Com o envolvente toque de bola de volta na semifinal contra a Alemanha, a Espanha acabou chegando à vitória em uma jogada pouco comum: a bola aérea. Depois de passar todo o jogo pressionando quase dentro da área do rival, a equipe de Vicente Del Bosque construiu o histórico triunfo por 1 a 0 com uma cabeçada potente de Carles Puyol, que apenas confirmou o grande domínio na partida realizada em Durban.
Com o resultado, a Espanha garantiu a vaga na final da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010 e vai disputar o título com a Holanda no dia 11 de julho, em Johanesburgo, no Estádio Soccer City. No primeiro Mundial no continente africano, a certeza é de que haverá um campeão inédito, o oitavo da história da competição.
No duelo que poderia servir como revanche da final da Euro 2008 para os alemães, foram os espanhóis que acabaram repetindo a história, com uma partida novamente impecável sobretudo no meio-campo. Sem contar com Thomas Müller, a Alemanha perdeu muito de sua força ofensiva, e o ataque mais eficiente da competição até então, com 13 gols, acabou não funcionando.
Para a Alemanha, que disputava sua 11ª semifinal, o filme de 2006 se repete: depois de grande campanha nas fases anteriores, com goleadas sobre Inglaterra e Argentina, a tricampeã parou na semi e agora vai tentar igualar a campanha de quatro anos atrás no duelo com o Uruguai, no dia 10.
Domínio total da Fúria
Insatisfeito com a produção de Fernando Torres ao longo do Mundial, Del Bosque trocou o jogador do Liverpool por Pedro, que havia se mostrado mais eficiente no segundo tempo do duelo contra o Paraguai, nas quartas de final. O resultado foi um ataque mais leve e um time com nada menos que sete jogadores do Barcelona.
Pelo lado alemão, a suspensão do meia do Bayern de Munique, autor de quatro gols na Copa, deu dores de cabeça a Joachim Löw. A opção por Piotr Trochowski pela direita não rendeu o resultado esperado, e a equipe perdeu velocidade e se viu forçada a defender em muitas ocasiões com oito ou nove jogadores atrás da bola.
Mais ofensiva, a Espanha foi aos poucos ganhando terreno e criou as duas primeiras boas oportunidades aos sete e aos 14 minutos, a primeira com David Villa aparecendo cara a cara com o goleiro Manuel Neuer, que impediu o gol de forma corajosa. Em seguida, Puyol quase marcou de cabeça próximo da pequena área, após cruzamento de Andrés Iniesta.
Acuada, a Alemanha apareceu pouco nos primeiros 30 minutos. Os contra-ataques que mataram Inglaterra e Argentina desta vez não eram efetivos, com Bastian Schweinsteiger, Lukas Podolski e Mesut Özil jogando longe de Miroslav Klose. Assim, os únicos momentos de real lucidez da equipe vieram aos 32, com um chute de Trochowski, e aos 38, quando Özil apareceu na área e caiu pedindo pênalti.
Até o final da primeira etapa, porém, foram os espanhóis que retomaram o controle, com Pedro, Xavi e Iniesta dando trabalho aos grandalhões da defesa.
Segundo tempo ainda melhor
Na volta do intervalo a postura de ambas as equipes seguiu a mesma. Em menos de 15 minutos, a Espanha já havia chegado quatro vezes com perigo, duas em chutes de Xabi Alonso e outra com Villa, também arriscando de fora da área. Na mais clara delas, Pedro obrigou Neuer a grande defesa. Na sobra, Iniesta recebeu de calcanhar de Xabi Alonso, invadiu a pequena e cruzou rasteiro sem que ninguém chegasse a tempo.
Vendo o grande domínio rival, Löw trocou Trochowski por Toni Kroos. E foi exatamente o jogador do Bayer Leverkusen, aos 24 minutos, que teve a melhor chance para os alemães, após receber cruzamento de Podolski dentro da área. Sozinho, ele chutou de primeira e Iker Casillas fez grande defesa.
O troco da Espanha, no entanto, foi fatal. Aos 28 minutos, uma jogada que tanto caracterizou os alemães acabou servindo aos rivais: no escanteio de Iniesta, Puyol apareceu quase na marca do pênalti e cabeceou sem marcação e com força, sem chances para Neuer.
Sem força para avançar tocando a bola, a Alemanha passou a tentar as jogadas aéreas com Mario Gomez, que entrou no lugar de Sami Khedira. Por sua vez, a Espanha ainda teve a oportunidade de definir em um contra-ataque, mas Pedro deu um drible a mais quando Torres pedia livre no meio da área. Até o final, a vez foi de a defesa espanhola conter o ímpeto dos rivais.
Com o apito, a festa dos jogadores explodiu dentro do gramado: resta agora uma vitória para que a geração confirme sua supremacia e se torne apenas a terceira seleção na história a unificar os títulos europeu e mundial, repetindo a Alemanha (1972 e 1974) e a França (2000 e 1998, respectivamente).
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A produtora Electronic Arts anunciou nesta segunda-feira (5) que a próxima versão do game de futebol da série “Fifa” chegará às lojas norte-americanas no dia 28 de setembro. “Fifa 11”, que está em desenvolvimento para Xbox 360, PlayStation 3, PlayStation 2, PC, PSP, Wii, iPhone e Nintendo DS, tem como principal novidade o recurso chamado passe profissional, que utiliza atributos do jogador virtual para tocar a bola com precisão.
Outra mudança está na velocidade do jogo. Para trazer partidas com um realismo maior, os produtores optaram por deixar o jogo mais cadenciado. Mas não pense que tudo ocorre em câmera lenta, a redução é suficiente para deixar os confrontos mais realistas. A mudança agrada pois, desse modo, o jogador consegue ter alguns instantes a mais para trabalhar uma jogada, visualizar o posicionamento dos jogadores em campo.
Outro quesito que os produtores conseguiram trabalhar foi tornar cada atleta presente no game em um ser único. Isto significa que dificilmente um atleta será parecido com o outro em termos de movimentação em campo, que é diretamente influenciada pelos atributos físicos e habilidades, e de aparência física.
Enquanto “Fifa 11” chega às lojas no dia 28 de setembro, outra versão do game, voltada para o gerenciamento de um time de futebol, também está em produção para os PCs. Esta será a décima versão da série “Fifa manager” que, além de trazer novos meios de se cuidar da equipe trará uma versão on-line totalmente remodelada.
A EA não divulgou a data de lançamento de “Fifa manager 11”, apenas que ele será lançado no final de deste ano.
A Holanda da África do Sul 2010 pode não ser “Laranja Mecânica”, não dominar seus jogos de cabo a rabo e não necessariamente é encantadora. Mas uma coisa está mais do que clara: é um time que vence. Só vence.
Os holandeses viram o placar empatado durante boa parte da partida desta terça-feira diante do Uruguai até que, em três minutos, decretou sua vitória. Wesley Sneijder e Arjen Robben desfizeram o empate em 1 a 1 entre os 25 e os 28 minutos do segundo tempo e abriram caminho para um triunfo por 3 a 2 que leva o país à terceira final de Copa do Mundo da FIFA de sua história, primeira desde a equipe que marcou época com os vice-campeonatos na Alemanha 1974 e na Argentina 1978.
São incontáveis os números que corroboram a efetividade da equipe de Bert van Marwijk, começando pelo recorde de 14 vitórias consecutivas entre eliminatórias (que o time passou com 100% de aproveitamento) e a Copa. Desde que o formato do Mundial exige que se joguem seis partidas para chegar à final, apenas o Brasil de 2002 havia chegado à decisão apenas com triunfos. A Holanda chegará à decisão do dia 11 de julho, no Soccer City, numa sequência invicta de 25 jogos.
O adversário dos holandeses sai da partida das 20h30 (15h30 de Brasília) desta quarta-feira, em Durban, entre Alemanha e Espanha. Já os uruguaios disputam o terceiro lugar da Copa no dia 10, em Port Elizabeth.
Aqui como ali
Diante da ausência de sua outra arma ofensiva de respeito, Luis Suárez, ao Uruguai a princípio restou montar uma equipe mais defensiva - com Álvaro Pereira, Egidio Arevalo Ríos, Walter Gargano e Diego Pérez no meio-campo – e adiantar Diego Forlán à condição de atacante, ao lado de Edinson Cavani.
Apesar de não ser exatamente sua preferência tática, os holandeses foram quase impelidos a controlar o jogo e adiantar um pouco o time. Foi assim que criaram os primeiros momentos de perigo do jogo, com levantamentos à área de Fernando Muslera, buscando Robin Van Persie e Dirk Kuyt.
Mas o gol saiu aos 18 minutos de outra forma: num chutaço de muito longe. Giovanni Bronckhorst acertou um petardo cruzado, no ângulo esquerdo. Poderia ser o gol que deixava a Holanda tranqüila para explorar os contra-ataques que tanto lhe agradam, mas o que se viu, ao contrário, foi o Uruguai marcando em pressão e, aos poucos, marcando presença na área holandesa. Ou fora da área, em todo caso. Porque a cinco minutos do fim da primeira etapa, Forlán – e quem mais seria? – recebeu uma bola na intermediária, cortou o zagueiro e, com a perna esquerda, aquela que supostamente é a ruim (embora o conceito não faça muito sentido para ele), acertou um chute com curva, que enganou Maarten Stekelenburg. Os dois foram igualados para o intervalo.
Acontece que era difícil que, cedo ou tarde, o talento de sobra dos holandeses do meio-campo para a frente não fizesse diferença. Havia sido assim, afinal, desde o início do Mundial. E foi assim de novo diante dos uruguaios – cuja falta de opções para sair ao ataque ficou flagrante no segundo tempo, depois de um lance fortuito que resultou no segundo gol. Sneijder recebeu na entrada da área pela esquerda, aos 25 minutos, e bateu franco. A bola desviou no zagueiro, Van Persie tentou tocá-la e, entre isso tudo, Muslera não teve chances de chegar no canto esquerdo.
Em vantagem, dessa vez a Holanda fez o habitual: aproveitou sua velocidade para matar o jogo. Três minutos depois, Kuyt recebeu livre pela esquerda num contra-ataque rápido. O cruzamento encontrou a cabeça de Arjen Robben, que aparentemente acabou com as chances uruguaias. Aparentemente. Ciente do tamanho da distância que a separava da vitória, a Celeste parecia não saber mais como reagir. Só o fez com um abafa algo desordenado, mas certamente emocionante, que resultou num belo gol de Maxi Pereira aos 47 do segundo. Os instantes finais foram de cruzamentos na área, ameaças de chute a gol, pressão no mínimo psicológica. Tudo bem com a habitual cara de um Uruguai lutador que voltou à elite mundial na África do Sul. E com a habitual vitória de uma Holanda que retornou ao palco máximo do futebol depois de 32 anos.
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A CBF oficializou, em nota publicada em seu site oficial, a demissão da comissão técnica que comandou a seleção brasileira na Copa de 2010. Em linguagem direta e objetiva, a entidade oficializou a dispensa do técnico Dunga e de seus auxiliares. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, telefonou para Dunga para avisá-lo da dissolução da comissão técnica. Apesar de muita especulação,Teixeira ainda não escolheu o nome do técnico – mas decidiu - e anunciou - que vai fazê-lo até o fim do mês.
O novo técnico, segundo fonte da entidade, terá a importante missão de renovar a seleção. Analisando a idade das seleções na Copa, os dirigentes perceberam que o Brasil era uma das seleções mais velhas da competição. Enquanto a Alemanha usou nove jogadores sub-23 e a Argentina usou sete, o Brasil tinha apenas um – Ramires.
O novo técnico da Seleção terá um trabalho diferente, com um ciclo possivelmente mais extenso do que os tradicionais quatro anos que separam duas Copas. Por causa das Olimpíadas de 2016, a ideia da CBF é trabalhar para um ciclo de seis anos – que começará ainda este ano com os cinco amistosos programados para 2010 (o primeiro já no dia 10 de agosto contra os Estados Unidos em Nova Jérsei).
Veja a íntegra da nota oficial da CBF:
"Encerrado o ciclo de trabalho que teve início em agosto de 2006, e que culminou com a eliminação do Brasil da Copa do Mundo da África do Sul, a CBF comunica que está dispensada a comissão técnica da Seleção Brasileira.
A nova comissão técnica será anunciada até o final deste mês de julho."
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