farmácia, Sest Senat e outros
- Ótimo ambiente de trabalho
Importante:
- Levar documento de identificação e carteira de trabalho
- Vagas também para PCD
- Os testes serão realizados no local
- Não pode comparecer? Envie seu currículo pelo WhatsApp: (31) 99958-2594
A empresa GPA – Gestão Prisional Avançada vai realizar um processo seletivo no dia 18 de agosto, voltado à contratação de Monitores de Ressocialização Prisional que atuarão no Complexo PPP, em Ribeirão das Neves. A seleção acontecerá na Cidade dos Meninos São Vicente de Paulo, localizada na Rua Ari Teixeira da Costa, 1500, bairro Savassi, das 9h às 16h.
O principal requisito para participar do processo é ter o ensino médio completo. Os candidatos devem comparecer munidos de documentos pessoais. A GPA orienta que os interessados realizem também sua candidatura pelo site da empresa, por meio da página de carreiras: vagasgpappp.gupy.io.
Entre os benefícios oferecidos pela empresa estão restaurante na empresa, cartão alimentação, vale transporte, seguro de vida, planos de saúde e odontológico co-participativos, convênio com o Sesc, clube de vantagens, além de programas voltados ao bem-estar físico, emocional e saúde da família.
O processo faz parte da expansão das atividades da GPA e do fortalecimento da política de ressocialização prisional em Minas Gerais.
A Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (PM - MG) anuncia a abertura de um Processo Seletivo, com o objetivo de preencher 868 vagas para profissionais de níveis fundamental, médio e superior.
De acordo com o edital, as oportunidades são para os seguintes cargos: Auxiliar de Turno (106 vagas); Auxiliar de Biblioteca (45 vagas); Auxiliar de Cantina (190 vagas); Auxiliar de Manutenção Predial (90 vagas); Auxiliar de Secretaria (204 vagas); Auxiliar de Serviços Gerais (206 vagas); Assistente de Secretaria (9 vagas); Pedagogia (8 vagas); Comunicação Social (1 vaga); Relações Internacionais (2 vagas); Serviço Social (7 vagas).
Para participar da seleção, é necessário que o candidato comprove o nível de escolaridade exigido para a função em que pretende atuar e atenda a outros requisitos estabelecidos no edital.
Os profissionais admitidos deverão atuar em jornada de 30 horas semanais e receberão remunerações mensais de R$ 1.822,15 a R$ 4.309,47.
Inscrição e Seleção
Os interessados podem se inscrever a partir das 0h do dia 25 de julho de 2025 até às 23h59 do dia 14 de agosto de 2025 (horário de Brasília/DF), pelo site da Polícia Militar de Minas Gerais - PMMG. Não será cobrado nenhum valor a título de taxa de inscrição.
A seleção dos candidatos será realizada por meio das seguintes etapas:
1ª etapa - Inscrição online e análise curricular: classificação dos candidatos com base na pontuação atribuída à escolaridade e ao tempo de serviço informados no ato da inscrição;
2ª etapa - Comprovação e entrevista: verificação documental das informações declaradas na primeira etapa e realização de entrevista individual conduzida pela comissão de avaliação da unidade do CTPM.
Vigência
O prazo de validade do edital será de um ano, a partir do dia 29 de dezembro de 2025, podendo ser prorrogado por igual período.
Seleção será feita com provas ao final de cada ano do ensino médio
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) publicou nesta quarta-feira (23) o edital do processo seletivo seriado 2025–2027, nova modalidade de ingresso na instituição. As inscrições ficarão abertas de 18 de agosto a 19 de setembro, exclusivamente, pelo site da Diretoria de Processos Seletivos (Copeve).
A avaliação, que funcionará em paralelo ao atual ingresso por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), será realizada por meio de provas aplicadas ao final de cada ano do Ensino Médio.
Na prática, os candidatos farão três provas em três anos, relativas a cada uma das séries do Ensino Médio. A partir de 2028, 30% dos alunos terão sido aprovados pelo novo modelo.
As provas, agendadas para 14 de dezembro, abrirão o ciclo de avaliações anuais consecutivas – a primeira corresponde aos conteúdos programáticos da primeira série do ensino médio, conforme definido no link disponível no site ribeiraodasneves.net
Quanto custa a inscrição?
A taxa de inscrição é de R$ 150. No entanto, estudantes com cadastro regular no CadÚnico, como os beneficiários do programa Pé-de-Meia, têm isenção total. Alunos de escolas públicas e bolsistas integrais da rede privada pagam metade do valor.
A primeira edição do vestibular seriado começa em 2025, e podem participar tanto estudantes que estejam cursando o ensino médio quanto aqueles que já o tenham concluído.
Locais de prova
As provas serão aplicadas em BH, Montes Claros, Betim, Contagem, Nova Lima, Ribeirão das Neves e Santa Luzia. Segundo a instituição, todos os locais serão preparados para oferecer a estrutura necessária à participação dos candidatos, incluindo aqueles que demandarem condições especiais para realização das provas
Os interessados devem ficar atentos ao calendário:
18 de agosto – Início das inscrições e do pedido de isenção da taxa
27 de agosto – Prazo final para solicitar isenção
19 de setembro – Encerramento das inscrições
14 de dezembro – Aplicação da prova
Informações sobre oe edital podem ser consultadas neste link.
O Sine de Ribeirão das Neves está com novas oportunidades de emprego em aberto para profissionais com diferentes níveis de escolaridade e experiência. As vagas incluem salários atrativos e benefícios como vale-transporte, ticket alimentação e assistência médica, dependendo da função. Confira as principais oportunidades:
1. Assistente Administrativo
- Requisitos: 6 meses de experiência, ensino médio completo
- Salário: R2.000,00
- Benefícios: VT, ticket alimentação, plano de cargos e salários, seguro de vida
2. Contador
- Requisitos: 6 meses de experiência, ensino superior completo
- Salário: R 6.000,00
- Benefícios: VT, ticket alimentação, assistência médica, seguro de vida
3. Faxineiro
- Requisitos: ensino fundamental completo (experiência não exigida)
- Salário: R1.628,63
- Benefícios: VT, assistência médica, ticket alimentação, seguro de vida
4. Técnico em Segurança do Trabalho
- Requisitos: 6 meses de experiência, ensino médio completo
- Salário: R 3.346,87
- Benefícios: VT, ticket alimentação, assistência médica, seguro de vida
5. Auxiliar de Produção
- Requisitos: 6 meses de experiência, ensino fundamental incompleto
- Salário: R$ 1.800,00
- Benefícios: VT, cesta básica
6. Auxiliar de Escritório
- Requisitos: 6 meses de experiência, ensino médio completo
- Salário: R 1.890,00
- Benefícios: VT
7. Encarregado de Obras
- Requisitos: 6 meses de experiência, ensino fundamental incompleto
- Salário: R$ 2.300,00
- Benefícios: VT, cesta básica
Como se candidatar:
Os interessados devem comparecer ao posto do Sine com carteira de trabalho, identidade e CPF.
Endereços:
- Rua Ari Teixeira da Costa, 1100 – Savassi, Ribeirão das Neves – Tel: (31) 3627-2580 / 3627-5628
- Rua Carmélia Loff, 85 – Centro, Justinópolis – Tel: (31) 3627-6533
Nós, das Ciências Sociais, temos uma máxima que pode ajudar a responder à questão que dá título a este artigo: “Tentar resolver problemas complexos com soluções simples só aumenta o problema.”
Exemplos dessas políticas amadoras se acumulam ao longo da história. A Lei Seca nos Estados Unidos é um grande exemplo. Em vez de compreender por que a classe trabalhadora norte-americana se afundava no vício, e buscar enfrentar suas causas — como entender o uso abusivo de álcool como sintoma de um mundo sem perspectiva de melhora de vida para trabalhadores submetidos a jornadas extenuantes, sem acesso a lazer, recreação ou sequer tempo para estar com suas famílias — o governo preferiu a repressão.
Assim, a resposta do governo norte-americano da época, nada afeito a análises complexas, foi resolver o problema da forma mais simplista possível: proibiu, por decreto, o consumo de álcool. Em vez de apresentar um projeto estruturado e multissetorial que enfrentasse a miséria das classes empobrecidas, optou-se pelo que uma elite com visão colonial sempre faz: sobrecarregar as forças de segurança para reprimir e tentar “domesticar” os excluídos à sua lógica de exploração.
O resultado dessa “solução mágica” não foi a redução, mas sim o aumento do consumo de bebidas. O mais agravante foi que os donos de bares e os consumidores passaram a ser tratados como transgressores da lei, superlotando as cadeias — obviamente compostas, em sua maioria, por pessoas pobres, pois a elite daquela época, assim como ocorre hoje com a questão da maconha e de outras drogas no Brasil, continuou tomando seu uisquinho sem maiores consequências. Outro grande problema causado pela proibição foi o fechamento das fábricas que produziam bebidas alcoólicas. Com isso, a produção passou a ser clandestina, o que aumentou os casos de intoxicação por bebidas adulteradas, agravando ainda mais o já deficitário sistema de saúde pública norte-americano.
Nenhuma dessas consequências sensibilizou os donos do poder. Entretanto, a gota d’água para o fim da Lei Seca foi o fato de ela colocar em risco os interesses das elites tradicionais. A venda ilícita de álcool gerou tantos lucros que permitiu o surgimento de figuras como Al Capone. Esse mafioso de origem italiana ganhou tanto dinheiro que, primeiro, comprou o silêncio e a conivência da polícia — que, cansada de “enxugar gelo” ao prender pequenos usuários e traficantes de álcool, passou a ignorar a ilegalidade. Depois, para dar uma aparência de legalidade, Al Capone comprou uma rede de lavanderias para mascarar seus lucros — inventando assim o termo “lavagem de dinheiro”. Além disso, investiu em hotéis e outros negócios, tornando-se uma espécie de rei de Chicago. Por fim, comprou juízes e passou a financiar campanhas políticas, até que as autoridades, temendo perder o controle político da cidade, revogaram a Lei Seca e buscaram outras (ainda precárias) formas de lidar com o alcoolismo.
Essa lógica de tentar resolver problemas complexos com soluções mágicas também se repete na história das Américas, com o intuito de manter intactos os privilégios das elites e negar sua responsabilidade direta pelo contexto gerador de problemas sociais que se pretende resolver com medidas populistas.
A chamada “Guerra às Drogas”, iniciada na década de 1960, tinha, assim como a Lei Seca Décadas antes, o propósito era acabar com o uso de drogas entre jovens norte-americanos que, na época, estavam cansados de uma sociedade de consumo e sem sentido, buscando alternativa a um estilo de vida que pretendia escravizá-los, assim como fizeram com seus pais, e se opondo ao desejo do governo de enviá-los para uma guerra sem sentido do outro lado do mundo, no Vietnã. Criaram um movimento de fuga da sociedade que os oprimia, ligado à contracultura, sob os lemas “Paz e Amor”, mergulhando de cabeça nesse novo modo de viver, colocando assim em xeque a lógica do modelo colonial, que exige que as pessoas existam apenas para trabalhar e gerar riqueza — riqueza que, em grande parte, não fica com elas.
Essa elite — que ainda enxerga o mundo como os colonizadores que chegaram à América em 1492 — preferiu iniciar uma “guerra” que ainda dizima toda a América Latina. Vide a história da Colômbia, muito bem retratada na série Narcos, que provavelmente já matou mais pessoas — em sua esmagadora maioria jovens, indígenas e negros moradores das periferias de origem latina — do que as duas guerras mundiais juntas.
O mesmo ocorre no Brasil, a partir da segunda metade do século XXI: a tentativa de resolver o problema da violência — causada, em grande parte, pela continuidade de um sistema colonial semelhante ao de castas, que privilegia uma minoria que vive em luxos estratosféricos às custas da exclusão da maioria — culminou na “solução mágica” do encarceramento em massa dos indesejáveis: jovens, negros, pobres, oriundos de famílias expulsas do campo para cidades que nunca ofereceram qualquer chance de inclusão — nem para seus antepassados, nem para eles. O resultado? O exponencial crescimento das facções criminosas dentro dos presídios, que há tempos extrapolaram seus muros e, assim como Al Capone, passaram a dominar setores da economia das grandes cidades.
Ao ler este texto até aqui, algumas pessoas podem se perguntar — especialmente aquelas com simpatia pelo modelo de escola cívico-militar: o que isso tem a ver com a proposta do governo Romeu Zema para a educação? A resposta é óbvia: faz parte da mesma lógica colonial de sempre.
Em vez de encarar os complexos problemas enfrentados pela educação brasileira — frutos de um crônico abandono, com salas lotadas, onde o professor mal consegue decorar o nome dos alunos, infraestruturas paupérrimas, pedagogias obsoletas, principalmente para jovens oriundos de classes populares que não veem sentido algum nos currículos, que apenas os tratam como futura mão de obra barata e não comunicam os reais problemas enfrentados — opta-se pela solução mágica, que quase sempre envolve repressão aos já subalternizados.
A pergunta é: o que esperar da presença de policiais em uma escola de periferia, que, com seu olhar treinado a partir da visão de uma elite colonial, enxergam parte significativa dos alunos atendidos por nossas escolas como suspeitos? E entenda-se “suspeito” como sinônimo de jovem, negro, oriundo de família de baixa renda e com os hábitos de vestimenta típicos das periferias. O resultado é quase óbvio: a expulsão dos tidos como “indesejáveis” do espaço escolar — justamente os mais vulneráveis, e para quem a escola era a única chance de escapar do ciclo de violência e pobreza.
Essa solução “mágica” tem sido escolhida em detrimento da implementação do Plano Nacional de Educação (2014–2024), uma política de Estado construída de forma colegiada, com metas estruturadas, a serem realizadas em regime de colaboração entre governo federal, estados e municípios. O PNE tem como objetivo garantir uma educação pública, gratuita, de qualidade e voltada para a equidade — com valorização da carreira docente, formação continuada, planos de carreira dignos, gestão escolar verdadeiramente democrática e atenção à aprendizagem real dos estudantes.
Nada disso foi feito. Para ser justo, a única meta atingida de fato pelo governo Zema, no que diz respeito ao PNE, foi a ampliação da formação técnica de jovens, por meio do programa Trilhas do Futuro. Porém, em vez de fortalecer a educação integrada, como os modelos do CEFET e do IFMG, o governo optou por parcerias público-privadas, cuja qualidade tem sido amplamente questionada — inclusive pelos próprios estudantes.
Nos sete anos de governo em Minas, pouco se pensou em políticas públicas para educação realmente estruturadas. Pelo contrário: direções escolares, professores e estudantes estão cada vez mais sobrecarregados com avaliações externas sucessivas, que consomem o tempo das já escassas aulas — especialmente de disciplinas como Sociologia, Filosofia, Artes, História e Geografia.
Eu mesmo, de 10 aulas planejadas neste bimestre para uma turma, consegui ministrar apenas 4, devido às inúmeras avaliações externas. São diagnósticos o ano inteiro — que trazem sempre os mesmos resultados, agravados, além da má qualidade do ensino ofertado, pela baixa adesão e pelo desinteresse dos estudantes por avaliações que não fazem sentido para eles, o que resulta em provas "chutadas". Com razão, eles preferem investir seu tempo em algo mais significativo.
Seguindo a lógica do diagnóstico, seria como constatar um câncer em estágio inicial e nada fazer. No diagnóstico seguinte, a doença evolui — e o paciente, no caso, o estudante, é submetido a sucessivos exames, sem a adoção de nenhuma medida para enfrentar os problemas diagnosticados. Por fim, o estudante conclui a educação básica e recebe um diploma que apenas atesta seu analfabetismo funcional. Conveniente para o governo que representa essa elite, já que analfabetos funcionais são mais fáceis de manipular — e de acreditar em soluções mágicas, como a escola cívico-militar.
Cabe aqui desmentir a propaganda amplamente divulgada pelo governador/influencer de Minas Gerais sobre o suposto sucesso dessas escolas. De fato, as escolas com melhor desempenho no estado são públicas, mas não é o Colégio Tiradentes — que, apesar de apresentar resultados um pouco melhores do que a escola pública, o faz não devido à adoção do modelo cívico-militar, mas sim por causa de maiores investimentos e da exclusão compulsória dos estudantes considerados “problemáticos”, que acabam retornando para a escola realmente pública
As verdadeiras referências são os CEFETs, Coltecs e IFMGs, que superam até escolas particulares de elite em aprovações no ENEM. E isso porque recebem investimento por aluno quatro a seis vezes maior que a rede estadual — são oásis em meio ao subfinanciamento da educação pública.
Com esses recursos, essas instituições cumprem quase todas as metas do PNE no que diz respeito ao ensino médio. Recentemente, ao levar turmas do 9º ano para conhecer o IFMG de Ribeirão das Neves, presenciei algo raro — principalmente para quem atua nas periferias: professores motivados e orgulhosos de suas instituições.
Uma breve pesquisa revelou as razões desse fenômeno: bons salários, planos de carreira atrativos, elevada qualificação docente (muitos mestres e doutores), além da implementação de um modelo de educação que enxerga os estudantes de forma integral — com apoio de psicólogos, assistentes sociais, e uma estrutura que integra formação profissional e ensino médio. Uma escola de um único turno com sete horas diárias, com rica infraestrutura de laboratórios — ao contrário do programa Trilhas do Futuro, que não apresenta essa mesma integração nem qualidade.
Para concluir — e reconhecendo que este texto, por ser extenso, provavelmente não será lido por quem acredita em soluções simplistas para problemas complexos — deixo aqui meu argumento final contra a falácia de que a implementação de escolas cívico-militares seja uma solução mágica para a complexidade do sistema educacional brasileiro e para o histórico de subinvestimento na educação básica.
Colocar um policial militar reformado para cada 150 alunos, como alternativa à valorização da formação humana, é, no mínimo, desonesto. Mas o que se pode esperar de uma elite com visão colonial?
O oposto disso seria adotar medidas “abomináveis” para essa elite: promover justiça tributária — em que essa elite passaria a pagar impostos como as classes populares e média, deixando de sequestrar metade do orçamento da União com seus lucros e dividendos sobre uma dívida pública nunca auditada — e construir um Estado de bem-estar social, como já foi feito há mais de um século nos países europeus idolatrados por essa classe que faz cosplay de Odete Roitman.
A solução oferecida por esse governo, representante dessa elite colonial, é repetir a velha lógica do vigiar e punir — evidentemente, apenas os pobres. Afinal, ninguém propõe escolas cívico-militares para os filhos da elite, que também enfrentam, em suas escolas — vários estudos comprovam isso — violências das mais diversas naturezas — especialmente simbólicas —, indisciplina e uso abusivo de drogas, consequência de um modelo de educação que impõe uma competição predatória, que mina a saúde mental de seus estudantes, em nome de uma meritocracia ridícula.
Porque, sejamos honestos: qual é o mérito individual de estudar em uma escola que poucos podem pagar?
Alexandre Siqueira de Freitas foi espancado por colegas de cela no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, e morreu no hospital
Um detento de 33 anos morreu nesta quinta-feira (3) após ser agredido por colegas de cela no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves.
Alexandre Siqueira de Freitas foi localizado pelos policiais no chão, com hematomas e dificuldade para se mover.
De acordo com o boletim de ocorrência, agentes da unidade foram acionados por volta das 7h15, após serem informados de uma briga entre detentos.
Ele foi retirado da cela e atendido na enfermaria do presídio, sendo posteriormente encaminhado ao Hospital Municipal São Judas Tadeu, onde morreu por volta das 9h, após tentativas de reanimação.
A direção do presídio informou que instaurou procedimento interno para apurar administrativamente o caso. Os detentos envolvidos serão ouvidos pelo Conselho Disciplinar e podem sofrer sanções que vão de advertência à comunicação ao juiz da execução penal. A investigação criminal está a cargo da Polícia Civil.
Alexandre havia sido admitido no presídio em dezembro de 2024 e possuía passagens anteriores pelo sistema prisional desde 2012.
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