O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) indefiriu, na noite desta quarta-feira (13), o pedido do ex-goleiro Bruno Fernandes para trabalhar dentro do Complexo Penitenciário Nelson Hungria em Contagem. Preso em julho de 2010, Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses de reclusão pela morte da ex-amante Eliza Samudio. Para cada três dias de trabalho na unidade prisional, um dia de pena é remido.
Bruno solicitou à Justiça que pudesse voltar a trabalhar na Nelson Hungria. O goleiro, no entanto, perdeu a vaga de trabalho por ter pedido transferência para outra unidade, de acordo com um juiz da Vara de Execuções Penais de Contagem, Wagner de Oliveira Cavalieri, que afirmou que cabe a unidade prisional à administração das vagas de trabalho interno. O juiz justificou que só poderia intervir se houvesse alguma irregularidade.
O juiz alegou também que o sistema penitenciário não conta com vagas de trabalho suficientes. Dessa forma, a administração da penitenciária distribui as oportunidades seguindo a ordem cronológica, a critério da direção da unidade prisional.